A nova imagem da SATA surge no âmbito de um projecto de modernização da companhia onde se destacam a renovação das aeronaves, o novo modelo de distribuição e vendas via web, a diversificação do leque tarifário, o novo programa de passageiro frequente, entre outras inovações, com vista a enfrentar um mercado bastante concorrencial e atípico por via da conjuntura internacional.
Ademais, a renovação da frota da SATA Air Açores (2009/2010), a entrada ao serviço do novo A320 da SATA Internacional (Junho de 2009), a par dos avanços tecnológicos da própria indústria, abriram janelas de oportunidade para relançar a imagem com poupanças económicas (não é preciso repintar as aeronaves pois basta especificar a nova pintura atempadamente aos fabricantes), ao mesmo tempo que potenciam o efeito estratégico e comercial dos investimentos nas aeronaves. Os novos esquemas de pintura, por utilizarem avanços técnicos recentemente verificados nas indústrias da aeronáutica e da química industrial, vão permitir ainda que as aeronaves apresentem um peso optimizado, com vantagens ao nível do consumo de combustível.
O estudo da nova imagem da SATA, que durou praticamente um ano, foi liderado pelo criador da actual imagem, que data de há dez anos, portanto, uma imagem "clássica" que não estará adequada às recentes mutações no panorama comercial do sector da aviação civil. A companhia solicitou um desenvolvimento conceptual evolutivo capaz de acompanhar os desafios comerciais num mercado altamente competitivo com a introdução de modelos híbridos e dos low-cost, todavia, sem perder as referências iconográficas à história dos Açores e da própria raiz identitária da SATA.
Na óptica do presidente do conselho de administração do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, a aposta que agora se inicia resultará numa imagem comercialmente mais apelativa, capaz de competir - quer pelo impacto visual, quer pelos elementos inovadores - com as mais variadas companhias aéreas e em qualquer aeroporto do mundo.
Depois dos resultados verificados em 2008, em que as seis empresas do Grupo acusaram um prejuízo de 2,9 milhões de euros - os resultados operacionais foram muito afectados pelo aumento do custo dos combustíveis - a SATA não espera facilidades este ano. Preconiza sim um exercício marcado por forte incerteza no que respeita à evolução do tráfego, factor, aliás, que constitui a principal condicionante da performance económico-financeira do Grupo em 2009. Nesse particular, no ano passado, o Grupo SATA transportou 1,5 milhões de passageiros, menos 17 mil passageiros do que em 2007, com um load-factor taxa de ocupação de uma aeronave) de 73% na SATA Internacional e de 63% na SATA Açores, indicadores semelhantes aos de 2007.
Acrescem, nesse tabuleiro bastante complexo, outras peças chave tais como a evolução do preço dos combustíveis, a paridade euro-dólar, entre outras. A actividade da SATA está deste modo dependente da recuperação económica e da disponibilidade financeira e da vontade do público em voltar a viajar.
Fonte: Pedro Lagarto (AO Online - Açores - Portugal)
Ademais, a renovação da frota da SATA Air Açores (2009/2010), a entrada ao serviço do novo A320 da SATA Internacional (Junho de 2009), a par dos avanços tecnológicos da própria indústria, abriram janelas de oportunidade para relançar a imagem com poupanças económicas (não é preciso repintar as aeronaves pois basta especificar a nova pintura atempadamente aos fabricantes), ao mesmo tempo que potenciam o efeito estratégico e comercial dos investimentos nas aeronaves. Os novos esquemas de pintura, por utilizarem avanços técnicos recentemente verificados nas indústrias da aeronáutica e da química industrial, vão permitir ainda que as aeronaves apresentem um peso optimizado, com vantagens ao nível do consumo de combustível.
O estudo da nova imagem da SATA, que durou praticamente um ano, foi liderado pelo criador da actual imagem, que data de há dez anos, portanto, uma imagem "clássica" que não estará adequada às recentes mutações no panorama comercial do sector da aviação civil. A companhia solicitou um desenvolvimento conceptual evolutivo capaz de acompanhar os desafios comerciais num mercado altamente competitivo com a introdução de modelos híbridos e dos low-cost, todavia, sem perder as referências iconográficas à história dos Açores e da própria raiz identitária da SATA.
Na óptica do presidente do conselho de administração do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, a aposta que agora se inicia resultará numa imagem comercialmente mais apelativa, capaz de competir - quer pelo impacto visual, quer pelos elementos inovadores - com as mais variadas companhias aéreas e em qualquer aeroporto do mundo.
Depois dos resultados verificados em 2008, em que as seis empresas do Grupo acusaram um prejuízo de 2,9 milhões de euros - os resultados operacionais foram muito afectados pelo aumento do custo dos combustíveis - a SATA não espera facilidades este ano. Preconiza sim um exercício marcado por forte incerteza no que respeita à evolução do tráfego, factor, aliás, que constitui a principal condicionante da performance económico-financeira do Grupo em 2009. Nesse particular, no ano passado, o Grupo SATA transportou 1,5 milhões de passageiros, menos 17 mil passageiros do que em 2007, com um load-factor taxa de ocupação de uma aeronave) de 73% na SATA Internacional e de 63% na SATA Açores, indicadores semelhantes aos de 2007.
Acrescem, nesse tabuleiro bastante complexo, outras peças chave tais como a evolução do preço dos combustíveis, a paridade euro-dólar, entre outras. A actividade da SATA está deste modo dependente da recuperação económica e da disponibilidade financeira e da vontade do público em voltar a viajar.
Fonte: Pedro Lagarto (AO Online - Açores - Portugal)
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