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quarta-feira, 12 de março de 2008
Pneu furado desvia vôo da Air Canada para Toronto
Southwest Airlines é multada em US$ 10.2 milhões pela FAA
Em certos casos, aviões continuaram voando até 30 meses sem a devida certificação. Dois inspetores da FAA, que conseguiram proteção do Congresso, dizeram que dois gerentes da FAA sabiam da falta de inspecões, mas decidiram permitir que os aviões continuassem voando.
Um dos checks obrigatórios foi implementado pela FAA após duas quedas de 737's, envolvendo o sistema de controle do leme. O check ordena inspecões periódicas e lubrificação do sistema.
Outro check negligenciado foi a inspeção de rachaduras na fuselagam (o check foi ordenado pela FAA após o incidente da Aloha Airlines, quando boa parte da fuselagem se desprendeu da célula).
Um inspetor da FAA percebeu rachaduras na fuselagem de um 737, e começou a investigar, verificando que 46 Boeing's 737 da empresa fizeram mais de 60.000 vôos entre 2006 e 2007, sem terem passado pela inspeção de rachaduras.
Após a denúncia, a Southwest ainda fez 1.451 vôos adicionais, sabendo que algumas das suas aeronaves estavam voando ilegalmente.
A Southwest nunca teve um acidente, somente ocorreram dois incidentes, um em 2005, quando um 737 se saiu da pista provocou a morte de uma pessoa em terra, e outro em Burbank feriu que dois passageiros.
Em ambos os incidentes foi determinada falha do piloto.
Esquadrão antibombas chega a Viracopos e isola mochila
Passageiros que desembarcaram deixaram o aeroporto por outra saída.
Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar está no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 94 km de São Paulo, para verificar o conteúdo da mochila tipo escolar encontrada abandonada por volta das 10h desta quarta-feira (12) no saguão de desembarque do terminal.
A mochila levantou a suspeita de ameaça de bomba e obrigou o isolamento de uma área do saguão, em frente ao desembarque. Por volta das 16h20, os policiais aumentaram a área de isolamento em torno da mochila para cerca de 500 metros quadrados. Os agentes usam roupas especiais de proteção contra bombas.
A Polícia Federal isolou a área e chamou o esquadrão anti-bombas de São Paulo. Os passageiros que desembarcam são orientados a deixar o terminal por outra saída. De acordo com a assessoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) o problema não afetou o movimento do aeroporto.
Fontes: G1 / EPTV
Avião com defeito na turbina não pegou fogo, diz Lufthansa
O vôo, na Europa, tinha 35 passageiros e 4 tripulantes: ninguém se feriu.
Na foto um Bombardier Canadair CRJ 200 - Foto: divulgação
O vôo LH 4284, com 35 passageiros e 4 tripulantes, que ia de Colônia, na Alemanha, para Paris, na França, fez um pouso não programado na Bélgica.
Segundo a empresa, o piloto decidiu desligar uma das turbinas mediante um aviso de elevada emissão de gases, e fez um pouso não programado na Bélgica, por razões de segurança.
A Lufthansa nega que tenha sido um pouso de emergência, como informou na manhã desta quarta-feira a agência Efe.
Segundo a Efe, o avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Charleroi (Bélgica) com um de seus motores em chamas.
Fonte: G1 - Foto acima: BrusselsSouth
Congresso dos EUA é parcialmente esvaziado após sobrevôo de avião
Dois aviões de combate e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave.
"Não temos, por enquanto, indícios que sugiram uma ameaça iminente", declarou à agência de notícias France Presse uma porta-voz do departamento, destacando que as autoridades estavam tentando entrar em contato com o avião particular que sobrevoou o Capitólio, sede do Congresso.
"Estamos tentando estabelecer uma comunicação. O avião parece estar se afastando para o oeste", disse a porta-voz, que não quis ser identificada.
Dois aviões de combate F-16 e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave, acrescentou.
Astronautas fazem inspeção do escudo térmico do Endeavour
Continental pode ser julgada por acidente de Concorde
Avião faz pouso de emergência com motor em chamas na Bélgica
Havia 39 pessoas a bordo. Nenhum dos 35 passageiros ficou ferido na manobra, que aconteceu sem grandes problemas.
Segundo as primeiras informações, um dos motores do avião se aqueceu em excesso e começou pegar fogo em pleno vôo, o que levou o piloto a aterrissar em Charleroi (sul da Bélgica) por volta das 8h (4h de Brasília).
Todos os passageiros foram evacuados do avião pela saída dianteira e transferidos a um serviço de emergências, embora todos se encontrassem em bom estado de saúde.
Fontes: Agências Internacionais
Trip negocia compra de jatos da Embraer
A maior empresa regional do país possui hoje uma frota de 18 turboélices.
Procurado, o presidente da Trip, José Mário Caprioli, limitou-se a confirmar que a empresa está de fato analisando a incorporação de jatos regionais a sua frota, hoje composta apenas por aviões turboélice.
"Estamos realizando uma análise muito profunda e acreditamos que em um horizonte nem tão distante deveremos ter jatos regionais em nossa frota", afirmou o executivo. Ele não quis precisar quando, mas declarou que "a decisão virá logo".
Empresa dos grupos Caprioli e Águia Branca, ambas do setor de transporte rodoviário, a Trip possui uma frota de 18 turboélices. São aviões dos modelos ATR 42 (de 40 lugares), ATR 72 (66 lugares) e Brasília (30 lugares), da Embraer.
