sábado, 10 de julho de 2010

O aviador que virou escultor

Piloto da Aeronáutica, Carlos Aníbal Pyles Patto (foto) voou por 34 anos. Há uma década, quando estava próximo de se reformar, Patto era adido militar no Uruguai e teve a chance de fazer seu último voo em grande estilo. Na época, ele já era portador de Parkinson e não pilotava havia 17 anos. Atendendo a um chamado da base aérea em Montevidéu, ele foi até o local. Foram uma hora e 40 minutos em um helicóptero UH-1H.

Se já não pode comandar um avião, Patto encontrou outras formas de se realizar. Escultor autodidata, faz estátuas de gesso, concreto, resina e madeira.

Também gosta de escrever e é autor de dois livros. A doença não o impede de viajar e, recentemente, esteve na Europa com a mulher, com quem tem dois filhos.

Com a doença, ele descobriu mais uma vocação: ajudar as pessoas. Em 2005, fundou a Associação Parkinson Brasília.

Fonte: Zero Hora - Foto: Daniel Ferreira/CB/D.A Press

Nenhum comentário: