O Embraer EMB-145 (ERJ-145) a frente de um Boeing 747-400, ambos da British Airways, no Aeroporto Internacional de Manchester (MAN/AECT), na Inglaterra, em 27 de novembro de 2006.
Foto: Karl Nixon (Airliners.net)
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Quem já teve que esperar por um voo atrasado ou cancelado sabe que não há nada mais desconfortável do que ficar horas sentado ou dormir em um banco de plástico. A companhia de arquitetura russa Arch Tech projetou a Sleepbox (caixa do sono) para acabar com as dores nas costas de quem se vê nessa situação.
Essas cabines poderiam ser alugadas por 15 minutos a diversas horas e apesar de terem um espaço reduzido (2m de profundidade, 1,4m de largura e 2,3m de altura), contam com cama, tela LCD, Wi-Fi e tomadas para carregar celulares e laptops. A cobertura da cama também é trocada automaticamente depois de cada usuário.
Elas também serviriam para quem tivesse o voo cancelado e precisasse passar a noite no aeroporto. A Arch Tech indica a instalação delas em outros locais onde as pessoas podem esperar muito, como shopping centers, estações de trem e centros de convenção.
Fonte: revistapegn.globo.com - Fotos: Divulgação
Aeronave Robô projetada pelo Reino Unido
O Ministério de Defesa do Reino Unido pretende construir uma aeronave militar robótica invisível aos radares que seria capaz de pairar como um helicóptero ou voar como um avião. A idéia principal do projeto seria criar um veículo de combate aéreo não tripulado, afim de reduzir os custos e aumentar a eficácia de uma incursão militar em ambientes hostis, principalmente em áreas urbanas.
No cinema e no mundo dos quadrinhos sempre existiu uma enorme admiração e medo em relação à produção de armas eletrônicas e dispositivos militares que usem alta tecnologia, a exemplo de filmes como O Homem de Ferro, estrelado pelo ator Robert Downey Jr.
Aparentemente esse contexto começa a deixar de ser exclusividade do universo cinematográfico e se tornar cada vez mais real.
Segundo o site The Register, a nave seria capaz de ser operada remotamente, podendo inclusive voar através de espaços urbanos, como vãos de prédios e espaço aéreo de ruas e avenidas, inerente à paisagem da cidade grande. O projeto inclui inovações radicais nos sistema de ataque, como armas de microondas e raios laser.
Algumas empresas disputam entre si o direito de colocar o projeto em prática e construir a nave robô, que seria capaz de pairar como um helicóptero ou voar como um avião, dependendo do ângulo de inclinação de seus motores.
A aeronave deve possuir um sistema de ar reutilizável, ter um raio de ação de 1.000 km e ser capaz de sobreviver em espaço aéreo defendido.
Além disso, o projeto prevê a capacidade de lançamento e recuperação do robô em terra, mar e ar, mas existe uma ênfase maior em operações navais.
O protótipo pode contar também com turbinas em sua parte frontal, o que permitiria manobras em que a nave cairia verticalmente. Outra preocupação dos projetistas é a habilidade de a aeronave pairar por qualquer período de tempo, como um helicóptero. Para isso, existe todo um estudo do consumo correto de combustível.
A respeito das armas que a nave-robô carrega, pode-se dizer que existem pequenas caixas entre os mísseis convencionais que se assemelham a antenas que podem emitir raios laser ou cargas de microondas. Em teoria, isso seria capaz de neutralizar circuitos eletrônicos do inimigo.
Conforme publicação da Aviation Week & Space Technology, a lista de companhias que lideram as propostas comerciais conta, entre outras empresas, com nomes como a BAE Systems, companhia de desenvolvimento de tecnologia de segurança e defesa aeroespacial e a multinacional MBDA, fabricante de mísseis e sistemas de defesa aérea e naval, com sedes na França, Reino Unido, Itália e Alemanha.
A previsão para a apresentação de um modelo real é de três anos, no final de 2012.
