terça-feira, 24 de maio de 2011

Helicóptero cai em lago nos EUA

Acidente ocorreu em subúrbio de Minneapolis, em Minnesotta.

Piloto ficou ferido e teve ajuda para sair da água.


Helicóptero que perdeu o controle e caiu dentro do Lago Marion, em Lakeville, subúrbio de Minneapolis, no estado americano de Minnesotta, nesta terça-feira (24). Barqueiros que estavam por perto ajudaram a tirar o piloto, que ficou ferido, de dentro da água.

Fonte e foto: AP via G1

Caixas-pretas indicam erro de piloto em acidente da Air France

Descobertas preliminares dos gravadores do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris em 2009 apontaram que os pilotos da aeronave se distraíram com o mal funcionamento dos indicadores de velocidade e falharam em gerenciar corretamente outros sistemas críticos, disse o Wall Street Journal nesta terça-feira, citando fontes familiarizadas com o tema.

Caixas-pretas quando foram apresentadas na França
A tripulação não seguiu procedimentos padrão para manter a velocidade e manter o nível do nariz da aeronave após o Airbus A330 encontrar alguma turbulência e congelamento inesperado a uma altitude de 35 mil pés, afirmou a publicação.

Representantes da Airbus e da Air France não estavam disponíveis para comentar a notícia fora do horário comercial.

O Wall Street Journal afirmou que os gravadores do cockpit mostraram que os pilotos aparentemente ficaram confusos pelos alarmes que apareciam em seus instrumentos e, apesar de tentar responder sistematicamente a cada um dos avisos, não conseguiram controlar o caos e manter um curso constante.

As descobertas obtidas com os gravadores, que devem ser divulgadas na sexta-feira, devem mostrar que o avião desacelerou perigosamente após o desligamento do sistema de piloto automático.

O acidente matou todas as 228 perssoas a bordo do voo 447.

Fonte: Abhiram Nandakumar (Reuters) via Terra - Foto: AFP

Helicóptero híbrido X3 da Eurocopter ultrapassa seu desafio de velocidade: 232 nós (430 km/h) é atingida em voo nivelado estabilizado


O demonstrador X3, helicóptero híbrido da Eurocopter, cumpriu a promessa de ampliar as fronteiras da aviação de asas rotativas, ultrapassando a velocidade inicialmente fixada de 220 nós e demonstrando, assim, o desempenho, as capacidades e a maturidade desta aeronave.

O marco de velocidade do X3 foi atingido em 12 de maio durante um voo nivelado estável, durante o qual o protótipo manteve uma velocidade real de 232 nós. (430 km/h) durante vários minutos. Isto ocorreu somente no terceiro dia da nova fase de testes, na qual o X3, equipado com suas caixas de transmissão definitivas, pode funcionar com regime total.

“As equipes da Eurocopter mostraram novamente sua capacidade de fazer da inovação a pedra fundamental de nossa estratégia de continuarmos sendo líderes na indústria de helicópteros”, disse Lutz Bertling, Presidente e CEO da Eurocopter. “No futuro, os helicópteros que incorporarem a configuração híbrida do X3 oferecerão a nossos clientes uma velocidade de cruzeiro e uma autonomia de cerca de 50 por cento superiores, a custos mais acessíveis, definindo, assim, novas referências em matéria de produtividade para as aeronaves de asas rotativas".

Nos comandos da aeronave estavam Hervé Jammayrac, piloto de testes, e Daniel Semioli, engenheiro de ensaios em voo da Eurocopter: “Ficamos impressionados pela facilidade com a qual este objetivo de velocidade foi atingido”, declarou Hervé Jammayrac. “O X3 se comporta extremamente bem, demonstrando excelente estabilidade em alta velocidade - mesmo com o piloto automático desligado. Estamos muito orgulhosos desta conquista, que resulta da dedicação de todos aqueles que trabalharam neste projeto”.

A Eurocopter iniciou os ensaios em voo do X3 em setembro último, no quadro de um programa que combina as excelentes capacidades de decolagem e pouso verticais de um helicóptero com as velocidades de cruzeiro elevadas, superiores a 220 nós, de um avião. Após o X3 ter alcançado o objetivo de velocidade inicial fixado em 180 nós (333 km/h), em novembro, com um nível reduzido de potência do motor, o demonstrador possui uma modernização programada de sua caixa de transmissão e uma inspeção de segurança.

