O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que as negociações para a compra de aviões caça não são uma transação "meramente econômica" a ponto de se escolher uma aeronave apenas por ela ser mais barata. De acordo com Lula, trata-se de um assunto de "soberania tecnológica".
Ao comentar o caso, o presidente não deu indicações de preferência pelas aeronaves Rafale, de produção da francesa Dassault, e tampouco descartou definitivamente os Gripen, da sueca Saab, notadamente os mais baratos no projeto F-X2.
"Não é um acordo eminentemente econômico, (que) eu vou comprar um porque é mais barato ou vou comprar outro porque é isso. O que estamos mostrar para a sociedade brasileira é que estamos discutindo a soberania do nosso País, inclusive a soberania tecnológica. Obviamente que entra a questão do custo. E as propostas estão colocadas em cima da mesa, o ministro Jobim tem a minha determinação de fazer a discussão com quem tiver que fazer até que a gente construa uma coisa que vai caminhar para o finalmente e eu vou decidir o que fazer", afirmou o presidente.
"O único que ficou em silêncio até agora fui eu. E fiquei em silêncio porque sou eu que tenho o poder de decidir. E quem tem o poder de decidir tem mais responsabilidade, não fala o que quer, fala o que pode. Portanto, eu disse hoje ao meu ministro da Defesa que ele vai me apresentar um relatório. Quando esse relatório for apresentado pelo ministro Jobim a mim tomarei a iniciativa de convocar o Conselho de Defesa, poderei tomar a iniciativa de fazer um debate no Congresso Nacional porque essa questão do caça não é uma questão comercial comum", disse Lula.
O presidente afirmou que a negociação sobre os caças está inserida em um contexto em que o Brasil passou a ter maior protagonismo no cenário internacional, com destaque para políticas voltadas à Amazônia ou ao pré-sal, por exemplo.
"O governo passado já deixou para mim. Quando eu entrei em 2003 eu tinha que tomar essa decisão. Acontece que eu tinha de escolher, ou combatia a fome ou comprava avião. Eu preferi combater a fome no País. Por isso eu não dei prioridade. Mas agora o Brasil ganhou um novo perfil. Além da Amazônia poderosa, que ganhou importância no mundo com a questão climática, nós temos a nossa Amazônia azul, são 8 mil km de costa marítima e ainda, por conseguinte, com o pré-sal lá dentro. Aumenta muito a nossa responsabilidade para cuidar dos interesses nacionais", afirmou.
"Estamos gostando de ser importantes. Agora queremos nos transformar em uma nação grande economicamente, em uma nação grande tecnologicamente e numa nação que tenha no âmbito da Defesa do próprio tamanho da nação brasileira", disse o presidente.
Fonte: Laryssa Borges (Terra) via Blog Notícias sobre Aviação
Ao comentar o caso, o presidente não deu indicações de preferência pelas aeronaves Rafale, de produção da francesa Dassault, e tampouco descartou definitivamente os Gripen, da sueca Saab, notadamente os mais baratos no projeto F-X2.
"Não é um acordo eminentemente econômico, (que) eu vou comprar um porque é mais barato ou vou comprar outro porque é isso. O que estamos mostrar para a sociedade brasileira é que estamos discutindo a soberania do nosso País, inclusive a soberania tecnológica. Obviamente que entra a questão do custo. E as propostas estão colocadas em cima da mesa, o ministro Jobim tem a minha determinação de fazer a discussão com quem tiver que fazer até que a gente construa uma coisa que vai caminhar para o finalmente e eu vou decidir o que fazer", afirmou o presidente.
"O único que ficou em silêncio até agora fui eu. E fiquei em silêncio porque sou eu que tenho o poder de decidir. E quem tem o poder de decidir tem mais responsabilidade, não fala o que quer, fala o que pode. Portanto, eu disse hoje ao meu ministro da Defesa que ele vai me apresentar um relatório. Quando esse relatório for apresentado pelo ministro Jobim a mim tomarei a iniciativa de convocar o Conselho de Defesa, poderei tomar a iniciativa de fazer um debate no Congresso Nacional porque essa questão do caça não é uma questão comercial comum", disse Lula.
O presidente afirmou que a negociação sobre os caças está inserida em um contexto em que o Brasil passou a ter maior protagonismo no cenário internacional, com destaque para políticas voltadas à Amazônia ou ao pré-sal, por exemplo.
"O governo passado já deixou para mim. Quando eu entrei em 2003 eu tinha que tomar essa decisão. Acontece que eu tinha de escolher, ou combatia a fome ou comprava avião. Eu preferi combater a fome no País. Por isso eu não dei prioridade. Mas agora o Brasil ganhou um novo perfil. Além da Amazônia poderosa, que ganhou importância no mundo com a questão climática, nós temos a nossa Amazônia azul, são 8 mil km de costa marítima e ainda, por conseguinte, com o pré-sal lá dentro. Aumenta muito a nossa responsabilidade para cuidar dos interesses nacionais", afirmou.
"Estamos gostando de ser importantes. Agora queremos nos transformar em uma nação grande economicamente, em uma nação grande tecnologicamente e numa nação que tenha no âmbito da Defesa do próprio tamanho da nação brasileira", disse o presidente.
Fonte: Laryssa Borges (Terra) via Blog Notícias sobre Aviação
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