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Há 400 anos, ao direcionar seu telescópio para os céus, o astrônomo italiano e professor de matemática na Universidade de Pádua Galileu Galilei (1564-1642), mudou o curso da Terra. Com as observações que daquela época, ele comprovou a tese de que a Terra gira em torno do Sol.
A descoberta não mudaria somente o entendimento humano do universo, entrando em perigosa rota de colisão com a Igreja Católica, como alteraria a própria história do pensamento. Em homenagem à invenção do telescópio e às descobertas de Galileu, 2009 é o Ano Internacional da Astronomia.
Galileu é considerado o grande elo do passado com a ciência moderna. Os gregos acreditavam que raciocinar era suficiente. Galileu mostrou que era preciso observar, raciocinar, concluir e comprovar. E até hoje essas são as bases do método científico.
Até a guinada dos telescópios de Galileu, acreditava-se que o Sol, os planetas e as estrelas giravam em torno da Terra, que, imóvel, seria o centro do universo. O clérigo polonês Copérnico já havia contestado essa visão geocêntrica do universo em 1543, mas não havia conseguido provar sua tese de um universo heliocêntrico. Pensava-se também, como Aristóteles e seus seguidores, que a Lua era perfeita, bem como os demais corpos celestes.
Ao se apropriar de um instrumento construído na Holanda e modificá-lo, tornando o telescópio até 32 vezes mais potente, Galileu conseguiu dar bases científicas para a tese heliocêntrica de Copérnico. Sol e a Lua não eram esferas perfeitas como se pensava antes. Como a Terra, na visão do astrônomo, o homem não seria o centro. E isso desagradou à Igreja. Galileu foi condenado pela Inquisição, por heresia, primeiro privadamente, em 1616, e depois, num julgamento público, em 1633. Para se salvar, teve que se retratar.
Técnicos iniciam fechamento do compartimento de carga do ônibus espacial Discovery. A estrutura maior é o contêiner Leonardo
A missão STS-128 marca o início de uma nova etapa nos voos dos ônibus espaciais, que deverão passar a ter como objetivos principais o transporte de equipamentos e experimentos científicos de longa duração. Nos últimos anos a maior ocupação dos astronautas era a montagem da própria Estação Espacial Internacional.
A Estação Espacial ainda não está completa e os ônibus espaciais continuarão levando peças e laboratórios, mas esta não será a principal ocupação dos astronautas.
Equipamento mais pesado já manipulado no espaço
A missão que começará amanhã deverá durar 13 dias, durante os quais serão feitas três caminhadas espaciais para substituir experimentos científicos no lado externo do laboratório europeu Columbus e para trocar um tanque de amônia já esgotado por um novo e cheio.
A amônia é utilizada para retirar o excesso de calor do interior da estação, levando-o até os radiadores externos, onde ele é dissipado. O tanque pesa 816 quilogramas e será o mais pesado equipamento já manipulado diretamente pelos astronautas durante uma caminhada espacial desde o início da construção da Estação Espacial.
Durante a terceira caminhada espacial, os astronautas terminarão uma tarefa deixada incompleta pelos astronautas da missão anterior, quando um defeito na roupa espacial forçou o fim prematuro da caminhada. Eles também prepararão o local de instalação do novo módulo da Estação, um laboratório chamado Tranquilidade, que deverá ser instalado em Fevereiro de 2010.
Esteira e quarto
O Discovery está levando uma espécie de contêiner espacial, chamado Leonardo, cheio de equipamentos e suprimentos. O módulo será instalado na Estação Espacial durante a missão, quando os astronautas o descarregarão e colocarão nele materiais descartados para devem retornar à Terra. Ao final da missão, o módulo será desconectado e novamente colocado na área de carga do ônibus espacial, retornando com ele.
Além de novos racks de experimentos científicos e de armazenamento, o ônibus espacial Discovery está levando um congelador para armazenar amostras de pesquisas, um novo "quarto", ou compartimento de dormir, como é chamado tecnicamente, e uma esteira para exercícios físicos e pesquisas sobre o impacto das condições de microgravidade na condição física dos astronautas.
A missão STS-128 é a 128ª missão dos ônibus espaciais, a quarta só este ano, a 30ª para a Estação Espacial Internacional e a 37ª missão do ônibus espacial Discovery.
Procedimento será retomado na madrugada desta quarta-feira (26).
Ônibus espacial levará à ISS mantimentos e até equipamento de ginástica.
Os potentes refletores de xenon que iluminam o ônibus espacial Discovery não são páreo para os raios que começam a cair na região
Ônibus espacial sob chuva na plataforma de Cabo Canaveral, na Flórida
Faltando 9 minutos
O lançamento do ônibus Discovery, previsto para acontecer às 02h36 da madrugada desta terça-feira, foi adiado quando a contagem regressiva estava na marca T-9, ou seja, quando faltavam nove minutos para o lançamento.
A contagem regressiva não é contínua, havendo duas paradas importantes em T-20 e em T-9, quando uma série de checagens é feita. A única razão para o cancelamento foi o mau tempo.
Durante a tarde e início da noite as previsões chegaram a indicar 96% de chances de tempo bom na hora do lançamento. Contudo, poucas horas antes, quando os astronautas já se dirigiam para o ônibus espacial, nuvens começaram a se acumular sobre o Centro Espacial Kennedy e as condições pioraram rapidamente, como é comum na região.
Tentativa 2
A próxima tentativa de lançamento será na madrugada desta quarta-feira, às 02h10 no horário de Brasília. Neste momento, as condições de tempo continuam ruins e as previsões indicam 40% de chances de condições favoráveis no horário do lançamento.
A missão STS-128 marcará uma nova fase nas viagens dos ônibus espaciais para a Estação Espacial Internacional.
A missão de 13 dias, que incluirá três caminhadas espaciais de seis horas e meia cada, conta pela primeira vez com dois astronautas hispânicos, os especialistas John Olivas e José Hernández, ambos de origem mexicana.
Hernández, de 47 anos, deve enviar atualizações bilíngues de sua primeira viagem espacial através do Twitter.
Os outros tripulantes são o especialista sueco Christer Fuglesang, da Agência Espacial Europeia (ESA), e os também especialistas americanos Patrick Forrester e Nicole Stott.
Fontes: EFE via G1 / Site Inovação Tecnológica - Fotos: NASA
A companhia aérea Azul anunciou nesta segunda-feira promoção com passagens a partir de R$ 69. A tarifa é válida para viagens às terças, quartas e quintas-feiras. Os bilhetes precisam ser comprados até quarta, dia 26 de agosto, para viagens até 22 de outubro só às terças, quartas ou quintas. A permanência mínima é de três dias.
Um bilhete de Campinas para Curitiba custa R$ 69, mesmo preço cobrado para voar de Campinas para Belo Horizonte. Outras rotas com desconto são Rio de Janeiro - Porto Alegre ou Campinas - Porto Alegre, por R$ 99. Campinas - Salvador sai por R$ 179 e Porto Alegre - Recife por R$ 249.
