segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mortos em acidente de avião sobem para 89 na Tailândia

17/09/2007

Ao menos 89 pessoas morreram no acidente com o avião MD-82 da companhia tailandesa One-Two-Go Airlines, que caiu na cidade turística de Phuket, na Tailândia, neste domingo.

De acordo com autoridades, a caixa-preta da aeronave, que já foi achada, será enviada aos Estados Unidos para ser analisada por especialistas, o que deve durar cerca de uma semana.

A investigação deve se focar nas condições do tempo no momento em que o aeronave pousou. O vôo OG269 bateu contra um muro e explodiu durante a aterrissagem.

Chaisak Angkasuwan, alto funcionário da aviação civil, anunciou a abertura de uma investigação para determinar as causas do acidente e examinar os dados da caixa-preta, assim como das gravações da torre de controle.

"O avião ia pousar, mas por causa do tempo ruim em Phuket, com ventos fortes e chuvas, talvez o piloto não tenha visto com clareza a pista", disse ele ao canal de notícias TiTV. "Só saberemos o que aconteceu quando analisarmos a caixa-preta. O avião se partiu em dois".

A aeronave, procedente de Bancoc, tinha 130 pessoas a bordo, sendo sete tripulantes.

O vice-ministro tailandês dos transportes, Sansern Wongcha-um, informou que o número final de mortos foi de 89 - 34 tailandeses e 55 estrangeiros, em sua maioria turistas europeus.
O piloto e o co-piloto também estão entre os mortos no acidente, que teve 41 sobreviventes.

De acordo com fontes médicas, cinco dos sobreviventes estão em estado grave, com queimaduras em mais de 60% dos corpos. Entre os feridos, estariam 14 tailandeses, sete britânicos, cinco iranianos e quatro alemães, de acordo com informações de hospitais.

A Austrália ofereceu ajuda para identificar as vítimas da tragédia. Até o momento, foram confirmadas as mortes de quatro suecos, três americanos, dois iranianos, um francês, um australiano e um britânico.
"Este processo deve levar algum tempo", disse o ministro de Relações Exteriores, Alexander Downer.

Mau tempo

O jornal "Bangkok Post", que cita fontes da aviação, afirma que o piloto teria dito à torre de controle que iria abortar a aterrissagem porque não conseguia visualizar a pista.


Vítima do vôo OG269, da companhia One-Two-Go, recebe atendimento médico em hospital

Sobreviventes descreveram uma chuva torrencial e ventos fortes no momento do pouso.

"O piloto tentou arremeter. Ele virou para a direita e fez uma curva rápida, e foi quando nos chocamos contra o muro", disse a canadense Millie Furlong, 23, à agência Reuters em um hospital.

Udom Tantiprasongchai, presidente da Orient Thai Airlines, associada à One-Two-Go, disse que o piloto era experiente.

"A polícia irá investigar as causas do acidente, mas agora precisamos cuidar dos feridos. Lamentamos muito este evento trágico".

Aeroporto

O aeroporto da ilha tailandesa de Phuket foi reaberto hoje ao tráfego aéreo, 24 horas após ter sido fechado por causa do acidente que deixou 89 mortos, entre as 130 pessoas que estavam a bordo do avião que deslizou na pista.

A reabertura do aeroporto, no qual operam vôos domésticos e internacionais, foi anunciada pelas autoridades, após a retirada da pista dos destroços do avião da One-Two-Go Airlines.
Várias centenas de turistas estrangeiros tiveram que pegar vôos com destino às Províncias de Surat Thani e Krabi, no sul da Tailândia, para continuar seu programa de férias em Phuket, um dos principais destinos turísticos da Ásia.

A companhia aérea One-two-go colocou números de telefones em seu site para que as pessoas possam obter informações atualizadas sobre as vítimas do acidente.

Phuket é uma ilha turística localizada a 860 km do sul de Bancoc. Por ano, o hotel mais conhecido da região registra um fluxo de 3 milhões de turistas, principalmente europeus, atraídos pelas belas praias do local. A cidade foi uma das atingidas pelo tsunami em dezembro de 2004.

O primeiro-ministro da Tailândia, general Surayud Chulanont, deve viajar nesta terça-feira a Phuket para se reunir com as autoridades locais.

Fontes e fotos: G1, Efe, Reuters e Associated Press

Avião escorrega na pista, bate em muro e explode na Tailândia. 88 mortos.

Aeronave tinha 128 pessoas e chegou a aterrissar no aeroporto de Phuket.
Segundo governador local, pelo menos 100 pessoas morreram.