Desde o retorno aos voos na semana passada, o X3 demonstrou rapidamente seu desempenho com potência máxima do motor, incluindo impressionantes razões de subida e descida, bem como excelente manobrabilidade, confirmando as extraordinárias capacidades do sistema de propulsão híbrido nas fases de aceleração e desaceleração.

No programa de ensaios, as características de manobrabilidade e a estabilidade básica do X3 foram validadas em todo o programa de voo da aeronave, sem necessidade de um sistema de aumento da estabilidade, o que foi confirmado nos testes realizados com e sem piloto automático. Além disso, a aeronave híbrida apresenta baixos níveis de vibração sem a utilização de sistemas antivibração ativos ou passivos, fornecendo características de voo comparáveis às dos melhores helicópteros de design tradicional atualmente em serviço.

O demonstrador X3 utiliza uma célula do helicóptero Dauphin da Eurocopter equipada com dois motores a turbina que alimentam um rotor principal de cinco pás e duas hélices instaladas em asas fixas curtas. Esta configuração híbrida cria um sistema de transporte avançado que oferece a velocidade de uma aeronave com sistema motopropulsor e as capacidades de voo pairado de um helicóptero.

A empresa prevê uma vasta gama de utilizações para este conceito, incluindo missões de busca e salvamento (SAR) a longa distância, vigilância marítima, patrulhas de fronteiras, transporte de passageiros, operações offshore e serviços de transporte entre cidades. Esta aeronave poderá ser perfeitamente adaptada para missões militares das forças especiais, para o transporte de tropas, busca e salvamento e transporte aeromédico - beneficiando-as com a combinação de velocidades de cruzeiro elevadas e excelente desempenho de decolagem/pouso verticais, que caracterizam esta configuração híbrida.

Os ensaios em voo do demonstrador X3 estão sendo realizados no Centro de Ensaios do DGA em Istres, na França. O programa de ensaios em voo continuará durante o ano de 2011 a fim de explorar todo o programa de voo deste helicóptero e avaliar todas as possibilidades oferecidas por esta nova tecnologia.


Helibras

A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros. A empresa é associada ao Grupo Eurocopter, maior fornecedor mundial do setor, controlado pela EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. Com participação superior a 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras está em atividade no Brasil desde 1978 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 500 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, está localizada na cidade de Itajubá (MG), onde são produzidos diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Desde sua fundação, a Helibras já entregou mais de 550 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo. Em 2010, a empresa teve um faturamento de R$ 395 milhões. [www.helibras.com.br].

Eurocopter e a EADS

Fundado em 1992, o Grupo Eurocopter possui fábricas na França, Alemanha e Espanha e emprega mais de 17.500 profissionais. Em 2010, a Eurocopter confirmou sua posição de líder na fabricação de helicópteros nos mercados civil e governamental,com faturamento de 4,8 bilhões de euros e entrega de 346 novas aeronaves. Com 49% de participação nos mercados civil e governamental, a Eurocopter está presente em cinco continentes por meio de 30 subsidiárias e empresas afiliadas. Os produtos do grupo representam 33% da frota mundial de helicópteros. Mais de 11.200 aeronaves da fabricante estão atualmente em operação por cerca de 2.900 clientes em 147 países. [www.eurocopter.com].

O Grupo EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa e serviços relacionados. Em 2009, faturou 42,8 bilhões de Euros e empregou mais de 119 mil pessoas. Além da Eurocopter, o Grupo inclui a Airbus, a Airbus Military, a EADS Astrium e a divisão Defesa & Segurança. No Brasil, além da Helibras, a EADS está presente através da EADS Brasil, da EADS Secure Networks Brasil e de escritórios de representação da Airbus Military e da Spot Image. Também é acionista da Equatorial Sistemas. [www.eads.com.br].

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Nasa escolhe modelo de próxima nave espacial da agência

Multi-Purpose Crew Vehicle levará astronautas para além órbita terrestre baixa e a possível viagem para Marte


A Agência Espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta terça-feira, 24, o sistema que levará o homem para o espaço além da região da órbita terrestre baixa. A nave, chamada Multi-Purpose Crew Vehicle (MPCV ou Veículo de tripulação para diversas finalidades), tem design baseado na nave Orion, planejada como sucessora original dos ônibus espaciais no programa Constellation.

A nave é capaz de transportar quatro astronautas para missões de 21 dias e em seu retorno faria a aterrissagem no oceano pacífico, próximo à costa da Califórnia. Ela também é desenvolvida para ser 10 vezes mais segura que os ônibus espaciais durante o lançamento e o retorno à Terra.