Fonte: Matheus Gonçalves (www.geek.com.br) - Imagem: Divulgação
Para muitos estrategistas ocidentais, generais e políticos, a possibilidade de garantir a segurança de Berlim era mínima. A Alemanha estava arrasada e não tinha meios para se sustentar a si própria, muito menos suportar uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, o que tinha se transformado numa tarefa impossível de realizar.
As forças militares dos países ocidentais tinham visto os seus efetivos ser dramaticamente reduzidos a partir de 1945, enquanto que ao contrário a União Soviética mantinha grande parte dos seus militares em armas e em condições de combater.
A ocidente, os Estados Unidos tinham 275 aeronaves operacionais, na maior parte bombardeiros médios e ligeiros e aviões de caça.
Ao contrário, a força aérea soviética dispunha de 4.000 aeronaves e destas 2.500 estavam na Alemanha.
Decisão do presidente Truman
É o presidente norte-americano que vai de forma enérgica decidir em favor de enfrentar os soviéticos e não deixar cair Berlim.
A sua primeira ordem consiste em enviar de emergência para a Alemanha sessenta bombardeiros de longo alcance B-29.
Esta movimentação foi claramente um aviso, pois os B-29 eram os bombardeiros que os Estados Unidos utilizavam para transportar bombas atômicas, as quais a União Soviética ainda não tinha desenvolvido.
No entanto, os B-29 enviados nem sequer tinham sido adaptados para utilizar a bomba e o numero de bombas era muito inferior ao que se pensava.
Inicialmente, e dado que Berlim Ocidental estava dividida em três setores, foi considerada a possibilidade de França, Grã Bretanha e Estados Unidos organizarem separadamente as operações de assistência à cidade. A França porém, estava envolvida em operações na Indochina, pelo que não podia de forma eficaz apoiar Berlim.
Os franceses, no entanto, apoiaram a ponte aérea, embora as suas aeronaves não efetuassem voos.
Abastecimento difícil
Alimentar uma população de mais de dois milhões de habitantes e garantir o fornecimento de combustível através de transporte aéreo é uma tarefa que de inicio parecia completamente impossível.
O cerco de Stalingrado, foi a referência dos soviéticos para a operação de bloqueio a Berlim. Em 1942/1943 em Stalingrado, a Luftwaffe não tinha sido capaz de alimentar e enviar reforços para uma força militar que precisava de receber de 500 a 750 toneladas de provisões por dia. O máximo que tinha sido possível transportar na altura atingira as 90 toneladas.
Em Berlim, embora não fosse necessário transportar armamento, calculava-se que as necessidades totais ultrapassassem as 14.000 toneladas por dia.
Do ponto de vista soviético isto tornava a operação de apoio por via aérea impossível.
A resposta
A operação de abastecimento de Berlim, foi levada a cabo principalmente pela força aérea norte-americana, pela britânica, e igualmente por operadores privados. Trata-se da maior operação de reabastecimento aéreo da História e até aos dias de hoje continua a deter esse recorde, em termos de carga transportada.
Quando começou o bloqueio, a força aérea dos Estados Unidos teria capacidade para transportar 700 toneladas por dia, mas a situação não estava completamente fora de controle. Exemplo disso foi o fato de alguns dias depois do inicio do bloqueio as autoridades soviéticas terem oferecido leite à população de Berlim, numa tentativa de ganhar apoios, tendo recebido uma resposta negativa. Os soviéticos não sabiam que tinham sido criados estoques de leite em pó e leite condensado que permitiam responder às necessidades imediatas da população juvenil.
As operações dependiam das pistas de aviação da capital alemã, as quais tinham sido construídas antes da guerra e não tinham condições adequadas para uma operação de transporte aéreo maciça.
O principal aeroporto de Berlim estava localizado em Tempelhof, com três pistas (1.620m 1.706m e 1.613m). Era o aeroporto internacional da cidade, e encontrava-se na zona americana.
As três pistas não eram pavimentadas, e a pavimentação teve que ser efetuada pelos americanos. Embora não tivesse pistas pavimentadas, Tempelhof tinha uma enorme área de parqueamento e um gigantesco terminal. Essas edificações anteriores à guerra demonstraram ser de grande utilidade durante o bloqueio.
