Avião fez manobra para evitar colisão em São Paulo na noite de ontem
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) estava no voo JJ3717 da TAM, quando o piloto precisou fazer uma manobra de emergência para escapar de uma colisão contra outra aeronave, na noite de ontem. Nesta manhã, em entrevista a zerohora.com por telefone, Tuma agradeceu a Deus por ter protegido a aeronave e afirmou que a Anac precisa investigar o incidente para que tragédias como a do jato Legacy, por exemplo, não se repitam.
— Foi Deus quem nos salvou quando a luz do aparelho acendeu. O equipamento de segurança do avião detectou a presença de outra aeronave na mesma rota, o que fez com que o piloto fizesse uma manobra para evitar uma colisão — disse Tuma.
O voo estava normal até cerca de 15 minutos antes da aterrissagem, contou o senador. Ao se aproximar de São Paulo, a aeronave se desestabilizou e a violência, do que para os passageiros parecia ser uma turbulência, foi tanta que uma aeromoça chegou a cair no colo de um dos passageiros.
— Foi um susto. As pessoas começaram a gritar. Eu até comentei, brincando, com o homem que estava ao meu lado: será que bateu? É que a impressão que dava era de que o piloto tinha jogado o avião para a direita e, em seguida, sentimos uma queda brusca. Estou acostumado a voar e sabia que aquilo não era uma simples turbulência — relatou.
Durante todo o final do voo até o trajeto de desembarque, nenhuma informação foi repassada aos passageiros, exceto um pronunciamento do piloto dizendo que foi obrigado a fazer uma manobra brusca, de acordo com o senador.
— Descemos do avião, e entramos direto no ônibus que faz o transporte até o saguão do aeroporto. Não tivemos nenhuma informação da companhia em solo. Apenas mais tarde, quando vimos a nota da empresa e a notícia na imprensa é que tomamos conhecimento da tragédia que poderia ter ocorrido.
Ontem, a aeronáutica divulgou uma nota dizendo que iniciou a investigação para apurar a manobra de emergência feita pelo voo da TAM na rota Brasília-São Paulo. O órgão vai ouvir as gravações de radar e das comunicações.
Segundo nota da companhia aérea, os equipamentos do voo 3717 detectaram 'a presença de outra aeronave na mesma rota'. O comandante seguiu todos os procedimentos de segurança indicados nesses casos e informou aos passageiros o que havia ocorrido. O avião pousou em Congonhas, sem qualquer outra ocorrência, às 18h52min e os 171 passageiros que estavam no voo desembarcaram em seguida.
De acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo JJ 3717 saiu de Natal, fez escala em Brasília e pousou em Congonhas às 18h52min. Os passageiros desembarcaram em seguida.
Fonte: Kamila Almeida (Zero Hora)
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) estava no voo JJ3717 da TAM, quando o piloto precisou fazer uma manobra de emergência para escapar de uma colisão contra outra aeronave, na noite de ontem. Nesta manhã, em entrevista a zerohora.com por telefone, Tuma agradeceu a Deus por ter protegido a aeronave e afirmou que a Anac precisa investigar o incidente para que tragédias como a do jato Legacy, por exemplo, não se repitam.
— Foi Deus quem nos salvou quando a luz do aparelho acendeu. O equipamento de segurança do avião detectou a presença de outra aeronave na mesma rota, o que fez com que o piloto fizesse uma manobra para evitar uma colisão — disse Tuma.
O voo estava normal até cerca de 15 minutos antes da aterrissagem, contou o senador. Ao se aproximar de São Paulo, a aeronave se desestabilizou e a violência, do que para os passageiros parecia ser uma turbulência, foi tanta que uma aeromoça chegou a cair no colo de um dos passageiros.
— Foi um susto. As pessoas começaram a gritar. Eu até comentei, brincando, com o homem que estava ao meu lado: será que bateu? É que a impressão que dava era de que o piloto tinha jogado o avião para a direita e, em seguida, sentimos uma queda brusca. Estou acostumado a voar e sabia que aquilo não era uma simples turbulência — relatou.
Durante todo o final do voo até o trajeto de desembarque, nenhuma informação foi repassada aos passageiros, exceto um pronunciamento do piloto dizendo que foi obrigado a fazer uma manobra brusca, de acordo com o senador.
— Descemos do avião, e entramos direto no ônibus que faz o transporte até o saguão do aeroporto. Não tivemos nenhuma informação da companhia em solo. Apenas mais tarde, quando vimos a nota da empresa e a notícia na imprensa é que tomamos conhecimento da tragédia que poderia ter ocorrido.
Ontem, a aeronáutica divulgou uma nota dizendo que iniciou a investigação para apurar a manobra de emergência feita pelo voo da TAM na rota Brasília-São Paulo. O órgão vai ouvir as gravações de radar e das comunicações.
Segundo nota da companhia aérea, os equipamentos do voo 3717 detectaram 'a presença de outra aeronave na mesma rota'. O comandante seguiu todos os procedimentos de segurança indicados nesses casos e informou aos passageiros o que havia ocorrido. O avião pousou em Congonhas, sem qualquer outra ocorrência, às 18h52min e os 171 passageiros que estavam no voo desembarcaram em seguida.
De acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo JJ 3717 saiu de Natal, fez escala em Brasília e pousou em Congonhas às 18h52min. Os passageiros desembarcaram em seguida.
Fonte: Kamila Almeida (Zero Hora)
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