O desenvolvimento do MPCV só é possível, segundo o comunicado da Nasa, pois a agência agora se concentra na exploração além da órbita terrestre baixa, deixando a tarefa de levar as tripulações para a Estação Espacial Internacional para a Rússia e para as empresas particulares após a aposentadoria dos ônibus espaciais esse ano.


O plano da Nasa depois do fim do programa de ônibus espaciais é fazer com que os astronautas americanos sejam transportados até a Estação Espacial Internacional por meio da nave Soyuz, da Rússia, talvez até a metade da atual década (o serviço prestado pela Rússia custa US$ 51 milhões por astronauta para os Estados Unidos). Eventualmente eles pretendem contar com naves europeias e japonesas também. Depois, a Nasa deve começar a usar os serviços de companhias privadas nas suas viagens para o espaço. Atualmente as empresas particulares cobram US$ 63 milhões por passagens para 2014.

Fonte: estadão.com.br - Fotos: NASA

Soyuz TMA-20 aterrissa com sucesso no Cazaquistão

Nave russa com três astronautas a bordo passou 159 dias no espaço

Nave Soyuz, com três astronautas a bordo, aterrissou no Cazaquistão
O russo Dmitri Kondratiev, a americana Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli chegaram ao local previsto após 159 dias no espaço
A nave russa Soyuz TMA-20, com três tripulantes a bordo, aterrissou com normalidade nos estepes do Cazaquistão às 22h27 da hora local (23h27 de Brasília), após uma viagem de cinco meses, informou a Agência Espacial Americana (Nasa) em comunicado.

A Soyuz TMA-20, tripulada por Dmitri Kondratiev (russo e comandante da nave), Catherine Coleman (americana) e Paolo Nespoli (italiano), havia sido lançada ao espaço em 15 de dezembro a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão.

Segundo a Nasa, Kondratiev voltará ao Centro de Treinamento de Cosmonautas Yuri Gagarin, na chamada Cidade das Estrelas, próxima a Moscou, enquanto Coleman, astronauta da Nasa, e Nespoli, da Agência Espacial Europeia, voarão diretamente a Houston (Estados Unidos).

Os três tripulantes passaram 159 dias no espaço, 157 deles na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), e durante sua missão trabalharam em mais de 150 experimentos em condições de microgravidade. Dos três astronautas, a mais veterana é Catherine Coleman (50 anos), com três viagens espaciais, seguida de Nespoli (53 anos), com duas, e Kodratiev (41 anos), que teve sua primeira experiência.

Veja o vídeo do pouso da nave russa:


Fonte: EFE via iG - Fotos: EFE / Stephane Corvaja (Getty Images) - Vídeo: NASA TV

Atraso na escolha do fornecedor de caças é compreensível, diz Dassault

O diretor da Dassault Aviation, Jean Marc Merialdo, minimizou a demora da presidente Dilma Rousseff em escolher a fabricante que vai vender caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Merialdo considerou o atraso compreensível na medidade em que o Brasil passa por um momento de inflação e aperto fiscal. "Estamos com pressa de ver a decisão, mas entendemos a situação. Por outro lado, sabemos que o Brasil precisa aprimorar sua capacidade de defesa", afirmou Merialdo, após participar do Seminário As Oportunidades do Consórcio Rafali para São Bernardo do Campo, região do ABC e Brasil.

"De qualquer maneira, estamos otimistas quanto ao desfecho visto o que fizemos e apresentamos ao governo", acrescentou. Merialdo disse que a compra de caças costuma gerar competição acirrada entre fabricantes, sendo natural a demora do governo. "São contratos de 30 anos. Ninguém pode falhar", ressaltou.

Na semana passada, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantiu que a escolha dos 36 caças que serão comprados pela FAB será decidida em 2012. O avião Rafali da empresa Dassault compete com o F18 Super Hornet, da americana Boeing e com o Gripen, da sueca Saab. A Dassault aposta na transferência total de tecnologia para vencer a disputa contra as concorrentes.

A decisão ficou para o ano que vem, depois que o ministro Mantega anunciou cortes no Orçamento e informou que o governo brasileiro não tem recursos disponíveis para realizar as compras em 2011.

Enquanto o governo não decide, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho aproveita o lobby das fabricantes que estão na licitação federal para atrair investimentos para o município. O prefeito é considerado pelas empresas como um importante aliado da presidente Dilma e do ex-presidente, Lula.

