Com o objetivo de dar novo impulso à parceria estratégica entre Brasil e França, foi firmado nesta terça-feira (23), na presença dos presidentes dos dois países, Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, acordo na área da defesa, que prevê a construção de 51 helicópteros militares e cinco submarinos, sendo um movido a propulsão nuclear. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que esse acordo poderá "transformar o Brasil na base de um grande mercado internacional para a construção de helicópteros”.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o único acordo, que já tem valor fixado, é o que envolve a construção de helicópteros pela empresa brasileira Helibrás. “São sete helicópteros para cada força, com complementações específicas, e 20 helicópteros básicos, além de mais dois híbridos. Nós vamos ter um custo de 1,89 bilhão de euros, através de um financiamento, que já está sendo constituído. E nós vamos pagar isso até 2026”.
Esses números citados por Jobim, porém, foram apresentados de forma diferente, em nota oficial do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, segunda a qual, a partir dos convênios entre os dois países, serão fabricados 50 helicópteros, sendo 16 para a Marinha, 16 para o Exército e 18 para a Aeronáutica.
Na sua entrevista no Rio, Jobim esclareceu que, na verdade, o Brasil não está comprando helicópteros da França. “Nós estamos criando uma fábrica no Brasil”, explicou. Os equipamentos serão produzidos em várias unidades da federação, informou o ministro. A montagem das aeronaves será feita em Itajubá (MG), mas as turbinas serão fornecidas pela companhia Turbomeca, do Rio de Janeiro. A parte de aviônica (sistemas elétricos e eletrônicos das aeronaves) será também feita no Brasil, por uma empresa gaúcha, com experiência no ramo. “Tem todo um conjunto de pessoas que vão se envolver”, disse Jobim.
Cálculos preliminares da Helibrás indicam que a empresa terá um aumento de 500 empregos diretos e cinco mil indiretos, com todos os fornecedores. Nelson Jobim comentou que o acordo com a França poderá gerar grande desenvolvimento no país.
Em relação aos submarinos, o ministro da Defesa afirmou que, somente em março de 2009, os dois governos conversarão sobre o valor do investimento. Disse que o montante a que os jornais franceses se referem (8,9 bilhões de euros) não passa de “especulação da imprensa. Não há valores. A imprensa francesa está especulando em torno desse valor”, reiterou.
De acordo com informação do comandante da Marinha, almirante Júlio de Moura Neto, o acordo assinado com a França prevê a construção, nos próximos três ou quatro anos, de um estaleiro em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde serão fabricados os submarinos. Ele afirmou que o acordo coroa uma luta de 30 anos da Marinha por tecnologia e recursos para concluir o projeto do submarino nuclear brasileiro.
Moura Neto acredita que serão gerados 600 empregos diretos e mais de três mil indiretos. A perspectiva é que o primeiro submarino convencional, utilizando tecnologia francesa, esteja pronto em cinco anos. A unidade movida a propulsão nuclear tem prazo mais extenso, de dez anos. O governo estima concluir os cinco submarinos em 20 anos.
Fonte: MS Notícias - Foto: correio24horas.globo.com
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o único acordo, que já tem valor fixado, é o que envolve a construção de helicópteros pela empresa brasileira Helibrás. “São sete helicópteros para cada força, com complementações específicas, e 20 helicópteros básicos, além de mais dois híbridos. Nós vamos ter um custo de 1,89 bilhão de euros, através de um financiamento, que já está sendo constituído. E nós vamos pagar isso até 2026”.
Esses números citados por Jobim, porém, foram apresentados de forma diferente, em nota oficial do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, segunda a qual, a partir dos convênios entre os dois países, serão fabricados 50 helicópteros, sendo 16 para a Marinha, 16 para o Exército e 18 para a Aeronáutica.
Na sua entrevista no Rio, Jobim esclareceu que, na verdade, o Brasil não está comprando helicópteros da França. “Nós estamos criando uma fábrica no Brasil”, explicou. Os equipamentos serão produzidos em várias unidades da federação, informou o ministro. A montagem das aeronaves será feita em Itajubá (MG), mas as turbinas serão fornecidas pela companhia Turbomeca, do Rio de Janeiro. A parte de aviônica (sistemas elétricos e eletrônicos das aeronaves) será também feita no Brasil, por uma empresa gaúcha, com experiência no ramo. “Tem todo um conjunto de pessoas que vão se envolver”, disse Jobim.
Cálculos preliminares da Helibrás indicam que a empresa terá um aumento de 500 empregos diretos e cinco mil indiretos, com todos os fornecedores. Nelson Jobim comentou que o acordo com a França poderá gerar grande desenvolvimento no país.
Em relação aos submarinos, o ministro da Defesa afirmou que, somente em março de 2009, os dois governos conversarão sobre o valor do investimento. Disse que o montante a que os jornais franceses se referem (8,9 bilhões de euros) não passa de “especulação da imprensa. Não há valores. A imprensa francesa está especulando em torno desse valor”, reiterou.
De acordo com informação do comandante da Marinha, almirante Júlio de Moura Neto, o acordo assinado com a França prevê a construção, nos próximos três ou quatro anos, de um estaleiro em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde serão fabricados os submarinos. Ele afirmou que o acordo coroa uma luta de 30 anos da Marinha por tecnologia e recursos para concluir o projeto do submarino nuclear brasileiro.
Moura Neto acredita que serão gerados 600 empregos diretos e mais de três mil indiretos. A perspectiva é que o primeiro submarino convencional, utilizando tecnologia francesa, esteja pronto em cinco anos. A unidade movida a propulsão nuclear tem prazo mais extenso, de dez anos. O governo estima concluir os cinco submarinos em 20 anos.
Fonte: MS Notícias - Foto: correio24horas.globo.com
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