Um avião da companhia One-two-go, vôo OG269, sofreu um acidente neste domingo, na cidade turística de Phuket, na Tailândia, após aterrissar e partir ao meio.

Segundo o governador local, mais de 90% das pessoas que estava na aeronave morreram. Outras fontes oficiais falam que há pelo menos 61 mortos. Há ainda, no mínimo, dez sobreviventes, sendo que três deles não são tailandeses.

"Os danos foram graves e acho que pelo menos 100 pessoas morreram. Estou no aeroporto e vejo que o avião ainda pega fogo", afirmou Vorapot Rajsima para o canal de TV, Channel 9.

O G1 entrou em contato por telefone com a embaixada brasileira em Bangcoc, que disse não ter informações de brasileiros presentes no vôo.


Mapa localiza Phuket, onde aconteceu o acidente aéreo neste domingo (16),
e Bangcoc, ponto de origem do vôo, na Tailândia (Arte: G1)


Pelas primeiras informações, mais da metade dos passageiros era de turistas europeus, mas ainda não há uma confirmação oficial.

De acordo com uma rede de TV local e também a CNN, o avião que vinha de Bangcoc tinha 123 passageiros e cinco tripulantes.

Conforme testemunhas, o avião conseguiu aterrissar no aeroporto, mas devido à chuva ele escapou e só foi parar após bater em árvores e em um muro. Após a colisão, houve explosões.

Ainda não se sabe a nacionalidade e nem os nomes dos passageiros.

A One-two-go é uma empresa que pertence à Orient Thai Airways.

Fonte: G1 - Foto: AP

Familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM criam associação

16/09/2007

Os familiares das vítimas do acidente da TAM decidiram por unanimidade, neste domingo, durante em reunião em São Paulo, a criação de uma associação de parentes das vítimas do vôo 3054, que matou 199 pessoas no último dia 17 de julho, no maior acidente da aviação civil do País.

Foi nomeada uma diretoria provisória e, nos próximos 30 dias, os familiares trabalham na consolidação do estatuto da entidade, que terá poderes de representar as famílias em todas as ações que envolvam o caso.

A associação também dará orientações às famílias nas negociações com a TAM sobre indenizações. Entretanto, a decisão, neste caso, é pessoal , cabendo à associação apenas o papel de orientadora.

Fonte: Terra

TAM: familiares anunciam criação de associação

16/09/2007

TAM: familiares anunciam criação de associação

16/09/2007

Avião da BRA retorna após decolagem

15/09/2007

Boeing que saiu de Porto Alegre para Porto Seguro voltou cerca de 45 minutos depois.Funcionária da BRA disse que houve problema na vedação da porta.

Um avião da BRA que decolou na manhã deste sábado (15) do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino a Porto Seguro, na Bahia, retornou à capital gaúcha cerca de 45 minutos depois do início do vôo.

Segundo uma funcionária da BRA que atendia os passageiros no aeroporto, houve um problema de vedação na porta do Boeing. O G1 deixou recado em um celular da assessoria de imprensa da empresa e aguarda resposta.

Os 110 passageiros que pretendiam aproveitar uma semana de férias no litoral baiano tiveram que esperar por reparos na aeronave até o meio da tarde, quando foram levados para um hotel em Porto Alegre.

A partida, em outro avião, só deve acontecer às 4h de domingo (16). A mesma aeronave foi destinada para outro vôo, rumo a Natal, que partiu às 17h50. Estava prevista uma escala em São Paulo, com troca de avião.

Fonte: G1

Sai a primeira indenização do acidente da TAM

15/09/2007

São Paulo - A TAM pagou a primeira indenização à família de uma das 199 vítimas do acidente do vôo 3054, ocorrido no dia 17 de julho. O dinheiro foi depositado há 15 dias na conta da família de um dos sete funcionários da TAM Express mortos na tragédia. O valor teria ficado na casa dos R$ 600 mil, segundo fontes ligadas à companhia.

O diretor executivo da área de sinistros da seguradora Unibanco AIG, Lauriberto Tavares, diz que outros oito acordos estão prestes a ser fechados extrajudicialmente. Desse total, seis estão sendo negociados com famílias de passageiros. Os outros dois dizem respeito a funcionários da TAM.

Segundo Tavares, até agora 43 famílias já apresentaram a documentação necessária para que a seguradora apresente uma proposta de indenização. A TAM alugou duas salas, uma em São Paulo e outra em Porto Alegre, para atender as famílias. Até quinta-feira, 169 pessoas haviam sido atendidas, segundo informações da empresa. A TAM pretende terminar o processo de indenização em até dois anos, para evitar um desgaste ainda maior de imagem.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Anac exige dados de aviões para pouso em Congonhas

15/09/2007

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu prazo até a madrugada deste sábado para as companhias aéreas apresentarem dados sobre a adequação do desempenho das aeronaves nas pistas mais curtas do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, que passam a ter área de escape.

