Foto distribuída pelo Exército dos EUA; nigeriano receberá voz de prisão nesta-sexta feira
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab foi indiciado nesta quarta-feira, 06, pela justiça americana, por tentar explodir um avião que ia de Amsterdã a Detroit no dia 25 de dezembro. A tentativa expôs sérias falhas na segurança e inteligência dos Estados Unidos.
Abdulmutallab responderá por seis crimes, incluindo tentativa de explosão, de assassinato dos outros 289 passageiros e da tripulação do avião, e de usar uma arma de destruição em massa. Estes crimes podem levá-lo a prisão perpétua, informou o secretário de Justiça norte-americano, Eric Holder.
A bomba escondida em sua roupa continha o explosivo tetranitrato de pentaeritritol (PETN) e triperóxido de triacetona (TATP),entre outros ingredientes, e foi construída para Abdulmutallab detoná-la na hora em que escolhesse, segundo a acusação.
Uma voz de prisão foi agendada para esta sexta-feira, 08, em um tribunal de Detroit. O nigeriano já encontra-se sob custódia em uma prisão federal em Michigan. Nesta segunda, uma mensagem foi deixada com sua advogada, Miriam Siefer, para solicitar seus comentários a respeito.
Após o incidente que ocorreu no Natal, o presidente Barack Obama fez duras críticas aos sistemas de inteligência e segurança norte-americanos nesta terça-feira, 04. Obama afirmou que que a inteligência norte-americana tinha informações suficientes para ter detectado e "potencialmente desarticulado" a tentativa de explosão de Abdulmutallab.
O presidente já havia anunciado novas medidas de segurança anteriormente. Entre elas, já está em vigor o maior controle de passageiros que passam ou partem de uma lista de 14 países que incluem Cuba, Irã, Sudão e Síria, a qual os Estados Unidos consideram patrocinadores do terrorismo, além de outros dez países - incluindo o Iêmen, onde Abdulmutallab teria recebido treinamento, e a Nigéria, país pelo qual o nigeriano passou em sua viagem para Detroit.
Todos os aeroportos mundiais reforçaram seus sistemas de segurança após a tentativa de explosão do dia 25 de dezembro.
Fonte: Jeremy Pelofsky (Agência Estado) - Foto: AP/EFE
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