Quem está com viagem marcada para os Estados Unidos neste verão vai precisar de doses extras de paciência. Depois da prisão do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, com explosivos durante voo da empresa Northwest Airlines que ia de Amsterdã, na Holanda, para Detroit, no Estados Unidos, no dia 25, o esquema de segurança em aeroportos norte-americanos e europeus foi intensificado, tanto na revista de passageiros nos aeroportos quanto nos procedimentos dentro da aeronave.
O Transportation Security Administration, órgão norte-americano que regulamenta a segurança dos transportes, determinou que as bagagens de mão passem a ser revistadas pelos funcionários da empresa aérea antes do embarque e todos os passageiros sejam submetidos à revista com bastão detector de metais. Nos Estados Unidos, cães farejadores também têm sido utilizados para identificar explosivos e produtos tóxicos nas bagagens. As restrições formaram longas filas em aeroportos americanos e europeus, além de atrasos.
No Brasil, as companhias também reforçaram os procedimentos de segurança, principalmente em voos com destino aos Estados Unidos. E o desconforto não se restringe apenas aos aeroportos. A bordo da aeronave, o viajante também terá de obedecer a uma série de restrições.
Pelas novas regras, quando faltar uma hora para o avião aterrissar, os passageiros devem permanecer em seus assentos. Ninguém pode usar cobertor ou travesseiro, mexer na bagagem de mão ou ir ao banheiro. E enquanto a aeronave sobrevoar o espaço aéreo norte-americano, a tripulação não poderá informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição em relação às cidades.
Dia 25, Abdulmutallab ficou 20 minutos no banheiro do avião. Quando voltou ao seu assento, cobriu-se com um cobertor. Em seguida, os passageiros perceberam cheiro de queimado e viram a perna da calça do nigeriano e a parede do avião pegando fogo. A rede terrorista Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pela tentativa frustrada do nigeriano de explodir uma bomba dentro da aeronave.
PAÍSES NON GRATOS
Domingo, os Estados Unidos anunciaram reforço do controle sobre passageiros procedentes de países considerados patrocinadores do terrorismo "ou de qualquer outro país envolvido".
O TSA não precisa que países integram a lista, mas Cuba, Irã, Sudão e Síria são os quatro Estados que figuram na relação dos patrocinadores do terrorismo internacional. Ao todo, a medida incluiria 14 países, entre eles Afeganistão, Líbia, Nigéria, Paquistão, Somália e Iêmen.
Quem vier destas nações será submetido a "revista pessoal completa" e terá as malas inspecionadas manualmente. Detectores de explosivos e tecnologia avançada de imagem também deverão ser utilizados no controle de bagagens e passageiros.
Fonte: Heloísa Cestari (Diário do Grande ABC - com Agências)
O Transportation Security Administration, órgão norte-americano que regulamenta a segurança dos transportes, determinou que as bagagens de mão passem a ser revistadas pelos funcionários da empresa aérea antes do embarque e todos os passageiros sejam submetidos à revista com bastão detector de metais. Nos Estados Unidos, cães farejadores também têm sido utilizados para identificar explosivos e produtos tóxicos nas bagagens. As restrições formaram longas filas em aeroportos americanos e europeus, além de atrasos.
No Brasil, as companhias também reforçaram os procedimentos de segurança, principalmente em voos com destino aos Estados Unidos. E o desconforto não se restringe apenas aos aeroportos. A bordo da aeronave, o viajante também terá de obedecer a uma série de restrições.
Pelas novas regras, quando faltar uma hora para o avião aterrissar, os passageiros devem permanecer em seus assentos. Ninguém pode usar cobertor ou travesseiro, mexer na bagagem de mão ou ir ao banheiro. E enquanto a aeronave sobrevoar o espaço aéreo norte-americano, a tripulação não poderá informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição em relação às cidades.
Dia 25, Abdulmutallab ficou 20 minutos no banheiro do avião. Quando voltou ao seu assento, cobriu-se com um cobertor. Em seguida, os passageiros perceberam cheiro de queimado e viram a perna da calça do nigeriano e a parede do avião pegando fogo. A rede terrorista Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pela tentativa frustrada do nigeriano de explodir uma bomba dentro da aeronave.
PAÍSES NON GRATOS
Domingo, os Estados Unidos anunciaram reforço do controle sobre passageiros procedentes de países considerados patrocinadores do terrorismo "ou de qualquer outro país envolvido".
O TSA não precisa que países integram a lista, mas Cuba, Irã, Sudão e Síria são os quatro Estados que figuram na relação dos patrocinadores do terrorismo internacional. Ao todo, a medida incluiria 14 países, entre eles Afeganistão, Líbia, Nigéria, Paquistão, Somália e Iêmen.
Quem vier destas nações será submetido a "revista pessoal completa" e terá as malas inspecionadas manualmente. Detectores de explosivos e tecnologia avançada de imagem também deverão ser utilizados no controle de bagagens e passageiros.
Fonte: Heloísa Cestari (Diário do Grande ABC - com Agências)
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