quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Avião não tripulado precisa de autorização da Aeronáutica

A pretensão das secretarias de Segurança do Estado e da Ordem Pública do município do Rio de colocar em ação aviões não tripulados - respectivamente para monitorar favelas e a desordem urbana - terá que passar pelo crivo da Aeronáutica. Pela legislação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, é proibido, por exemplo, usar esse tipo de aeronave em cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo de pessoas ao ar livre. No entanto, a legislação poderá ser reavaliada pelo órgão regional de cada Estado.

UAV do CTA Sobre a AFA

Heron, UAV de Israel

Na Secretaria Estadual de Segurança, o projeto de compra dos aviões não tripulados ainda não tem prazo para sair do papel. Uma das intenções é adquirir o equipamento para o Batalhão de Operações Especiais. Para se tornar uma realidade na Secretaria de Ordem Urbana, a compra de seis aeronaves ainda depende de negociações com a Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Quem deu um passo à frente foi a Polícia Federal. Em outubro, o órgão arrematou 15 aeronaves para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.

O Heron, modelo adquirido pela União, é usado por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil, o nome técnico é Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), e será usado para mapear e monitorar todo o território nacional.

Fonte: O Dia - Fotos: Blog Defesa BR via Notícias sobre Aviação

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