Na zona britânica encontrava-se o aeródromo militar de Gatow, construído em 1936 pela Luftwaffe, o qual também foi utilizado para a ponte aérea, tendo também que ser pavimentado para permitir a sua utilização pelos aviões de transporte. Gatow foi o aeroporto com mais tráfego comercial, durante a operação.
O vital tráfego comercial é normalmente esquecido, mas as aeronaves que voavam para Berlim também eram utilizadas para transportar produtos fabricados dentro da cidade para o resto da Alemanha.
Além destas pistas, na zona francesa foi construído um terceiro aeroporto com uma pista em Tegel com 1.680 metros. Tegel era um aeródromo de treinamento e precisou ser construído praticamente de raiz já depois do inicio do bloqueio. Para a sua construção foram utilizados os destroços dos bombardeamentos de Berlim.
O bloqueio foi - provavelmente - a principal razão que leva à criação da OTAN nesse mesmo ano de 1949.
Os resultados esperados pelas autoridades soviéticas nunca foram atingidos. Tendo tentado no inicio da operação aparecer como força salvadora que estava disponível para salvar os berlinenses (se estes aceitassem o controle comunista), a União Soviética era vista cada vez mais como um regime que tinha como objetivo vencer os berlinenses pela fome.
Internacionalmente, a ponte aérea para Berlim transformou-se num símbolo de resistência e de luta pela Liberdade. Berlim, transformou-se com o tempo numa dor de cabeça que as autoridades soviéticas não tinham como resolver.
Os contatos para renegociar a situação começaram em Fevereiro de 1949 e, perante o fracasso, o fim do bloqueio foi anunciado em 4 de Maio desse ano, e marcado para o dia 12 de Maio.
Às 06:30 da manhã desse dia, o primeiro veículo britânico vindo da Alemanha Ocidental entrava na cidade de Berlim.
A operação de transporte aéreo no entanto, continuou por mais alguns meses, pois havia o receio de que a União Soviética pudesse voltar a bloquear a cidade e também porque era impossível terminar uma operação com a envergadura da que tinha sido montada.
O bloqueio de Berlim e o seu fracasso, constituíram o primeiro claro revés da União Soviética, numa guerra fria que terminaria com a sua derrota.
Aviação Comercial
A Lufthansa, fundada em 6 de janeiro de 1926 em Berlim, numa fusão entre a Deutsche Aero Lloyd (DAL) e Junkers Luftverkehr, teve suas atividades encerradas em 1945.
A Lufthansa foi recriada em 6 de janeiro de 1953 como "Aktiengesellschaft für Luftverkehrsbedarf", "Luftag", e foi renomeada em 6 de agosto de 1954 como "Deutsche Lufthansa Aktiengesellschaft". A "nova Lufthansa" de 1953 não é sucessora legal da Lufthansa fundada em 1926 que existiu durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1° de abril de 1955 a Lufthansa retoma suas operações na Alemanha. As operações internacionais também foram retomadas no dia 15 de maio de 1955, com vôos para diversos locais da Europa, seguido pelo seviço para a cidade estadunidense de Nova Iorque em 8 junho de mesmo ano, usando aviões da Lockheed, do modelo Super Contellation. As rotas pelo o Oceano Atlântico foram retomadas em agosto de 1956.
A Alemanha Oriental tentou estabelecer sua própria companhia aérea na década de 1950 usando o nome Lufthansa, mas isto resultou em uma disputa com a Alemanha Alemanha Ocidental, onde a companhia já estava operando. A Alemanha Oriental renomeou o nome de sua companhia para Interflug, que cessou suas operações em 1991. A Lufthansa foi proibida de sobrevoar no lado ocidental de Berlim até o fim do regime do Sozialistische Einheitspartei Deutschlands, abreviado em potuguês com a sigla PSUA, e em alemão pela sigla SED.
