O editor-chefe da agência de notícias Reuters, David Schlesinger, declarou que assistir ao vídeo da morte do fotógrafo Namir Noor-Eldeen e do motorista Saeed Chmagh, durante ofensiva do Exército dos EUA, em 2007, "foi difícil e perturbador". O editor cobrou investigação "objetiva" sobre as execuções.
Na última segunda-feira (5), fontes não oficiais divulgaram um vídeo de 17 minutos em que os dois funcionários da agência e outras seis pessoas são atacadas por um helicóptero das forças norte-americanas e executados por terem sido erroneamente identificados como insurgentes armados. As supostas armas, classificadas pelo piloto da aeronave como metralhadoras, eram, na verdade, câmeras e filmadoras. O vídeo contesta versão que o governo norte-americano apresentou à época das mortes.
Para David Schlesinger, "não há melhor evidência dos perigos que cada e todo jornalista enfrenta quando em zonas de guerra". "Nós temos uma grande dívida com os homens e mulheres da Reuters que se colocam na linha de frente para contar a história", escreveu o editor em e-mail dirigido ao funcionários da agência.
"Acredito que nós, como organização e como indivíduos, devemos lutar pela segurança dos jornalistas. Continuarei na campanha por melhor treinamento militar para ajudar o quanto for possível a identificar as diferenças entre uma câmera e uma metralhadora, entre um tripé e uma arma", disse Schlesinger acrescentando que cobrará das autoridades "investigações verdadeiras e objetivas".
O editor diz que pretende se reunir com representantes do Pentágono para "pressionar a respeito da necessidade de retirar lições desta tragédia".
Fonte: Portal IMPRENSA - Fotos: Reprodução
MAIS
Clique aqui e veja a matéria e o vídeo do ataque aos jornalistas
Na última segunda-feira (5), fontes não oficiais divulgaram um vídeo de 17 minutos em que os dois funcionários da agência e outras seis pessoas são atacadas por um helicóptero das forças norte-americanas e executados por terem sido erroneamente identificados como insurgentes armados. As supostas armas, classificadas pelo piloto da aeronave como metralhadoras, eram, na verdade, câmeras e filmadoras. O vídeo contesta versão que o governo norte-americano apresentou à época das mortes.
Para David Schlesinger, "não há melhor evidência dos perigos que cada e todo jornalista enfrenta quando em zonas de guerra". "Nós temos uma grande dívida com os homens e mulheres da Reuters que se colocam na linha de frente para contar a história", escreveu o editor em e-mail dirigido ao funcionários da agência.
"Acredito que nós, como organização e como indivíduos, devemos lutar pela segurança dos jornalistas. Continuarei na campanha por melhor treinamento militar para ajudar o quanto for possível a identificar as diferenças entre uma câmera e uma metralhadora, entre um tripé e uma arma", disse Schlesinger acrescentando que cobrará das autoridades "investigações verdadeiras e objetivas".
O editor diz que pretende se reunir com representantes do Pentágono para "pressionar a respeito da necessidade de retirar lições desta tragédia".
Fonte: Portal IMPRENSA - Fotos: Reprodução
MAIS
Clique aqui e veja a matéria e o vídeo do ataque aos jornalistas
Nenhum comentário:
Postar um comentário