Por isso, a Dassault assumiu hoje o compromisso de ajudar o prefeito a instalar sistemas de segurança por meio de monitoramento digital. Isso faz parte de um compromisso de cooperação de projetos de gestão urbana que ainda serão escolhidos. Além disso, foram firmados acordos para o fornecimento de peças para empresas de tecnologia e transferência da mesma para universidades.

Do contato com a Saab, Marinho conseguiu a instalação de um centro de pesquisa no município. "Entrei no debate dos caças por que nossa região tem riqueza intelectual e cultura industrial. Não sei quem será o vencedor da licitação. O que posso dizer é que, por meio das parcerias que firmamos, podemos ver como as empresas assumem seus compromissos a partir do relacionamento com empresas e universidades", afirmou.

Fonte: Fernando Taquari (Valor Online) via O Globo

Equipes já resgataram 29 corpos do AF 447, dizem autoridades francesas

Nota a familiares informou que mais corpos foram resgatados após reinício das operações

As autoridades francesas informaram às famílias das vítimas do voo AF 447 da Air France, que caiu no Atlântico em 2009, que 29 corpos foram resgatados desde o reinício das operações, em 21 de maio.

A informação foi repassada à BBC Brasil pelo diplomata francês Philippe Vinogradoff, representante especial do governo junto aos familiares das vítimas do acidente, que matou 228 pessoas.

O navio francês Île de Sein, que havia retornado ao Senegal para realizar a troca da tripulação e das equipes técnicas, voltou no último dia 21 à área onde foi localizada a fuselagem do avião, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira.

O resgate dos corpos foi reiniciado no mesmo dia da chegada do navio, segundo informa a nota do governo aos familiares.

No início de maio, dois outros corpos já haviam sido retirados do fundo do mar.

Como os resultados dos testes para tentar extrair o DNA dos ossos dessas duas vítimas foram positivos, o que irá permitir suas identificações, as autoridades francesas decidiram continuar o resgate dos corpos.

As duas vítimas ainda não foram identificadas porque os legistas não dispõem do material genético dos parentes de todas as vítimas para realizar a comparação entre os corpos, segundo afirmou à BBC Brasil um porta-voz da polícia militar francesa.

O trabalho de identificação será efetuado pelos especialistas do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar francesa.

'Todo o possível'

A carta enviada aos familiares diz ainda que os peritos estão fazendo "todo o possível" para resgatar os corpos, com base na orientação da Justiça francesa de que os restos mortais muito degradados não poderão ser retirados do fundo do mar.

Como todas as peças do avião necessárias às investigações já foram retiradas, a operação se concentrará agora exclusivamente no resgate dos corpos, diz o documento enviado às famílias.

Segundo a Polícia Militar, os resgates serão realizados até 1° de junho. As autoridades francesas haviam declarado há cerca de duas semanas que há cerca de 50 corpos no fundo do mar.

Análises iniciais

Na próxima sexta-feira, 27, o Escritório de Investigações e Análises (BEA, sigla em francês), que apura as causas do acidente, vai informar, após análises iniciais dos dados das duas caixas-pretas do avião, as circunstâncias do voo no momento da catástrofe.

Na ocasião, o BEA vai apenas descrever a sequência de eventos que resultaram no acidente, e não as causas da catástrofe, já que o trabalho de análise dos dados das caixas-pretas (uma das quais contém 1,3 mil parâmetros técnicos do voo), assim como das peças resgatadas, levará meses.

Um relatório preliminar sobre as causas do acidente será divulgado a partir do fim do mês de junho, segundo o governo.

Nos últimos dias, surgiram boatos não confirmados sobre supostos erros de pilotagem, baseados na transcrição da caixa-preta que grava as conversas dos pilotos, e que teriam provocado o acidente.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Aeronáutica investiga risco de segurança em voo da TAM

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica divulgou nota informando que já iniciou a investigação para apurar o ocorrido na noite de ontem envolvendo uma aeronave da TAM e um avião de pequeno porte, que trafegavam a uma distância um do outro menor do que a distância mínima de segurança. Segundo a nota, as investigações serão feitas a partir das gravações de radar e das comunicações.

O episódio ocorreu com uma aeronave da TAM e um avião de pequeno porte na área terminal do aeroporto de Brasília às 20h48 da noite de ontem.

