terça-feira, 7 de outubro de 2008

Taxa de ocupação de aviões da Gol cai 4,2 pontos em setembro

A taxa total de ocupação das aeronaves do grupo Gol caiu em setembro em relação ao mesmo mês de 2007, afetada pelo aumento de quase 10 por cento no volume de assentos por conta de mais aviões e apenas uma pequena alta no número de passageiros nas rotas domésticas.

A companhia, que detém as marcas Gol e Varig, fechou setembro com uma taxa de ocupação total de 57 por cento, ante 61,2 por cento um ano antes.

No mercado doméstico, a taxa de ocupação caiu 5,4 pontos, para 56,5 por cento na mesma comparação, diante de um aumento de 9,6 por cento no número de assentos disponíveis e oscilação positiva de 0,1 por cento no número de passageiros.

No segmento internacional, a taxa de ocupação cresceu 0,9 ponto percentual, para 59,6 por cento em setembro, diante de queda de 17,8 por cento na quantidade de assentos e de 16,5 por cento no número de passageiros.

Fonte: Reuters

Boeing tem 42 dias para dar detalhe sobre avião que matou 154 na Espanha

A Justiça americana deu prazo até 17 de novembro para a Boeing enviar toda a informação técnica disponível sobre o avião operado pela Spanair que se chocou contra a pista do aeroporto de Barajas, na capital espanhola Madri, matando 154 passageiros, em 20 de agosto.

Somente 18 pessoas sobreviveram à tragédia.

O juiz Ronald Davis, do condado de Cox, em Illinois (EUA), iniciou hoje o processo aberto por 18 famílias de passageiros que morreram no acidente.

Na audiência, o escritório de advogados Ribbeck Law Chartered pediu à Boeing que lhe entregue toda a informação técnica que possui sobre o aparelho acidentado, segundo um dos advogados da firma, Fernando Torres.

O advogado disse que o juiz decidiu dar o prazo de 42 dias à empresa para que facilite a informação requerida.

Após a entrega da informação, as partes terão nova audiência, em 24 de novembro.

O escritório americano de advocacia quer averiguar quem foi o fabricante final dos aerofólios traseiros da aeronave, aaparentemente causadoras do acidente ao falhar na decolagem.

Em caso que o fabricante não seja Boeing ou uma de seus subsidiárias, disse o advogado, o processo pode se estender a outras empresas.

O processo foi aberto inicialmente contra a Boeing e a McDonnell Douglas (da qual a primeira é proprietária).

O avião McDonnell Douglas MD82 de Spanair pegou fogo após bater contra a pista de Barajas quando iniciava uma viagem para as Ilhas Canárias, com 164 passageiros e 9 tripulantes.

Fonte: EFE

Irã esclarece que avião interceptado era húngaro e não americano

O Irã afirmou nesta terça-feira que o avião interceptado e obrigado a pousar em território iraniano era húngaro, de ajuda humanitária, que viajava para o Afeganistão e não levava passageiros americanos a bordo, contradizendo as informações anteriores de que transportava soldados dos Estados Unidos, segundo informações de um militar de alto escalão à televisão estatal árabe Al Alam.

Segundo a emissora, o incidente aconteceu em 30 de setembro passado.

A agência Fars anteriormente informou que caças iranianos tinham obrigado um avião militar americano, que teria entrado ilegalmente em espaço aéreo do Irã procedente da Turauia, a aterrissar num aeroporto iraniano.

"O avião transportava cinco militares e três civis, que foram interrogados", acrescentou a Fars.

"Depois de um dia de interrogatórios, chegou-se à conclusão de que o avião não entrou no Irã intencionalmente e foi permitido que prosseguisse viagem rumo ao Afeganistão", concluiu a agência.

A Casa Branca não confirmou a notícia dizendo que estava estudando a informação iraniana.

"Não temos nenhuma informação até o momento que nos leve a crer que isso seja correto", afirmou o porta-voz Gordon Jonhdroe.

Fonte: AFP

Falha técnica impede decolagem de avião comercial em aeroporto do Equador

Incidente ocorreu no aeroporto de Guayaquil.

Passageiros foram retirados sem sofrer ferimentos, diz empresa.


Os passageiros de um avião da companhia equatoriana Tame foram evacuados depois que o piloto percebeu uma falha técnica na aeronave minutos antes da decolagem no aeroporto de Guayaquil, segundo a empresa.

A aeronave ia de Guayaquil para Quito. Os passageiros não se machucaram.

O avião foi para revisão, e os passageiros seguiram para Quito em outros vôos.

Em 22 de setembro passado, um avião da empresa equatoriana Ícaro saiu da pista na cabeceira do aeroporto de Quito, sem deixar vítimas.

Fonte: EFE

TV oficial do Irã diz que avião que pousou no país não é dos EUA

Uma agência de notícias iraniana disse nesta terça-feira que um avião norte-americano invadiu o espaço aéreo do Irã e foi forçado a pousar dentro do território iraniano, mas a televisão estatal do país afirmou mais tarde que a aeronave era da Hungria.