Fontes: Wikipédia / areamilitar.net / dw-world.de
Ninguém imaginava que, três anos depois, estas ligações garantiriam a sobrevivência de Berlim Ocidental, durante o bloqueio, pelos soviéticos, do acesso terrestre. Os corredores decidiram a primeira batalha da Guerra Fria em favor dos Aliados.
Imagine a dificuldade de abastecer uma metrópole apenas pelo ar, com a resistência dos soviéticos. E isto no final dos anos 1940. A façanha, entre 1948 e 1949, entrou para a história da aviação e ainda hoje serve como exemplo de solidariedade humana. O feito só se tornou possível graças a uma decisão das quatro potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, em novembro de 1945.
Os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e União Soviética criaram três corredores aéreos de 32 quilômetros de largura ligando Berlim e Frankfurt, Munique e Hamburgo, sem lhes dar uma função específica.
Em represália à adoção de uma moeda própria no setor ocidental da Alemanha, em junho de 1948, os soviéticos fecharam os caminhos de acesso terrestre, cortando o abastecimento de Berlim Ocidental, que era uma ilha dentro da Alemanha Oriental. Iniciou-se aí a operação de abastecimento aéreo que durou 462 dias e que reforçou a disposição alemã ocidental de cooperar com as potências capitalistas.
Aviões de todo o mundo para a Alemanha
De todos os cantos do mundo, foram mobilizados aviões norte-americanos em direção à Alemanha. Os dois milhões de berlinenses ocidentais necessitavam de 13 mil toneladas de alimentos e combustível por dia. Os britânicos começaram a participar desta ponte aérea no terceiro dia. No início da operação, a 26 de junho de 1948, foram transportadas apenas 500 toneladas, o que levou os soviéticos a não a entenderem como ameaça e não a levaram muito a sério.
Ao final da ponte aérea, em 1949, um total de 280 aeronaves chegava a transportar diariamente 15 mil toneladas de produtos. Era avião partindo a cada minuto. Em certos momentos, havia até cinco grupos de 12 a 15 aviões voando uns sobre os outros num dos corredores aéreos. A logística tinha que funcionar perfeitamente. Começaram aí os primeiros controles de tráfego aéreo. Nos quase 300 mil vôos da operação, aconteceram relativamente poucos acidentes: 126, com 76 mortos.
Berlim não parou, a cidade não se curvou ao bloqueio. A produção da indústria era levada pelos aviões, que traziam os objetos de consumo de fora. Dois empreendimentos sensacionais da ponte aérea a Berlim Ocidental foram o fornecimento de 1500 toneladas de material para a construção do aeroporto de Tegel e o envio de milhares de pinheiros para as tradicionais árvores de Natal, naquele dezembro de 1949.
Chocolate em pára-quedas feitos de lenços
Alguns pilotos criaram a Operação Papai Noel, em que os alemães ocidentais enviavam caixas de presentes a amigos e parentes em Berlim Ocidental. Um gesto muito especial foi iniciado pelo piloto norte-americano Gail Halvorsen, que as crianças apelidaram carinhosamente de "Rosinenbomber" (bombardeiro de passas). Ele jogava barras de chocolate em pára-quedas em miniatura feitos com lenços. Quando seu superior tomou conhecimento da operação, resolveu ampliá-la.
Toda a Força Aérea e a população norte-americana começaram a juntar chocolates e gomas de mascar em pequenos pára-quedas de papel, arremessados às crianças pouco antes da aterrissagem no aeroporto. O alemão Hans-Peter Fahrun lembra da alegria que sentiu quando conseguiu apanhar um dos pacotinhos, em 1949, enquanto brincava com amigos num campo de futebol.
Kenneth Slaker, um dos pilotos que participaram da operação, confessa que, em certos momentos, sentia-se um anjo: "Eu respeitava os alemães por eles terem sobrevivido à guerra. Naquele momento, eram nossos amigos e ajudá-los foi a principal tarefa da minha vida."
