As perdas registadas pela TAP no ano passado ultrapassaram em mais de 100 milhões de euros as previsões iniciais, com os prejuízos a atingirem 320,6 milhões de euros. A Parpública, única accionista da empresa, aponta o dedo aos planos de crescimento "ambiciosos" e aconselha que se reduza a estrutura de custos e que se encontro novos parceiros para a companhia de aviação,
Os números do "ano negro" para a transportadora dirigida por Fernando Pinto constam no relatório e contas da "holding" do Estado. As perdas atingem os 320,6 milhões de euros, contrastando com os lucros alcançados em 2007, em redor dos 32,6 milhões de euros.
O documento refere que as contas da transportadora estatal foram afectadas pela crise e pelo facto de esta "coincidir com uma fase crítica do desenvolvimento" assente "em ambiciosos objectivos de crescimento", que se traduziram "no aumento da frota e no reforço das suas posições accionistas", nomeadamente na empresa de manutenção brasileira VEM e na Portugália.
A "concretização do potencial de valor destes projectos", que continuam longe de apresentar lucros, e "a entrada de novos parceiros" são as soluções apresentadas pelo accionista da TAP para recuperar a empresa.
Ainda assim, esta terá de ultrapassar vários obstáculos, como uma "conjuntura internacional extremamente adversa, a insuficiente competitividade" e a "rigidez da estrutura de custos", acrescenta o o relatório e contas da "holding" estatal.
Apesar de o volume de negócios da companhia de aviação ter crescido 300 milhões de euros, a TAP não conseguiu estancar as perdas, tendo o passivo financeiro aumentado 200 milhões de euros e passado para os 1400 milhões.
A Parpública afirma que o aumento dos custos (28 por cento) esteve por detrás da derrapagem financeira. Especialmente, no que diz respeito aos gastos com combustível, cuja factura atingiu os 703 milhões de euros, mais 280 milhões do que em 2007. Os custos com pessoal cresceram quase dez por cento, "em consequência do aumento do número de colaboradores", refere o relatório.
A accionista da TAP sublinha, assim, a "aprofundada preocupação" com a transportadora aérea, frisando que esta tem de "encontrar soluções para fazer face aos duros desafios decorrentes da actual conjuntura".
Fonte: Público (Portugal)
Os números do "ano negro" para a transportadora dirigida por Fernando Pinto constam no relatório e contas da "holding" do Estado. As perdas atingem os 320,6 milhões de euros, contrastando com os lucros alcançados em 2007, em redor dos 32,6 milhões de euros.
O documento refere que as contas da transportadora estatal foram afectadas pela crise e pelo facto de esta "coincidir com uma fase crítica do desenvolvimento" assente "em ambiciosos objectivos de crescimento", que se traduziram "no aumento da frota e no reforço das suas posições accionistas", nomeadamente na empresa de manutenção brasileira VEM e na Portugália.
A "concretização do potencial de valor destes projectos", que continuam longe de apresentar lucros, e "a entrada de novos parceiros" são as soluções apresentadas pelo accionista da TAP para recuperar a empresa.
Ainda assim, esta terá de ultrapassar vários obstáculos, como uma "conjuntura internacional extremamente adversa, a insuficiente competitividade" e a "rigidez da estrutura de custos", acrescenta o o relatório e contas da "holding" estatal.
Apesar de o volume de negócios da companhia de aviação ter crescido 300 milhões de euros, a TAP não conseguiu estancar as perdas, tendo o passivo financeiro aumentado 200 milhões de euros e passado para os 1400 milhões.
A Parpública afirma que o aumento dos custos (28 por cento) esteve por detrás da derrapagem financeira. Especialmente, no que diz respeito aos gastos com combustível, cuja factura atingiu os 703 milhões de euros, mais 280 milhões do que em 2007. Os custos com pessoal cresceram quase dez por cento, "em consequência do aumento do número de colaboradores", refere o relatório.
A accionista da TAP sublinha, assim, a "aprofundada preocupação" com a transportadora aérea, frisando que esta tem de "encontrar soluções para fazer face aos duros desafios decorrentes da actual conjuntura".
Fonte: Público (Portugal)
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