As passagens aéreas podem ser compradas pelo site da empresa www.voeazul.com.br, pela central de atendimento 3003 2985 ou nas agências de viagem.
No mapa de Mato Grosso, a localização do município de Vera
A prefeitura de Vera, em Mato Grosso, formalizou a compra de área onde está funcionando o aeroporto municipal, com 33.88 hectares, hangar 20 x 20, com cobertura e uma pista de 900 metros, apta para decolagens e pousos de aeronaves pequeno porte. O investimento é de R$ 310 mil. A entrada é de R$ 130 mil e R$ 180 mil serão divididos em 24 parcelas. O contrato foi assinado pelo prefeito Moacir Giacomelli, o proprietário da área, Marcos Antonio Cardoso e a assessora jurídica Claudia Romani. A área do aeroporto já esta homologada na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A pista tem dimensões de 980 x 20 metros.
Outra pista de pouso que estava sendo usada, cuja área 178. metros quadrados pertence a prefeitura, será usada para a construção de 100 casas populares. Será criado o bairro Residencial Aeroporto com 33 mil metros quadrado ficarão aéreas de praças e parques. "A aquisição do aeroporto já em atividade facilitou o trabalho do Executivo", explicou a assessora jurídica Claudia Romani. O investimento para formar o novo bairro será de R$ 1,2 milhão que serão bancados pela Secretaria Estadual de Infra-estrutura e prefeitura.
Fonte: Só Notícias - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu
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Vera
Vera é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 12º18'21" sul e a uma longitude 55º19'01" oeste, estando a uma altitude de 383 metros. Sua população estimada em 2004 era de 10 751 habitantes.
Possui uma área de 2989,11 km². O município de Vera pertencia até 1986 a Sinop. Nesse ano foi emancipado de Sinop, tendo incorporado área territorial do município de Paranatinga. De Vera foi desmembrado o município de Feliz Natal, criado em 1995.
A Prefeitura de Nova Venécia, no Espírito Santo, iniciou na última sexta-feira, 14, as obras que culminarão com a ampliação da pista e laterais do aeroporto do município (foto acima). Os trabalhos seguem as normas exigidas pelas leis brasileiras no tocante aos limites da pista aos obstáculos adjacentes.
A norma exige que do eixo central da pista, tomado por base a sua largura, que tem cerca de 18 metros, haja pelo menos 75 metros livres de qualquer obstáculo. A Prefeitura então providenciou a regularização desses limites, já que próximo ao aeroporto está localizado o terreno onde a municipalidade construirá cerca de 600 casas populares.
Outra novidade na pista será o acréscimo que será feito em suas laterais, que hoje são de dez metros, passando para vinte. No comprimento também haverá mudança sendo aumentado os atuais 1.200 metros para cerca de 1.400 metros de asfalto.
A intenção do prefeito de Nova Venécia, Wilson Japonês, é conseguir a homologação da pista junto à ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil - para que o aeroporto esteja apto a receber voos de pequeno porte.
Fonte: Nortes.com.br - Foto: PNV
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Nova Venécia
Nova Venécia é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Localiza-se a uma latitude 18º42'38" sul e a uma longitude 40º24'02" oeste, estando a uma altitude de 65 metros. Sua população estimada em 2008 era de 46.080 habitantes.
No mapa do Estado do Espírito Santo, a localização do município de Nova Venécia
Após atraso nas obras, aeroporto de Bloemfontein, na África do Sul tem previsão de reforma concluída em dezembro e o administrador do local nega que melhoras sejam motivadas pelo Mundial
Com um movimento atual de aproximadamente 380 mil passageiros por ano, a expectativa é de que o aeroporto de Bloemfontein receba pelo menos 12 mil pessoas a mais por dia durante o período da Copa. Ou seja, em duas semanas o local deve receber quase metade do que recebeu no ano de 2008 inteiro.
Embora dirigentes do comitê organizador do Mundial e representantes do aeroporto neguem, essa deve ser uma das grandes preocupações da cidade durante o evento, ao lado da oferta insuficiente de acomodação.
Obras no saguão seguem em ritmo moderado; pistas não passam por reestruturação
“As obras realmente tiveram alguns atrasos. A previsão é de que estivesse pronto antes da Copa das Confederações, mas isso não foi possível. Mas para a Copa não vai ser um problema, já que a previsão agora é de que as obras terminem em dezembro”, explica Lele Mamatu, diretor de relações públicas do comitê da Copa em Mangaung (distrito que compreende a cidade-sede Bloemfontein e mais duas cidades: Botshabelo e Thaba Nchu).
Mais do que o atraso, no entanto, preocupa a abrangência das reformas executadas. A fachada do aeroporto passa pelos últimos retoques, enquanto a parte interna já está praticamente concluída. Mas em relação a mudanças práticas, pouca coisa parece ter evoluído.
Nas pistas, por exemplo, nenhuma ampliação foi promovida. O aeroporto conta com apenas uma sala de embarque e outra de desembarque. Na última, existe apenas uma esteira para os passageiros de todos os vôos recolherem as bagagens. E os guichês para check-in, divididos pelas empresas South African Airways e Mango, são apenas oito.
Segundo o administrador do aeroporto, Johan Scholtz, a previsão não é de que o aeroporto apresente um crescimento imediato no volume de passageiros. A não ser, é claro, durante o período da Copa. Ele também afirma que não foi o torneio da Fifa o responsável pela iniciativa de execução das obras.
“Nós de maneira nenhuma fizemos as melhoras para a Copa de futebol. A Copa do Mundo é só um evento que vai acontecer em 2010. Vai trazer muito movimento, claro, mas vai passar. O plano era melhorar o aeroporto pelo fato de ser um importante ponto de entrada da cidade e da região para milhares de pessoas. Foi por isso que mudamos muitas coisas e hoje as instalações estão muito melhores do que eram antes”, afirmou.
Localizada a 1000 quilômetros da Cidade do Cabo e 400 de Joanesburgo, Bloemfontein é uma das cidades-sede de acesso mais complicado. As autoridades garantem que com as reformas o aeroporto local terá total capacidade de receber os visitantes.
Mas as ótimas condições das rodovias podem ser um incentivo para que muita gente opte por opções como aluguel de carros ou viagem de ônibus para evitar as possíveis filas, tanto nos oito guichês disponíveis para check-in quanto na única esteira disponível na sala de desembarque.
A aviação israelense atacou na madrugada desta terça-feira túneis na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, informaram responsáveis dos serviços de segurança palestinos.
A ação, confirmada por uma fonte militar israelense, foi deflagrada após tiros de morteiro em direção de Israel que feriram um soldado.
