segunda-feira, 10 de maio de 2021

GOL divulga dados preliminares de tráfego para abril de 2021

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S/A, maior companhia aérea doméstica do Brasil, anuncia números preliminares de tráfego aéreo para o mês de abril de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.

No mercado doméstico, a demanda (RPK) pelos voos da GOL aumentou 294% e a oferta (ASK) aumentou 280%. A taxa de ocupação doméstica da GOL foi de 82,8% em abril, um aumento de 2,9 pp em relação a abril de 2020. A GOL transportou 661 mil passageiros no mês, um aumento de 363% em relação a abril de 2020. A GOL não operou voos internacionais regulares durante o mês.

Quase 25 anos após colisão entre aviões que matou 13 em Lages, empresa é absolvida por STJ

Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça entende que empresa contratou piloto e nada fez que contribuísse de forma direta para a ocorrência do acidente.

A Quarta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) afastou a responsabilidade da empresa Klabin S/A pela colisão ocorrida entre dois aviões no aeródromo de Lages, em 1997. O acidente matou 13 pessoas.

A Klabin era proprietária do avião que, enquanto se preparava para a decolagem, foi atingido por outro, que fazia uma manobra rasante perigosa e acabou perdendo o controle.


As aeronaves envolvidas na colisão era o Cessna 182P Skylane, prefixo PT-ISM, da Klabin S/A, e o Cessna 310Q, prefixo PT-IJA.

Segundo o colegiado, a empresa nada fez que contribuísse de forma direta para a ocorrência do acidente, o qual, de acordo com a perícia, teve como causa exclusiva a ação do piloto que realizou as manobras com alto grau de imprudência.

O recurso analisado na turma foi interposto em ação de indenização proposta pelas famílias de duas vítimas que estavam na aeronave que fazia a manobra de risco. Em primeiro grau, o juiz reconheceu a responsabilidade da Klabin, do aeródromo de Lages e do espólio do piloto que fazia a manobra, fixando danos morais de R$ 60 mil para cada vítima.

Ao manter a sentença, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) destacou que a responsabilidade da Klabin decorria de ela ter alugado o avião atingido para o aeródromo de Lages e escolhido um piloto sem as qualificações necessárias para o voo (o piloto tinha habilitação para voos comerciais, mas os aviões, naquele dia, transportavam paraquedistas e faziam manobras acrobáticas).

Conduta e dano


O relator do recurso da Klabin, ministro Luis Felipe Salomão, lembrou que o artigo 274 do Código Brasileiro de Aeronáutica prevê que a responsabilidade pela reparação dos danos resultantes de uma colisão cabe ao explorador ou proprietário da aeronave causadora do acidente. De acordo com o CBA, essa regra se aplica aos danos causados pela colisão de duas ou mais aeronaves, em voo ou em manobra na superfície, e os produzidos para pessoas a bordo, por outra aeronave em voo (artigo 273).

Fachada do edifício sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND)
Por outro lado, o relator apontou que só é possível falar em responsabilidade civil se houver uma relação de causa e efeito entre a conduta e o dano, e se a causa for abstratamente idônea e adequada à produção do resultado, não bastando ser antecedente.

Salomão ressaltou que, conforme o relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o acidente ocorreu por culpa exclusiva do piloto do avião que realizava as manobras de risco. Segundo a perícia, esse piloto também permitiu o embarque de um número de pessoas superior à capacidade do avião.

Sem influência direta


Em consequência, de acordo com Salomão, os fatos imputados pelo TJSC à Klabin – como ter arrendado a aeronave ao aeródromo e contratado piloto sem todas as qualificações técnicas – não foram capazes de influenciar, de forma direta, o acidente – que aconteceu quando o avião da Klabin ainda estava em procedimento de decolagem.

“Portanto, não há efetivamente uma relação de causalidade entre fato e dano, não sendo o ato praticado pelo agente minimamente suficiente para provocar o dano sofrido pela vítima, segundo o curso normal das coisas e a experiência comum da vida, conforme a teoria da causalidade adequada”, concluiu o ministro ao acolher o recurso da empresa.