Ursula Alker ajudava a abrir e distribuir os pacotes de mantimentos no aeroporto de Berlim-Gatow: "Cerca de seis aviões eram desembarcados ao mesmo tempo. Havia duas pistas em uso e uma terceira estava sendo construída. Nunca esquecerei do cheiro das cenouras e batatas desidratadas."
Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
QUEDA DO MURO
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.
O calvário da família Dominguez começou quando o voo da Air Berlin, proveniente de Palma de Maiorca chegou ao aeroporto de Jerez sem o caixão de Rafael Dominguez Dominguez, que havia morrido na terça-feira passada. Para surpresa da família, o caixão havia sido extraviado.
O caixão, segundo a versão da AENA (Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea), não pode ser enviado na sexta-feira no voo BER7588 da Air Berlin porque os documentos apresentados pelos familiares não estavam completos. Em razão disso, o caixão, que já estava sendo transportado para a aeronave, teve que ser levado de volta ao terminal do aeroporto de Palma de Maiorca.
Os parentes, no entanto, continuam a negar a versão oficial e asseguram que "a documentação estava em ordem desde quinta-feira passada, o que foi confirmado pela nossa companhia de seguros".
A verdade é que, contrariamente ao que tinha sido comunicado à família em primeira instância, o caixão levando o corpo de Rafael, iniciou a sua viagem para Jerez as três da tarde de sábado.
No Aeroporto de Jerez esperavam pelo caixão vários parentes, que exibiam fotos de Rafael. A Guardia Civil de Jerez exigiu a presença de um dos oito irmãos do falecido para fazer a entrega do caixão em um dos hangares do aeroporto.
Imediatamente depois, um carro funerário transportou o caixão para um necrotério, onde foi realizado um velório e uma missa antes da incineração do corpo.
Antonio, um dos oito irmãos de Rafael, disse que a família apresentaria uma queixa nesta semana, possivelmente contra a companhia Air Berlin, porque o que aconteceu não foi normal. "Nós temos o relatório da Guardia Civil, que nos tratou de maneira extraordinária, e temos a documentação que entregamos no aeroporto de Palma de Maiorca para poder transladar o nosso irmão até Jerez. Nosso advogado vai dizer se devemos processar a Air Berlin ou o Aeroporto de Palma de Maiorca".
"E é que a Air Berlin nos disse que eles se limitam a transportar o que lhe é entregue pelo setor de cargas do do aeroporto, mas essa desculpa não nos vale. Nós contratamos essa empresa para nos trazer o caixão na sexta-feira e, nesse voo, ele não veio. Se eles o esqueceram e o colocaram em outro avião ou algo assim, é certo que eles tinham a intenção de enviá-lo, porque o meu irmão Manuel, que estava no mesmo voo, assistiu da janela do avião, o caixão sendo levado primeiro em direção ao avião e, depois, desviado para outra parte da pista com várias malas".
A família disse que "até agora não houve nenhum pedido formal de desculpas, apesar da gravidade do que aconteceu".
Fonte: EuropaSur - Tradução: Jorge Tadeu (Notícias sobre Aviação) - Fotos: EuropaSur
Um pequeno incêndio começou quando o avião ATR-72-212A, prefixo VT-KAC, pousou o nariz para baixo em uma área gramada. A Kingfisher alegou que nenhum dos 42 passageiros e dos quatro tripulantes ficaram feridos.
A companhia aérea disse que não tinha certeza sobre como ocorreu o incidente.
No mês passado, o Mumbai International Airport Limited, empresa que administra o aeroporto, tinha anunciado que, por alguns meses, a pista principal ficaria total ou parcialmente fechada às terças-feiras a partir das 18 horas para manutenção.
Desde 27 de outubro, a pista permaneceu fechada entre meio-dia e 13 horas às terças-feiras. Após esse horário, um trecho de 1.700 m é aberto na extremidade ocidental para as descolagens e aterrissagens de aviões de pequeno porte.
Veja o vídeo
Fontes: The Telegraph Calcutá / ASN / Aviation Herald - Mapa: cortesia do Google Earth - Fotos: AP