A partir de 01 de outubro, as companhias aéreas não irão mais operar vôos de conexão no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A decisão foi tomada neste mês e divulgada pela Gol, TAM, e Varig depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que preparava um novo modelo de malha aérea. A nova malha deve ser analisada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) até o dia 10.
A Gol havia anunciado no sábado o cancelamento de 47 vôos permanentes e alterações de horário e aeroporto para cerca de outros 30. A TAM havia divulgado no dia 20 nota em que transferia para Guarulhos os vôos para Norte, Nordeste e Cuiabá, em Mato Grosso.
Congonhas já vinha operando com restrições desde sexta-feira, por determinação da Justiça Federal. As empresas aéreas tiveram que remanejar e cancelar alguns vôos. Os reflexos foram sentidos ontem. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), até às 20h, 40 (21,1%) dos 190 vôos programados para Congonhas no domingo foram cancelado; 4 (2,1%) tiveram atrasos. Em todo o País, 93 (6,9%) dos 1.347 vôos da rede Infraero foram cancelados.
Congonhas continuará interligado a apenas 33 aeroportos das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os vôos para o Norte, Nordeste e Cuiabá (MT) serão transferidos para outros terminais paulistas.
Por decisão do Conselho Nacional de Aviação Civil, o aeroporto de Congonhas só pode operar vôos de até mil km de distância e sem conexões. O movimento fica restrito a 33 pousos e decolagens por hora ¿ o movimento já foi de 48 operações por hora.
A Justiça Federal também estabeleceu limitações - os aviões que usam o aeroporto de Congonhas não podem levar mais de 130 passageiros e devem sempre estar com os dois reversores funcionando.
No último dia 17 de julho, um Airbus da TAM não conseguiu pousar em Congonhas, atravesou a avenida, atingiu o prédio da TAM Express e pegou fogo. O acidente, considerado o maior da história brasileira, matou 199 pessoas.
Fonte: Terra
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