Via Site Desastres Aéreos e ND+ com informações da Assessoria de Imprensa do STJ

Atentados de 11 de Setembro: Famílias dos passageiros criam prêmio para atos heroicos

(© Getty Images)
A meses do 20º aniversário dos atentados de 11 de setembro, as famílias dos passageiros do voo 93, um dos aviões desviados no ataque perpetrado nos EUA, anunciaram hoje a criação de um prêmio que visa distinguir atos heroicos.

Além da distinção de atos corajosos e dos respetivos protagonistas, o prêmio promovido pela organização sem fins lucrativos Friends of Flight 93 National Memorial, que será anual, pretende sobretudo sensibilizar a opinião pública e manter viva a história dos 40 passageiros e membros da tripulação do voo 93 da companhia United Airlines.

No dia 11 de setembro de 2001, o Boeing 757 da United Airlines levantou voo do aeroporto de Newark (New Jersey) com destino a São Francisco (Califórnia) com 33 passageiros a bordo e sete membros da tripulação.

A bordo seguiam igualmente quatro suicidas e, momentos após a descolagem, os terroristas assumiram o controlo do aparelho, com a intenção de atirar o avião contra o Capitólio (sede do Congresso norte-americano) ou a Casa Branca (sede da Presidência norte-americana), em Washington.

Devido à intervenção dos passageiros e dos tripulantes, que tentaram recuperar o controlo do avião e dominar os sequestradores, o Boeing 757 acabaria por se despenhar num campo em Shanksville, na Pensilvânia, naquele que foi classificado pelo então Presidente norte-americano, George W. Bush, como um dos atos mais corajosos da história dos Estados Unidos da América (EUA). Todos aqueles que estavam a bordo do voo 93 morreram.


Um memorial foi erguido na Pensilvânia (foto acima) para recordar os passageiros e os tripulantes do voo 93, mas a organização Friends of Flight 93 National Memorial quer que a história destes "heróis" tenha uma maior projeção e chegue a mais pessoas, nomeadamente às salas de aulas norte-americanas.

"A esperança é utilizar o prémio para ligar os professores aos consideráveis materiais didáticos e registos históricos da organização e levá-los às salas de aula", afirmou a presidente da Friends of Flight 93 National Memorial, Donna Gibson, citada pela agência Associated Press (AP).

Em 11 de setembro de 2001, quatro aviões comerciais foram sequestrados por operacionais da organização terrorista Al-Qaeda, dois dos quais colidiram intencionalmente contra as Torres Gémeas do World Trade Centre, na cidade de Nova Iorque. Outro avião atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano.

No total, morreram quase 3.000 pessoas nos atentados de 11 de setembro, o maior ataque terrorista da história dos EUA.

Via Notícias ao Minuto

Avião cai "de nariz" em rodovia no Arizona, nos EUA

Um piloto de 23 anos está em condição estável após o avião em que estava cair "de nariz" em uma rodovia perto de Phoenix, nos EUA, no domingo (9) à noite.


O Cessna 172R Skyhawk, prefixo N47AF, da American Flyers, caiu perto da Santan Freeway e da McClintock Drive, próximo ao Aeródromo Stellar, em Chandler, no Arizona, logo após as 20h de domingo.

A FAA diz que um monomotor estava se aproximando do Stellar Airpark quando o piloto cortou os cabos de força e colidiu com um viaduto. O piloto era a única pessoa a bordo.


Os bombeiros de Chandler dizem que uma mulher de 23 anos era a única pessoa no avião. Ela foi transportada para o Hospital Regional Chandler consciente, respirando e em condição estável.


Câmeras de segurança mostraram a pequena aeronave no viaduto logo acima da rodovia, de cabeça para baixo, com a cauda do avião apontando para cima. Vários carros de polícia e uma ambulância puderam ser vistos no local do acidente.

Avião ATR 72 da UNI Air, com problema nos pneus, faz pouso de emergência em Taipei


A aeronave ATR 72-600 (72-212A), prefixo B-17010, da UNI Air, foi forçada a fazer um pouso de emergência em Taipei na manhã de segunda-feira (10 de maio) após dois de seus pneus rompidos. Havia 74 pessoas a bordo e ninguém se feriu.


