A companhia aérea de baixo custo Flybe contratou funcionários temporários para voar entre Dublin e o aeroporto de Norwich, na Inglaterra, para evitar uma multa de 280 mil libras (quase R$ 1 milhão) por não ter atingido a meta de transporte de passageiros na rota.
O aeroporto, segundo reportagem publicada pela revista “Forbes”, classificou a medida de “ridícula”. A estratégia também causou a fúria de entidades ambientais, uma vez que as linhas aéreas de baixo custo são consideradas grandes poluidoras na Europa, segundo reportagem do “The Guardian”.
Entretanto, o diretor comercial da Flybe, Mike Rutter, disse a uma rádio que o problema não foi a quantidade de passageiros acordada com o aeroporto, mas o interesse reduzido pela rota Dublin-Norwich.
“Nós tínhamos um acordo com o Aeroporto de Norwich. Tínhamos de entregar 60 mil passageiros. Nós conseguimos 136 mil, mas havia uma cláusula nas entrelinhas do contrato que exigia que tivéssemos 15 mil passageiros entre Dublin e Norwich”, afirmou Rutter.
O aeroporto afirma que a empresa estava ciente da cota mínima para todos os destinos. À “BBC”, o diretor do Aeroporto de Norwich, Richard Jenner disse que a atitude da empresa “não parece cumprir o espírito do acordo”.
Segundo o diretor da Flybe, faltam 172 passageiros para que a meta seja atingida. Por isso, a empresa contratou pessoas para voar pela rota e evitar a multa. “O que nós fizemos, na maioria dos casos, foi contratar trabalhadores temporários que recebem entre 30 e 40 libras. Eles estão tendo acesso a um bar à vontade e se divertindo com nosso entretenimento a bordo”, diz.
Este post foi publicado no G1 em Economia, na segunda-feira, (31/03/2008)
O aeroporto, segundo reportagem publicada pela revista “Forbes”, classificou a medida de “ridícula”. A estratégia também causou a fúria de entidades ambientais, uma vez que as linhas aéreas de baixo custo são consideradas grandes poluidoras na Europa, segundo reportagem do “The Guardian”.
Entretanto, o diretor comercial da Flybe, Mike Rutter, disse a uma rádio que o problema não foi a quantidade de passageiros acordada com o aeroporto, mas o interesse reduzido pela rota Dublin-Norwich.
“Nós tínhamos um acordo com o Aeroporto de Norwich. Tínhamos de entregar 60 mil passageiros. Nós conseguimos 136 mil, mas havia uma cláusula nas entrelinhas do contrato que exigia que tivéssemos 15 mil passageiros entre Dublin e Norwich”, afirmou Rutter.
O aeroporto afirma que a empresa estava ciente da cota mínima para todos os destinos. À “BBC”, o diretor do Aeroporto de Norwich, Richard Jenner disse que a atitude da empresa “não parece cumprir o espírito do acordo”.
Segundo o diretor da Flybe, faltam 172 passageiros para que a meta seja atingida. Por isso, a empresa contratou pessoas para voar pela rota e evitar a multa. “O que nós fizemos, na maioria dos casos, foi contratar trabalhadores temporários que recebem entre 30 e 40 libras. Eles estão tendo acesso a um bar à vontade e se divertindo com nosso entretenimento a bordo”, diz.
Este post foi publicado no G1 em Economia, na segunda-feira, (31/03/2008)
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