Apesar de ter apenas 1,05% de participação no mercado doméstico, a Trip está presente em 64 cidades, número superior ao de destinos atendidos pela Gol (50) ou pela TAM (45).
Moradores temem 'cracolândia' no local onde avião da TAM caiu
Moradores do Jardim Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, dizem ter recolhido 500 assinaturas contra a construção de uma praça no local onde um avião da TAM caiu em 17 de julho de 2007, deixando 199 mortos. Em vez de uma praça pública, eles defendem a criação de um memorial fechado, sem acesso ao público. A Prefeitura de São Paulo anunciou em setembro a construção da Praça dos Ipês Amarelos e mantém a decisão.
"Se transformar aquele local em praça, vai virar uma cracolândia", protesta o presidente da Associação dos Moradores de Campo Belo, Antônio Cunha Heitor, usando como referência a área na zona central de São Paulo freqüentada por usuários de crack. Ele reclama da dificuldade no diálogo com a prefeitura. "Pedi audiência em agosto e até hoje não fui recebido."
Moradores do Campo Belo querem memorial no local onde Prefeitura de São Paulo quer fazer praça
A secretaria de Governo da prefeitura confirmou que será mantido o projeto original de uma área destinada ao uso público. "A prefeitura pretende utilizar o local como praça porque pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e a região é carente de áreas verdes," alega o órgão. Segundo a prefeitura, a TAM ainda não cedeu a área onde a praça será construída. O local abrigava o prédio da TAM Express, atingido pela aeronave e destruído na tragédia.
Heitor afirma que as ruas próximas ao Aeroporto de Congonhas enfrentam o mesmo problema da cracolândia. "A construção de uma praça seria mais um risco", afirmou. O dirigente comunitário trabalha para conseguir apoio dos familiares das vítimas do acidente com o vôo 3054 para a construção de um memorial.
Sérgio Palmieri, pai do advogado Marcelo Rodrigues Palmieri, morto no acidente, concorda com a idéia do um memorial e refuta o projeto de praça.
"Todos os familiares concordam que no local do acidente deva ser feito algo que mostre que ali ocorreu algo muito grave. É uma forma de alertar a população. Queremos marcar ali um alerta de que a vida é preciosa", disse.
De acordo com Palmieri, os detalhes do memorial - alternativos ao projeto da praça - são discutidos com arquitetos de grande notoriedade para apresentar à prefeitura. De acordo com o projeto inicial apresentado pelo governo municipal, no terreno que ocupa 7.289 metros quadrados, a área de lazer e contemplação será construída à beira da Avenida Washington Luís, perto da cabeceira da pista do aeroporto.
A praça terá espaço com brinquedos para crianças, dois muros brancos para isolar o ruído do trânsito e pontos de luz embutidos no chão formando uma constelação, segundo definiu o arquiteto Marcos Cartum. "As duas paredes e o piso branco dão um tom sóbrio, mas será uma praça cheia de vida e cor", disse ele durante apresentação do projeto.
Fonte: G1
terça-feira, 11 de março de 2008
Primeiro caça "invisível" será aposentado nos EUA
O avião sobrevoa o Golfo Pérsico em abril de 2003
O design e o revestimento do F-117 dificultam a detecção por radares
O F-117 Nighthawk, o 1º avião com a tecnologia "stealth"A última aeronave do modelo voará no dia 21 de abril, entre Holloman e Palmdale, na Califórnia, para mais uma cerimônia, e, no dia seguinte, chega ao seu destino final, no Tonopah Test Range Airfield, em Nevada, onde o jato fez seu primeiro vôo, em 1981.
"Estou feliz de ouvir que estão colocando (o F-117) em um local onde podem trazê-lo de volta, se um dia for preciso", disse o brigadeiro Gregory Feest, o primeiro piloto a voar em um F-117 em combate, durante a invasão do Panamá, em 1989.
A Força Aérea decidiu acelerar a aposentadoria do caça para receber fundos para modernizer o restante da frota. O F-117 está sendo substituído pelo F-22 Raptor, que também possui a tecnologia stealth e está sendo construído por Lockheed Metin, Boeing e United Technologies Corp.'s Pratt & Whitney.
Foram feitos 59 F-117, sendo que 10 foram aposentados em dezembro de 2006 e outros 27 após isso. Sete aeronaves sofreram colisões, uma delas na Sérvia, em 1999.
A tecnologia stealth usada no caça foi desenvolvida em 1970 para ajudar a enganar radares de inimigos. O F-117, que possui lugar para um passageiro, foi desenvolvido para voar em áreas de confronto sem ser detectado.
Um total de 558 pilotos já voaram nesses aviões. Eles são chamados de "bandits" e ganham um número após o primeiro vôo. Feest, o bandit 261, também liderou a primeira missão com essas aeronaves no Iraque, em 1991.
Fonte: AP - Fotos: Divulgação (Força Aérea dos EUA)
Helicóptero da Rio Tinto desaparece no Peru com 10 pessoas
O helicóptero, que seguia para Chiclayo, decolou na manhã de terça-feira do projeto de cobre La Granja, 900 quilômetros ao norte de Lima, em Cajamarca, carregando dois pilotos e oito passageiros.
A Rio Tinto começou a explorar o local no fim de 2006, mas tem até 2009 para completar um estudo de viabilidade. A companhia assumiu o controle do projeto em janeiro de 2006, depois de os donos anteriores, a BHP Billiton, se retirarem.