O ataque aéreo, o primeiro desde 10 de agosto, visou túneis de contrabando ligando o Egito à Faixa de Gaza, que são utilizados para trazer armas, combustível de outras mercadorias ao território palestino em poder do movimento islâmico Hamas desde junho de 2007.
Nesta segunda-feira, um palestino morreu e outro ficou ferido por disparos de soldados israelenses no norte da Faixa de Gaza, informaram fontes médicas palestinas.
Um dos homens morreu no local do ataque, ao norte de Beit Lahya, enquanto o ferido foi levado a um hospital pelos serviços de emergência palestinos, informou a mesma fonte.
Uma porta-voz do Exército israelense informou que a partir do norte de Gaza foram disparados contra o território hebreu três tiros de morteiro, que feriram levemente um soldado.
Redução de pedidos terá impacto dentro de alguns anos.
Mercado também passa a dar preferência a aeronaves menores.
Aviões no aeroporto de Pequim, na China
Mesmo com a crise dando sinais de "trégua" em vários países, a recuperação do setor de aviação ainda deve demorar, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1. Devido à demora de alguns anos entre o momento em que as companhias aéreas fazem pedidos de aviões e a entrega destes, o impacto da crise econômica continuará a ser sentido nos próximos anos pelas fabricantes de aeronaves.
Da mesma forma, a retomada dos pedidos que começa a ser percebida só vai gerar frutos depois de 2011. “As vendas bateram recorde em 2009 e devem aumentar novamente em 2010, ainda que a taxa de crescimento seja bem menor do que vimos nos últimos anos. Depois disso, os efeitos da recessão [pedidos menores] vão entrar em jogo de forma mais forte”, diz Bill Chadwick, diretor de pesquisas aeroespaciais da Associação das Indústrias Aeroespaciais (AIA) dos Estados Unidos.
“As vendas devem se estabilizar e depois cair por um período de tempo”, diz Chadwick, que considera, porém, que “a severidade e a duração dessa queda são difíceis de prever”.
O especialista norte-americano explica que “mudanças na direção deste mercado [aviação] são como mudanças na direção de um navio gigante: elas não são evidentes por algum tempo”. Segundo ele, nos últimos meses os pedidos de aeronaves, que eu vinham crescendo nos últimos anos, vêm tendo grandes mudanças. “A crise econômica global chegou. Desde então, vimos o número de cancelamentos e adiamentos [de entregas de aeronaves] aumentando.”
Entretanto, o professor Edson Gaspar, coordenador do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, já vê sinais de recuperação no mercado. “Muitos pedidos que haviam sido cancelados já estão sendo retomados”, diz ele. “Já paramos de cair e foi iniciada uma retomada ao crescimento.”
“Mesmo com notícias altamente positivas, a recuperação completa do setor, fazendo com que retorne ao "momento pré-crise", somente ocorrerá após 2011”, alerta Gaspar.
Brasil
A Embraer, que fez 40 anos na última quarta-feira (19), teve lucro maior no segundo trimestre deste ano, mas demonstrou preocupação com sua carteira de pedidos. O vice-presidente de relações com investidores da Embraer, Luiz Carlos Aguiar, disse que há uma tendência de redução da carteira de pedidos da Embraer até o final do ano.
"Ainda é cedo para dizer. As vendas estão num ritmo muito baixo. Estamos preocupados com o caixa e não houve retomada dos segmentos comercial e executivo, que puxaram o crescimento nos últimos anos. Não há nada para celebrar em se falando de novas demandas", disse ele, na ocasião da divulgação dos resultados mais recentes da companhia.
No Brasil, Gaspar vê perspectivas melhores: “O mercado está se aquecendo devido à entrada de novas empresas aéreas, como é o caso da Azul, a recuperação das linhas aéreas regionais, como a Trip, e a entrada definitiva da Webjet”, diz. “Esse segmento promete se aquecer ainda mais em 2010 com a promessa de investimentos da Avianca em sua ‘parceira’ brasileira, a Ocean Air.”
Tendências
Para Chadwick, da AIA, nos próximos anos os modelos de aeronaves comerciais mais vendidos devem ser os de em torno de 150 lugares. O maior modelo da Embraer, o ERJ-195, tem capacidade para até 122 lugares.
No entanto, ele prevê demanda por aviões como o Boeing 787 (de 210 a 290 lugares, aproximadamente, dependendo do modelo e da configuração) e o Airbus A350 (de 270 a 350 lugares). “O mercado parece querer aviões de cerca de 250 lugares para voar tanto distâncias curtas quanto distâncias longas”, diz ele.
Gaspar prevê crescimento do segmento de Very Light Jets (VLJs), que geralmente têm até dez lugares. “São aviões pequenos e de baixo custo que, devido ao seu grau de automatização, possibilitam a operação com apenas um piloto. Existe uma tendência mundial de aumento significativo das vendas nesse segmento”, diz ele. “A Embraer é um dos grandes fabricantes e investe pesado no lançamento da família Phenom."
Chadwick, porém, vê dificuldades para no segmento de jatos executivos nos próximos anos. “O ciclo dos jatos executivos é muito correlacionado, com atraso de um ou dois anos, com os lucros das empresas. Isso significa que, mesmo quando a recessão terminar, não vamos ver aumentos significativos nos pedidos por um ano ou dois”, diz ele. “Os mercados primários para jatos executivos ainda nem saíram da recessão, indicando que a recuperação neste setor ainda está longe.”
O presidente da ANA - Aeroportos de Portugal, Guilhermino Rodrigues, revelou hoje, nos Açores, que vão ser transferidos para o domínio regional os terrenos afectos ao Aeroporto de Santa Maria que não têm interesse para a operação aeroportuária.
Guilhermino Rodrigues falava aos jornalistas em Ponta Delgada, no final de uma reunião com o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, onde foram analisadas várias "situações pendentes" relativas aos aeroportos açorianos de Santa Maria, Flores e Horta.
Relativamente à questão dos terrenos em Santa Maria, Carlos César manifestou-se "satisfeito por a ANA ter assumido formalmente" esta transferência, salientando que a sua concretização apenas está dependente de questões de natureza burocrática.
Segundo o presidente do executivo regional, a passagem dos terrenos para o domínio da região permitirá avançar com obras de reabilitação ambiental, urbanística e viária, que serão lançadas pelo governo e pela autarquia local.
No que se refere à certificação do Aeroporto das Flores para operação nocturna, o processo também está a avançar, especialmente depois da transportadora aérea açoriana SATA ter revelado qual o tipo de aparelho que pretende utilizar nessa operação.
"Agora, que está definida a frota da SATA e os estudos estão feitos, vamos iniciar o processo de certificação nocturna para os Bombardier Dash Q200", salientou Guilhermino Rodrigues, referindo-se aos aviões que vão operar à noite nas Flores.
O presidente da ANA admitiu que este processo, que também envolve o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), poderá estar concluído dentro de um ano.
