O avião, de propriedade do Aeroclube de Imperatriz, foi analisado por peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. A Aeronáutica suspeita que tenha havido uma pane no motor, mas o laudo definitivo pode demorar até um ano para ser conhecido.O avião monomotor era o único do Aeroclube de Imperatriz em funcionamento, equipado para a realização de aulas práticas. No último sábado, depois de trinta e cinco minutos de um voo panorâmico, o piloto José Maria do Nascimento foi obrigado a fazer um pouso forçado em plena avenida General Gurjão, no bairro Bacuri.
No momento do pouso, estavam na aeronave o piloto e a aluna Ilma Aparecida Sousa Bezerra, que também é a presidente do Aeroclube de Imperatriz. Os dois sofreram apenas ferimentos leves.
Para o superintendente da Infraero em Imperatriz, o piloto teve sorte ao conseguir pousar em um local alagado, fora da avenida.
O avião só foi retirado do local do acidente com a chegada da equipe de peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), com sede em Belém. A operação durou mais de duas horas. O avião foi levado para um dos angares que funcionam no aeroporto de Imperatriz.
Os peritos do Seripa ainda não concluíram a investigação na aeronave. O laudo pericial, que vai apontar as causas do acidente, pode demorar até um ano para ser divulgado.
O tenente-coronel Márcio Sabião, que comanda a investigação, disse que existem indícios de que a pane na aeronave foi provocada por problemas no motor, mas ainda é muito cedo para dar um parecer preliminar. Segundo ele, há registros de que as vistorias a cada cinquenta horas de voo, vinham sendo feitas no avião.
Fonte: Janeth Carvalho (TV Mirante) - Foto: João Rodrigues
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