Fonte: Teresa Cespedes (Reuters)
Brasil assinará acordo sobre helicópteros com a França até julho
"Nós devemos assinar todos os documentos necessários em junho ou julho", afirmou Jobim em entrevista à Reuters. Uma subsidiária brasileira da Eurocopter vai construir as unidades.
Os dois países também vão assinar uma aliança estratégica de defesa incluindo a construção de um submarino nuclear no Brasil até dezembro, acrescentou Jobim.
"Eu não vejo nenhum obstáculo (para o acordo de submarinos). Existe um acordo político", disse Jobim.
A idéia é criar uma joint venture para construir pelo menos um submarino convencional e depois outro com propulsão nuclear desenvolvido pelo Brasil.
O Brasil entrou em um grande programa para melhorar suas Forças Armadas, planejando comprar e construir equipamentos para defender sua costa, rica em petróleo, e a porosa fronteira na região amazônica.
"Nós não teremos uma força dissuasiva no Atlântico se não tivermos uma ferramenta rápida - o submarino nuclear - com participação doméstica", afirmou o ministro.
O governo brasileiro está disposto a mostrar que não tem problemas com seus vizinhos e não quer provocar uma corrida armamentista na América Latina com uma onda de gastos militares, cujo tamanho estimado não foi divulgado.
Jobim enfatizou que o submarino proposto não é uma embarcação de ataque e não seria armado com mísseis nucleares.
Veja as principais aéreas que passaram por crises
Varig foi ‘separada’ e teve ‘parte boa’ vendida para a Gol.
Transbrasil
A Transbrasil foi fundada por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, em 1955. Enfrentou problemas a partir da década de 1980. A empresa deixou de voar em dezembro de 2001.
Vasp
A empresa está em recuperação judicial desde julho de 2005. Os interventores da empresa tentam vender os ativos da companhia. Também já se falou na volta das operações, como empresa de carga. O processo enfrenta uma série de problemas na Justiça e permanece sem solução.
Fundada em 1927, aquela que já foi a maior empresa aérea do país também sofreu com a mudança no mercado de aviação, que passou a exigir redução de custos, frota moderna e pouco endividamento. Os problemas da companhia se agravaram em 2001, devido à concorrência com a Gol e à crise econômica daquele ano.
A empresa estreou em 2005, tentando repetir a fórmula da Gol como empresa de baixo custo, mas enfrentou dificuldades com a forte concorrência do setor. Com baixa ocupação, começou a cancelar vôos e parou de voar no final do ano. Depois de ser vendida várias vezes, a empresa acabou sendo comprada pela operadora turística CVC em 2007.
A Fly Linhas Aéreas era uma companhia aérea de baixo custo com sede no Rio de Janeiro que voava para Natal, Fortaleza e Guarulhos. Suspendeu suas operações em dezembro de 2005.
BRA
Fundada em 1999, a BRA Transportes Aéreos entrou no mercado de aviação civil brasileiro como operadora de vôos charter e tinha o objetivo de ocupar parte do segmento low fare (baixo custo).
A empresa era, em outubro de 2007, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Em novembro do mesmo ano, pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão de todos os seus vôos domésticos e internacionais por problemas operacionais.
A Pantanal foi fundada em abril de 1993 e atua principalmente no interior de São Paulo. Com problemas financeiros, a empresa deixa de operar no próximo dia 25, quando vence sua concessão, que não será renovada pela Anac devido à falta de documentação que comprove a viabilidade da empresa.
Mercado aéreo cresce 12,9% em fevereiro; TAM lidera
O total de passageiros que viajaram no País em vôos domésticos em fevereiro de 2008 chegou a 3,7 milhões e foi 12,9% maior que no mesmo mês de 2007, divulgou hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A TAM foi líder de mercado em relação a passageiros transportados, com 1,8 milhão, e ficou com 50,59% de participação do mercado de vôos domésticos.
A Gol foi a segunda empresa que mais transportou, com 1,4 milhão de passageiros e 38,41% de participação no mercado de vôos domésticos. Bastante atrás, aparecem OceanAir, com 3,96% de participação e Varig, com 3,67%.
Com relação aos vôos internacionais, a TAM também foi líder entre as empresas brasileiras, com 67,25% do mercado, seguida pela Varig, com 19,72% e Gol, com 11,16%.
Fonte: Terra
Pantanal não deve ser última a deixar mercado de aviação, dizem especialistas
Em sete anos, sete empresas já saíram do mercado ou foram vendidas.
Consultores dizem que domínio de Gol e TAM não impediu competição.
Nos últimos sete anos, pelo menos sete empresas aéreas brasileiras deixaram de voar devido a problemas financeiros (veja lista). E para alguns analistas, outras podem passar futuramente pela mesma situação.
O caso mais recente é o da Pantanal, que deixa de voar neste mês por não ter sua concessão renovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo Paulo Bittencourt Sampaio, economista e consultor de aviação, várias empresas foram criadas com base no sucesso da Gol e da TAM, mas sem um plano de negócios adequado à nova realidade do mercado de aviação. Por isso, a Pantanal não será a última empresa que deixará de voar por problemas financeiros.
“Pode ter terminado aquele frenesi de criação de empresas aéreas. Com essa quebradeira, que não vai acabar já, pois ainda há outras na fila para quebrar, houve um desencorajamento desses aventureiros”, diz o especialista.
