O movimento no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande vai sofrer restrições da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que vai congelar ou reduzir o movimento de aeronaves. A medida implica manter ou cortar o número de voos e já foi aplicada em Congonhas e Cumbica, na Grande SP. Segundo a Folha apurou, deve ser estendida a outros aeroportos, como os de Santos Dumont (Rio), Curitiba e Porto Alegre.
A decisão da Anac atinge também os aeroportos de Brasília, Confins, em Minas Gerais, Salvador, Fortaleza e Viracopos, em Campinas, interior paulista.
O aeroporto Marechal Rondon terá a capacidade esgotada - tanto na pista e no pátio de aviões quanto no terminal de passageiros - até o final do ano caso se confirmem as projeções de fluxo de passageiros.
Em janeiro deste ano, passaram pelos aeroportos da Infraero 13,2 milhões de passageiros - no mesmo período de 2009, foram 10,7 milhões. Para a agência, o fluxo pode subir 17% até o final do ano.
A causa do problema é o descompasso entre a demanda e a falta de investimentos. Houve atraso nas obras da Infraero, que em 2009 gastou 43% de seu plano de investimentos.
Passagem mais cara
A contenção de voos vai causar desequilíbrio entre oferta reduzida e demanda crescente e deve haver pressão sobre os preços das passagens, diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional de Empresas Aéreas. "Essa política de cerceamento da oferta vai aumentar o custo para as empresas."
A presidente da Anac, Solange Vieira, confirma que a saturação da infraestrutura deve provocar alta nas passagens, mas apenas a longo prazo, a partir do final de 2011.
Segundo a Anac, o pior caso é o do aeroporto de Brasília.
Fonte: 24 Horas News - Foto: neliopox
A decisão da Anac atinge também os aeroportos de Brasília, Confins, em Minas Gerais, Salvador, Fortaleza e Viracopos, em Campinas, interior paulista.
O aeroporto Marechal Rondon terá a capacidade esgotada - tanto na pista e no pátio de aviões quanto no terminal de passageiros - até o final do ano caso se confirmem as projeções de fluxo de passageiros.
Em janeiro deste ano, passaram pelos aeroportos da Infraero 13,2 milhões de passageiros - no mesmo período de 2009, foram 10,7 milhões. Para a agência, o fluxo pode subir 17% até o final do ano.
A causa do problema é o descompasso entre a demanda e a falta de investimentos. Houve atraso nas obras da Infraero, que em 2009 gastou 43% de seu plano de investimentos.
Passagem mais cara
A contenção de voos vai causar desequilíbrio entre oferta reduzida e demanda crescente e deve haver pressão sobre os preços das passagens, diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional de Empresas Aéreas. "Essa política de cerceamento da oferta vai aumentar o custo para as empresas."
A presidente da Anac, Solange Vieira, confirma que a saturação da infraestrutura deve provocar alta nas passagens, mas apenas a longo prazo, a partir do final de 2011.
Segundo a Anac, o pior caso é o do aeroporto de Brasília.
Fonte: 24 Horas News - Foto: neliopox
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