sexta-feira, 17 de abril de 2009

Simulação de desastre aéreo no Afonso Pena

As primeiras medidas a serem adotadas em caso de acidentes, identificação do estado das vítimas e de como tranqüilizá-las, bem como transporte dos acidentados são alguns dos temas abordados durante o curso do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) que começou nesta segunda-feira (13). Os conhecimentos adquiridos pelos alunos serão testados na prática durante o Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac) nesta sexta-feira (17/04), às 14 horas, no Aeroporto Internacional Afonso Pena.

O curso, que é direcionado para toda a comunidade aeroportuária, tem o objetivo principal de preparar uma equipe para atuar em situações de emergência dentro e na periferia do Aeroporto, muito embora as técnicas também sejam úteis para o dia-a-dia de cada colaborador, que aprenderá como prestar os primeiros atendimentos em caso de acidentes em qualquer lugar. Apesar de ser ministrado por profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência – Samu e de ter o apoio do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência – Siate, o curso não forma atendentes em primeiros socorros, apenas instrui quanto aos primeiros atendimentos até a chegada de equipes médicas ou paramédicas.

Tanto o treinamento CVE quanto a simulação são realizados anualmente em todos os aeroportos administrados pela Infraero, em cumprimento à legislação internacional da Organização da Aviação Civil Internacional – OACI.

A importância do curso é percebida a partir de experiências vivenciadas pelos próprios alunos que já tiveram oportunidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para prestar atendimentos em casos de emergência dentro e fora do Aeroporto.

O Exercício de Emergência Aeronáutica Completo – EXEAC é uma simulação com dois objetivos principais: viabilizar aos alunos a oportunidade de praticar as técnicas fornecidas durante o curso do CVE e mensurar a eficiência dos procedimentos e a atuação dos órgãos e empresas envolvidas do Plano de Emergência – PLEM do Aeroporto.

Como funciona a simulação de acidente?

“Atenção Integrantes do CVE, dirijam-se ao ponto de encontro”. Ao ouvir esta mensagem no sistema de som do Aeroporto, os “ceveanos”, nome dos alunos que freqüentaram o curso CVE, devem dirigir-se imediatamente a uma área específica do Terminal. Nesse ponto de encontro pré-determinado e já de conhecimento dos ceveanos, os cerca de 40 voluntários encontram-se para juntos embarcarem nos ônibus que os levarão até o local do sinistro.

Durante o trajeto, eles serão designados, sob orientação de um coordenador médico, paraatuarem nas funções de socorrista, “maquista” (aqueles que carregam os feridos nas macas),controle de acesso à aérea de isolamento, atendimento às vítimas na área de estabilização e atendimento a possíveis ilesos.

Cada um dos ceveanos recebe treinamento adequado para ocupar cada uma das posições citadas. Desse modo, durante o trabalho no local do acidente e na medida em que forem ficando livres de suas atribuições iniciais, os voluntários podem ser designados para outras atividades, se ainda houver necessidade.

Fonte: afonso_pena.cnpa@infraero.gov.br - Foto: www.newscomex.com.br

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