
Compareceram à solenidade alusiva aos 60 anos de fundação da Força Aérea da China representantes de entidades-modelo e consagrados heróis de diferentes períodos, bem como pilotos femininos, num total de 1100 pessoas. Na ocasião foram concedidas "medalhas de herói e modelo da Força Aérea".
Nos dias 6 e 7, como parte das comemorações, Beijing abrigou o "Fórum Internacional de Paz e Desenvolvimento", do qual participaram representantes de 35 países. O ato não tem precedente na história da Força Aérea Chinesa. Foi realizada ainda uma exibição de novos modelos de equipamentos pesquisados e fabricados pela China, incluindo o KJ-2000, KJ-200 e caça J-10.
O comandante da Força Aérea da China, Xu Qiliang, afirmou à imprensa que há 60 anos o sistema de combate do país vem sendo aperfeiçoado e que sua capacidade de combate concretizou um salto no quesito desenvolvimento.
"Com um desenvolvimento de 60 anos, a Força Aérea da China já se tornou uma força estratégica ao formar um sistema de combate de novo tipo, composto por equipamentos de terceira geração, seu principal armamento. E ela está passando da mecanização para a informatização."

"Futuramente, a Força Aérea vai ampliar e aprofundar os intercâmbios e cooperação com diversos países do mundo, munida de um espírito mais aberto, transparente, confiante e pragmático. E vai efetuar cooperações e promoção de benefício recíproco com uma atitude mais aberta, abrangente e tolerante, em prol da convivência harmoniosa."
O famoso especialista militar, Dai Xu, afirmou ao ser entrevistado por nosso repórter que, depois da guerra do Golfo, a Força Aérea da China deu início a novas transformações, período em que o desenvolvimento foi ainda mais rápido. O sucesso da pesquisa e fabricação dos caças J-10 e KJ-2000 é fruto dessa época.
Dai Xu disse que, apesar dos grandes progressos, a Força Aérea chinesa tem assumido missões antiaéreas mais duras, paralelamente ao desenvolvimento socio-econômico do país. Para ele, portanto, 60 anos de história é momento de contar as conquistas, mas que remetem a um novo ponto de partida.
"As regiões costeiras correspondem a 10% do território nacional, abrigam 40% da população e são responsáveis por 70% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Isto quer dizer que essas regiões são artérias vitais ao país. Porém, elas carecem de uma defesa mais efetiva. Portanto, sugiro que a futura tarefa da nossa Força Aérea seja fortalecer a defesa do território e do espaço nacional, não tolerando que guerras protagonizadas em áreas marítimas e territórios públicos se aproximem da costa do país. Para mim, esta deve ser a principal meta da nossa Força Aérea."

Fonte: CRI - China Radio International - Imagem: imageshack
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