Protagonistas da crise aérea brasileira, os controladores de voo Wellington Rodrigues e Edleuzo Cavalcante decidiram deixar a farda de lado e buscar nas urnas o apoio para seus projetos, entre eles a desmilitarização da aviação civil. Os sargentos lideraram o movimento de militares da Aeronáutica por melhores condições de trabalho, após o acidente do voo 1907 da Gol em 2006, que deixou 154 mortos.O protesto dos controladores começou com uma operação-padrão e descambou para um motim que paralisou o espaço aéreo nacional por mais de cinco horas, em 30 de março de 2007. Ambos foram alvo de Inquérito Policial Militar da FAB por insubordinação. Porém, iniciaram um movimento que levou a duas CPIs.
Wellington começa campanha por e-mail
Wellington, que foi presidente da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), começou sua campanha a deputado federal por e-mail, onde pede votos, doações e explica sua opção pelo PSOL, um partido, segundo ele, comprometido com "políticas sociais emancipatórias e a ética". Ele também pediu apoio para Edleuzo, que disputa uma vaga na Assembléia Legislativa do Distrito Federal. Em 2007, a transferência de Edleuzo de Brasília para o destacamento da FAB em Santa Maria (RS) levou a categoria ao aquartelamento de 2007, que teve adesão em todos os Cindactas e levou ao fechamento dos aeroportos.
Fonte: Leila Suwwan (O Globo)
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