Pacote de provas sumiu na companhia aérea.
Um malote com as provas do exame da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Paraná (OAB-PR) foi extraviado após a realização da primeira fase no dia 20. De acordo com a Ordem, 270 bacharéis da cidade de Pato Branco, no Paraná, foram prejudicados e terão de fazer o exame novamente.
O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é quem realiza a prova e enviou uma nota sobre o sumiço do pacote de exames.
“Considerando que o referido malote foi devidamente despachado para transporte pela companhia aérea, o Cespe/UnB adotou todas as medidas de contato com as autoridades competentes da TAM, da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] e da Infraero [Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária], a fim de localizar o referido material”, afirma o documento.
No entanto, o Cespe afirmou que o malote não foi localizado e que os candidatos da cidade terão de ser submetidos a uma nova avaliação, realizada em 24 de fevereiro. Se o pacote com as provas for encontrado, fica suspenso o exame especial.
A OAB-PR também divulgou nota, na qual a firma que o ocorrido é restrito a Pato Branco e que a segunda fase fica mantida para o dia 9 de março. O calendário e as condições do exame para todos os outros candidatos não vão sofrer alterações.
Caos aéreo
Caos aéreo
De acordo com o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-PR, Aramis de Souza Silveira, os organizadores não trabalham com a hipótese de um ato criminoso. “Existe uma informação objetiva de que o malote foi despachado e não chegou ao destino. É mais uma conseqüência do nosso caos aéreo”, disse ao G1.
Silveira afirma não esperar contestação do exame da Ordem pelos candidatos, mas diz, no entanto, que o direito de ação é estendido a todos. “Não sabemos nem quantos candidatos fizeram a prova em Pato Branco. Inicialmente, tínhamos 267, arredondamos para algo em torno de 270”, acrescentou.
A segunda fase do exame será bem próxima da primeira, para os candidatos que tiveram a avaliação extraviada. Mas, isso, na opinião de Silveira não deverá prejudicá-los. “Antigamente, a segunda fase era bem próxima da primeira.”
A OAB-PR pediu providências para que novos incidentes não prejudiquem a aplicação da prova. “Contratamos a maior empresa de concursos, para que não houvesse incidentes. Estamos acompanhando com atenção e vamos estar presentes no dia do exame”, disse.
Fonte: G1
Um comentário:
não sei como funciona o controle de envio de malotes, acredito que seja alguma coisa com controle de barras, pois se trata de coisa séria, o porque não enviar pelos correios, uma das empresas mais sérias do brasil, com certeza saberiam o paradeiro deste malote
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