O voo UNI Air B79091 decolou do Aeroporto Songshan de Taipei às 9h30 com destino a Matsu, mas enquanto se preparava para pousar, o capitão percebeu que dois de seus pneus estavam danificados, forçando o avião a retornar a Taipei e fazer um pouso de emergência.


De acordo com a Civil Aeronautics Administration (CAA), enquanto a aeronave se preparava para pousar no Aeroporto Nangan de Matsu, o capitão percebeu que as rodas do trem de pouso direito pareciam ter sofrido danos e decidiu retornar a Taipei para fazer uma emergência pousar.


Uma vez de volta ao aeroporto de Songshan, ele pediu à torre que ajudasse a guiar o pouso. O Taiwan Transportation Safety Board (TTSB) despachou caminhões de bombeiros para o local.


No entanto, o avião pousou suavemente às 11h08, informou a EBC. Todos os 74 passageiros e membros da tripulação estão supostamente ilesos.


A CAA imediatamente despachou pessoal para o local para inspecionar a aeronave e descobriu que as rodas direitas nº 3 e 4 haviam se rompido, informou a CNA . O Aeroporto de Songshan suspendeu temporariamente as operações, já que o avião ainda está na pista, aguardando uma nova inspeção do pessoal do TTSB.

Assista ao pouso de emergência:

Via Taiwan News / ASN / @breakingavnews

Helicóptero militar de combate a incêndios pega fogo e cai em lago na China


Nesta segunda-feira (10), o helicóptero militar de combate a incêndios, Changhe Z-8AWJS, prefixo WJ560308, da Polícia Florestal Armada Chinesa, caiu no lago Erhai, localizado na província chinesa de Yunnan, no sudoeste do país.

A queda ocorreu enquanto a aeronave dos bombeiros coletava água para combater um incêndio florestal nas montanhas próximas ao local, segundo a mídia.

A bordo da aeronave havia quatro pessoas, duas delas morreram no local, o estado de saúde das outras duas pessoas ainda é desconhecido.


Um total de 16 barcos e mais de 490 equipes de resgate começaram os esforços de busca e resgate no local, de acordo com o comunicado.

O incêndio, que teve início no domingo (9) nas imediações da cidade de Dali, foi controlado durante a manhã desta segunda-feira (10).

As causas do acidente envolvendo a aeronave estão sendo investigadas.

Via ASN / Sputnik Brasil / Global Times

Avião com destino a Brasília faz pouso de emergência em aeroporto do RJ após 'problema técnico'

Aeronave da Azul decolou às 7h desta segunda-feira (10) e precisou pousar trinta minutos depois, no Galeão. Passageiros foram remanejados para outro voo; ninguém se feriu.

Avião da Azul com destino a Brasília faz pouso de emergência em aeroporto do RJ (Foto: TV Globo)
Um avião Airbus A320Neo que decolou do Rio de Janeiro com destino a Brasília, na manhã desta segunda-feira (10), fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), às 7h30. A companhia aérea Azul informou que houve "problemas técnicos". Ninguém se feriu.

Após o susto, passageiros do voo AD4800 deixaram a aeronave. O avião decolou do Aeroporto Internacional Santos Dumont às 7h, mas não conseguiu deixar o estado após o piloto relatar "pane elétrica" à torre de controle.


"A companhia ressalta que o pouso e o desembarque ocorrem normalmente e que o voo reforço para o destino está previsto para as 11h", informou a empresa aérea.

"A Azul lamenta eventuais aborrecimentos causados, destaca que presta toda a assistência necessária conforme previsto na resolução 400 da Anac e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações", diz trecho do comunicado.

Após o incidente, equipes do aeroporto foram acionadas e acompanharam o desembarque dos passageiros no Rio de Janeiro. O avião ficou retido para manutenção, no RJ, e o voo de reforço deve chegar em Brasília às 12h40 desta segunda-feira (10).

Aconteceu em 10 de maio de 1961: Atentado a bomba derruba o voo 406 da Air France


Em 10 de maio de 1961, o voo 406, realizado pelo Lockheed L-1649A Starliner, prefixo F-BHBM, da Air France (foto acima), partiu para um voo internacional regular de passageiros com origem em Brazzaville, no Congo, em uma rota com destino final em Paris, na França. As paradas intermediárias programadas era em Fort Lamy, no Chade e Marselha, na França.

