Todos os Airbus 330 e 340 da Air France voarão a partir desta terça-feira com pelo menos duas novas sondas Pitot (sensores de velocidade), informou uma fonte sindical, oito dias depois da tragédia do voo AF447 Rio-Paris.
A eventual falha dos sensores de velocidade está no centro da investigação do desastre sobre o Oceano Atlântico. Pelo menos dois aviões Airbus da Air France já sofreram falhas nos tubos de pitot, responsáveis por orientar o sistema eletrônico de navegação.
Os incidentes, cuja data exata é desconhecida, ocorreram há no máximo 11 anos e foram registrados em voos para Tóquio, no Japão, e Nova York, nos Estados Unidos, em aviões A340 - similares ao aparelho que realizava o voo AF 447 entre o Rio de Janeiro e Paris.
Os dois incidentes foram relatados por tripulações da Air France em Air Safety Reports (ASR), o documento que registra o relatório de eventos anormais em voos comerciais.
A eventual falha dos tubos de pitot do voo 447 é uma das pistas mais claras seguidas pelo Escritório de Investigações e Análises sobre a Aviação Civil (BEA), o órgão que investiga as causas do acidente da Air France. Segundo apuração dos peritos, as 24 mensagens automáticas enviadas pela aeronave entre 23h10 e 23h14 do domingo indicaram "incoerência da velocidade aferida".
No sábado, o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanidan, explicou que o erro foi ocasionado pela divergência de leitura entre os três tubos de pitot que compõem o principal sistema de navegação do Airbus A330. Ao captar os dados com divergências de até 50km/h, os sensores levaram ao desligamento automático em sério de outros sistemas eletrônicos da aeronave - entre os quais o piloto automático, por exemplo. As razões dessa "incoerência" vêm sendo analisadas pelo BEA, que também reconhece estar estudando casos precedentes da falha.
Os tubos de pitot vêm sendo substituídos, por recomendação da Airbus, em mais de 50 companhias aéreas de todo o mundo - entre as quais a Air France, segundo reconhece a própria empresa. Contudo, os sensores ainda não haviam sido substituídos no avião que fazia a rota AF447.
Neste domingo, em Paris, o "Journal de Dimanche" revelou que a Airbus tem conhecimento das falhas dos tubos de pitot pelo menos desde novembro de 1996. Em um documento interno, técnicos da Airbus indicam que parâmetros de aferição dos tubos de titot "poderiam ser severamente degradados mesmo que o descongelador da sonda funcione corretamente".
Fonte: Último Segundo - IG (com informações das Agências Estado e AFP
A eventual falha dos sensores de velocidade está no centro da investigação do desastre sobre o Oceano Atlântico. Pelo menos dois aviões Airbus da Air France já sofreram falhas nos tubos de pitot, responsáveis por orientar o sistema eletrônico de navegação.
Os incidentes, cuja data exata é desconhecida, ocorreram há no máximo 11 anos e foram registrados em voos para Tóquio, no Japão, e Nova York, nos Estados Unidos, em aviões A340 - similares ao aparelho que realizava o voo AF 447 entre o Rio de Janeiro e Paris.
Os dois incidentes foram relatados por tripulações da Air France em Air Safety Reports (ASR), o documento que registra o relatório de eventos anormais em voos comerciais.
A eventual falha dos tubos de pitot do voo 447 é uma das pistas mais claras seguidas pelo Escritório de Investigações e Análises sobre a Aviação Civil (BEA), o órgão que investiga as causas do acidente da Air France. Segundo apuração dos peritos, as 24 mensagens automáticas enviadas pela aeronave entre 23h10 e 23h14 do domingo indicaram "incoerência da velocidade aferida".
No sábado, o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanidan, explicou que o erro foi ocasionado pela divergência de leitura entre os três tubos de pitot que compõem o principal sistema de navegação do Airbus A330. Ao captar os dados com divergências de até 50km/h, os sensores levaram ao desligamento automático em sério de outros sistemas eletrônicos da aeronave - entre os quais o piloto automático, por exemplo. As razões dessa "incoerência" vêm sendo analisadas pelo BEA, que também reconhece estar estudando casos precedentes da falha.
Os tubos de pitot vêm sendo substituídos, por recomendação da Airbus, em mais de 50 companhias aéreas de todo o mundo - entre as quais a Air France, segundo reconhece a própria empresa. Contudo, os sensores ainda não haviam sido substituídos no avião que fazia a rota AF447.
Neste domingo, em Paris, o "Journal de Dimanche" revelou que a Airbus tem conhecimento das falhas dos tubos de pitot pelo menos desde novembro de 1996. Em um documento interno, técnicos da Airbus indicam que parâmetros de aferição dos tubos de titot "poderiam ser severamente degradados mesmo que o descongelador da sonda funcione corretamente".
Fonte: Último Segundo - IG (com informações das Agências Estado e AFP
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