Em relação às grandes empresas que faliram ou entraram em recuperação judicial, como Varig, Vasp e Transbrasil, Sampaio diz que elas não tinham estrutura para sobreviver em um ambiente de competição tarifária.
“Eram medalhões de uma época em que o DAC [órgão que foi substituído pela Anac] entendia que administrar aviação era proteger as companhias. A partir do momento em que houve liberdade tarifária e aumento de competição, essas empresas não resistiram”, diz.
Tarifas
Ele avalia que o setor aéreo brasileiro se encontra melhor hoje, devido à queda nas tarifas aéreas a aos ganhos de eficiências das empresas, apesar do número menor de companhias.
O especialista no setor aéreo André Castellini também avalia que o domínio do mercado pela TAM e pela Gol não tem impedido o setor de se manter extremamente competitivo. As provas disso seriam casos como o da Pantanal e as constantes promoções tarifárias que vêm beneficiando o consumidor.
“Isso mostra o quanto competitivo é o mercado brasileiro, apesar desse duopólio. A TAM e a Gol estão competindo de uma forma muito acirrada, e as empresas mais fracas também acabam sofrendo com isso”, diz Castellini.
Em relação à saúde das empresas regionais, como a Pantanal, ele destaca que há companhias em boa situação financeira nesse segmento.
“O segmento regional é um mercado difícil, mas você tem empresas que estão muito bem, como a Trip [ligada ao grupo Caprioli], que é uma empresa saudável.”
Fonte: G1
Passageiros recebem indenização por apagão aéreo
O passeio de Thaísa, Ana Laura, Matheus e Luiz Vilela à Disney não traz boas lembranças. Agora a família vai brigar na Justiça - Fonte: Emmanuel Pinheiro (EM)
Investir em Viracopos é saída para descomplicar setor aéreo paulista, diz ministro da defesa
O aeroporto de Viracopos, em Campinas, é atualmente a solução preferida do Ministério da Defesa para resolver o caos aéreo em São Paulo. Antes dele, a construção de um novo aeroporto na capital, assim como a construção de uma terceira pista em Guarulhos, já ocuparam a posição de solução preferida.
Em visita à Viracopos, na sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reafirmou, segundo nota publicada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a intenção do governo federal de investir no local para melhorar o tráfego aéreo paulista.
No último dia 22 de fevereiro, a Infraero assinou com a prefeitura de Campinas, um acordo para desapropriar áreas em torno do aeroporto para viabilizar a construção de uma segunda pista. A obra, orçada em R$ 500 milhões, teria início em 2009. A Infraero, porém, não diz quando seria a entrega da nova pista.
De acordo com a Infraero, o investimento fechado no fim de fevereiro é o primeiro passo para fazer do aeroporto de Viracopos o maior do hemisfério sul em um prazo de 20 anos. A idéia é aumentar sua capacidade para 88 milhões de passageiros por ano e 4 milhões de toneladas de carga.
Viracopos será o grande aeroporto de São Paulo, nesse primeiro momento, disse Jobim em encontro com o prefeito campineiro, Hélio de Oliveira Santos.
Segundo o ministro, além do investimento direto no aeroporto, o governo também estuda no momento uma forma de viabilizar um trem bala entre São Paulo e Viracopos, para integrá-lo verdadeiramente ao complexo aeroportuário paulistano. Com isso teremos, efetivamente, condições de ter um grande conjunto aeroportuário para atender a demanda, disse o ministro.
A expansão de Viracopos, diz Jobim, não exclui a construção de um terceiro aeroporto, para o qual o governo está tentando localizar um novo sítio. Ainda assim, afirmou que esta é uma medida para o longo prazo. Essa meta até agora não evoluiu já que o governo havia prometido divulgar a localização do aeroporto até meados do ano passado. Apenas no início deste ano, informou que tem alguns locais pré-selecionados, mas não os divulgou para evitar especulação imobiliária.
Com prazo mínimo para construção - sem levar em conta atrasos e paralisações - de pelo menos dez anos, o terceiro aeroporto paulistano seria realidade apenas para depois de 2018. Ele teria capacidade similar à de Congonhas - entre 12 milhões e 15 milhões de passageiros por ano - e seria usado principalmente como hub (centro de distribuição de vôos) doméstico.
Em Guarulhos, o problema são as invasões do terreno da Infraero. A área do aeroporto que seria destinada à terceira pista está hoje ocupada praticamente em toda sua extensão. Por conta disso, essa opção foi totalmente descartada já há algum tempo por Jobim, que a classificou de anti-econômica. A alternativa escolhida foi a construção de um novo terminal de passageiros no aeroporto, que aumentará sua capacidade dos atuais 17 milhões de passageiros por ano para 29 milhões. Como também é distante do centro da capital paulista, o ministério e o governo do estado também estudam a construção de um ramal férreo para essa ligação.
Um ano e meio após o início da crise no setor aéreo, deflagrada com a colisão no ar entre um avião da Gol e um jato executivo sobre a Amazônia, pouco foi feito pelo governo para solucionar o problema. Nem mesmo um segundo acidente, a explosão de uma aeronave da TAM que escapou da pista em Congonhas, se chocou com um prédio e explodiu, serviu para acelerar as mudanças.