Caso não cumpram a determinação da Anac, as empresas poderão ter seus aviões proibidos de operar em Congonhas, informa Leila Suwwan, em reportagem publicada na edição de hoje da Folha (só para assinantes).

Segundo a Folha apurou, as principais companhias aéreas e a agência foram informadas da decisão pouco antes da imprensa. A Anac não foi consultada sobre as mudanças.

Áreas de escape

As duas pistas de Congonhas começaram hoje a operar com a redução de 150 metros em cada cabeceira, conforme determinação do Ministério da Defesa. Cada pista principal e auxiliar teve seu tamanho reduzido em 300 e 240 metros, respectivamente, para a criação de áreas de escapes.

A pista auxiliar passa de 1.435 metros para 1.195 metros e a pista principal passa de 1.940 metros para 1.640 metros.

De acordo com a Infraero, a redução fará com que as companhias aéreas façam a adequação das aeronaves que operam em Congonhas para que estejam de acordo com as novas dimensões estabelecidas.

Na última quinta-feira (13), a TAM declarou que as alterações nas pistas do aeroporto de Congonhas não afetam as operações da empresa no terminal.

A Infraero informou que, apesar de já começar a operar com as novas delimitações, as pistas de Congonhas ainda devem receber obras de sinalização.

Fonte: Folha Online

PARAFUSO SOLTO CAUSOU ACIDENTE COM AVIÃO DA SAS NA DINAMARCA

13/09/2007

COPENHAGUE - Um parafuso solto devido à corrosão foi a principal causa do acidente com um avião da companhia Scandinavian Airlines (SAS) domingo em Aalborg (norte da Dinamarca), segundo os primeiros elementos constatados por uma comissão de investigação e publicados na noite desta quinta-feira.

O bimotor Dash 8-400, com 73 pessoas a bordo, teve que realizar aterrissagem de emergência no aeroporto de Aalborg com um problema no trem de pouso e sua asa pegou fogo ao tocar no solo. Cinco passageiros ficaram levemente feridos.

Segundo o informe preliminar, a corrosão soltou um parafuso do lado direito do trem de pouso.
O documento não precisa se o problema foi causado por um defeito de fabricação do construtor canadense Bombardier.

Fonte: G1 - Foto: gfx.dagbladet.no

Avião pousa de barriga no Aeroporto de Belo Horizonte

14/09/2007

Não há feridos, mas Aeronáutica deve investigar as causas do acidente com o avião que transportava malotes

BELO HORIZONTE - Um avião bimotor foi obrigado a fazer um pouso forçado na noite de quarta-feira, 13, no Aeroporto da Pampulha, zona norte de Belo Horizonte. De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), às 21h59, a aeronave BE 55 pousou de "barriga" na pista do aeroporto.

O avião pertence a uma empresa de táxi aéreo e havia partido de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro. A aeronave transportava malotes bancários e era ocupada apenas pelo piloto e pelo co-piloto. Ninguém ficou ferido.

Peritos da Aeronáutica estiveram no local e um laudo irá apontar as causas do incidente. Antes do pouso forçado, a torre de controle do aeroporto não teria sido informada pelo piloto sobre qualquer problema.

A assessoria da Infraero alegou cumprimento a determinação da Aeronáutica e não divulgou os nomes do piloto e co-piloto, bem como o prefixo da aeronave. Eventuais danos ao bimotor também não foram relatados.

O incidente levou à interrupção das operações de pouso e decolagem no aeroporto até o início da madrugada de quinta. A pista só foi liberada às 0h45.

Segundo a Infraero, a interdição por mais de duas horas não atrapalhou as operações programadas na Pampulha. Na quinta-feira, o aeroporto operou normalmente para pousos e decolagens, conforme a estatal.

Vôos regionais

Desde março de 2005, a Pampulha concentra vôos regionais. Os vôos interestaduais foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital mineira.

A transferência foi feita com base num acordo firmado em agosto de 2004 entre o governo de Minas, a Infraero, o antigo Departamento de Aviação Comercial Civil (DAC) e as companhias aéreas.

A medida interrompeu os problemas de superlotação, acomodação e conforto para os passageiros que utilizavam o terminal localizado em Belo Horizonte.

Na época, o Sindicato Nacional dos Aeroportuários fez várias denúncias de falta de segurança nas operações de vôo.

