O copiloto do voo 9525 da Germanwings, Andreas Lubitz
Foto: Reprodução/Daily Mail
Fonte próxima da equipe da investigação do Airbus A320 entregou um celular para jornalistas franceses e alemães, com um suposto vídeo com os momentos finais do voo 9525 da Germanwings. A transcrição da gravação foi publicada pela revista Paris Match e o jornal alemão Bild. A publicação francesa afirma que a procedência das imagens não dá margens a dúvidas.
Confusa, a cena impossibilita a identificação de pessoas, mas é possível ouvir os gritos dos passageiros, além de muitos “Meu Deus” em vários idiomas.
A Paris Match transcreveu os momentos finais do voo 9525, que fazia o trajeto Barcelona, na Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha. Acompanhe:
O avião decola
O capitão diz para Lubitz: “Eu não tive tempo para ir ao banheiro antes de decolar”. Lubitz: “Vá quando quiser”.
A aeronave atinge altitude de cruzeiro: 38.000 pés (11.5000 metros)
O capitão pede a Lubitz para preparar a aproximação para pouso e verificar se o avião pode começar o processo de pouso. Lubitz obedece. Ele repete novamente para o capitão: “Você pode ir. Você pode ir agora”.
Barulho pode ser ouvido vindo de um assento: o capitão tira o cinto de segurança. A porta é aberta. O capitão diz para Lubitz: “Você está no comando agora”.
Lubitz responde com um tom aparente seco: “Eu espero que sim”.
Lubitz está sozinho na cabine. Ele fecha a porta blindada com o botão ‘Lock’: não é mais possível abrir a porta pelo lado de fora. Pode-se ouvir o som do piloto automático sendo reprogramado para acelerar na descida, empurrando o avião de 38 mil pés (11 mil metros) para 100 pés (30 metros), em questão de minutos.
A aterrissagem começa: a aeronave despenca 3.000 pés (900 metros) por minuto. Controladores de tráfego aéreo detectam o problema. Eles tentam várias vezes contato com o avião via rádio. Lubitz não responde.
A voz do capitão pode ser ouvida enquanto ele tenta abrir a porta: “Sou eu!” o capitão olha para a câmera conectada para a cabine: Lubitz olha a imagem do capitão na tela, mas não reage. O capitão agarra um tanque de oxigênio ou extintor de incêndio para derrubar a porta. Nenhuma reação de Lubitz. O capitão grita: “Pelo amor de Deus, abra esta porta!”.
Um primeiro alarme dispara, sonoro e visual: “Taxa de descida, puxe para cima.” (“SINK RATE, PULL UP”).
Nenhuma reação de Lubitz.
Pela porta da cabine, os primeiros sons de passageiros correndo pelos corredores podem ser ouvidos.
O capitão pergunta pelo pé de cabra escondido na parte de trás do avião. Batidas altas batendo na porta podem ser ouvidas, seguidas por sons metálicos. O capitão tenta dobrar a porta com o pé de cabra.
O segundo alarme é disparado, sonoro e visual: “Terreno, puxe para cima” (TERRAIN, PULL UP”). Ainda nenhuma reação de Lubitz.
O capitão berra: “Abra esta m..... porta!”.
Apesar dos ruídos ensurdecedores, a respiração de Lubitz pode ser claramente ouvida pela máscara de oxigênio que ele colocou. Ele respira normalmente. O avião está em 13.000 pés (4 mil metros).
Um som violento pode ser ouvido do lado de fora. Ao mesmo tempo, do lado de dentro, gritos. O Airbus bate na montanha com a asa direita.
Nenhum outro som é ouvido, exceto os alarmes e os gritos dos passageiros 10h41 A aeronave bate na montanha Estrop, a 5.000 pés (1,5 mil metro) a 800 km/h.
Fonte: R7 - Imagens: Reprodução
Confusa, a cena impossibilita a identificação de pessoas, mas é possível ouvir os gritos dos passageiros, além de muitos “Meu Deus” em vários idiomas.
A Paris Match transcreveu os momentos finais do voo 9525, que fazia o trajeto Barcelona, na Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha. Acompanhe:
10h00
O avião decola
10h10
O capitão diz para Lubitz: “Eu não tive tempo para ir ao banheiro antes de decolar”. Lubitz: “Vá quando quiser”.
10h27
A aeronave atinge altitude de cruzeiro: 38.000 pés (11.5000 metros)
O capitão pede a Lubitz para preparar a aproximação para pouso e verificar se o avião pode começar o processo de pouso. Lubitz obedece. Ele repete novamente para o capitão: “Você pode ir. Você pode ir agora”.
10h28
Barulho pode ser ouvido vindo de um assento: o capitão tira o cinto de segurança. A porta é aberta. O capitão diz para Lubitz: “Você está no comando agora”.
Lubitz responde com um tom aparente seco: “Eu espero que sim”.
10h30
Lubitz está sozinho na cabine. Ele fecha a porta blindada com o botão ‘Lock’: não é mais possível abrir a porta pelo lado de fora. Pode-se ouvir o som do piloto automático sendo reprogramado para acelerar na descida, empurrando o avião de 38 mil pés (11 mil metros) para 100 pés (30 metros), em questão de minutos.
10h33
A aterrissagem começa: a aeronave despenca 3.000 pés (900 metros) por minuto. Controladores de tráfego aéreo detectam o problema. Eles tentam várias vezes contato com o avião via rádio. Lubitz não responde.
A voz do capitão pode ser ouvida enquanto ele tenta abrir a porta: “Sou eu!” o capitão olha para a câmera conectada para a cabine: Lubitz olha a imagem do capitão na tela, mas não reage. O capitão agarra um tanque de oxigênio ou extintor de incêndio para derrubar a porta. Nenhuma reação de Lubitz. O capitão grita: “Pelo amor de Deus, abra esta porta!”.
10h34 aproximadamente
Um primeiro alarme dispara, sonoro e visual: “Taxa de descida, puxe para cima.” (“SINK RATE, PULL UP”).
Nenhuma reação de Lubitz.
Pela porta da cabine, os primeiros sons de passageiros correndo pelos corredores podem ser ouvidos.
10h35
O capitão pergunta pelo pé de cabra escondido na parte de trás do avião. Batidas altas batendo na porta podem ser ouvidas, seguidas por sons metálicos. O capitão tenta dobrar a porta com o pé de cabra.
10h37 e alguns segundos
O segundo alarme é disparado, sonoro e visual: “Terreno, puxe para cima” (TERRAIN, PULL UP”). Ainda nenhuma reação de Lubitz.
O capitão berra: “Abra esta m..... porta!”.
10h38
Apesar dos ruídos ensurdecedores, a respiração de Lubitz pode ser claramente ouvida pela máscara de oxigênio que ele colocou. Ele respira normalmente. O avião está em 13.000 pés (4 mil metros).
10h40
Um som violento pode ser ouvido do lado de fora. Ao mesmo tempo, do lado de dentro, gritos. O Airbus bate na montanha com a asa direita.
Nenhum outro som é ouvido, exceto os alarmes e os gritos dos passageiros 10h41 A aeronave bate na montanha Estrop, a 5.000 pés (1,5 mil metro) a 800 km/h.
Fonte: R7 - Imagens: Reprodução
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