As medidas adotadas foram pouco eficazes. Como exemplo das ações tomadas ocorreram a reforma das pistas de Guarulhos - necessária já muito antes da crise - e a troca na gestão do Ministério da Defesa, Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que até agora não resolveu um dos problemas fundamentais desse setor, que é a desordem nos céus e aeroportos de São Paulo. Embora os níveis de atraso tenham caído, ainda estão muito acima do aceitável, principalmente na capital paulista e cidades mais movimentadas como Brasília e Rio de Janeiro.
Por outro lado, até hoje não foi solucionado o problema dos controladores militares, nem o dos equipamentos ultrapassados e precários que utilizam em seu trabalho. As restrições impostas à operação em Congonhas, para aumentar sua segurança, foram parcialmente abandonadas, apesar de Jobim ter dito, em agosto, que não havia hipótese disso (o nível de restrições) mudar.
E, em vez de consultar a própria Força Aérea Brasileira, responsável pelo controle aéreo no país sobre o que fazer, a cúpula da Anac está no momento viajando pelo Canadá e pelos EUA. Sua intenção é estudar como funciona o sistema de tráfego aéreo nesses países para avaliarem a possibilidade de trazer idéias para serem replicadas no país.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Panamenha Copa Airlines poderá abrir novas bases para operar no Brasil
Airbus supera Boeing em número de pedidos em 2008
Os pedidos firmes da Airbus (366 pedidos menos 25 anulações) nos primeiros dois meses do ano aumentaram com os pedidos, em janeiro, de 110 aviões modelo A320 destinados à central de compras chinesa, a CASGC.
As encomendas nos dois primeiros meses do ano incluem, entre outros, 50 modelos de seu futuro avião de longo percurso A350XWB, que entrará em serviço em 2013. Treze pedidos do A350 foram anulados.
Tarifa de permanência de aviões em Congonhas começa a ser cobrada
Com isso, a partir de hoje, os passageiros devem pagar R$ 13,08 de taxa de embarque no terminal. Já para as aeronaves há duas tarifas: a de pouso, que ficou em até R$ 268,87, e a de permanência.
Esta última cobrança será feita por meio de um cálculo que considera o peso máximo que a aeronave suporta e o local que o avião ocupa no aeroporto, que pode ser o pátio de manobras ou a área de estadia. Os valores variam de R$ 27,33 - para aviões de até uma tonelada - a cerca de R$ 2.600 - para aqueles com mais de 300 toneladas.
O objetivo da cobrança pela permanência das aeronaves em Congonhas, anunciada no final do ano passado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, é fazer com que as companhias aéreas cumpram os horários.
A taxa de permanência só será cobrada se o avião permanecer no aeroporto por mais de três horas. Dentro do período de isenção, a tabela das tarifas de pouso também tem valores diferentes. A aeronave que ficar até 60 minutos no aeroporto paga R$ 1,67. O avião que ficar de 151 minutos a 180 minutos paga o valor máximo, R$ 268,87.
A resolução que fixa as tarifas é válida por dois anos, prorrogáveis por mais dois.
Emissora eslovaca denuncia vôos secretos da CIA em Bratislava
O canal especificou que um avião Boeing 737-300, sem logotipo de qualquer companhia aérea e supostamente usado pelos serviços secretos americanos, está estacionado há várias semanas entre os hangares do aeroporto internacional da capital eslovaca.
"Segundo confirmaram várias vezes nossas fontes do aeroporto, se trata de um avião de reserva que os agentes usariam em caso de emergência", acrescentou.
Além disso, uma vez ao dia aterrissa supostamente no aeroporto da capital eslovaca um de três grandes aviões modelo Boeing 767, também de cor branca e sem logotipo.
Fonte: EFE
Gol anuncia parceria da Varig com TAP
Todas as companhias aéreas filiadas ao Mita podem fechar contratos de interline entre si. Além desse acordo, a Varig mantém interlines com a Gol, Aegean (Grécia), Air Comet (Espanha), Air France (França), Air Moldova (Moldova), Air One (Itália), CSA Czech (República Tcheca), Delta Air Lines (Estados Unidos), El Al (Israel), Hahn Air (Alemanha), Iberia (Espanha), Japan Airlines (Japão), KLM (Holanda), Korean Air (Coréia do Sul), LOT Polish Airlines (Polônia), Malev (Hungria), Mexicana (México), Qatar Airways (Qatar) e Ukraine International Airlines (Ucrânia).
Passageiros que utilizam o programa de milhagem Smiles acumulam milhas somente nos trechos operados pela Varig.
Alemanha terá uma nova empresa aérea
Uma nova empresa aérea alemã vai competir no mercado de longo curso, e chega com o propósito de operar rotas intercontinentais, para países da América do Sul e da China entre suas primeiras linhas.
Fonte: Brasilturis
Três pessoas morrem devido a ataque de helicóptero dos EUA no norte do Iraque
As fontes não deram mais detalhes sobre esse incidente, que não ainda não foi confirmado pelo comando militar dos Estados Unidos.
Em outro incidente, o vice-reitor da universidade de Mossul, Mouwafak Hamdun, saiu ileso hoje de uma tentativa de assassinato cometido por um grupo de homens armados que atiraram contra ele no bairro de Al-Hadbaa, no norte da cidade, situada 400 quilômetros ao norte de Bagdá, segundo as fontes.
Um médico também saiu com vida de uma tentativa de assassinato semelhante. O profissional foi identificado como Galib Shaker, e ficou ferido após ser baleado por insurgentes também no norte de Mossul.