Fonte: Eduardo Kattah/Agência Estado

Pistas de Congonhas perderão 300 m para área de escape

13/09/2007

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta quinta-feira que as pistas principal e auxiliar do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, serão reduzidas. Cada uma vai perder 300 metros de extensão que serão destinados às áreas de escape. Segundo o ministro, as empresas aéreas terão que mudar a configuração das aeronaves e reduzir o peso delas. O ministério não definiu os detalhes sobre estas modificações, deixando-as a critério das companhias.

Jobim disse que essas mudanças entram em vigor a partir do próximo sábado (15). De acordo com o ministro, as normas foram definidas a partir de estudos técnicos realizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (estatal que administra os aeroportos).

"Passamos a implantar um processo completo de segurança de vôo. Estamos mostrando de modo objetivo o princípio de segurança", disse Jobim.

O Ministério da Defesa evitou detalhar como serão as alterações na configuração dentro das aeronaves. Segundo assessores de Jobim, fatores como temperatura e distância do vôo serão considerados pelas empresas para execução dessas alterações.

A pista principal passará de 1.940 metros para 1.640 metros; já a auxiliar será reduzida de 1.435 metros para 1.195.

Apesar de especialistas da Defesa evitarem detalhar efeitos práticos das mudanças, Jobim afirmou que as aeronaves maiores não poderão mais pousar ou decolar na pista auxiliar. "Deixarão de operar aviões de porte maior". Jobim e o ministério também não definiram o que consideram "aviões de porte maior".

Acidente

A segurança do aeroporto de Congonhas começou a ser contestada depois do acidente com o vôo 3054, em 17 de julho. A falta de uma área de escape é uma das possibilidades investigadas pela Aeronáutica e pela Polícia Civil. Na ocasião, um Airbus-A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre (RS), não parou depois de pousar, passou sobre a avenida Washington Luís e bateu em um prédio que também pertence à TAM. Ao todo, 199 pessoas morreram.

Em 2001, uma comissão da Câmara de São Paulo que estudou o tráfego aéreo em Congonhas já havia trazido a idéia, ignorada pela Infraero até agora. No último dia 6, o gerente de Padrões de Avaliação de Aeronaves da Anac, Gilberto Schittini, afirmou em depoimento sobre o acidente à CPI do Apagão na Câmara que é necessária a construção de uma área de escape "o mais rápido possível".

Fonte: Folha Online

TAM e Gol são suspeitas de usar norma falsa

12/09/2007

Na tentativa de impedir restrições a seus aviões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no começo do ano, Gol e TAM tentaram se aliar à Anac na Justiça paulista e chegaram a usar a "falsa norma" de segurança aérea. A norma, se estivesse em vigor, poderia ter evitado o acidente com o vôo 3054, em 17 de julho.

Após a tragédia, no entanto, tanto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quanto a TAM afirmaram que a regra não estava em vigor e que, portanto, não poderia ter impedido as 199 mortes.

A instrução proibia pouso em pista molhada em Congonhas com um reversor inoperante. Como esse era o cenário do acidente, a TAM estaria em flagrante violação das regras e poderia ser responsabilizada civil e criminalmente pelas mortes, além de perder o seguro.

Um dos vice-presidentes da Gol à época, David Barione, participou da reunião técnica da Anac, coordenada pela ex-diretora Denise Abreu, na qual ficou decidido que a IS-RBHA 121-189, nome do documento, seria levada à juíza Cecília Marcondes --Barione hoje trabalha na TAM.

Paulo Araújo, procurador da Anac, disse que recebeu o documento de Henrique Augusto Gabriel, secretário-geral da agência, para que fosse anexado ao pedido à juíza. "Isso foi trazido pelo primeiro escalão da Anac. Eu não tinha porque duvidar da veracidade dos documentos."

Conforme Araújo, houve uma reunião técnica para discutir a estratégia a ser usada na Justiça para reverter a proibição de pouso para três tipos de aeronaves em Congonhas. Também participaram Job Gâmbaro e Tarcísio Marques dos Santos, ambos do alto escalão técnico da agência. Depois, eles também se encontraram com a juíza para explicar os documentos técnicos anexados.

Santos havia prestado depoimento mais cedo. "Jamais toquei no texto que se chama aqui de IS. Não sabia que estava no processo", disse.

A desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, também prestou depoimento e repetiu que considera que a Anac enganou o Judiciário com a norma inválida que lhe foi entregue e explicada em 22 de fevereiro. Ela também expressou espanto ao saber que, segundo Araújo, as duas empresas também conheciam a norma. "Isso quer dizer que a Gol e a TAM também conheciam a norma?", disse.