Para Carlos César, a opção pelo Dash Q200 "vai facilitar a certificação da operação nocturna".
A terceira questão pendente entre a ANA e o Governo dos Açores refere-se ao Aeroporto da Horta, que as autoridades regionais pretendem ver ampliada.
Guilhermino Rodrigues admitiu que foram estudadas três hipóteses e que já existem estudos, mas frisou que o processo ainda está longe da sua conclusão.
De qualquer forma, o presidente da ANA revelou que a empresa vai implementar um conjunto de medidas a partir de Setembro, tendo em vista "aumentar a operacionalidade" do Aeroporto da Horta.
Por seu lado, Carlos César admitiu que a ampliação da pista é uma questão que está ligada ao processo de privatização da ANA, defendendo que este investimento deve ser incluído no processo.
Ainda sobre exploração aeroportuária, Carlos César admitiu que a ANA pode deixar a gestão do Aeroporto das Flores, que seria "assumida por completo" pelo governo regional.
O presidente da ANA, Guilhermino Rodrigues, deslocou-se aos Açores para participar nas cerimónias comemorativas do 40º aniversário do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, que hoje decorrem.
O aumento de passageiros nas férias de julho foi constatado nos principais aeroportos do Nordeste, segundo a Infraero, com destaques para Natal, que subiu 17,10%, Salvador, 11,98%, e Recife, 4,83%. Os dados são referentes à soma de embarques e desembarques entre passageiros domésticos e internacionais, em comparação com o mês de junho de 2009.
Mas o grande destaque foi para o crescimento do Aeroporto Internacional de Fortaleza, o Pinto Martins (CE), que registrou movimento acima do normal no mês de julho, segundo a Infraero, que administra o equipamento. No período de férias, o número de embarques e desembarques foi o maior da história do aeroporto, com o registro de 421,5 mil operações.
O aumento que mais chamou a atenção foi entre os passageiros provenientes de voos domésticos, com crescimento de 22,26%, em comparação ao mês anterior. Nos voos internacionais, o movimento subiu 3,86%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 33,3% entre passageiros domésticos e internacionais, com o registro de 320,7 mil embarques e desembarques. Somente nos voos domésticos, o incremento foi de 23,2%, com 369,5 mil passageiros em 2009 contra 300 mil em 2008.
Também em relação a julho do ano passado, a movimentação de passageiros provenientes de voos internacionais registrou a maior alta, com variação positiva de 7%. “No mês de julho, Fortaleza passou a ter três frequências exclusivas da Delta Air Lines, além de novos voos da Air Italy e da Livingston, que ligam a capital cearense à Itália”, explica o superintendente do aeroporto, Sérgio Fernandes Baltoré.
Logo após a decolagem do aeroporto, o avião Piper PA-28-180 Cherokee, prefixo HB-OYN, registrado para Motorfluggruppe Thurgau, caiu em um milharal em Thurgau, na Suíça.
O avião monomotor caiu por causas ainda desconhecidas, na tarde desta segunda-feira (24) às 16:30 (hora local). Ele se acidentou a cerca de 500 metros da pista onde decolou. Os feridos com idades entre 23 e 24 anos foram capazes de sair do avião danificado antes que pegasse fogo.
Dois dos ocupantes, segundo informações da polícia, sofreram ferimentos de moderados a graves e foram removidos de helicóptero. Os dois outros ocupantes escaparam com ferimentos moderados e foram levados de ambulância para o hospital.
Os bombeiros de Münchwilen e Affeltrangen-Lommis apagaram rapidamente o fogo que tomava o avião. O avião sofreu perda total.
O avião Dornier 328-100, prefixo RP-C6328, de propriedade da Seair, uma companhia filipina, ficou preso na grama na lateral da pista principal do aeroporto internacional de Manila, neste domingo (23), depois que saiu da pista e virou para o lado após a aterrissagem.
O avião, transportando 32 pessoas da ilha turística de Boracay, nas Filipinas, parou fora da pista. A evacuação foi realizada e os passageiros sairam sem ferimentos.
A pista foi fechada temporariamente, enquanto equipes de reparos, tentaram remover o avião, que sofreu danos no seu trem de pouso.
PF tenta localizar aeronave que deixou 460 quilos de pasta-base de cocaína em Goiás e depois desceu na região de Rondonópolis
A Polícia Federal tenta localizar um avião que fez um pouso forçado em uma fazenda na região de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) na tarde de sábado. Segundo a PF, a aeronave foi usada para deixar 460 quilos de pasta-base de cocaína no município de Caiapônia, Goiás, também no sábado, e logo após decolou rumo a Mato Grosso. A Força Aérea Brasileira (FAB) identificou a presença do avião no espaço aéreo de Goiás e passou as advertências. Entretanto, o piloto teria continuado o voo e feito o pouso forçado.
Os policiais federais estão tentando chegar ao local, que é de difícil acesso. O piloto teria fugido. A informação é que ele abandonou o avião depois que parou numa pista clandestina.
Segundo informações da PF de Goiânia, o trajeto do avião era acompanhado pelo serviço de inteligência do órgão. Assim que a aeronave parou em uma pista clandestina, dentro de uma fazenda em Caiapônia, a Polícia foi ao local e encontrou bolsas de viagem cheias de pasta-base de cocaína. O entorpecente foi levado para a superintendência do órgão em Goiás, onde foi realizada a pesagem.
O piloto já havia decolado e foi acompanhado pela FAB. O caso é investigado pela PF, que deve chegar hoje até a pista onde ficou o avião.
Drogas
Um jovem procurou a Polícia porque havia apanhado do pai, que tem 65 anos, e da irmã, Jane Aparecida Moreira, 41, com um cano de metal. Ele estava cheio de marcas na cabeça, no joelho e nas costas. Policiais foram até a casa de Geder Sílvio Augusto da Fonseca e encontraram os 2 até então suspeitos. O pai dele é aposentado e disse que não aguentava mais a agressividade do filho, que é usuário de drogas e também consome bebida alcóolica em excesso.
Ontem, ele chegou em casa, no bairro Praeirinho, e começou a ameaçar os integrantes da família, inclusive os pais, que são idosos. Geder tentou bater na irmã que reagiu e empurrou ele para fora de casa. Ele tentou retornar e o pai dele pegou um pedaço de cano e bateu no jovem, que saiu correndo pela rua e ligou para Polícia.
Quando ele viu os policiais, correu em direção da viatura. Os PMs não acreditaram na história contada pelo jovem, que mostrava visível estado de embriaguez. Tanto Geder, como a irmã e o pai foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão. Jane relata que o irmão mais novo é usuário de drogas há 11 anos e chega a ficar vários dias usando o produto.
Zhang Tingting, uma chinesa de 50 anos, prepara-se para tentar arrastar um avião ao qual estará atada por sua trança, informou hoje o jornal oficial "China Daily".
