A Associação de Linhas Aéreas Venezuelanas (ALAV) revelou hoje que desde Janeiro último as operadoras registam uma quebra de 40 por cento na venda de bilhetes relativamente a igual período de 2009.
“É uma crise que como há muito tempo não acontecia”, disse Humberto Figuera, presidente da ALAV, organização que responsabiliza a desvalorização do bolívar forte e a subida de custos operacionais para a quebra nas vendas.
Em Janeiro deste ano, o Governo venezuelano desvalorizou o bolívar forte (BsF moeda nacional), que passou de 2,15 para 4,30 contra o dólar norte-americano, com excepção da importação de medicamentos e alimentos, que se realizam a 2,60 BsF.
Segundo Figuera, as companhias aéreas nacionais e internacionais registavam desde 2006 um crescimento sustentado na venda de bilhetes, mas no primeiro semestre caíram para valores inferiores aos registados no ano 2000.
O mesmo responsável explicou que na Venezuela operam 32 companhias internacionais e 11 nacionais, muitas delas fazendo um “esforço importante” e “voando com prejuízos para cumprir os horários”.
Humberto Figuera explicou também que as companhias enfrentam ainda dificuldades devido à falta de dólares no país, motivada pela descida dos preços do petróleo, com muitas delas a verem atrasados os pedidos de acesso a moeda estrangeira para honrar compromissos.
Na Venezuela vigora desde 2003 um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira, podendo o Governo autorizar os cidadãos, através da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), a gastar nas suas viagens ao estrangeiro até ao equivalente a 2500 dólares anuais e até 400 dólares para compras electrónicas.
Sem revelar dados sobre a quantidade de bilhetes vendidos, Humberto Figuera explicou que, para as companhias aéreas poderem ter alguma rentabilidade “deveriam aumentar as tarifas em 60 por cento”, já que os preços estão intactos, em dólares, desde Maio de 2009, pese embora os custos operacionais terem aumentado 60 por cento.
Fonte: Agência Lusa
“É uma crise que como há muito tempo não acontecia”, disse Humberto Figuera, presidente da ALAV, organização que responsabiliza a desvalorização do bolívar forte e a subida de custos operacionais para a quebra nas vendas.
Em Janeiro deste ano, o Governo venezuelano desvalorizou o bolívar forte (BsF moeda nacional), que passou de 2,15 para 4,30 contra o dólar norte-americano, com excepção da importação de medicamentos e alimentos, que se realizam a 2,60 BsF.
Segundo Figuera, as companhias aéreas nacionais e internacionais registavam desde 2006 um crescimento sustentado na venda de bilhetes, mas no primeiro semestre caíram para valores inferiores aos registados no ano 2000.
O mesmo responsável explicou que na Venezuela operam 32 companhias internacionais e 11 nacionais, muitas delas fazendo um “esforço importante” e “voando com prejuízos para cumprir os horários”.
Humberto Figuera explicou também que as companhias enfrentam ainda dificuldades devido à falta de dólares no país, motivada pela descida dos preços do petróleo, com muitas delas a verem atrasados os pedidos de acesso a moeda estrangeira para honrar compromissos.
Na Venezuela vigora desde 2003 um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira, podendo o Governo autorizar os cidadãos, através da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), a gastar nas suas viagens ao estrangeiro até ao equivalente a 2500 dólares anuais e até 400 dólares para compras electrónicas.
Sem revelar dados sobre a quantidade de bilhetes vendidos, Humberto Figuera explicou que, para as companhias aéreas poderem ter alguma rentabilidade “deveriam aumentar as tarifas em 60 por cento”, já que os preços estão intactos, em dólares, desde Maio de 2009, pese embora os custos operacionais terem aumentado 60 por cento.
Fonte: Agência Lusa
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