A Gol usou a IS na 22ª Vara Cível (primeira instância) para contestar as alegações do Ministério Público de que a pista era insegura e deveria ser fechada até a reforma.

Depois que a primeira instância rejeitou a participação de TAM, Gol e OceanAir como "assistentes" dos réus (Anac e Infraero), a TAM recorreu ao TRF. Em 3 de abril, apresentou o recurso e anexou 16 documentos, entre eles a contestação da Gol que incluía a IS.

A TAM negou que tenha usado a norma na Justiça. "Em momento algum esse documento foi analisado ou serviu de subsídio para a tese defendida pela TAM em seu recurso ", afirmou em nota. Procuradas, as assessorias da Gol e da Anac não responderam até a noite de ontem.

Fonte: Folha Online

Avião faz pouso forçado no aeroporto de Salvador

11/09/2007

Um avião da Bata Táxi Aéreo que partiu da cidade de Arapiraca, em Alagoas, fez um pouso de emergência nesta terça à tarde no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Ao se aproximar do aeroporto, o comandante informou que tinha problemas no trem de pouso.

Equipes de segurança foram deslocadas para a pista. O avião fez um pouso de barriga, rodou e foi parar na grama. Segundo a Infraero, cinco passageiros estavam no avião, mas ninguém ficou ferido. A pista principal chegou a ser interditada por meia hora, mas foi inspecionada e liberada em seguida.

Fonte: iBahia

Airbus novamente atrás da Boeing nos pedidos de aviões civis

PARIS, 11 Set 2007 (AFP) - A Airbus acumulou 713 pedidos de aviões civis nos oito primeiros meses deste ano, anunciou nesta terça-feira o construtor aeronáutico europeu, o que a coloca novamente atrás de seu rival americano Boeing.

Em 5 de setembro, a Boeing já havia registrado 841 pedidos desde o início do ano, segundo os dados mais recentes divulgados no site do grupo.

A Airbus, controlada pelo construtor europeu Eads, havia superado no fim do primeiro semestre seu rival americano, depois das 425 encomendas que recebeu no Salão da Aeronáutica de Le Bourget, perto de Paris, em junho passado.

Antes do Salão de Le Bourget, entre 1º de janeiro e 29 de maio, a Boeing acumulava 407 pedidos, contra 201 da Airbus.

As encomendas confirmadas feitas ao construtor europeu de janeiro até final de agosto são essencialmente de aviões de média distância do modelo A320 (415 exemplares), 289 de longa distância e nove aviões A380, detalhou a Airbus.

Dos 289 aviões de longa distância, 152 são do A350 XWB (extra wide body), que será lançado em 2013 (cinco anos depois de seu rival, o Boeing 787) e 137 dos modelos A330-A340, que são comercializados há vários anos.

Entre janeiro e agosto, a Airbus entregou 294 aviões.

Fonte: G1

Dois pilotos morrem em queda de avião durante treino na Índia

11/09/2007 - 04h06 - Atualizado em 11/09/2007 - 04h10

Nova Délhi, 11 set (EFE).- Dois pilotos da Força Aérea indiana morreram hoje quando o avião de treino no qual voavam caiu nos arredores da cidade de Hyderabad, na região de Andra Pradesh, no sudeste da Índia, informou a Polícia.

O pequeno avião caiu no terreno da Academia da Força Aérea Hakimpet durante um exercício, matando o instrutor e o seu aluno, segundo as fontes policiais citadas pela agência indiana "PTI".
O avião Kiran se incendiou após a queda. Ele ficou totalmente destruído e os corpos de seus dois ocupantes, carbonizados.

Oficiais da academia visitaram o lugar do acidente e ordenaram uma investigação.

Fonte: EFE

Anac: técnico contraria gerente sobre uso de reverso

Terça, 11 de setembro de 2007, 14h23

O superintendente Operacional da Anac, Marcos Tarcísio Marques dos Santos, afirmou hoje à CPI do Apagão Aéreo da Câmara que a determinação para que os aviões usassem o reverso total ao pousar na pista de Congonhas com chuva não estava em vigor no dia 17 de julho, quando um Airbus A320 da TAM explodiu após se chocar com um prédio da própria companhia nas proximidades do aeroporto. A informação contraria o que havia dito à CPI o gerente de Padrões de Avaliação de Aeronaves da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Gilberto Schittini.

Schittini, responsável pela elaboração da obra, havia afirmado na CPI que, se a determinação tivesse sido cumprida, o avião da TAM não poderia pousar na pista molhada e sem um reverso funcionando no dia do acidente.