Zhang, originária da província central chinesa de Henan, treina para consumar a proeza no começo do próximo ano, segundo contou aos jornalistas.
A mulher, professora de kung fu, conseguiu ontem, domingo, arrastar com o mesmo método cinco automóveis unidos entre si, cada um deles com um motorista a bordo (foto abaixo).
Zhang assegura que a aprendizagem da arte marcial nascido no templo Shaolin lhe deu a força física e mental necessária para realizar estas façanhas.
O voo de Reconhecimento Aéreo é, nas situações de combate, o primeiro a chegar ao território inimigo. Ele municia a força militar de informações para que o comandante da operação, através do conhecimento, obtenha vantagem e não seja surpreendido. Com o objetivo de aperfeiçoar as técnicas desse tipo de voo, a Força Aérea realiza, até o dia 28, na Base Aérea de Fortaleza, o III Torneio da Aviação de Reconhecimento (Tarec).
Caças, learjets e o avião especial R-99 chegaram ontem a Fortaleza, onde participam da competição
"Temos três esquadrões envolvidos na competição. São equipes das cidades de Santa Marta, no Rio Grande do Sul, Anápolis, em Goiás, e da Capital pernambucana. Vamos avaliar a condição de cada esquadrão e oferecer aos pilotos um conhecimento maior da região Nordeste", disse o brigadeiro Antônio Carlos Egito do Amaral, comandante da 3ª Força Aérea, responsável pela Aviação de Caça e de Reconhecimento.
Na tarde de ontem, as aeronaves que participam da competição chegaram a Fortaleza. Caças, learjets e o avião especial R-99, todos equipados com máquinas fotográficas digitais, sensores e radares, além dos pilotos e técnicos em imagem, se apresentaram na Base Aérea. O torneiro foi iniciado hoje.
O Smiles finalmente liberou a tabela que norteia o resgate de milhas para a emissão de trechos em cias parceiras. Os resgates para vôos Air France/KLM já podem ser feitos. Já os resgates para voos American têm “previsão” de início em 01 de outubro de 2009
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Funcionários demitidos da extinta Vasp custam R$ 285 mil por mês à União
Aeroviários foram afastados depois de greve em 1988; comissão diz que o prejuízo material foi reparado com opção de reintegração
Um dos casos mais controversos na discussão sobre possíveis distorções na concessão de indenização a perseguidos pela ditadura militar (1964-85) está em processo de anulação na Comissão de Anistia e pode vir a ser cancelado.
A indenização a 29 funcionários da extinta Vasp, que custa por mês R$ 285 mil à União e tem decisão de pagamento de retroativos de R$ 37,67 milhões (suspenso por ordem do Tribunal de Contas da União), passa desde junho por um processo de anulação. Se confirmada, será proporcionalmente o maior valor já anulado pela comissão, criada em 2001 para centralizar a análise de todos os casos de indenização já concedidos e estudar novos pedidos.
Os aeroviários foram demitidos depois de uma greve de quatro dias no Carnaval de 1988, com base num decreto da ditadura. Houve depois um acordo para que todos fossem reintegrados à Vasp, que passou, a partir de junho de 1989, a ter controle estatal.
A comissão argumenta que eles de fato foram perseguidos e que têm direito ao reconhecimento como anistiados políticos, mas que o prejuízo material foi reparado quando tiveram a opção de reintegração. Segundo um técnico da comissão, todos voltaram a trabalhar.
Os aeroviários afirmam que a lei não proíbe a reintegração e que garante a anistia em razão da perseguição. Segundo um representante do setor, que pediu para não ser identificado por estar entre os 29 casos que fazem parte do processo de anulação, "a mudança na interpretação da lei é mais uma perseguição política".
Valores
Os oito pilotos recebem mensalmente pensão vitalícia de R$ 18.488,85 cada um, enquanto os comissários ganham R$ 6.926,47 mensais. A Folha calculou que o governo já gastou R$ 15,9 milhões com esses pagamentos -número que leva em conta apenas os valores fixados pela comissão de anistia, excluindo as prestações que eles já recebiam antes.
Os aeroviários já haviam sido anistiados no início dos anos 1990, mas, com a comissão, seus processos foram reavaliados. Nos processos que a Folha consultou, todos os valores foram elevados na revisão.
O caso mais emblemático é o do copiloto Sergio da Silva Del Nero, que recebia R$ 1.832,62 até então e passou a ganhar R$ 18.488,85 mensais -retroativo a que ele tem direito, R$ 3,2 milhões, é o maior de todos os cerca de 50 mil casos que já foram julgados até agora.
A explicação técnica para a alteração é que a lei determina que o pagamento mensal tem de ser feito ao perseguido "como se na ativa estivesse". Para chegar a esses valores, a comissão perguntou às empresas aéreas qual o salário de um piloto, copiloto ou comissário que tivesse seguido a carreira.
O processo de anulação começou no final de junho deste ano. Os aeroviários estão apresentando sua defesa, e a questão deve ser levada ao plenário da comissão para a decisão final. Técnicos acreditam que as indenizações serão anuladas.
Distorções
O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, defende a revisão e diz que "a desmoralização da anistia carrega consigo 30 anos de luta do povo brasileiro" e afirma que "as distorções da lei não podem ser usadas para descaracterizar o instituto da anistia".
Existem dois tipos de indenização: um para quem não tinha vínculo laboral na época, que pode ser de até 30 salários mínimos por ano de perseguição, até um limite total de R$ 100 mil. É o caso de militantes na clandestinidade e de guerrilheiros, como o do deputado federal José Genoino (PT). O outro tipo é para quem tinha trabalho, que leva em conta a possível progressão na carreira. Essa categoria não tem limite e é nela que estão os casos mais polêmicos, como o dos aeroviários e o do cartunista Ziraldo.
Desde 2004, já foram anulados os processos de mais de 500 ex-cabos, que recebiam pagamentos de cerca de R$ 3.300 por mês e tinham direito, em média, a R$ 240 mil em retroativos para cada um.
A diferença é que neste caso a comissão entendeu que eles não comprovaram que foram perseguidos, enquanto agora o entendimento é que houve perseguição, mas não existe direito à indenização..
Empresa vai usar espaço livre nos aviões em voos comerciais.
A Azul utiliza aviões Embraer 190 e 195.
O diretor-presidente da Jet Blue e da Azul Linhas Aéreas, David G. Neeleman
A Azul Linhas Aéreas vai lançar na quarta-feira (24) uma unidade de negócios voltada ao transporte de cargas, a Azul Cargo, ampliando competição com as líderes do mercado brasileiro de aviação TAM e Gol. A empresa aérea realiza atualmente voos comerciais e utiliza aviões Embraer 190 e 195.