Avião da TAM após o pouso em Brasília: susto na chegada à capital federal

"A análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre as aeronaves foi de 3,5 km. Esta distância infringiu a distância mínima de segurança prevista. Cabe ressaltar que as aeronaves não estavam em rota de colisão, uma vez que a separação lateral entre elas era de mais de 3 km em rumos paralelos. A aeronave da TAM realizou corretamente manobra de segurança prevista para essas situações", informa a nota da Aeronáutica.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado) - Foto: Veja

Perigo de choque faz avião da TAM desviar rota

Equipamentos alertaram comandantes sobre aproximação de outra aeronave


O Airbus A319-132, prefixo PR-MAH, da TAM, que decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, rumo a Brasília e fazia o voo JJ3712 (CGH-BSB), na noite desta segunda-feira (23), fez um desvio de sua rota na aproximação da capital federal, alertado pelos equipamentos da aproximação de um outro avião, Embraer EMB-712 Tupi, prefixo PT-NYR, pertencente ao Aeroclube de Canela (foto acima).

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), o Comando da Aeronáutica já iniciou a investigação para apurar o caso, já que análise preliminar mostrou que a menor distância lateral entre as duas aeronaves foi de 3,5 km, o que infringe a distância mínima.

Ainda segundo a FAB, apesar do problema, os dois aviões não estavam em rota de colisão, já que a separação lateral entre eles era de mais de 3 Km em rumos paralelos.

Avião da TAM após o pouso em Brasília: susto na chegada à capital federal

Em nota, a TAM e a FAB afirmam que o comandante da aeronave seguiu totalmente os protocolos de segurança. O avião pousou às 20h59, na capital federal.

Fonte: R7 - Fotos: aeroportodecanela.blogspot.com / Veja.com

Erupção de vulcão islandês cancela 500 voos na Europa, diz agência

Coluna de cinzas pode atingir parte da Dinamarca, Noruega e Suécia.

Impacto em voos, no entanto, deve ser mais limitado, diz Eurocontrol.


Cerca de 500 voos já foram cancelados nesta terça-feira (24), de um total de 29 mil que eram esperados em toda a Europa devido à coluna de cinzas expelida pelo vulcão islandês Grimsvotn, que força o fechamento do espaço aéreo, informou a Agência Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) em novo comunicado.

De acordo com a agência, ainda há uma grande possibilidade que a nuvem de fumaça atinja parte da Dinamarca e norte da Noruega e Suécia, mas o impacto nos voos deve ser mais limitado.

Mais cedo, a agência europeia havia divulgado que, diante da instabilidade das condições meteorológicas, não é possível "identificar com certeza qual será o movimento da nuvem da cinzas".

Um novo comunicado sobre o tráfego aéreo na região do vulcão só deve ser divulgado na quarta (25), diz o Eurocontrol.

O Grimsvotn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou em erupção no sábado (21).

Passageiros aguardam voo em aeroporto na Escócia

Inicialmente, o alastramento das cinzas do vulcão islandês forçou o cancelamento, na segunda-feira (23), de diversas decolagens e aterrissagens em aeroportos escoceses. Cerca de 400 passageiros passaram a noite no aeroporto de Edimburgo.

Mas agora milhares de passageiros enfrentam cancelamentos de voos no Reino Unido. Foram afetados também os aeroportos de Londonderry, Glasgow, Prestwick, Durham Tees Valley, Newcastle e Carlisle.

Empresas como British Airways, Easyjet e KLM suspenderam atividades na Escócia, e alguns voos transatlânticos sofreram atrasos.

A ameaça de mais interrupções aéreas fez com que o presidente dos EUA, Barack Obama, adiantasse em um dia sua ida de Dublin, na Irlanda, a Londres, primeiras paradas de seu giro pela Europa nesta semana.

O secretário britânico dos Transportes, Philip Hammond, já havia antecipado que “a maioria ou todos os voos da Escócia seriam suspensos” na manhã desta terça, mas acrescentou que o tráfego aéreo deveria voltar à normalidade por volta de 12ha (horário local) em cidades como Glasgow e Edimburgo.

Os problemas causados pelo vulcão Grimsvotn remetem a outro vulcão que provocou caos aéreo na Europa. No ano passado, a erupção do Eyjafjallajokull praticamente paralisou o tráfego aéreo da Europa por cerca de um mês.

Imagem de satélite divulgada pela NASA nesta segunda mostra a densa coluna de fumaça do vulcão Grimsvotn, na Islândia
Fonte:  G1, com agências internacionais - Fotos: AP / NASA - Arte: G1