segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Demanda de tráfego aéreo da Gol avançou 26,6% em setembro

A Gol divulgou nesta segunda-feira (5) seus dados preliminares sobre tráfego aéreo de setembro. Segundo a empresa, a demanda cresceu 26,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Entre as principais razões apontadas para o crescimento da demanda está o aumento e otimização da distribuição da oferta de assentos, que passa a focar mais no mercado doméstico. Isso se deve, segundo a Gol, à fusão das operações entre a empresa e a VRG no final do ano passado.

Além disso, os dirigentes da companhia aérea também destacam a continuidade dos projetos de revitalização do programa de milhagens da Gol, o SMILES e a queda dos preços das tarifas com o aumento da concorrência, o que incentivou a procura por passagens.

Números

Também em relação com setembro de 2008, a Gol divulgou as estatísticas sobre demanda doméstica e mercado internacional. Enquanto a procura nacional avançou 36,4%, a internacional caiu 22,4%. Neste último caso, o principal peso foi a redução da oferta de assentos neste mercado em rotas com baixa rentabilidade.

Já, na comparação entre agosto e setembro, as procuras nacional e internacional subiram 6,5% e 21,1%, respectivamente.

A aceleração das vendas para o exterior foi influenciada, segundo a Gol, pelos mesmos fatores que incentivaram a demanda doméstica e pela recuperação do tráfego em rotas para o Chile e Argentina, com a redução de casos de gripe suína.

Capacidade e utilização

No aspecto da capacidade, a companhia registrou alta de 8,7% no número de assentos por quilômetro voados, em relação a setembro de 2008 e uma redução de 4,2% na capacidade consolidada em comparação a agosto deste ano, devido à redução da oferta de assentos no mercado internacional.

O comunicado diz ainda que a taxa de utilização (block hours) da frota operacional da GOL permaneceu acima de 12 horas/dia e que o yield líquido do mês de setembro marcou aproximadamente R$ 0,17. Com isso, o yield do trimestre deve ficar em R$ 0,19.

"Apesar da redução mais acentuada dos yields, a Companhia manteve sua geração de caixa operacional, em linha com os dois trimestres anteriores", comentam.

Fonte: InfoMoney via Yahoo Notícias

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