
Autoridades privadas do setor aéreo se posicionaram contrárias ao estabelecimento de uma taxa sobre as emissões de carbono da aviação, conforme proposto pelos 50 países mais pobres do mundo. O anúncio foi feito no encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) em Kuala Lumpur, na Malásia. Apesar do posicionamento, os líderes anunciaram o corte do total de emissões relativas ao crescimento do mercado a partir de 2020, com a ajuda dos biocombustíveis.
O plano da nova taxa foi apresentado na semana passada durante a rodada de negociações climáticas em Bonn, na Alemanha. A idéia sugere um aumento de 1% no custo das passagens, o que renderia quase US$ 10 bilhões por ano para serem utilizados em estratégias e projetos de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas nos países pobres.
O carbono emitido pela aviação é especialmente importante no contexto mundial das mudanças climáticas por que as emissões ocorrem a mais de 10 mil metros de altitude e os gases chegam mais rápido à camada da atmosfera onde ocorre o chamado efeito-estufa. O mesmo carbono emitido na superfície, por automóveis, por exemplo, leva anos para chegar na mesma camada.
Fonte: Carbono Brasil via EPTV
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