Depois de decolar de Fort Lamy, levando a bordo 69 passageiros e nove tripulantes, o Starliner, durante o cruzeiro a uma altitude de aproximadamente 20.000 pés, uma bomba bomba explodiu a bordo.

A aeronave se desintegrou no ar e os destroços caíram no solo a aproximadamente 35 milhas do campo petrolífero de Edjele, na Argélia, perto da fronteira com a Líbia. Todas as 78 pessoas a bordo do voo 406 morreram.


Dezoito crianças estavam entre os mortos. Entre eles estavam os três filhos pequenos do Charge d'Affaires dos Estados Unidos na República Centro-Africana, que, junto com sua mãe (a esposa do responsável), estavam no voo 406 com destino a Londres.


Também entre os mortos estavam um conde e uma condessa, além de dois ministros do governo da República Centro-Africana. Rumores começaram a surgir após a queda do voo 406 de que tinha sido um assassinato por inimigos da República Centro-Africana.

Acredita-se que a causa provável do acidente tenha sido um ato de sabotagem com a denotação de um explosivo de nitrocelulose. As razões e os autores deste ato permanecem desconhecidos. Foi o pior desastre da aviação envolvendo um Lockheed Starliner.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)

Mistério: O curioso caso do voo 914 da Pan Am que ficou desaparecido por 37 anos e aterrissou como se nada tivesse acontecido

O avião decolou da cidade de Nova York em 1955 e pousou na Venezuela em 1985, ou foi em 1992?


Um Douglas DC-4 da Pan Am, semelhante ao da foto acima, teria desaparecido por décadas apenas para reaparecer em circunstâncias estranhas. Nada sobre a história, entretanto, faz sentido.

O mistério


O voo 914 da Pan Am era um Douglas DC-4 com 57 passageiros e seis tripulantes que decolou de um aeroporto de Nova York com destino a Miami, Flórida. A data era 2 de julho de 1955. O voo estava programado para durar algumas horas, mas nunca chegou a Miami. Em vez disso, ele apareceu, sem aviso prévio e invisível para o radar de Caracas, em 9 de março de 1985! 

Expressando suas preocupações para a torre, o piloto, após um pouso de livro didático, taxiou em direção ao portão, e os assistentes de solo puderam ver os rostos dos passageiros gritando pressionados contra suas janelas, olhando para um mundo novo fantástico.


O piloto, por sua vez, jogou um pequeno calendário pela janela antes de fazer uma volta apressada para a pista, onde decolou e desapareceu tão repentinamente quanto havia chegado. E o calendário? Ele o deixou cair acidentalmente? Ou guarda o segredo do que aconteceu? O que exatamente ele disse?

Podemos nunca saber. Os governos da Venezuela e dos Estados Unidos, diz a história, teriam confiscado o calendário e as fitas da torre e se recusado a comentar o incidente sequer uma vez nas décadas intermediárias. O que realmente aconteceu com o vôo 914?

É, pela primeira vez, um mistério que tem uma resposta.

As teorias


A história circula na internet há anos e é um tópico quente do fórum entre os OVNIs e a multidão que viaja no tempo.

A teoria mais popular é que o avião passou por algum tipo de portal do tempo ou buraco de minhoca e, em vez de pousar em Miami em 1955, apareceu na chegada à Venezuela 30 anos depois. Supõe-se que ele voltou pelo buraco de minhoca depois de sair de Caracas. Exatamente como funcionam os buracos de minhoca ou portais de tempo não é bem compreendido, aparentemente.

A verdade


Como você já deve ter percebido, a história do voo 914 da Pan Am foi uma invenção total. Mas, neste caso, ao contrário de muitas lendas urbanas, a origem dessa fabricação é conhecida.

Ele data de uma história publicada pela primeira vez em 1985 pelo Weekly World News, o antigo tabloide (agora site), especializado em histórias malucas e inventadas como esta. O jornal publicou a história novamente duas vezes na década de 1990 (com a data de chegada do avião alterada para 1992 nas histórias posteriores).


