A taxa dos acidentes aéreos ocorridos no continente poderá registar uma diminuição considerável se as autoridades aeronáuticas nacionais reforçarem a segurança aérea, nomeadamente, pela interdição total dos aparelhos velhos e perigosos, defendeu sexta-feira a Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA).
Num relatório a que a PANA teve acesso no Cairo, a Associação nota que a taxa de acidentes aéreos em África seria muito inferior se houvesse esforços para reduzir as catástrofes aéreas frequentes na República Democrática do Congo (RD Congo), um país cujo território é palco de metade dos acidentes aéreos ocorridos no continente.
A AFRAA considera o espaço aéreo da RD Congo como um ponto negro do continente, pois que mais de 55 por cento dos acidentes aéreos em África ocorreram neste Estado da África Central, cuja rede rodoviária se encontra "num estado deplorável" e o país reputado grande utilizador de aeronaves russas.
"A RD Congo é o único país do continente onde não existem tentativas visíveis de se ocupar da elevada taxa de acidentes registados no continente", indica a AFRAA no seu relatório.
Nas suas estatísticas anuais, a AFRAA, que presta o seu apoio técnico e profissional a 40 importantes companhias aéreas do continente, constata que cerca de 40 acidentes mortais foram registados no mundo em 2007, provocando a morte de 827 pessoas.
Onze destes acidentes ocorreram no continente, com um balanço de 209 mortos, muito mais elevado do que os 138 mortos do ano de 2006.
O secretário-geral da AFRAA, Chritian Folly-Kossi, considera negativa a situação em África onde, explicou, um mês antes do fim do ano passado (em Novembro), África já registava três acidentes mortais a mais que em 2006.
Folly-Kossi defendeu a necessidade de se reduzir o número de acidentes aéreos registados anualmente na RD Congo, julgando este estado de coisas "negativo" à reputação de África.
No seu relatório, a AFRAA revela que "as tentativas de se reduzir a taxa dos acidentes aéreos em África devem priorizar este país, sob pena de nunca se atingir o objectivo traçado pelos ministros africanos responsáveis pelos transportes aéreo de reduzir a taxa dos acidentes aéreos para o nível da média mundial até 2008".
No entanto, a AFRAA está disposta a convocar de 14 a 15 de Julho corrente, em Nairobi, no Quénia, uma conferência para examinar as respostas às catástrofes aéreas como meio de equipar as companhias aéreas do continente em termos de capacidade de intervenção.
Para o director comercial da AFRAA, Raphael Kuuchi, a conferência tem por finalidade suscitar uma tomada de consciência, pelas companhias aéreas do continente africano, dos problemas com que os operadores se confrontam antes, durante e após um acidente.
"Trata-se de encorajar as companhias aéreas a melhor preparar-se para as situações de emergência e responder eficazmente a este tipo de situação", disse.
A AFRAA põe em evidência as respostas estratégias às catástrofes no continente, tendo em conta o papel cada vez maior desempenhado pelos transportes aéreos no desenvolvimento socioeconómico de África.
O espaço aéreo torna-se cada vez mais frequentado, e o mercado africano acolhe um número crescente de companhias aéreas.
Os viajantes africanos que utilizam as linhas aéreas pagam muito mais caro devido a riscos julgados elevados que provocam a subida dos preços de seguro pagos pela maioria das companhias aéreas do continente.
Em África, as companhias aéreas estão igualmente confrontadas com dificuldades de financiamentos, os doadores de fundos potenciais estando geralmente reticentes em abrir-lhes linhas de crédito devido à fraqueza dos lucros arrecadados pelas transportadoras aéreas do continente.
Fonte: Panapress (11/07/08)
Num relatório a que a PANA teve acesso no Cairo, a Associação nota que a taxa de acidentes aéreos em África seria muito inferior se houvesse esforços para reduzir as catástrofes aéreas frequentes na República Democrática do Congo (RD Congo), um país cujo território é palco de metade dos acidentes aéreos ocorridos no continente.
A AFRAA considera o espaço aéreo da RD Congo como um ponto negro do continente, pois que mais de 55 por cento dos acidentes aéreos em África ocorreram neste Estado da África Central, cuja rede rodoviária se encontra "num estado deplorável" e o país reputado grande utilizador de aeronaves russas.
"A RD Congo é o único país do continente onde não existem tentativas visíveis de se ocupar da elevada taxa de acidentes registados no continente", indica a AFRAA no seu relatório.
Nas suas estatísticas anuais, a AFRAA, que presta o seu apoio técnico e profissional a 40 importantes companhias aéreas do continente, constata que cerca de 40 acidentes mortais foram registados no mundo em 2007, provocando a morte de 827 pessoas.
Onze destes acidentes ocorreram no continente, com um balanço de 209 mortos, muito mais elevado do que os 138 mortos do ano de 2006.
O secretário-geral da AFRAA, Chritian Folly-Kossi, considera negativa a situação em África onde, explicou, um mês antes do fim do ano passado (em Novembro), África já registava três acidentes mortais a mais que em 2006.
Folly-Kossi defendeu a necessidade de se reduzir o número de acidentes aéreos registados anualmente na RD Congo, julgando este estado de coisas "negativo" à reputação de África.
No seu relatório, a AFRAA revela que "as tentativas de se reduzir a taxa dos acidentes aéreos em África devem priorizar este país, sob pena de nunca se atingir o objectivo traçado pelos ministros africanos responsáveis pelos transportes aéreo de reduzir a taxa dos acidentes aéreos para o nível da média mundial até 2008".
No entanto, a AFRAA está disposta a convocar de 14 a 15 de Julho corrente, em Nairobi, no Quénia, uma conferência para examinar as respostas às catástrofes aéreas como meio de equipar as companhias aéreas do continente em termos de capacidade de intervenção.
Para o director comercial da AFRAA, Raphael Kuuchi, a conferência tem por finalidade suscitar uma tomada de consciência, pelas companhias aéreas do continente africano, dos problemas com que os operadores se confrontam antes, durante e após um acidente.
"Trata-se de encorajar as companhias aéreas a melhor preparar-se para as situações de emergência e responder eficazmente a este tipo de situação", disse.
A AFRAA põe em evidência as respostas estratégias às catástrofes no continente, tendo em conta o papel cada vez maior desempenhado pelos transportes aéreos no desenvolvimento socioeconómico de África.
O espaço aéreo torna-se cada vez mais frequentado, e o mercado africano acolhe um número crescente de companhias aéreas.
Os viajantes africanos que utilizam as linhas aéreas pagam muito mais caro devido a riscos julgados elevados que provocam a subida dos preços de seguro pagos pela maioria das companhias aéreas do continente.
Em África, as companhias aéreas estão igualmente confrontadas com dificuldades de financiamentos, os doadores de fundos potenciais estando geralmente reticentes em abrir-lhes linhas de crédito devido à fraqueza dos lucros arrecadados pelas transportadoras aéreas do continente.
Fonte: Panapress (11/07/08)
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