Inicialmente, a notícia da agência semi-oficial Fars News era de que um avião de guerra dos EUA havia invadido o espaço aéreo do país, porém a emissora de TV falada em árabe Al-Alam afirmou depois que o avião não era do Exército norte-americano, mas sim de origem húngara.

A Al-Alam também voltou atrás na afirmação de que cinco importantes autoridades militares norte-americanas estavam a bordo, e disse que não havia militares dos EUA na aeronave.

Não ficou claro quando aconteceu o incidente nem a fonte das informações, que foram veiculadas em um momento de tensão entre Terrã e Washington devido ao programa nuclear iraniano.

Segundo a agência Fars News, cinco autoridades importantes do Exército norte-americano teriam sido interrogadas em um aeroporto do Irã e liberadas um dia depois, quando se soube que o avião não havia adentrado o território iraniano de propósito.

"Depois que ficou claro que eles não invadiram o espaço aéreo iraniano de propósito e que seu destino era o Afeganistão, eles obtiveram a permissão para deixar o Irã e ir ao Afeganistão", disse a Fars.

O Pentágono negou a notícia, dizendo que todos os aviões norte-americanos na região do Golfo são monitorados.

"Todas as aeronaves na região são monitoradas e não temos registros de pousos no Irã", disse o tenente-coronel Patrick Ryder a repórteres.

"Não ouvi nada parecido", disse Bryan Whitman, do Pentágono.

Fonte: Reuters

Pentágono nega incidente de avião militar americano no Irã

O Pentágono negou hoje as informações de uma agência de notícias iraniana que afirmou que um avião militar americano violou o espaço aéreo do Irã e, como conseqüência, foi obrigado a aterrissar.

"Sabemos onde estão todos os nossos aviões na região e não temos informação sobre uma aeronave que aterrissou no Irã", afirmou o tenente-coronel Patrick Ryder à imprensa local.

Por sua parte, o porta-voz do Departamento de Defesa, Bryan Whitman, disse que não ouviu nada a respeito do suposto incidente.

"Estamos avaliando as informações. Isto é tudo o que posso dizer neste momento", assinalou.

A agência iraniana "Fars" disse hoje que um avião com registro americano que viajava para o Afeganistão entrou no espaço aéreo do Irã e foi obrigado a aterrissar, mas depois houve a permissão para que retomasse a viagem.

A emissora iraniana "Al-Alam" confirmou o incidente, mas disse que não se tratava de um avião americano, mas europeu, e afirmou que transportava ajuda humanitária.

Tanto a "Fars" quanto a "Al-Alam" afirmaram que a aeronave procedia da Turquia.

A "Fars", que não cita as fontes de sua informação, não informou quando o incidente aconteceu, mas destacou que na aeronave, modelo Falcon, viajavam cinco militares e três civis.

A agência não confirmou a nacionalidade dos ocupantes do avião.

Segundo a "Fars", o avião não respondeu aos controladores aéreos para explicar as razões do vôo, por isto foram escoltados por caças-bombardeiros iranianos que obrigaram a aeronave a aterrissar em um aeroporto iraniano não divulgado.

De acordo com a mesma agência, o avião voava baixo para evitar os radares iranianos. Uma vez interrogados os ocupantes do avião e esclarecido o incidente, a aeronave recebeu permissão para retomar seu vôo para o Afeganistão, acrescenta a "Fars".

Segundo uma emissora de TV por satélite iraniana, que entrou em contato com porta-vozes militares não identificados, o avião não era americano, mas europeu, embora houvesse militares americanos de alto escalão na aeronave.

Ainda segundo a emissora, os tripulantes explicaram que tinham se perdido no trajeto em direção ao Afeganistão, por isto foram autorizados a retomarem o vôo. Também não foi informado quando o incidente aconteceu nem em que aeroporto iraniano o avião aterrissou.

Fonte: EFE

Pouso de emergência na Austrália deixa dezenas de feridos

Avião da Qantas levava 313 pessoas e 33 teriam se ferido.

Parte dos feridos teria sofrido fraturas.


Dezenas de pessoas se feriram após um avião Airbus A330-300 da companhia australiana Qantas, com 303 passageiros e 10 tripulantes a bordo, fazer um pouso de emergência no aeroporto de Learmonth, no noroeste da Austrália. A polícia local informou que o piloto desviou a rota após enfrentar forte turbulência.

A polícia ainda contabiliza o número total de feridos, que, de acordo com estimativas das agências internacionais, varia entre 33 e 50 feridos. A Reuters informou que pelo menos 33 pessoas se feriram, sendo 30 passageiros e três tripulantes. Alguns deles teriam sofrido fraturas.

A companhia aérea informou que a aeronave do vôo QF-72 faz a rota Cingapura/Perth/Sydney e levava 313 a bordo.



Fontes: G1 / EFE / France Presse / Reuters