Além disso, em Bagdá, as forças de segurança encontraram hoje três cadáveres com marcas de tortura e tiros na cabeça.
Idoso é preso por assediar criança em avião
Homem de 88 anos foi detido por atentado violento ao pudor.
Ele foi levado ao Centro de Triagem de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Um homem de 88 anos foi preso por atentado violento ao pudor na manhã desta terça-feira (11), no Aeroporto Internacional do Recife. Ele é suspeito de ter assediado uma menina de 11 anos durante um vôo que partiu de São Paulo.
O idoso foi preso pela Polícia Civil assim que desembarcou. Ele prestou depoimento na Gerência de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA) e foi encaminhado para o Centro de Triagem em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde está à disposição da Justiça.
De acordo com a GPCA, o abuso teria sido cometido quando a criança passava pelo corredor da aeronave. Assustada, a garota chamou a aeromoça.
Fontes: G1 / pe360graus / Globo Nordeste
Parlamento Europeu aprova normas para prevenção de atentados em aviões
A Eurocâmara aprovou, com 583 votos a favor, 21 contra e 35 abstenções, novas regras cujos termos foram combinados em janeiro entre seus representantes e os do Conselho da UE, instituição que representa os Governos nacionais.
A norma deixa cada Estado decidir se permite ou não o embarque de agentes armados e em quais vôos - Alemanha e Reino Unido já permitem -, mas diz que, caso resolvam fazer isto, seja apenas com pessoas especificamente formadas e treinadas para este fim.
Por outro lado, estabelece pela primeira vez na legislação do bloco europeu certos critérios de segurança em vôo, como a restrição de acesso à cabine do piloto e o tratamento dado a passageiros revoltosos.
Também prevê regras comuns para o controle das bagagens, a passagem pelo detector de metais, a restrição ao transporte de certos artigos - entre elas armas - e a supervisão do aparelho.
Cada Estado, aeroporto e companhia aérea deverá elaborar um programa de segurança para garantir a aplicação das novas normas.
Apesar da reivindicação inicial do Parlamento, o Conselho não concordou em reformar as controvertidas restrições ao transporte de líquidos na bagagem de mão dos passageiros, atualmente em vigor.
A Eurocâmara também não conseguiu obrigar os Governos nacionais a assumirem parte do custo das novas medidas de segurança.
O regulamento deixa cada país livre para decidir como agir, mas os eurodeputados temem que os Governos acabem passando inteiramente as despesas para as companhias aéreas e que estas sejam transferidas ao consumidor através das tarifas.
A Comissão Européia (CE, órgão executivo da UE) apresentará antes do final do ano um relatório com propostas para garantir que as taxas de segurança se destinem exclusivamente ao custeio deste tipo de medida e impeça distorções na concorrência.
'Avião gigante' contribui para perda de US$ 1 bilhão da Airbus
Airbus A380: custos acima do esperado (Foto: AFP)
A fabricante européia de aviões Airbus teve uma perda operacional de mais de US$ 1 bilhão no ano passado, apesar de ter registrado uma cifra recorde de pedidos, o que arrastou para o vermelho sua casa matriz, a Eads, indicaram os resultados da empresa divulgados nesta terça-feira (11).
Por causa de problemas por custos superiores ao previsto de seu avião gigante A380 e atrasos em seu avião militar A400M, a Airbus informou perdas de 881 milhões de euros (US$ 1,4 bilhão), um resultado pior que o de 2006, quando as perdas haviam sido de 572 milhões de euros.
Holding
A própria Eads ficou no vermelho em 2007, com uma perda líquida de 446 milhões de euros (US$ 684,6 milhões), mas o grupo europeu de aeronáutica e defesa antecipou uma volta ao verde neste ano.
"O ano de 2007 foi difícil e com muitos desafios a superar", comentou o presidente da Eads, Louis Gallois. A empresa também espera que as vendas ultrapassem os 40 bilhões de euros este ano, contra 39,1 bilhões em 2007.
Fonte: France Presse
Sul-americanos buscam reforçar seu poderio militar
Para analistas, objetivo é renovar armamentos, mas Venezuela teme ataque.
A recente compra de armamentos realizada pela Venezuela fez soar os alarmes de uma possível corrida armamentista na América do Sul, com alguns vizinhos olhando com preocupação o interesse venezuelano em compras militares.
Mas o governo de Hugo Chávez não foi o único a ir às compras recentemente. Os gastos militares da América do Sul em 2006 foram de US$ 34 bilhões, o que representa um aumento de 30,54% nos últimos dez anos na região, de acordo com dados o Stockholm International Peace Research Institute (Sipri), destacados no estudo de janeiro de 2008 da Fundação Segurança e Democracia, com sede em Bogotá (Colômbia).
O líder em gastos militares na região nos últimos anos não foi a Venezuela, mas o Brasil, com US$ 127 bilhões durante os últimos dez anos. Segundo o Sipri, o Brasil é dono "da única força militar de projeção mundial" da América do Sul.
Apesar disso, entre 1997-2005, o investimento do Brasil no setor representou, em média, 1,78% do Produto Interno Bruto (PIB) - quantidade inferior a média da região, calculada em 1,98%.
Apesar dos números, especialistas consultados pela BBC Brasil afirmam não acreditar em uma corrida armamentista na região, mas apenas em um reaparelhamento das Forças Armadas sul-americanas.