A norma chegou a ser publicada no site da Anac, mas foi retirada do ar seis meses depois. Santos reconheceu o documento como uma proposta, mas não como instrução normativa, porque não foi aprovado pela diretoria colegiada da agência.

"Esse texto não foi submetido a qualquer passo do rito de aprovação. Teria um caminho bem longo a cumprir, para que a proposta fosse implementada, exatamente pela quantidade de impactos que , dentro de uma concepção restritiva ou proibitiva, ela traria".

Segundo Santos, a proposta precisava ser submetida "às críticas que devem ser feitas em escalões superiores". "Vários conflitos de interpretação existem e os escalões superiores estariam ali para que justamente fossem dirimidas essas dúvidas".

Santos foi questionado pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) porque uma norma sem validade ficou seis meses no site da Anac, sem que nenhum diretor tomasse providência para retirá-la do ar. Ele informou que a Anac instaurou procedimento administrativo há cerca de 20 dias para apurar as responsabilidades no caso, inclusive para investigar quem apresentou o documento à Justiça para liberar a pista de Congonhas.

"Desconheço se o texto passou direto a algum diretor, a alguma outra pessoa. Desconheço como esse texto foi parar na Internet". Ele confirmou que se reuniu com a desembargadora Cecília Marcondes, antes do acidente, mas que em nenhum momento foi mencionada a proibição de pouso em Congonhas com chuva e sem reverso. Segundo ele, na ocasião, apresentou à juíza gráficos com cálculos de performance de três tipos de aeronaves - 737-700, 737-800 e Fokker 100 - na pista de Congonhas

"Todas as aeronaves envolvidas, os gastos de performance, mostravam que o comprimento de pista disponível em Congonhas era mais do que suficiente para atender à distância requerida margem de segurança de comprimento da pista, tanto para condição seca, quanto molhada". Ele explicou que os cálculos de performance para pouso não incluem a utilização de reversores.

Segundo ele, foi exatamente essa argumentação que apresentou à juíza. "Não mencionei nada além disso e sequer me utilizei de qualquer documento informal". Ele disse que também participaram da reunião a então diretora da Anac, Denise Abreu, o procurador da agência, Paulo Roberto Araújo, e o gerente de Operações da Superintendência de Infra-Estrutura da Anac, Job Gambaro.

Santos disse que não permaneceu todo o tempo na sala, mas no período em que esteve na reunião nenhum dos participantes entregou a norma à desembargadora.

Fonte: Agência Brasil

TAM tem 49,3% de participação no mercado doméstico em agosto

A TAM anunciou na noite de segunda-feira que sua participação no mercado doméstico caiu para 49,3% em agosto, contra os 51,1% registrado no mesmo mês de 2006.

No mercado de rotas internacionais a participação da companhia aérea líder de mercado no Brasil subiu de 54,5% em agosto de 2006 para 65,3% no mês passado, acrescentou o comunicado da empresa.

Fonte: Terra

Congonhas ganha memorial improvisado com imagem de Santos Dumont

10/09/2007

Santos Dumont (1873-1932) chora sangue no desenho colocado onde, há quase dois meses, o Airbus-A320 da TAM explodiu após o choque com o galpão da mesma empresa. Em homenagem aos 199 mortos e aos que trabalharam no resgate dos corpos, em Congonhas (zona sul de SP), improvisou-se um memorial no muro que separa a rua Otávio Tarquínio de Sousa dos restos de concreto e aço do prédio implodido da TAM Express.

Além da caricatura do pai da aviação, fazem parte do tributo imagens de santos católicos e de Jesus Cristo, flores, agradecimentos ao Corpo de Bombeiros, pedidos de paz e nomes de vítimas da tragédia. Em algumas frases consta a assinatura de Wilson Basilia, mecânico que trabalhava no 1º andar do prédio da TAM Express e que saiu do local poucos minutos antes do acidente. Ele não foi localizado pela reportagem.



Anônimos prestam tributo aos mortos em Congonhas em memorial improvisado com imagem de Santos Dumont

Fitas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) isolam o espaço, mas os funcionários que trabalham nos escombros desconversam quando questionados sobre a produção e preservação das homenagens. No lado oposto ao marco improvisado, na mesma rua, um muro foi pichado em protesto: "Se o avião não derruba o Kassab apaga."

Memoriais

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) já anunciou que pretende construir uma praça de 8.500 m2 em homenagem às vítimas do acidente no mesmo local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos será assinado pelo arquiteto Marcos Cartum, com inauguração prevista para 2008.