A assessoria de imprensa da Azul indicou que não serão usados aviões exclusivamente para o transporte de carga, e sim parte do espaço livre das aeronaves utilizadas em voos comerciais. De acordo com informações no site da Embraer, o jato modelo 195, por exemplo, tem condições para transportar até cerca de 13 toneladas, sem incluir combustível.
Considerando uma ocupação de 100 passageiros - com média de 80 quilos, mais 20 quilos de bagagem por cada um - seriam 10 toneladas, restando ainda ao redor de 3 toneladas. A estratégia da Azul será reservar 800 quilos em cada voo para o transporte de carga, segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea.
A Azul encomendou 40 aeronaves da Embraer e tem opções de compra de outras 36 unidades. A companhia começou a voar no país em dezembro passado e atualmente tem voos para 13 cidades a partir de Campinas, interior de São Paulo.
Problema teria piorado após mudança nas rotas para aliviar bairros do Rio.
Vereadores solicitaram encontro com secretária estadual do Meio Ambiente.
Barulho dos voos do Aeroporto Santos Dumont gera discussão em Niterói
Há duas semanas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) interditou a Rota 2 do Santos Dumont, no Centro do Rio, que sobrevoa a bairros da Zona Sul, porque os moradores sofriam com os barulhos dos aviões. Melhorou para eles, mas piorou para quem mora em Niterói. Depois de centenas de reclamações, a Câmara Municipal de Niterói solicitou uma audiência com a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.
De acordo com o vereador Rodrigo Farah (PRP), que propôs a reunião com a secretária, a rota que sobrevoa os bairros de São Domingos, Icaraí, Ingá e Gragoatá ficou sobrecarregada, pois está sendo usada como alternativa à Rota 2. O barulho, segundo ele, triplicou:
“Antes era um avião a cada meia hora, agora, quando o fluxo é intenso, os aviões passam por aqui de cinco em cinco minutos. Começa às 6h e só para meia-noite. À noite, que tem mais silêncio, parece que a ponte aérea toda passa por Niterói, o barulho é ensurdecedor”, reclama Farah.
Regra tem que valer para todos
Para o vereador, a regra tem que valer para todos: “se os bairros da Zona Sul do Rio sofriam com o barulho, Niterói também não pode sofrer. Niterói não tem aeroporto, então não pode sofrer com o barulho dos aviões”, argumentou.
O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, afirmou que a secretária do Ambiente ainda não recebeu formalmente a solicitação para audiência com a comissão de vereadores de Niterói, mas, assim que forem convidados, estarão presentes na reunião: “Vamos conversar tranquilamente e, se necessário, vamos exigir que sejam feitas as medições”, garantiu.
Firmino adiantou que qualquer rota que cause transtornos à sociedade, como aconteceu com a Rota 2, merece um estudo detalhado de análise de ruído. Segundo ele, a Infraero (estatal que administra os aeroportos) foi intimada, desde 2004, a apresentar um estudo de impacto ambiental, além da análise de ruídos. Mas, até hoje, nada foi feito.
“Esse estudo é que diz em quais condições essa rota pode ser usada. Em abril, com a volta dos vôos para o Santos Dumont, o problema de ruído aumentou e aumentaram as queixas. A Infraero foi intimada novamente a apresentar esse estudo, mas até agora não foi apresentado. A mesma coisa vamos exigir no caso de Niterói, se ficar comprovado o impacto de ruído”.
O presidente do Inea salientou que, em relação à Rota 2, o instituto recebeu centenas de reclamações, mas, sobre o problema em Niterói, nenhuma manifestação foi registrada na Secretaria estadual do Ambiente.
Notificação
A Infraero foi notificada oficialmente no dia 13 de julho, sobre a suspensão dos voos entre 22h e 6h. Dias antes, no dia 10, o Inea aplicou multa de R$ 250 mil, pelo fato de o Santos Dumont operar sem licença ambiental, e também interditou a Rota 2.
A Anac, responsável pela malha aérea, informou que a decisão de suspender as operações entre 22h e 6h afeta 22 voos no aeroporto. A Anac explicou ainda que a capacidade do Santos Dumont é de 23 voos por hora.
O piloto e três tripulantes de um helicóptero Robinson R-44 que caiu no litoral atlântico uruguaio quando registravam cenas para um filme local saíram ilesos do acidente, informaram fontes médicas.
O aparelho, prefixo CXAHAI, caiu no domingo (23) de uma altura de seis metros sobre uma duna da praia de La Calavera de Cabo Polonio, um parque nacional de áreas protegidas e situado 260 km a leste de Montevidéu.
Os três passageiros, o cineasta francês Alain Deymier, o cinegrafista italiano Massimo Ruggiero, o assistente de produção argentino Juan Manuel Pizón, e o piloto uruguaio Roberto Iroa, sofreram apenas contusões leves e ficaram 24 horas em observação, sendo liberados em seguida.
Após o desastre do Columbia, em 2003, a Nasa havia adotado uma política de evitar lançamentos noturnos
O ônibus espacial Discovery deve partir na madrugada desta terça-feira, 25, para uma missão de 13 dias na Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento está previsto para a 1h36 da madrugada, hora local (2h36 no horário de Brasília). A previsão do tempo, no início da tarde, era de 80% de condições favoráveis para a decolagem.
Após o desastre do ônibus espacial Columbia, em 2003, a Nasa havia adotado uma política de evitar lançamentos noturnos, para permitir que as condições do tanque externo de combustível e do revestimento da nave pudessem ser monitoradas à luz do dia, mas a pressão para aposentar a frota dessas naves até 2010 levou a uma retomada da prática, a partir de 2006. A agência espacial disse, na época, que testes haviam demonstrado que a luz gerada pela ignição dos foguetes auxiliares da nave seria suficiente para a produção das imagens de segurança necessárias.
O ônibus espacial aguarda na base de lançamento pela contagem regressiva
Dos 127 lançamentos de ônibus espaciais realizados até hoje, apenas cerca de 30 ocorreram à noite. Este será o segundo lançamento noturno deste ano.
Com a viagem do Discovery, restam mais sete missões programadas de ônibus espaciais a serem realizadas antes do fim previsto do programa. A última viagem desse tipo de nave ao espaço está prevista para meados de setembro do ano que vem.
Atualmente, a estratégia da Nasa para substituir os ônibus espaciais - que prevê a criação de uma nova geração de foguetes, os Ares, e de um novo tipo de módulo tripulado, chamado Órion - encontra-se sob revisão, por ordem do presidente Barack Obama.
Ao contrário das missões mais recentes de ônibus espaciais à ISS, que envolveram etapas da construção e ampliação do complexo orbital, o Discovery e sua tripulação de sete astronautas estarão envolvidos em atividades de manutenção, incluindo a entrega de um novo equipamento de ginástica para ser usada pelos astronautas da tripulação permanente da estação: a esteira rolante "Colbert".