"Não existe corrida armamentista. As Forças Armadas estavam defasadas, eles estão adquirindo equipamentos um pouco mais sofisticados", explica Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora.
De acordo com o tenente-brigadeiro Sérgio Ferolla, o reaparelhamento das Forças Armadas se faz necessário como instrumento de dissuasão. "Especialmente para o Brasil, com ameaças na Amazônia e com reservas petrolíferas no litoral", afirma Ferolla.
Apesar da mais recente tensão envolvendo Equador, Colômbia e Venezuela, a América do Sul não tem um histórico de conflitos constantes.
Talvez por isso a América do Sul não tenha evoluído em termos de poderio militar como outras regiões do mundo. Segundo Bastos, por muito tempo o continente acabou não adquirindo equipamentos militares modernos nem desenvolvendo sua indústria de defesa.
Ele afirma que essa situação se agravou após o período de redemocratização do sub-continente. "Após o fim das ditaduras militares pouco se investiu em tecnologia e compras militares."
Equador x Colômbia
Caso a mais recente crise no continente, envolvendo Equador e Colômbia, com a participação da Venezuela, tivesse culminado em um conflito militar, as forças envolvidas seriam bastante desiguais, considerando os números de soldados.
Entre Exército, polícia, Força Aérea e Marinha, a Colômbia reúne cerca de 400 mil soldados, enquanto o Equador tem menos de 53 mil, segundo dados da Fundação Segurança e Democracia, de Bogotá. Já a Venezuela conta com um contingente de aproximadamente 46 mil soldados.
Mas o mesmo levantamento mostra que a Venezuela possui 190 tanques, o Equador 54, e a Colômbia nenhum. A Colômbia tem 164 aviões, a Venezuela 160, e o Equador 114.
De acordo com o Stockholm International Peace Research Institute, o gasto militar da América do Sul está concentrado em seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela.
Juntos, eles somam US$ 30,6 bilhões em seus orçamentos militares. A maior parte é ocupada pelo Brasil com US$ 15,6 bilhões, que representaram 51,06% do gasto da América do Sul em 2006.
Alguns desses países têm se aproveitado dos recursos obtidos com suas riquezas naturais para financiar seus gastos militares.
A Venezuela conta com os recursos do aumento recorde do preço do petróleo. O Chile financia suas Forças Armadas há décadas com os recursos do cobre - sua principal matéria-prima.
A Colômbia criou uma espécie de taxa, que faz parte do Plano Colômbia, destinada ao setor militar. A Bolívia, com uma dos menores contingentes de tropas e equipamentos da região, pretende destinar, como anunciou o presidente Evo Morales, parte dos recursos da nacionalização dos hidrocarbonetos às Forças Armadas.
Argumento venezuelano
A defasagem dos equipamentos e o medo de uma agressão externa são as razões que levaram a Venezuela a aumentar seus gastos militares, segundo Héctor Herrera, comandante da reserva das Forças Armadas da Venezuela.
"Tínhamos fuzis tipo FAL (de fabricação americana) há mais de 50 anos. Estavam obsoletos e já não podeiam ser consertados", afirma.
O mesmo teria acontecido com os 16 aviões F-16 que compunham a frota aérea. "Há três anos e meio os Estados Unidos deixaram de dar manutenção aos aviões adquiridos por nós há 25 anos, somente cinco deles funcionavam."
O comandante Héctor Herrera afirma que o presidente Hugo Chávez e ele próprio estão convencidos de que os Estados Unidos podem agredir seu país. "Temos duas coisas que eles necessitam muito. Os recursos energéticos e a biodiversidade", disse.
Os Estados Unidos impuseram um bloqueio proibindo a venda de armas à Venezuela, impedindo, inclusive, a venda de 24 Supertucanos da Embraer para as Forças Armadas do país.
Para substituir esses equipamentos a Venezuela tem investido US$ 4 bilhões desde 2004 e adquiriu 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103.
O governo venezuelano também firmou um contrado com a Rússia para a construção de duas fábricas de armamento e munição no país, que devem começar a operar em dois anos.
Fontes: G1 / BBC Brasil
Ônibus espacial Endeavour decola com sucesso
segunda-feira, 10 de março de 2008
Tudo pronto para o lançamento do Endeavour
Dos 16 dias em que o Endeavour permanecerá em órbita, 12 serão acoplado à ISS. Essa promete ser a estadia mais longa já realizada por um ônibus espacial no entreposto orbital, um projeto de US$ 100 bilhões que se tornou realmente multinacional neste ano, quando se instalou (no mês passado) o primeiro laboratório permanente da Europa. Agora, chegou a vez do Japão.
Os astronautas do Endeavour pretendem realizar cinco saídas ao espaço durante os 12 dias que permanecerem na ISS. Dois dias serão gastos na montagem de um par de mãos robóticas no guindaste da estação. O equipamento canadense, chamado de Dextre, possui 9 metros de comprimento da ponta de um braço à ponta do outro. E será capaz de instalar e de manusear elementos tão pequenos quanto uma lista telefônica e tão grandes quanto uma cabine telefônica.
Os astronautas também pretendem testar, em uma de suas saídas ao espaço, uma técnica para consertar o escudo antitérmico dos ônibus espaciais, técnica essa elaborada depois do acidente de 2003 com o Columbia. Naquele ano, destroços danificaram a asa do Columbia no lançamento, fazendo que com o ônibus espacial se desintegrasse ao reingressar na atmosfera terrestre para pousar. Todos os sete astronautas a bordo dele morreram.
