Os tripulantes de cabine da companhia aérea portuguesa TAP decidiram, em assembléia geral, suspender a greve anunciada para este sábado e para 27 de dezembro.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Vôo da Aviação Civil propôs a suspensão dos dois dias de paralisação, uma decisão anunciada depois de nesta madrugada ter alcançado um acordo com a administração da TAP, num encontro onde também estiveram presentes o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o vice-ministro, Paulo Campos.
Nessa reunião, o governo e a administração da TAP assumiram o compromisso de iniciar "um processo de negociações objetivo, estruturado e calendarizado, segundo princípios previamente definidos e acordados pelas duas partes".
Durante a assembléia geral, que foi realizada nesta tarde, os tripulantes de cabine aprovaram uma moção em que estabelecem que, caso as negociações fracassem, poderão apresentar um novo pré-aviso de greve "para data mais oportuna", que pode ter a duração de até três dias.
Em declarações aos jornalistas, a presidente do sindicato, Cristina Vigon, disse que a intervenção de Mário Lino "garante que as negociações poderão decorrer com eqüidade e simetria".
Reivindicações
Nas negociações já realizadas, e mediadas pelo governo, os tripulantes de cabine e a TAP já chegaram a acordo quanto ao pagamento de horas extraordinárias, que segundo a presidente do sindicato "não eram pagas há quatro anos".
O conjunto das reivindicações também inclui a atualização salarial no nível da inflação. "Pretendemos que tudo o que perdemos ao longo destes anos seja, de alguma forma, reposto", disse Cristina Vigon, evitando divulgar valores para os aumentos.
A presidente do sindicato disse ainda que outra das reivindicações dos tripulantes de cabine é alta da componente fixa do salário,que atualmente pesa 48% da remuneração total, para cerca de 80%.
O início das negociações entre a TAP e o sindicato está agendado para a primeira semana de janeiro.
Se esta greve de dois dias se concretizasse, no sábado e em 27 de dezembro, a paralisação custaria cerca de 10 milhões de euros (R$ 33,69 milhões), segundo as contas do presidente da TAP, Fernando Pinto.
A TAP acumulou prejuízos superiores a 170 milhões de euros (R$ 572,72 milhões) até outubro deste ano.
Fonte: Agência Lusa
O Sindicato Nacional do Pessoal de Vôo da Aviação Civil propôs a suspensão dos dois dias de paralisação, uma decisão anunciada depois de nesta madrugada ter alcançado um acordo com a administração da TAP, num encontro onde também estiveram presentes o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o vice-ministro, Paulo Campos.
Nessa reunião, o governo e a administração da TAP assumiram o compromisso de iniciar "um processo de negociações objetivo, estruturado e calendarizado, segundo princípios previamente definidos e acordados pelas duas partes".
Durante a assembléia geral, que foi realizada nesta tarde, os tripulantes de cabine aprovaram uma moção em que estabelecem que, caso as negociações fracassem, poderão apresentar um novo pré-aviso de greve "para data mais oportuna", que pode ter a duração de até três dias.
Em declarações aos jornalistas, a presidente do sindicato, Cristina Vigon, disse que a intervenção de Mário Lino "garante que as negociações poderão decorrer com eqüidade e simetria".
Reivindicações
Nas negociações já realizadas, e mediadas pelo governo, os tripulantes de cabine e a TAP já chegaram a acordo quanto ao pagamento de horas extraordinárias, que segundo a presidente do sindicato "não eram pagas há quatro anos".
O conjunto das reivindicações também inclui a atualização salarial no nível da inflação. "Pretendemos que tudo o que perdemos ao longo destes anos seja, de alguma forma, reposto", disse Cristina Vigon, evitando divulgar valores para os aumentos.
A presidente do sindicato disse ainda que outra das reivindicações dos tripulantes de cabine é alta da componente fixa do salário,que atualmente pesa 48% da remuneração total, para cerca de 80%.
O início das negociações entre a TAP e o sindicato está agendado para a primeira semana de janeiro.
Se esta greve de dois dias se concretizasse, no sábado e em 27 de dezembro, a paralisação custaria cerca de 10 milhões de euros (R$ 33,69 milhões), segundo as contas do presidente da TAP, Fernando Pinto.
A TAP acumulou prejuízos superiores a 170 milhões de euros (R$ 572,72 milhões) até outubro deste ano.
Fonte: Agência Lusa
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