Sindicato dos pilotos e administração voltaram às negociações. Pilotos querem aumentos de 6,4% nos salários
A greve dos pilotos da Lufthansa e das subsidiárias Lufthansa Cargo e German Wings, que deveria iniciar-se na terça-feira, foi suspensa, depois de ambas as partes terem aceite a mediação, avança a Lusa.
Segundo fontes da transportadora aérea alemã e do Sindicato dos Pilotos, o Cockpit, citadas pela imprensa alemã, as personalidades escolhidas para mediar as negociações poderão ser o ex-chanceler Gerhard Schroeder e o ex-burgomestre de Hamburgo, Klaus von Dohnanyi.
O calendário da mediação ainda não foi elaborado.
Inicialmente, o Cockpit, que representa cerca de 4,5 mil pilotos da Lufthansa, Lufthansa Cargo e German Wings, insistiu em manter a greve de quatro dias, de 13 a 16 de Abril, alegando que só a desconvocaria depois de conhecidas as modalidades da mediação.
Por seu turno, a direcção da Lufthansa ameaçou com um pedido de indemnização nos tribunais, pelos prejuízos causados por uma primeira greve de um dia dos pilotos, em finais de Fevereiro, que levou à suspensão de cerca de dois mil voos, e terá custado à empresa 48 milhões de euros.
Na quinta-feira passada, no entanto, o Cockpit anunciou que aceitaria a conciliação por terceiros, sublinhando, porém, que não se tratava de uma cedência à ameaça da Lufthansa de voltar aos tribunais.
Além de reivindicarem aumentos salariais de 6,4%, os tripulantes da maior companhia aérea europeia querem evitar que a Lufthansa recorra a pilotos das suas subsidiárias, como a Lufthansa Itália, ou a Air Dolomiti, possam pilotar aviões com o símbolo da transportadora alemã.
Os salários dos referidos pilotos perfazem cerca de um terço dos salários dos seus colegas da Lufthansa, onde um piloto em início de carreira ganha cerca de 60 mil euros brutos por ano, com prémios, e um comandante no auge da carreira pode auferir 240 mil euros brutos por ano, também com bonificações.
A Lufthansa poderá também ter de enfrentar em breve uma paralisação dos 13.500 controladores de tráfego aéreo alemães, que fazem parte de uma empresa pública, e ameaçaram recentemente recorrer à greve, se as suas reivindicações de aumentos salariais não forem atendidas pela tutela.
Fonte: Agência Financeira (Portugal)
A greve dos pilotos da Lufthansa e das subsidiárias Lufthansa Cargo e German Wings, que deveria iniciar-se na terça-feira, foi suspensa, depois de ambas as partes terem aceite a mediação, avança a Lusa.
Segundo fontes da transportadora aérea alemã e do Sindicato dos Pilotos, o Cockpit, citadas pela imprensa alemã, as personalidades escolhidas para mediar as negociações poderão ser o ex-chanceler Gerhard Schroeder e o ex-burgomestre de Hamburgo, Klaus von Dohnanyi.
O calendário da mediação ainda não foi elaborado.
Inicialmente, o Cockpit, que representa cerca de 4,5 mil pilotos da Lufthansa, Lufthansa Cargo e German Wings, insistiu em manter a greve de quatro dias, de 13 a 16 de Abril, alegando que só a desconvocaria depois de conhecidas as modalidades da mediação.
Por seu turno, a direcção da Lufthansa ameaçou com um pedido de indemnização nos tribunais, pelos prejuízos causados por uma primeira greve de um dia dos pilotos, em finais de Fevereiro, que levou à suspensão de cerca de dois mil voos, e terá custado à empresa 48 milhões de euros.
Na quinta-feira passada, no entanto, o Cockpit anunciou que aceitaria a conciliação por terceiros, sublinhando, porém, que não se tratava de uma cedência à ameaça da Lufthansa de voltar aos tribunais.
Além de reivindicarem aumentos salariais de 6,4%, os tripulantes da maior companhia aérea europeia querem evitar que a Lufthansa recorra a pilotos das suas subsidiárias, como a Lufthansa Itália, ou a Air Dolomiti, possam pilotar aviões com o símbolo da transportadora alemã.
Os salários dos referidos pilotos perfazem cerca de um terço dos salários dos seus colegas da Lufthansa, onde um piloto em início de carreira ganha cerca de 60 mil euros brutos por ano, com prémios, e um comandante no auge da carreira pode auferir 240 mil euros brutos por ano, também com bonificações.
A Lufthansa poderá também ter de enfrentar em breve uma paralisação dos 13.500 controladores de tráfego aéreo alemães, que fazem parte de uma empresa pública, e ameaçaram recentemente recorrer à greve, se as suas reivindicações de aumentos salariais não forem atendidas pela tutela.
Fonte: Agência Financeira (Portugal)
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