A história ganhou um grande impulso quando o canal do YouTube Bright Side divulgou um vídeo sobre o desaparecimento . O vídeo produzido rapidamente teve mais de 15 milhões de visualizações, mas não chega ao fato de que era uma história de tabloide falsa até cerca de dois terços. Bright Side apresentou uma série de “detalhes” que não estavam na primeira história do Weekly World News, incluindo o fato de que o avião era visível no radar. Em qualquer caso, o vídeo revela que a história é uma farsa apenas no final.

É provável que outros aproveitaram essa notícia falsa da vida real para compartilhar a história sem adicionar aquele único detalhe pertinente, aquele sobre como todos sabiam o tempo todo que a coisa toda era uma invenção fantasiosa. Tudo isso mostra como as pessoas são fascinadas por aviões, mesmo quando a história é planejada para criar uma sensação paranormal.

Pentágono constrói telescópios autônomos para rastrear satélites inimigos

A Força Aérea dos EUA investiu em diversos avançados telescópios diurnos baseados em solo, para rastrear satélites em órbita.


Todd Brost, diretor de projetos especiais da empresa de defesa espacial Numerica, afirmou ao SpaceNews que a empresa recebeu um contrato da Força Aérea dos EUA para construir seis telescópios autônomos no Colorado, Austrália e Espanha.

O valor do contrato é desconhecido, mas o Pentágono pagou US$ 3 milhões (R$ 16,8 milhões) à Numerica em 2019 para desenvolver a tecnologia necessária para o projeto.

Em agosto, a Numerica anunciou o recebimento de uma patente para o projeto de um satélite de rastreamento diurno, que pode rastrear satélites a mais de 35 quilômetros, que é a distância dos satélites geoestacionários na órbita terrestre.

"Nossa tecnologia é ativada por câmeras de alta velocidade infravermelhas de curta onda, ótica customizada e algoritmos avançados", afirmou Jeff Shaddix, principal pesquisador do projeto.

Telescópio de rastreamento diurno de satélites da Numerica
Os telescópios diurnos não são os únicos métodos que o Departamento da Força Aérea utiliza para rastrear os satélites de outras nações. Recentemente, a Força Espacial dos EUA ativou um conjunto de radares de vigilância à ilha de Kwajalein, nas ilhas Marshall, para rastrear objetos na órbita baixa da Terra, incluindo satélites e lixo espacial.

Via Sputnik Brasil

Dona da maior frota de aviões do mundo não realiza nenhum voo

Grande parte da frota mundial de aviões pertence a empresas de leasing.
Na foto, a cabine de comando do Airbus A320 (Imagem: Divulgação/Airbus)
Você sabia que nem sempre o avião em que está voando pertence à companhia aérea que escolheu? Mas isso não quer dizer que a empresa esteja quebrando ou que você esteja sendo enganado. Devido aos altos custos de compra dos aviões, entre outros motivos, muitas aéreas optam por realizar o leasing, também chamado de arrendamento mercantil, uma espécie de aluguel. 

Mediante um pagamento mensal, as empresas podem alugar o avião que melhor se encaixa em seu modelo de negócio e trocar por outro quando achar melhor, mas sem ser dona da aeronave.

Aluguel de motor


Esse arrendamento pode ser do avião inteiro, só de seu corpo ou só do motor, que também custa caro. Nesse último caso, quando ele fica velho, ou um mais econômico surge no mercado, a operadora da aeronave pode escolher trocar o modelo por um mais recente, sem precisar devolver o avião inteiro. 

A maior empresa de leasing do mundo é a AerCap, sediada em Dublin' (Irlanda). Segundo levantamento do site de aviação ch-aviation a pedido do UOL, a AerCap possui 1.116 aviões. Mesmo com toda essa frota, ela não realiza nenhuma rota com os aviões, sendo especializada apenas em arrendá-los. Seus ativos são estimados em cerca de R$ 233 bilhões. No Brasil, a empresa tem contratos com Azul, Gol e Latam.

Maiores empresas de leasing


Por aqui, companhias de leasing têm 363 aviões de médio e grande porte sendo operados por empresas e frotas particulares. Ainda segundo o ch-aviation, a empresa do setor com maior presença no país é a Gecas, braço de leasing aeronáutico da General Eletric, com 45 aviões arrendados para companhias aéreas, seguida pela AerCap, com 42 unidades. 

