Câmara de Comércio Americana discutiu liberdade tarifária
"Se dependesse apenas da Anac o aumento de capital das empresas aéreas estrangeiras até o limite de 49% já teria sido aprovado. Sou totalmente favorável a esta medida que vai fortalecer o setor sem que o país perca sua autonomia. Este tema já foi objeto de discussão em 2003 e agora depende do Congresso".
Guaranys voltou a defender a liberdade tarifária e descartou a possibilidade da Anac adiar o prazo do desconto progressivo conforme deseja a Tam. "Demoramos até demais para implementar a liberdade tarifária e o mercado já reagiu bem tanto que as passagens para Lima tiveram redução de 53%, para Santiago de 36% e Buenos Aires de até 33%", destacou.
O dirigente lembrou que não há motivos para que o preço das passagens no Brasil seja bem mais caro do que no exterior. "Se a nossa carga de impostos é maior a nossa mão de obra é bem menor do que a praticada no exterior. A liberdade tarifária incentiva a concorrência, repassa ganhos ao consumidor e incentiva as relações comerciais internacionais", afirma.
O diretor da Anac mostrou que numa relação de 12 países da Europa, América do Sul e Oriente apenas a China, o Japão e a Venezuela não adotam ainda esta prática. O café da manhã seguido de palestra na Câmara de Comércio Americana contou com a participação de seus diretores Ronaldo de Albuquerque e Orlando Giglio, além de convidados, entre representantes de companhias aéreas estrageiras e da hotelaria como o presidente da ABIH Nacional, Álvaro Bezerra de Mello. Nenhum representante das companhias aéreas nacionais compareceu ao evento.
Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos)
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