Uma proposta apresentada pelas empresas aéreas a aeroviários e aeronautas afastou a possibilidade de paralisação neste Natal. A oferta de 8% de reajuste salarial já a partir deste mês e a renovação dos itens sociais por mais dois anos, no entanto, ainda tem que ser aprovada pelos aeroviários, cujo sindicato não descarta a possibilidade de uma rejeição.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Fernando Galdino da Silva, a greve que estava marcada para hoje (24) foi suspensa, mas o indicativo de greve, aprovado no final de novembro, está mantido até a realização das assembléias da categoria, que acontecerão na próxima segunda-feira (29) e terça-feira (30), em todo o país, com exceção de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Amazonas. Nestes estados, os trabalhadores são representados por sindicatos locais e já aprovaram a proposta.
Para Silva, a negociação com o sindicato patronal “contempla parcialmente” a expectativa inicial dos aeroviários. Inicialmente, a categoria exigia um aumento salarial de 13%. As companhias primeiro ofereceram 5% para, em seguida, acenar com 5% já em dezembro, mais 1,66% em julho de 2009. Os empregados consentiram em baixar sua proposta para 10%. As empresas responderam com uma proposta de 7,2%, igualmente rejeitada.
Como as partes não chegavam a um consenso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo teve que intervir para evitar uma greve que prejudicaria os usuários de transporte aéreo em pleno Natal. Na última sexta-feira (19), a procuradora Laura Martins de Andrade conduziu uma reunião entre os sindicatos patronal, de trabalhadores e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac). Nessa reunião chegou-se aos 8% oferecidos nessa segunda-feira.
“Ainda pode ocorrer uma paralisação no reveillon caso a categoria não aprove esse índice”, disse Silva à Agência Brasil. Independente do resultado das assembléias, o sindicalista garante que os aeroviários continuarão negociando a criação de um piso salarial para os operadores de equipamentos e viaturas, “uma função muito importante para o setor”.
Em nota, a Fentac afirmou que a campanha salarial unificada terminou e que os resultados alcançados demonstram a importância da união das duas categorias, além do apoio dos aeroportuários, que participaram de todas as manifestações e “que seguem na luta para barrar a privatização da Infraero [Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária]”.
A reportagem não conseguiu falar com o Sindicato Nacional dos Aeronautas e com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas.
Fontes: correio24horas / Agência Brasil
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Fernando Galdino da Silva, a greve que estava marcada para hoje (24) foi suspensa, mas o indicativo de greve, aprovado no final de novembro, está mantido até a realização das assembléias da categoria, que acontecerão na próxima segunda-feira (29) e terça-feira (30), em todo o país, com exceção de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Amazonas. Nestes estados, os trabalhadores são representados por sindicatos locais e já aprovaram a proposta.
Para Silva, a negociação com o sindicato patronal “contempla parcialmente” a expectativa inicial dos aeroviários. Inicialmente, a categoria exigia um aumento salarial de 13%. As companhias primeiro ofereceram 5% para, em seguida, acenar com 5% já em dezembro, mais 1,66% em julho de 2009. Os empregados consentiram em baixar sua proposta para 10%. As empresas responderam com uma proposta de 7,2%, igualmente rejeitada.
Como as partes não chegavam a um consenso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo teve que intervir para evitar uma greve que prejudicaria os usuários de transporte aéreo em pleno Natal. Na última sexta-feira (19), a procuradora Laura Martins de Andrade conduziu uma reunião entre os sindicatos patronal, de trabalhadores e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac). Nessa reunião chegou-se aos 8% oferecidos nessa segunda-feira.
“Ainda pode ocorrer uma paralisação no reveillon caso a categoria não aprove esse índice”, disse Silva à Agência Brasil. Independente do resultado das assembléias, o sindicalista garante que os aeroviários continuarão negociando a criação de um piso salarial para os operadores de equipamentos e viaturas, “uma função muito importante para o setor”.
Em nota, a Fentac afirmou que a campanha salarial unificada terminou e que os resultados alcançados demonstram a importância da união das duas categorias, além do apoio dos aeroportuários, que participaram de todas as manifestações e “que seguem na luta para barrar a privatização da Infraero [Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária]”.
A reportagem não conseguiu falar com o Sindicato Nacional dos Aeronautas e com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas.
Fontes: correio24horas / Agência Brasil
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