As três caminhadas espaciais previstas envolvem a troca de um tanque de amônia usado na refrigeração da ISS, a coleta de experimentos científicos que ficaram expostos ao vácuo, instalação e substituição de equipamentos e a preparação da parte externa da estação para receber um novo módulo, o Tranquility, que deverá ser enviado ao espaço em fevereiro do ano que vem.
O Discovery ainda deixará na ISS a astronauta americana Nicole Stott, que se integrará à tripulação da estação. Com retorno à Terra previsto para novembro deste ano, ela deverá ser a última tripulante da ISS a ir e voltar do posto orbital a bordo de um ônibus espacial. No Discovery, retorna à Terra o também americano Tim Kopra, que estava na estação desde julho.
Fonte: Carlos Orsi (Estadao.com.br) - Foto: Troy Cryder/NASA
Uma expedição de dez homens dirigida pela Marinha norueguesa parte nesta segunda-feira para o arquipélago ártico de Svalbard para procurar os restos do avião em que desapareceu, há 81 anos, o mítico explorador polar norueguês Roald Amundsen.
Roald Amundsen
Amundsen partiu em sua última viagem em um avião Latham 47
A tripulação do Latham 47
Local das buscas
Amundsen, o primeiro a chegar ao Pólo Sul e a atravesar a Passagem do Noroeste, partiu a 18 de Junho de 1928 de Tromsø, rumo a Svalbard, no hidroavião francês Latham 47, com uma equipe de cinco pessoas, para recolher o italiano Humberto Nobile, desaparecido no Ártico durante uma expedição num dirigível.
Mas o Latham 47 perdeu-se algures nas ilhas Svalbard e nem o avião nem os corpos dos seus ocupantes foram encontrados, embora um depósito de combustível e um flutuador tenham aparecido dias depois nas costas do norte da Noruega.
A marinha norueguesa, que já realizou em vão uma tentativa semelhante em 2004, organizou agora esta expedição, em que também colabora o Museu da Aviação norueguês, uma empresa de tecnologia marítima e um canal de televisão alemão que realizará um documentário sobre o projeto.
Este é o tanque de combustível do avião Latham 47 de Roald Amundsen encontrado na Ilha do Urso. Da esquerda, o líder da expedição, Rob McCallum, o Capitão Karl Petter Hagen e Kjell Lutnes - Foto: Jan-Morten bjornbakk (SCANPIX)
A expedição, que sairá de Tromsø e durará dez dias, contará com dois barcos cedidos pela Marinha, o Harstadt e o Tyr.
O Tyr tem como missão controlar a principal arma usada nestas buscas, o Hugin 1000, um robô submarino capaz de cartografar com pormenor o fundo do mar e que tem autonomia de 18 horas diárias.
No caso de o robô, dotado de um sonar, encontrar alguma coisa, entrará em acção o Scorpion 21, outro robô submergível munido de quatro câmaras de alta definição para registrar qualquer tipo de objeto.
As buscas vão centrar-se numa área de 45 milhas quadradas do mar de Barents, com 400 metros de profundidade média, a noroeste da ilha de Oslo, que integra o arquipélago de Svalbard, e onde se crê que possam estar os restos do Latham 47.
Um rebocador avistou nessa zona em 1933 um objeto semelhante ao motor de um avião, atribuído ao Latham 47, e embora não tivesse sido recolhido, a posição em que se encontrava ficou registada nos mapas.
Nascido em Borge, no sul da Noruega, em 1872, Amundsen começou por estudar Medicina, mas aos 21 anos deixou a Universidade para se tornar marinheiro com o objetivo de realizar um sonho: converter-se em explorador polar à imagem do seu compatriota Fridtjof Nansen.
Ao longo de quatro décadas, marcadas por problemas financeiros, Amundsen tornou-se lendário, sobretudo por ter encabeçado em 1911 a primeira expedição que chegou ao pólo Sul, ganhando a corrida ao britânico Robert Scout.
Entre os seus feitos, partilhados com o também norueguês Oscar Wisting, conta-se além disso ter sido o primeiro homem a alcançar ambos os pólos (1926) numa expedição a bordo do dirigível Norge, de que fazia parte o engenheiro italiano Humberto Nobile.
Desentendimentos pessoais entre Amundsen e Nobile sobre a quem caberiam as honras do êxito fizeram com que o italiano decidisse dirigir outra expedição no ano seguinte, que conseguiu chegar ao Pólo Norte mas se perdeu no regresso.
Apesar da rivalidade com Nobile, aceitou o convite para fazer parte da equipe de resgate do italiano, que foi encontrado por uma aeronave sueca, enquanto Amundsen e os outros ocupantes do Latham 47 se perderam algures nas Svalbard.
Oito décadas passadas, a missão que parte segunda-feira de Tromsø tentará resolver uma questão que o comandante Frode Løseth, um dos membros da expedição, classificou de "interesse nacional" e como "um dos últimos mistérios da história polar".
Fonte: Agência Lusa via AO Online (Portugal) - Fotos históricas: Site da Expedição
Duas pessoas morreram na queda de um avião, em uma fazenda, no município de Comendador Gomes, no Triângulo Mineiro.
A queda, aparentemente um pouso forçado, ocorreu em uma área de pastagem entre 8:30 e 9hs da manhã deste sábado (22).
O piloto Antônio Aparecido Fernandes, 58 anos e o passageiro José Tolentino Filho, 68 anos, seguiam de Votuporanga (SP) para Araguari (MG), quando ocorreu o acidente. Eles haviam saído da cidade paulista às 8hs.
Moradores da fazenda São Sebastião, onde aconteceu a queda, dizem que perceberam algo errado na aeronave.
Segundo eles, além de sobrevoar muito baixo, o avião apresentava barulho de motor diferente do normal.
Os destroços do monomotor e os corpos - que foram lançados para fora da cabine - foram encontrados pelo caseiro da propriedade às 9:30hs. Foi ele quem avisou o Corpo de Bombeiros de Frutal. A equipe dos bombeiros chegou ao local às 11hs.
O monomotor com prefixo PU-TSN pertencia Antonio Fernandes, o Toninho Gasolina. Policial rodoviário aposentado, ele possui autorização para conduzir aeronaves de pequeno porte.
Empresário, José Tolentino era um apaixonado pela aviação. Ele era presidente do Aeroclube de Votuporanga.
Os dois seguiam para um encontro de aviação que acontece em Araguari. Após trabalho dos peritos da Polícia Civil, finalizado às 16hs, os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Frutal.
AVIÃO ESPECIAL
O monomotor tinha o prefixo PU-TSN, e era registrado na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na categoria "privada experimental", o que significa que o avião era montado pelo próprio piloto e não havia passado pelos testes comuns a aeronaves comerciais. O avião foi registrado na agência em maio de 2007.
Segundo informações do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), o monomotor tinha capacidade apenas para piloto e passageiro - o peso máximo de decolagem era de 720 kg. Sua situação de aeronavegabilidade era classificada como normal.
