04/09/2007
Após ouvirem os 22 minutos que faltavam do áudio da cabine do Airbus A-320 TAM, o relator Marco Maia (PT-RS) e o vice-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da CPI do Apagão da Câmara, concluíram que não há indícios de falha humana no acidente. No acidente, morreram 199 pessoas, em julho deste ano, em São Paulo.
Segundo Maia, os últimos minutos registrados na caixa-preta são muito dramáticos. De acordo com ele, há sons, gritos e um visível desespero das pessoas.
Para Cunha e Maia, houve falha no equipamento da aeronave. Os dois deputados afirmaram ainda que o áudio não trouxe novos elementos para as investigações, mas dá a impressão de que houve falhas técnicas ou mecânicas - no equipamento da aeronave.
"Escutando a caixa preta, a conclusão é que os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando. Eles estavam ligados nos procedimentos realizados para o pouso e ligados nos equipamentos", afirmou o relator.
Segundo Cunha, é necessário ainda aguardar mais detalhes das investigações, mas sua impressão é bastante clara: "Depois de ouvir o áudio o que ficou para nós, a impressão é que realmente não houve uma falha humana, mas que existiu um problema técnico do equipamento do Airbus", afirmou.
O relator da CPI disse que o áudio da caixa preta indica que o piloto Kleyber Aguiar Lima, e o co-piloto, Henrique Stephanini di Sacco, não se distraíram nem desviaram a atenção do trabalho que desempenhavam.
Maia e Cunha, além dos demais deputados ouviram o áudio da caixa-preta no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), da Aeronáutica, em Brasília.
De acordo com o relator, os oito últimos minutos da gravação são os mais expressivos. Neles, é possível observar, segundo o deputado, que a aeronave estava apenas com um reverso funcionando e que os pilotos demonstravam saber que a pista do aeroporto de Congonhas aparentava estar escorregadia, por advertência da torre de controle.
O controlador de tráfego aéreo Celso Domingos Alves Júnior, responsável pela autorização da aterrissagem do Airbus da TAM em Congonhas, disse durante depoimento à CPI do Apagão que os pilotos da aeronave não relataram aos controladores problemas durante o vôo 3054 da companhia. Mas confirmou que havia uma "chuva leve" na hora em que o avião iria pousar.
Fonte: RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília.
Segundo Maia, os últimos minutos registrados na caixa-preta são muito dramáticos. De acordo com ele, há sons, gritos e um visível desespero das pessoas.
Para Cunha e Maia, houve falha no equipamento da aeronave. Os dois deputados afirmaram ainda que o áudio não trouxe novos elementos para as investigações, mas dá a impressão de que houve falhas técnicas ou mecânicas - no equipamento da aeronave.
"Escutando a caixa preta, a conclusão é que os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando. Eles estavam ligados nos procedimentos realizados para o pouso e ligados nos equipamentos", afirmou o relator.
Segundo Cunha, é necessário ainda aguardar mais detalhes das investigações, mas sua impressão é bastante clara: "Depois de ouvir o áudio o que ficou para nós, a impressão é que realmente não houve uma falha humana, mas que existiu um problema técnico do equipamento do Airbus", afirmou.
O relator da CPI disse que o áudio da caixa preta indica que o piloto Kleyber Aguiar Lima, e o co-piloto, Henrique Stephanini di Sacco, não se distraíram nem desviaram a atenção do trabalho que desempenhavam.
Maia e Cunha, além dos demais deputados ouviram o áudio da caixa-preta no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), da Aeronáutica, em Brasília.
De acordo com o relator, os oito últimos minutos da gravação são os mais expressivos. Neles, é possível observar, segundo o deputado, que a aeronave estava apenas com um reverso funcionando e que os pilotos demonstravam saber que a pista do aeroporto de Congonhas aparentava estar escorregadia, por advertência da torre de controle.
O controlador de tráfego aéreo Celso Domingos Alves Júnior, responsável pela autorização da aterrissagem do Airbus da TAM em Congonhas, disse durante depoimento à CPI do Apagão que os pilotos da aeronave não relataram aos controladores problemas durante o vôo 3054 da companhia. Mas confirmou que havia uma "chuva leve" na hora em que o avião iria pousar.
Fonte: RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília.
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