O ex-militar argentino Julio Alberto Poch aceitou nesta quarta-feira ser extraditado à Argentina para ter "um julgamento justo" nesse país, segundo suas próprias declarações durante o julgamento de extradição realizado na Audiência Nacional espanhola.
Poch é reivindicado pela Argentina pela suposta participação nos chamados "voos da morte", que ocorreram durante a ditadura militar do país (1976-1983).
Nesses voos, militares argentinos jogaram ao mar prisioneiros da antiga Escola Superior de Mecânica da Armada (Esma) de Buenos Aires, a maior prisão clandestina instalada durante a ditadura.
O ex-militar aceitou a extradição à Argentina, onde pediu ter um "julgamento justo" porque se considera vítima de uma "jogada política" da Holanda.
As autoridades argentinas já tinham solicitado à Holanda, no final de 2008, a extradição do ex-militar, após obter testemunhos que envolviam Poch nos "voos da morte".
Poch, que tem nacionalidade holandesa e trabalhava como piloto da companhia aérea Transavia, foi detido em 22 de setembro do ano passado no aeroporto de Valência durante uma escala entre Espanha e Amsterdã (Holanda).
Durante a audiência desta quarta, Poch insistiu que está há "quatro meses detido injustamente", e sua carreira foi "arruinada" por fatos dos quais é acusado e "não existem provas".
O ex-militar considerou que o "mais vergonhoso" do caso foi a atuação do promotor argentino, que o acusou "sem investigar os fatos".
Poch foi levado nesta quarta da prisão onde se encontra detido na Espanha até a Audiência Nacional em Madri.
A audiência acontece depois que o Governo espanhol aceitou em 30 de outubro tratar sobre a extradição.
Fonte: EFE/Blog Notícias sobre Aviação/EPA
Poch é reivindicado pela Argentina pela suposta participação nos chamados "voos da morte", que ocorreram durante a ditadura militar do país (1976-1983).
Nesses voos, militares argentinos jogaram ao mar prisioneiros da antiga Escola Superior de Mecânica da Armada (Esma) de Buenos Aires, a maior prisão clandestina instalada durante a ditadura.
O ex-militar aceitou a extradição à Argentina, onde pediu ter um "julgamento justo" porque se considera vítima de uma "jogada política" da Holanda.
As autoridades argentinas já tinham solicitado à Holanda, no final de 2008, a extradição do ex-militar, após obter testemunhos que envolviam Poch nos "voos da morte".
Poch, que tem nacionalidade holandesa e trabalhava como piloto da companhia aérea Transavia, foi detido em 22 de setembro do ano passado no aeroporto de Valência durante uma escala entre Espanha e Amsterdã (Holanda).
Durante a audiência desta quarta, Poch insistiu que está há "quatro meses detido injustamente", e sua carreira foi "arruinada" por fatos dos quais é acusado e "não existem provas".
O ex-militar considerou que o "mais vergonhoso" do caso foi a atuação do promotor argentino, que o acusou "sem investigar os fatos".
Poch foi levado nesta quarta da prisão onde se encontra detido na Espanha até a Audiência Nacional em Madri.
A audiência acontece depois que o Governo espanhol aceitou em 30 de outubro tratar sobre a extradição.
Fonte: EFE/Blog Notícias sobre Aviação/EPA
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