As horas do resgate não saíram até hoje da cabeça do coronel Luiz Antonio Cardoso, 60 anos. Ela era o capitão de serviço dos bombeiros no resgate. Hoje está na reserva, aposentado e mora em Canasvieiras, na Capital.
No sábado à noite, estava de sobreaviso em casa, no Bairro Coqueiros. Após ser informado por telefone, uma caminhonete da corporação o buscou e seguiu para Ratones. Foi a operação mais marcante de sua vida. Pelo estado das vítimas e as dificuldades de acesso ao local.
– Subimos em linha reta para chegar mais rápido, só que não havia picada definida. Levamos macas, geradores de energia. Foi difícil, a ansiedade de chegar. No meio, tivemos de abandonar os equipamentos que eram muito pesados – relembra.
A clareira e o fogo guiavam as equipes. O cheiro de combustível queimando era forte. Cardoso conta que se ouviam poucos gritos.
– Um senhor parou de falar às cinco horas da manhã e morreu. A gente não esquece.
A cena chocante também foi testemunhada pelo fotógrafo James Tavares, do Jornal de Santa Catarina. Com 21 anos na época, compara o que viu como cenário de guerra. Ele acredita que o piloto tentou pousar, pois a clareira aberta na mata representava uma “pista” de 300 metros. Outra imagem marcante foi onde hoje é a hípica, nas margens da SC-401. Os corpos eram levados para ali e depois ao IML, onde estavam os familiares em desespero.
No sábado à noite, estava de sobreaviso em casa, no Bairro Coqueiros. Após ser informado por telefone, uma caminhonete da corporação o buscou e seguiu para Ratones. Foi a operação mais marcante de sua vida. Pelo estado das vítimas e as dificuldades de acesso ao local.
– Subimos em linha reta para chegar mais rápido, só que não havia picada definida. Levamos macas, geradores de energia. Foi difícil, a ansiedade de chegar. No meio, tivemos de abandonar os equipamentos que eram muito pesados – relembra.
A clareira e o fogo guiavam as equipes. O cheiro de combustível queimando era forte. Cardoso conta que se ouviam poucos gritos.
– Um senhor parou de falar às cinco horas da manhã e morreu. A gente não esquece.
A cena chocante também foi testemunhada pelo fotógrafo James Tavares, do Jornal de Santa Catarina. Com 21 anos na época, compara o que viu como cenário de guerra. Ele acredita que o piloto tentou pousar, pois a clareira aberta na mata representava uma “pista” de 300 metros. Outra imagem marcante foi onde hoje é a hípica, nas margens da SC-401. Os corpos eram levados para ali e depois ao IML, onde estavam os familiares em desespero.
Fonte: Diário Catarinense
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