A área existente ao redor da ISS estará mais movimentada do que o normal durante a missão do Endeavour. O primeiro veículo de carga da Europa, o Veículo Automatizado de Transferência chamado Jules Verne, que funciona por controle remoto e que foi lançado da Guiana Francesa no sábado à noite, ficará rodando em volta da estação durante a visita do ônibus espacial, à espera de sua vez para acoplar.
Os EUA e a Rússia lideram o consórcio de 15 países que constrói a estação espacial. Do consórcio participam o Canadá, o Japão e 11 membros da Agência Espacial Européia. A Nasa tem dois anos para concluir a montagem da ISS, período depois do qual teria de aposentar sua frota de ônibus espaciais.
Pantanal terá de garantir embarque ou reembolso de passageiros, diz Procon
Procon não registrou reclamações de passageiros até o momento.
Procurada pelo G1, a Pantanal informou que todos os diretores e assessores da empresa estão "incomunicáveis".
Fonte: G1
Aviões de abastecimento aéreo: Boeing prepara queixa a Tribunal de Contas
"A companhia Boeing vai apresentar na terça-feira uma ação formal pedindo ao Tribunal de Contas (Government Accountability Office, GAO) a revisão da decisão da Força Aérea Americana de conceder um contrato ao grupo Northrop Grumman e European Aeronautic Defence and Space Company (EADS) para a compra de aviões de abastecimento aéreo", anunciou a empresa em comunicado.
A apelação da Boeing no Tribunal das Contas pode levar à suspensão do contrato atribuído a EADS/Northrop.
Empresa aérea Pantanal deixa de voar a partir do dia 25, diz Anac
Segundo a Anac, no dia 14 de dezembro, a Pantanal recebeu uma solicitação de apresentação de documentos para comprovar sua situação de regularidade "técnica, operacional, jurídica e fiscal". O último prazo para apresentação dos documentos se encerrou na última sexta-feira (7). Com isso, a agência decidiu não renovar a concessão da empresa, que vence no próximo dia 24.
Desde o dia 12 de fevereiro, a empresa já estava proibida de vender bilhetes para períodos superiores a 15 dias, devido ao mesmo problema. O serviço de 0800 da companhia informou que continua vendendo passagens para as datas posteriores ao dia 24. No site da empresa, no entanto, as vendas após essa data estão suspensas.
Segundo a agência, caso queira retornar a operar como empresa aérea, a Pantanal terá que encaminhar um novo pedido e seguir todos os trâmites necessários para a nova concessão.
A Pantanal tem hoje cerca de 0,2% do mercado nacional de aviação. A empresa também possui 33 slots (horário para pousos e decolagens) por dia em Congonhas.
Procurada pelo G1, a Pantanal informou que todos os diretores e assessores da empresa estão incomunicáveis.
A Pantanal foi fundada em abril de 1993 e tem uma frota de seis aeronaves turbo hélices ATR42, fabricados pela Aerospatiale-Airbus.
Aeronave ATR42 da Pantanal. (Foto: Divulgação)
Fonte: G1Avião saiu da pista por causa da chuva na Indonésia
O Boeing 737-400, prefixo PK-KKT - que levava 170 passageiros e seis tripulantes - havia decolado de Jacarta e ia para a ilha de Batam (norte), de acordo com Pantun Banjarnahor, chefe de operações do aeroporto de Hang Nadim. Cinco pessoas sofreram ferimentos na cabeça e no pescoço.
A asa direita, o sistema hidráulico e o trem de pouso ficaram danificados depois que o avião derrapou por cerca de 75 metros na pista, de acordo com Pantun.
As causas do incidente não foram imediatamente esclarecidas.
Segundo Danke Drajat, porta-voz da Adam Air, a aeronave estava em "boas condições" após uma inspeção em dezembro do ano passado. Ele atribuiu o incidente ao mau tempo.
No entanto, de acordo com Pantun, a visibilidade não era suficiente para a aterrissagem.
Após o incidente, o aeroporto foi fechado por mais de duas horas, causando um número não-confirmado de cancelamentos.
Companhias aéreas da Indonésia vem sendo investigadas após uma série de acidentes que mataram mais de 120 pessoas em 2007.
A União Européia (UE) atualmente revisa a proibição a vôos da Indonésia imposta no ano passado.
Fontes: Folha Online / Associated Press - Foto: Reuters / Stringer
Avião sai da pista e atola na lama em Milwaukee, EUA
O porta-voz do do aeroporto disse que o incidente ocorreu quando o vôo da Northwest Airlines saiu da pista às 8:15 a.m. Cai uma neve espessa naquele momento. Somente uma das três rodas de aterrissagem saiu do asfalto e o avião foi retirado após 90 minutos.
Havia 58 passageiros e cinco tripulantes no vôo 795, mas ninguém ficou ferido.
Fontes: todaystmj4 / ASN
Boeing da Continental Airlines sai da pista em Ohio, EUA
A aeronave aterrissou aproximadamente às 23:15 (hora local) e ao tocar a pista deslizou para uma área gramada na lateral. Ninguém ficou ferido.
Um porta-voz da empresa aérea disse que o Boeing 737-300 estava vindo de Houston.
Havia a bordo cinco tripulantes e 124 passageiros.
Fontes: Storm Watch / ASN - Foto: James D. DeCamp