Parentes das 96 pessoas mortas no acidente com o avião do presidente polonês, Lech Kaczynski, começaram a identificar em Moscou os corpos das vítimas, entre eles o da primeira-dama (foto), nesta segunda-feira, dia de luto nacional na Rússia.
Uma homenagem oficial às vítimas do acidente será celebrada no sábado em Varsóvia, conforme anunciou o presidente do Senado, Bogdan Borusewicz.
Os restos do presidente foram repatriados no domingo em Varsóvia. Os das outras 95 vítimas do drama, em sua grande parte de difícil identificação, estavam no necrotério de Moscou, para onde foram transferidos após o acidente próximo a Smolensk, oeste da Rússia.
O corpo da primeira-dama da Polônia, Maria Kaczynska, foi identificado nesta segunda-feira "pela sua aliança com uma gravação", informou em Moscou a ministra polonesa da Saúde, Ewa Kopacz.
A Rússia, que manteve relações complicadas com a Polônia nos últimos anos, vivia nesta segunda-feira um dia de luto nacional.
O presidente russo Dmitri Medvedev foi à embaixada da Polônia em Moscou, depositando um buquê de rosas vermelhas diante de uma foto de seu colega morto e de sua esposa, antes de assinar um livro de condolências.
As bandeiras com fitas pretas foram colocadas a meio pau na Rússia, principalmente na capital.
Relatando o choque suscitado pelo drama, o jornal pró-governo russo Izvestia destacava nesta segunda-feira a "tristeza sem fronteiras" que tomou conta do mundo.
Cerca de 120 parentes dos mortos já chegaram a Moscou e outros cem são aguardados nesta segunda-feira, segundo a Prefeitura da cidade.
Com fisionomias pesadas, os poloneses chegavam em grupos ao necrotério número 3 de Moscou, um grande prédio branco situado em um bairro industrial do sul da citado, constatou um fotógrafo da AFP.
Rafal Dobrzeniecki foi identificar o pai de sua noiva. Na saída do necrotério, ele se abraçou a um amigo jornalista polonês durante vários minutos.
"Tivemos que passar por este procedimento difícil. Meu sogro ficará sempre na minha memória", disse à AFP muito emocionado.
A Polícia bloqueou a circulação no bairro e proibiu o acesso aos jornalistas, mantidos a mais de 200 metros da entrada. Médicos e psicólogos recebiam os poloneses.
Várias ambulâncias e dez veículos da Polícia estavam estacionados próximos do necrotério.
A identificação poderá levar de três a quatro dias, estimou Birioukov, a maior parte dos corpos estava irreconhecível.
Apenas 14 corpos podem ser identificados "sem problemas", indicou no domingo Kopacz à televisão polonesa. "Dez outros corpos poderão ser identificados, provavelmente, graças a seus sinais particulares", declarou.
Exames genéticos serão necessários para identificar os outros corpo, ressaltou a ministra.
O avião presidencial polonês caiu no sábado próximo a Smolensk, 420 km a oeste de Moscou, após diversas tentativas de aterrissagem em meio a um espesso nevoeiro.
As autoridades russas consideram que os pilotos poloneses ignoraram as instruções dos controladores aéreos russos, que haviam recomendado a aterrissagem em um outro aeroporto em razão do tempo ruim.
O vice-primeiro-ministro Serguei Ivanov declarou nesta segunda-feira que todos os dados do voo do avião presidencial estavam intactos e confirmavam que a tripulação havia recebido o alerta sobre as condições meteorológicas difíceis.
As imprensas russa e polonesa indicavam a hipótese segundo a qual os pilotos podem ter sido pressionados pelas autoridades polonesas a bordo do avião para que aterrizassem de qualquer maneira, algo que o procurador geral polonês rejeitou nesta segunda-feira.
Fonte: AFP
Uma homenagem oficial às vítimas do acidente será celebrada no sábado em Varsóvia, conforme anunciou o presidente do Senado, Bogdan Borusewicz.
Os restos do presidente foram repatriados no domingo em Varsóvia. Os das outras 95 vítimas do drama, em sua grande parte de difícil identificação, estavam no necrotério de Moscou, para onde foram transferidos após o acidente próximo a Smolensk, oeste da Rússia.
O corpo da primeira-dama da Polônia, Maria Kaczynska, foi identificado nesta segunda-feira "pela sua aliança com uma gravação", informou em Moscou a ministra polonesa da Saúde, Ewa Kopacz.
A Rússia, que manteve relações complicadas com a Polônia nos últimos anos, vivia nesta segunda-feira um dia de luto nacional.
O presidente russo Dmitri Medvedev foi à embaixada da Polônia em Moscou, depositando um buquê de rosas vermelhas diante de uma foto de seu colega morto e de sua esposa, antes de assinar um livro de condolências.
As bandeiras com fitas pretas foram colocadas a meio pau na Rússia, principalmente na capital.
Relatando o choque suscitado pelo drama, o jornal pró-governo russo Izvestia destacava nesta segunda-feira a "tristeza sem fronteiras" que tomou conta do mundo.
Cerca de 120 parentes dos mortos já chegaram a Moscou e outros cem são aguardados nesta segunda-feira, segundo a Prefeitura da cidade.
Com fisionomias pesadas, os poloneses chegavam em grupos ao necrotério número 3 de Moscou, um grande prédio branco situado em um bairro industrial do sul da citado, constatou um fotógrafo da AFP.
Rafal Dobrzeniecki foi identificar o pai de sua noiva. Na saída do necrotério, ele se abraçou a um amigo jornalista polonês durante vários minutos.
"Tivemos que passar por este procedimento difícil. Meu sogro ficará sempre na minha memória", disse à AFP muito emocionado.
A Polícia bloqueou a circulação no bairro e proibiu o acesso aos jornalistas, mantidos a mais de 200 metros da entrada. Médicos e psicólogos recebiam os poloneses.
Várias ambulâncias e dez veículos da Polícia estavam estacionados próximos do necrotério.
A identificação poderá levar de três a quatro dias, estimou Birioukov, a maior parte dos corpos estava irreconhecível.
Apenas 14 corpos podem ser identificados "sem problemas", indicou no domingo Kopacz à televisão polonesa. "Dez outros corpos poderão ser identificados, provavelmente, graças a seus sinais particulares", declarou.
Exames genéticos serão necessários para identificar os outros corpo, ressaltou a ministra.
O avião presidencial polonês caiu no sábado próximo a Smolensk, 420 km a oeste de Moscou, após diversas tentativas de aterrissagem em meio a um espesso nevoeiro.
As autoridades russas consideram que os pilotos poloneses ignoraram as instruções dos controladores aéreos russos, que haviam recomendado a aterrissagem em um outro aeroporto em razão do tempo ruim.
O vice-primeiro-ministro Serguei Ivanov declarou nesta segunda-feira que todos os dados do voo do avião presidencial estavam intactos e confirmavam que a tripulação havia recebido o alerta sobre as condições meteorológicas difíceis.
As imprensas russa e polonesa indicavam a hipótese segundo a qual os pilotos podem ter sido pressionados pelas autoridades polonesas a bordo do avião para que aterrizassem de qualquer maneira, algo que o procurador geral polonês rejeitou nesta segunda-feira.
Fonte: AFP
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