Desenho da praça dos Ipês Amarelos, que deverá ter 8.500 m2, segundo a prefeitura (Marcos Cartum/Divulgação)

O custo não foi estimado pela Prefeitura de São Paulo, mas os moradores da região já maldisseram a hipótese. Eles temem que a medida atraia usuários de drogas.


A segunda maior tragédia da aviação brasileira, ocorrida 29 de setembro do ano passado, teve seu monumento inaugurado em maio deste ano, em Brasília. Morreram 154 pessoas no choque do avião da Gol com um jato Legacy.

O Memorial das Vítimas do Vôo 1907 foi erguido oito meses após a tragédia, com a plantação de 154 mudas da árvore Ipê - uma para cada vítima - no Jardim Botânico de Brasília.

Fonte: DIÓGENES MUNIZ - Editor-assistente de Ilustrada da Folha Online

TAM: última vítima diz que não esperava sobreviver

Sábado, 8 de setembro de 2007, 03h27

O último sobrevivente do desastre com o Airbus da TAM, ocorrido em julho último, afirmou que não esperava sobreviver. Valdiney Nascimento Muricy pulou do terceiro para o segundo andar do prédio da TAM Express que foi atingido pelo avião e pegou fogo, sendo resgatado pelos bombeiros. Ele foi liberado do hospital na última quinta-feira.

Conforme registra a Folha de S.Paulo, Muricy, 33 anos, afirmou: "Quando pulei, não imaginava que sobreviveria à queda. Mas não tive outra opção".

Muricy sofreu diversas fraturas. Ele passou por quatro cirurgias: no ombro, fêmur, cotovelo e uma cirurgia plástica. Hoje, o funcionário da TAM já conversa normalmente e fica sentado sozinho, mas precisa de auxílio para se locomover.

No dia 17 de julho, o Airbus A320 da companhia aérea não conseguiu frear durante o pouso, saiu da pista do Aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida e atingiu o prédio, matando 199 pessoas.

Fonte: Redação Terra - Foto: Clayton de Souza/Agência Estado

MP investiga se Maroni pagou para liberar hotel

Sábado, 8 de setembro de 2007, 03h34

O empresário de São Paulo Oscar Maroni pode ter pago a um oficial da Aeronáutica para que fosse liberada a construção do Oscar's Hotel, na região do aeroporto de Congonhas.

O hotel foi acusado de interferir na rota dos aviões no aeroporto de Congonhas depois do acidente com o Airbus A320 em julho, que matou 199 pessoas. A possibilidade é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), de acordo com O Estado de S.Paulo. Maroni está preso desde o dia 14.

Promotores do MPE investigam ainda um possível pagamebnto de propina a policiais e peritos para que não fechassem o clube Bahamas, também de sua propriedade.

O prédio do hotel foi interditado pela prefeitura de São Paulo depois do acidente com o avião da TAM. O caso está sendo discutido na Justiça. Maroni se diz injustiçado.

Fonte: Redação Terra

Avião volta para Congonhas após decolagem

07/09/2007 - 15h15

Um avião da TAM que fazia o vôo 3562 precisou retornar ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) aproximadamente meia hora depois de decolar com destino a Brasília na manhã desta sexta-feira. A aeronave pousou às 9h47.

A assessoria da empresa informou que o piloto percebeu a necessidade de uma manutenção não-programada e, por precaução, decidiu voltar ao aeroporto. Os 106 passageiros seguiram viagem em outro avião, que decolou às 10h48.

Segundo a TAM, o avião passou por manutenção e já voltou a operar.

Fonte: Folha Online

Lula admite que crise aérea não terminou

06/09/2007

Ao contrário do diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de aviação Civil), Milton Zuanazzi, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quinta-feira que a crise aérea ainda não acabou. Segundo Lula, os problemas existem, mas o governo está se empenhando para "arrumar a casa direitinho" em busca de soluções que resolvam a crise.

"Ainda temos problemas, sim", afirmou Lula, em resposta à rádio CBN, durante entrevista concedida a oito emissoras de rádio, em Brasília. A resposta contraria a afirmação de Zuanazzi, que disse que a crise aérea havia acabado.

O presidente, porém, ressaltou que jamais os atrasos nos vôos serão eliminados, um problema que, segundo ele, ocorre em todos os países.

"Mas nunca vamos acabar com os atrasos. Eles ocorrem não só no Brasil, como na China, na Inglaterra e no mundo inteiro", disse o presidente. De acordo com Lula, a preocupação do governo é em garantir o bem-estar aos usuários do transporte aéreo no país. "O que precisamos garantir é o atendimento correto aos passageiros nos aeroportos", afirmou.

