Decisão entre líderes dos partidos que não foi votada em plenária da Câmara diminuiu em 20% o valor destinado a cada parlamentar
Os líderes partidários da Câmara dos Deputados decidiram nesta terça-feira (28) aprovar o ato que modifica as regras de uso de passagens aéreas na Casa. Com a decisão unânime, a medida não precisa ir a plenário para ser confirmada e já entra em vigor.
A partir de agora, cada deputado terá direito a quatro viagens, de ida e volta, por mês para seu estado. Os bilhetes só poderão ser usados pelo próprio parlamentar ou por assessores em viagens nacionais. No caso desses últimos, a viagem terá que ser comunicada à Mesa Diretora. O mesmo vale para viagens internacionais, que deverão ser autorizadas por um integrante da Mesa.
O valor destinado a cada parlamentar também foi redefinido. Com redução de 20%, a verba de transporte aéreo será definida de acordo com o estado do parlamentar. O menor valor - R$ 3.764,58 - será destinado aos deputados do Distrito Federal. O mais alto - R$ 14.989,95 - valerá para os parlamentares de Roraima.
Os líderes também decidiram extinguir a atual cota suplementar de 25% para as lideranças. Na semana passada, Temer já havia anunciado a extinção de cota suplementar para integrantes da Mesa Diretora.
"Farra das passagens"
A decisão responde a uma série de denúncias sobre o uso irregular dos bilhetes. Entre elas, reportagem do portal "Congresso em Foco", que apontou que o deputado federal Fabio Faria (PMN-RN) usou a cota de passagens para pagar viagens de atores da TV Globo e da ex-namorada Adriane Galisteu, entre outros amigos.
Outra irregularidade detectada foi que além dos parlamentares da ativa, aqueles que se licenciaram do mandato para assumir o cargo de ministro continuavam usando as cotas de passagens aéreas fornecidas pela Câmara. Eles, no entanto, não precisariam disso, porque têm o direito de requisitar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para os deslocamentos pelo país.
O escândalo do uso da cota, chamado de "farra das passagens" inclui também o aluguel de jatinhos. Só o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou quase R$ 500 mil verba para pagar o fretamento de aeronaves.
Os líderes partidários da Câmara dos Deputados decidiram nesta terça-feira (28) aprovar o ato que modifica as regras de uso de passagens aéreas na Casa. Com a decisão unânime, a medida não precisa ir a plenário para ser confirmada e já entra em vigor.
A partir de agora, cada deputado terá direito a quatro viagens, de ida e volta, por mês para seu estado. Os bilhetes só poderão ser usados pelo próprio parlamentar ou por assessores em viagens nacionais. No caso desses últimos, a viagem terá que ser comunicada à Mesa Diretora. O mesmo vale para viagens internacionais, que deverão ser autorizadas por um integrante da Mesa.
O valor destinado a cada parlamentar também foi redefinido. Com redução de 20%, a verba de transporte aéreo será definida de acordo com o estado do parlamentar. O menor valor - R$ 3.764,58 - será destinado aos deputados do Distrito Federal. O mais alto - R$ 14.989,95 - valerá para os parlamentares de Roraima.
Os líderes também decidiram extinguir a atual cota suplementar de 25% para as lideranças. Na semana passada, Temer já havia anunciado a extinção de cota suplementar para integrantes da Mesa Diretora.
"Farra das passagens"
A decisão responde a uma série de denúncias sobre o uso irregular dos bilhetes. Entre elas, reportagem do portal "Congresso em Foco", que apontou que o deputado federal Fabio Faria (PMN-RN) usou a cota de passagens para pagar viagens de atores da TV Globo e da ex-namorada Adriane Galisteu, entre outros amigos.
Outra irregularidade detectada foi que além dos parlamentares da ativa, aqueles que se licenciaram do mandato para assumir o cargo de ministro continuavam usando as cotas de passagens aéreas fornecidas pela Câmara. Eles, no entanto, não precisariam disso, porque têm o direito de requisitar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para os deslocamentos pelo país.
O escândalo do uso da cota, chamado de "farra das passagens" inclui também o aluguel de jatinhos. Só o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou quase R$ 500 mil verba para pagar o fretamento de aeronaves.
Confira os valores antigos e os novos da cota aérea conforme o Estado de cada deputado - clique sobre a imagem
Fonte: Abril.com - Imagem: Revista Época
Nenhum comentário:
Postar um comentário