O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.
Imagens mostram o momento do susto.
Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.
Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.
A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.
Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.
Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.
O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.
Entenda o caso
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.
Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.
O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.
Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.
Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.
Fonte: G1
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