A cauda e partes da fuselagem do avião estão mergulhadas na lama, emergindo como balizas da floresta cinzenta, tomada pela bruma perto de Smolensk, no oeste da Rússia, onde o aparelho que transportava o presidente polonês Lech Kaczynski caiu neste sábado, matando seus 96 ocupantes.
As autoridades já encontraram as duas caixas-pretas do avião, anunciou o ministro russo de Situações de Emergência, Sergueï Choïguou, citado pela agência de notícias Interfax.
"Desta forma, todos os registros e parâmetros do vôo já estão em mãos da perícia, que vai esclarecer as causas da tragédia", declarou Choïguou.
Dezenas de socorristas e autoridades caminham através dos campos pantanosos da floresta, tropeçando em fragmentos metálicos disseminados na clareira aberta pela queda do avião, a apenas algumas centenas de metros da pista de aterrissagem.
Trágica ironia do destino, a delegação polonesa morta na tragédia aérea se dirigia à "Floresta da Morte" em Katyn, perto de Smolensk, para marcar o 70º aniversário do massacre de 22.000 oficiais poloneses pela polícia de Stalin.
Mais de 170 socorristas foram mobilizados e estão no local, enquanto se aguarda a chegada de mais reforços, segundo o ministério russo para situações de emergência.
A cauda arrancada do avião, pintada de vermelho e branco, nas cores da bandeira polonesa, está muito destruída. Blog Notícias sobre Aviação. A dezenas de metros, perto de uma grande parte da fuselagem, os bombeiros, com capacetes e extintores de incêndio nas mãos, tentam apagar o fogo das partes que ainda ardem em chamas.
Outras peças carbonizadas estão espalhadas por perto, em meio a árvores partidas pela violência do choque.
Empregados do aeroporto militar de Smolensk, que aguardavam a chegada da delegação polonesa de madrugada, informaram que o Tupolev-154 chegou a voar várias vezes em círculos sobre o local, num momento de péssima visibilidade, causada pela névoa espessa.
A aeronave fez três tentativas de pouso até cair na quarta, segundo testemunhas.
"A uma altura de cerca de 20 metros, o aparelho em que estava o presidente polonês tocou o cimo das árvores e se despedaçou", contou uma testemunha à agência Interfax.
Devido à grande neblina na região, um outro avião foi obrigado a dar a meia-volta mais cedo durante o dia e um terceiro aparelho teve problemas para pousar, segundo as autoridades.
Socorristas abatiam árvores na floresta perto do aeroporto para permitir a passagem de seus veículos.
Sacos mortuários foram levados ao local, explicaram, acrescentando que a retirada dos cadáveres já começou a ser feita.
A floresta de Katyn, perto de Smolensk, é também conhecida como Floresta da Morte, devido ao massacre de 1940, ano em que a polícia do ditador soviético Joseph Stalin fuzilou 22.000 oficiais poloneses.
Neste sábado, o território em torno de Smolensk voltou a se tornar uma floresta da morte.
"É um lugar realmente apavorante. Atrai a morte", escreveu neste sábado em seu blog mnalex2002 um repórter fotográfico russo, dizendo ter estado Katyn em 1995, por ocasião de uma visita do ex-presidente polonês Lech Walesa.
Fonte: AFP
As autoridades já encontraram as duas caixas-pretas do avião, anunciou o ministro russo de Situações de Emergência, Sergueï Choïguou, citado pela agência de notícias Interfax.
"Desta forma, todos os registros e parâmetros do vôo já estão em mãos da perícia, que vai esclarecer as causas da tragédia", declarou Choïguou.
Dezenas de socorristas e autoridades caminham através dos campos pantanosos da floresta, tropeçando em fragmentos metálicos disseminados na clareira aberta pela queda do avião, a apenas algumas centenas de metros da pista de aterrissagem.
Trágica ironia do destino, a delegação polonesa morta na tragédia aérea se dirigia à "Floresta da Morte" em Katyn, perto de Smolensk, para marcar o 70º aniversário do massacre de 22.000 oficiais poloneses pela polícia de Stalin.
Mais de 170 socorristas foram mobilizados e estão no local, enquanto se aguarda a chegada de mais reforços, segundo o ministério russo para situações de emergência.
A cauda arrancada do avião, pintada de vermelho e branco, nas cores da bandeira polonesa, está muito destruída. Blog Notícias sobre Aviação. A dezenas de metros, perto de uma grande parte da fuselagem, os bombeiros, com capacetes e extintores de incêndio nas mãos, tentam apagar o fogo das partes que ainda ardem em chamas.
Outras peças carbonizadas estão espalhadas por perto, em meio a árvores partidas pela violência do choque.
Empregados do aeroporto militar de Smolensk, que aguardavam a chegada da delegação polonesa de madrugada, informaram que o Tupolev-154 chegou a voar várias vezes em círculos sobre o local, num momento de péssima visibilidade, causada pela névoa espessa.
A aeronave fez três tentativas de pouso até cair na quarta, segundo testemunhas.
"A uma altura de cerca de 20 metros, o aparelho em que estava o presidente polonês tocou o cimo das árvores e se despedaçou", contou uma testemunha à agência Interfax.
Devido à grande neblina na região, um outro avião foi obrigado a dar a meia-volta mais cedo durante o dia e um terceiro aparelho teve problemas para pousar, segundo as autoridades.
Socorristas abatiam árvores na floresta perto do aeroporto para permitir a passagem de seus veículos.
Sacos mortuários foram levados ao local, explicaram, acrescentando que a retirada dos cadáveres já começou a ser feita.
A floresta de Katyn, perto de Smolensk, é também conhecida como Floresta da Morte, devido ao massacre de 1940, ano em que a polícia do ditador soviético Joseph Stalin fuzilou 22.000 oficiais poloneses.
Neste sábado, o território em torno de Smolensk voltou a se tornar uma floresta da morte.
"É um lugar realmente apavorante. Atrai a morte", escreveu neste sábado em seu blog mnalex2002 um repórter fotográfico russo, dizendo ter estado Katyn em 1995, por ocasião de uma visita do ex-presidente polonês Lech Walesa.
Fonte: AFP
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