Além disso, destacou Tinseth, a aviação é um negócio de longo prazo e os planos de compra de aeronaves não podem ficar à mercê de eventos esporádicos. "As companhias aéreas fazem seu planejamento mirando o longo prazo e compram aviões para os próximos 10, 15 ou 20 anos", observou. Ele ressaltou, porém, que o efeito de sediar os Jogos Olímpicos é positivo para o tráfego aéreo no longo prazo, pois o evento esportivo traz melhorias à infraestrutura e coloca o País em evidência em âmbito global.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Boeing: Olimpíada não deve elevar demanda por aeronave
O fato de o Rio de Janeiro sediar os Jogos Olímpicos em 2016 não deve trazer demanda adicional das companhias aéreas brasileiras aos fabricantes de aeronaves. Esta é a opinião do vice-presidente de estratégia e mercado da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth. Baseado em dados históricos, Tinseth disse que em anos olímpicos a tendência é de declínio no tráfego aéreo nas sedes deste evento esportivo, já que turistas que não têm o propósito de assistir aos jogos normalmente adiam sua viagem àquele destino. "Quem fica mesmo estimulado a viajar são os turistas interessados na Olimpíada", afirmou hoje, durante visita à cidade de São Paulo.
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