Marte é conhecido como o Planeta Vermelho por motivos óbvios – mas será que alguém sabe mesmo dizer como ele adquiriu essa cor?
Cientistas geralmente concordam que o tom vermelho é causado pela oxidação de um metal chamado magnetita. Para muitos, a água, que estaria presente em Marte há milhões de anos, causou a oxidação – literalmente enferrujando o planeta.
Contrariando todas as teorias, pesquisadores da Universidade Aarhus, na Dinamarca, dizem que o responsável pela oxidação seria outro agente: o vento.
O estudo, liderado por Jonathan Merrison e publicado na Science Direct, defende que a cor característica de Marte pode ser resultado de milhares de anos de partículas colidindo umas com as outras.
Para simular o vento transportando areia em laboratório, eles utilizaram pequenas partículas de magnetita e quartzo – minerais presentes tanto na Terra quanto em Marte – em um balão de vidro cheio de dióxido de carbono (o principal gás da atmosfera marciana). Por meses, eles agitaram as substâncias e notaram que o recipiente foi se tornando cada vez mais vermelho, conforme a magnetita oxidava.
A explicação mais provável dada pela equipe é a de que as constantes colisões partiram os grãos de quartzo, expondo superfícies quimicamente reativas que oxidam as partículas de magnetita. Em Marte, esse agito poderia ser causado pelos ventos e tempestades de areia. Embora plausível, a teoria ainda precisa ser testada mais vezes antes de obter algum reconhecimento. Embora o quartzo tenha sido detectado em Marte, seria necessário averiguar as quantidades disponíveis no planeta capazes de causar tamanha reação.
A respeito dos ventos, a única informação oficial da NASA é a de que, em Marte, eles são bastante suaves. Sua velocidade é de cerca de 10 quilômetros por hora, podendo chegar a até 55 quilômetros por hora – no entanto, os ventos marcianos teriam menos força que os daqui da Terra, uma vez que o planeta vermelho possui uma atmosfera menos densa.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: NASA
Cientistas geralmente concordam que o tom vermelho é causado pela oxidação de um metal chamado magnetita. Para muitos, a água, que estaria presente em Marte há milhões de anos, causou a oxidação – literalmente enferrujando o planeta.
Contrariando todas as teorias, pesquisadores da Universidade Aarhus, na Dinamarca, dizem que o responsável pela oxidação seria outro agente: o vento.
O estudo, liderado por Jonathan Merrison e publicado na Science Direct, defende que a cor característica de Marte pode ser resultado de milhares de anos de partículas colidindo umas com as outras.
Para simular o vento transportando areia em laboratório, eles utilizaram pequenas partículas de magnetita e quartzo – minerais presentes tanto na Terra quanto em Marte – em um balão de vidro cheio de dióxido de carbono (o principal gás da atmosfera marciana). Por meses, eles agitaram as substâncias e notaram que o recipiente foi se tornando cada vez mais vermelho, conforme a magnetita oxidava.
A explicação mais provável dada pela equipe é a de que as constantes colisões partiram os grãos de quartzo, expondo superfícies quimicamente reativas que oxidam as partículas de magnetita. Em Marte, esse agito poderia ser causado pelos ventos e tempestades de areia. Embora plausível, a teoria ainda precisa ser testada mais vezes antes de obter algum reconhecimento. Embora o quartzo tenha sido detectado em Marte, seria necessário averiguar as quantidades disponíveis no planeta capazes de causar tamanha reação.
A respeito dos ventos, a única informação oficial da NASA é a de que, em Marte, eles são bastante suaves. Sua velocidade é de cerca de 10 quilômetros por hora, podendo chegar a até 55 quilômetros por hora – no entanto, os ventos marcianos teriam menos força que os daqui da Terra, uma vez que o planeta vermelho possui uma atmosfera menos densa.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: NASA
Nenhum comentário:
Postar um comentário