Moçambique vai liberalizar o seu setor aéreo de uma forma gradual nos próximos dois anos, abrindo os céus a novos operadores
A liberalização do mercado da aviação em Moçambique teve início em 2009, "com a abertura recíproca aos países da região da África Austral, com dois operadores de cada lado", explicou José Viegas, presidente da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), à margem da assembleia geral da IATA (Associação Internacional das Transportadoras Aéreas), em Kuala Lumpur.
De acordo com o mesmo responsável, "esta abertura será feita de uma forma gradual, sendo total em 2010", o que incluirá igualmente as ligações aéreas para Portugal. "Decorrem negociações com a Administração Central portuguesa e o Governo moçambicano está interessado em promover o desenvovimento do turismo, mas o mercado é pequeno", alertou.Embora admitindo a possível entrada de novos operadores neste mercado (além da TAP e da LAM), José Viegas defende que "liberalizar só faz sentido quando o mercado atingir uma determinada massa crítica que ainda não existe". A mesma opinião é, de alguma forma, partilhada por Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, quando diz que "Moçambique traz equilíbrio, não traz ganhos. E o voo ainda segue para Joanesburgo. Se abrir o mercado vamos todos perder".
"Adiantámos bastante, há dois ou três anos, as conversações sobre a liberalização das ligações entre os dois países, mas a parte moçambicana ficou de se disponibilizar", referiu por sua vez, Luís Almeida, presidente do INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil)."Há muito que pedimos uma flexibilização do acordo bilateral entre os dois Estados, que data dos anos 70 e está bastante desactualizado. A sua revisão servirá melhor o interesse da aviação civil", concluiu o presidente do INAC.
Fonte: Expresso (Portugal)
A liberalização do mercado da aviação em Moçambique teve início em 2009, "com a abertura recíproca aos países da região da África Austral, com dois operadores de cada lado", explicou José Viegas, presidente da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), à margem da assembleia geral da IATA (Associação Internacional das Transportadoras Aéreas), em Kuala Lumpur.
De acordo com o mesmo responsável, "esta abertura será feita de uma forma gradual, sendo total em 2010", o que incluirá igualmente as ligações aéreas para Portugal. "Decorrem negociações com a Administração Central portuguesa e o Governo moçambicano está interessado em promover o desenvovimento do turismo, mas o mercado é pequeno", alertou.Embora admitindo a possível entrada de novos operadores neste mercado (além da TAP e da LAM), José Viegas defende que "liberalizar só faz sentido quando o mercado atingir uma determinada massa crítica que ainda não existe". A mesma opinião é, de alguma forma, partilhada por Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, quando diz que "Moçambique traz equilíbrio, não traz ganhos. E o voo ainda segue para Joanesburgo. Se abrir o mercado vamos todos perder".
"Adiantámos bastante, há dois ou três anos, as conversações sobre a liberalização das ligações entre os dois países, mas a parte moçambicana ficou de se disponibilizar", referiu por sua vez, Luís Almeida, presidente do INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil)."Há muito que pedimos uma flexibilização do acordo bilateral entre os dois Estados, que data dos anos 70 e está bastante desactualizado. A sua revisão servirá melhor o interesse da aviação civil", concluiu o presidente do INAC.
Fonte: Expresso (Portugal)
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