No Brasil, as empresas com maior quantidade de aviões em leasing são, respectivamente, Azul (138 aviões), Gol (125) e Latam (51). 

No mundo, o ranking das maiores empresas de arrendamento é o seguinte:
  • AerCap -- 1.116
  • Gecas -- 1.087
  • Avolon -- 575
  • Nordic Aviation Capital -- 477
  • Air Lease Corporation -- 441
  • BBAM -- 435
  • BOC Aviation -- 434
  • SMBC Aviation Capital -- 429
  • DAE Capital -- 374
  • Aviation Capital Group -- 358

Gigante do setor 


Em março de 2021, a AerCap anunciou a aquisição da Gecas. A soma da frota das duas empresas passa de 2.200 aviões, sem considerar ainda uma frota de 300 helicópteros vindos da Gecas.

A nova companhia também passará a ter 900 motores em seu catálogo de leasing, segundo a empresa de análise de dados de aviação Cirium. Essa é uma outra fatia importante do mercado de aviação, pois um motor pode chegar a custar mais de R$ 180 milhões. 

Aviões da Airbus e Boeing, por exemplo, podem aceitar diferentes tipos de motor, o que permite que sejam comprados separadamente em busca de preços e condições melhores. 

Para a Cirium, a nova gigante do setor também terá vantagens na negociação de compra e leasing do A320 da Airbus, já que se tornará a maior proprietária do modelo no mundo. São 580 desses aviões operacionais e mais 320 aguardando para entrar em atividade apenas na AeCap/Gecas.

Não é melhor comprar?


Segundo Larissa Paganelli Torelli, advogada especialista em direito aeronáutico do escritório Montgomery e Associados, essa modalidade de contrato tem vantagens e desvantagens. "Cada caso deve ser analisado dentro da realidade operacional e financeira de cada empresa aérea", diz.

Entre as vantagens, destacam-se:
  • Menor custo imediato para a empresa com o leasing; 
  • Possibilidade de renovação da frota em menor tempo e, consequentemente, possível redução dos custos com combustível e manutenção da frota, considerando que as aeronaves mais modernas tendem a ser mais econômicas. Além disso, aviões mais novos garantem uma melhor experiência e são mais bem avaliados pelos passageiros; 
  • Os impostos do leasing são menores do que os que incidem sobre a compra. 
Já entre as desvantagens, Torelli aponta a necessidade de manter as obrigações contratuais e pagamentos mesmo que a companhia aérea esteja sem operar ou realizando menos voos por causa de alguma crise. 

Além disso, ao final do contrato, na maioria dos casos, o avião é devolvido, e a companhia aérea fica sem a aeronave.

Via Alexandre Saconi (Colaboração para o UOL)

Itapemirim começa a receber aeronaves para voos comerciais após Anac autorizar

Grupo Itapemirim enfrenta processo de recuperação judicial e sua entrada no mercado de aviação acontece em meio à maior crise da história do setor aéreo (Crédito: Divulgação/Itapemirim)
Após obter autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos comerciais em todo o território nacional no início deste mês, o Grupo Itapemirim começou a receber aeronaves para suas operações no setor.

Em nota, a companhia afirma que a segunda aeronave da frota chega neste domingo ao aeroporto de Confins (MG). Em um primeiro momento, o Airbus A320 deve ficar em Confins para trâmites envolvendo o processo de importação. De lá, o jato seguirá para São José dos Campos (SP), onde receberá nova pintura e customizações. O Airbus A320 será configurado para 162 assentos.

A empresa já conta com uma aeronave da fabricante europeia. Com 15 anos de uso e capacidade para 180 passageiros, o jato realizou em abril os voos de certificação da Itapemirim junto à Anac.

O Grupo Itapemirim enfrenta processo de recuperação judicial e sua entrada no mercado de aviação comercial acontece em meio à maior crise da história do setor aéreo, diante dos efeitos da pandemia da covid-19 na demanda por voos no Brasil e no mundo.

Via Estadão Conteúdo