Pressão

Lula evitou criticar Zuanazzi. Ao ser questionado, se o presidente da Anac poderia ser orientado pelo governo a pedir demissão, o presidente preferiu lembrar que dois diretores da agência --Denise Abreu e Jorge Velozo-- já renunciaram aos cargos. Não mencionou especificamente o caso de Zuanazzi.

Como em ocasiões anteriores, o presidente afirmou que deu "carta branca" para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, resolver às questões relativas à crise aérea. Destacou que os esforços estão sendo feitos: 'Vamos cuidar das pistas. Arrumar a casa direitinho'.

Segundo ele, Jobim e o Conac (Conselho de Aviação Civil), estão atentos às dificuldades do setor aéreo e buscam alternativas para resolver os problemas. Não entrou em detalhes sobre eventuais medidas que podem ser definidas.

Fonte: RENATA GIRALDIda Folha Online, em Brasília

Após ouvir áudio da caixa-preta, CPI descarta falha humana

04/09/2007

Após ouvirem os 22 minutos que faltavam do áudio da cabine do Airbus A-320 TAM, o relator Marco Maia (PT-RS) e o vice-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da CPI do Apagão da Câmara, concluíram que não há indícios de falha humana no acidente. No acidente, morreram 199 pessoas, em julho deste ano, em São Paulo.

Segundo Maia, os últimos minutos registrados na caixa-preta são muito dramáticos. De acordo com ele, há sons, gritos e um visível desespero das pessoas.

Para Cunha e Maia, houve falha no equipamento da aeronave. Os dois deputados afirmaram ainda que o áudio não trouxe novos elementos para as investigações, mas dá a impressão de que houve falhas técnicas ou mecânicas - no equipamento da aeronave.

"Escutando a caixa preta, a conclusão é que os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando. Eles estavam ligados nos procedimentos realizados para o pouso e ligados nos equipamentos", afirmou o relator.

Segundo Cunha, é necessário ainda aguardar mais detalhes das investigações, mas sua impressão é bastante clara: "Depois de ouvir o áudio o que ficou para nós, a impressão é que realmente não houve uma falha humana, mas que existiu um problema técnico do equipamento do Airbus", afirmou.

O relator da CPI disse que o áudio da caixa preta indica que o piloto Kleyber Aguiar Lima, e o co-piloto, Henrique Stephanini di Sacco, não se distraíram nem desviaram a atenção do trabalho que desempenhavam.

Maia e Cunha, além dos demais deputados ouviram o áudio da caixa-preta no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), da Aeronáutica, em Brasília.

De acordo com o relator, os oito últimos minutos da gravação são os mais expressivos. Neles, é possível observar, segundo o deputado, que a aeronave estava apenas com um reverso funcionando e que os pilotos demonstravam saber que a pista do aeroporto de Congonhas aparentava estar escorregadia, por advertência da torre de controle.

O controlador de tráfego aéreo Celso Domingos Alves Júnior, responsável pela autorização da aterrissagem do Airbus da TAM em Congonhas, disse durante depoimento à CPI do Apagão que os pilotos da aeronave não relataram aos controladores problemas durante o vôo 3054 da companhia. Mas confirmou que havia uma "chuva leve" na hora em que o avião iria pousar.

Fonte: RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília.

Chinesa Xiamen Airlines encomenda 25 Boeings 737 Next-Generation

Pequim, 2 set (EFE).- A companhia aérea chinesa Xiamen Airlines encomendou 25 Boeings do modelo 737 Next-Generation, avaliados em US$ 1,9 bilhão, informou hoje a agência estatal "Xinhua"."

A encomenda nos permitirá expandir nossa frota com os aviões mais eficientes em consumo de combustível de sua classe, e nos permitirá reduzir os custos de operabilidade", disse Yang Guanghua, presidente da companhia chinesa.O mercado chinês de aviação se expandiu a passos gigantescos nos últimos anos, tanto que o Governo advertiu que o crescimento está acontecendo "rápido demais" e o setor enfrenta "uma grande pressão para garantir a segurança".

"Este ritmo deve ser controlado por medidas científicas, pois, de outro modo, qualquer desastre impedirá o desenvolvimento saudável da indústria", alertou o diretor da Administração de Aviação Civil da China, citado hoje pelo jornal "China Daily".

O volume de passageiros e cargas aumenta a ritmo de 20% por ano, e o número de aviões comprados também foi "excessivo", manifestou.As autoridades temem que o crescimento atual gere os mesmos problemas da expansão do setor nos quatro primeiros anos da década de 90, quando aconteceram nove acidentes aéreos que foram atribuídos ao desenvolvimento descontrolado da aviação.

Fonte: EFE