Depois de Moscou, Helsinque e Varsóvia, a TAP planeia lançar voos para novos destinos.
Abrir novas rotas em época de crise é o que Fernando Pinto, presidente da TAP, chama "passar ao ataque". A estratégia está no terreno desde junho, altura em que a transportadora aérea portuguesa lançou três novos destinos nos mercados do Leste europeu, mas vai ser reforçada ainda antes do final do ano com a introdução de novas rotas na rede TAP.
A intenção é avançada por Manuel Torres, administrador da TAP responsável pelas áreas de Rede, Operações de Voo e CCO, em entrevista ao jornal interno da empresa. "Tencionamos mesmo abrir novos destinos, provavelmente ainda em 2009", afirma quando questionado sobre eventuais cortes na rede TAP, como forma de enfrentar a crise que atingiu o setor da aviação.
A companhia aérea americana Southwest anunciou ontem que está começando a adicionar a tecnologia de internet sem fio aos seus aviões. Todas as aeronaves da empresa terão o recurso até o fim de 2010.
É esperado que programas como Skype ou qualquer tipo de VoIP sejam bloqueados, entretanto é muito fácil burlar as barreiras.
Ainda não há informações sobre o preço do serviço.
Grandes empresas internacionais chegaram a criar agência para pressionar o governo a incluir o projeto no PAC
Simulação de saída de túnel com ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, em trecho de serra no Rio
Por mais tentador que seja sair da zona norte de São Paulo às 8 horas de um típico domingo cinzento paulistano e chegar pontualmente às 9h33 ao centro ensolarado do Rio, a ideia ainda não passa de um sonho sem prazo para se concretizar - e mais importante, sem garantia nenhuma de realmente acontecer. Além de entraves ambientais, problemas de logística e desapropriações, definição de quem vai arcar com o valor mínimo de R$ 68 milhões por quilômetro construído e toda a sorte de aspectos legais, o projeto do trem de alta velocidade (TAV) que pretende unir Campinas e Rio por trilhos e túneis, até a Copa de 2014, vai esbarrar também numa questão histórica - nunca, em todo o mundo, levando em conta os projetos de trem-bala, foi construído algo parecido em menos de cinco anos e meio.
A análise das mais de mil páginas do relatório da Halcrow Group - empresa inglesa líder do consórcio encarregado do estudo de viabilidade do trem-bala - mostra outras informações que não batem com a viabilidade do projeto até 2014. O TAV teria no mínimo 100 quilômetros de túneis - o metrô de São Paulo tem até hoje 62. Nos bastidores, o governo federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), já começa a assumir que o prazo de 2014 é realmente apenas um sonho - a mudança de discurso se tornou mais evidente depois que várias prefeituras de cidades por onde o trem-bala vai passar enviaram reclamações sobre o traçado. Já no governo de São Paulo se fala que, se o projeto começar, o único trecho viável num futuro próximo seria entre Campinas e a capital.
O lado político é um fator que não aparece no estudo do Halcrow Group, mas que ajuda a explicar a fixação com a ideia. Um lobby formado pelas empresas internacionais de tecnologia para trens de alta velocidade e também de empreiteiras nacionais levou o governo federal a lançar o projeto do trem-bala. A ação é integrada por 22 grandes empresas, como Alstom, Siemens e Bombardier, entre outras, que constituíram em 2006 a Agência de Desenvolvimento do Trem Rápido entre Municípios (AD-Trem).
Essa organização foi dissolvida em setembro do ano passado, depois da certeza de que o projeto havia sido incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A nossa ideia era fechar a agência em 2008 mesmo. Ela foi criada para motivar o governo a desenvolver o projeto", explicou Guilherme Quintela, presidente da extinta AD-Trem. "Há condições de concluir toda a via em cinco anos, mas é possível que o trecho entre Campinas, São Paulo e São José dos Campos possa ser o primeiro a entrar em operação."
Contrapartida para a concessão é de até R$ 6 bi
Um entrave para que o trem de alta velocidade (TAV) saia do papel é a definição de quem vai arcar com os custos referentes à obra civil. O modelo econômico-financeiro em debate aponta que o governo deve custear 20% dos R$ 34,6 bilhões orçados para implementação. Esse porcentual equivale à compra dos trens e do sistema de operação. Os 80% restantes seriam financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas o consórcio que ganhar a licitação terá uma contrapartida de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.
As empresas entendem que há necessidade de inclusão de um banco no modelo econômico-financeiro. Os consórcios deverão fazer parte da composição de uma sociedade de propósito específico (SPE) a ser criada para gerir o trem-bala. Isso significa que o vencedor, além de construir e operar, deverá manter o projeto como acionista.
As empresas que querem participar da concorrência são Alstom (França), Mitsubishi, Kawasaki, Toshiba e Hitachi (Japão), Ansaldo Breda (Itália), Hyundai (Coreia do Sul) e Voith Siemens (Alemanha). O governo federal deverá criar uma empresa estatal para gerenciar o processo de instalação do TAV. Projeto de lei que cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) será encaminhado ao Congresso Nacional. Enquanto o modelo não fica pronto, Rio, São Paulo, São José dos Campos, Jundiaí e Campinas já avisaram que querem alterações para evitar danos ambientais e segmentação de bairros e áreas rurais. Como resultado houve adiamento do edital de licitação de escolha do consórcio que construirá o TAV, uma vez que a consulta pública da ANTT deveria se encerrar na semana passada e seguirá até 15 de setembro.
O governo federal ainda espera que o projeto do TAV não fique restrito entre São Paulo e Rio. O objetivo é criar linhas entre São Paulo e Belo Horizonte e São Paulo e Curitiba. Estudos mostram que nos percursos de até 150 quilômetros o automóvel é viável como meio de transporte. Até 600 quilômetros de distância, o TAV se torna economicamente bom. E acima dessa distância o avião tem o melhor custo-benefício, segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (Aeamesp). Ministério dos Transportes e ANTT só se pronunciarão ao fim da consulta pública.
Professor questiona sistema de roda escolhido, em vez de suporte magnético
A justificativa apresentada pelas empresas Halcrow (inglesa) e Sinergia (brasileira) para "desconsiderar" a tecnologia de Levitação Magnética (MagLev) nos estudos do TAV é "incoerente" para o engenheiro eletricista Richard Stephan, professor titular da Universidade Federal do Rio (UFRJ).
O projeto encomendado às empresas de consultoria, disponível no site da ANTT, apresenta um comparativo entre as tecnologias MagLev e roda-trilho, escolhida para o trem-bala. Segundo o texto, as vantagens do MagLev são: alta aceleração e desaceleração (o que permitiria paradas com menor comprometimento do tempo total de percurso); baixo ruído e impacto ambiental; alta capacidade e traçados que podem evitar áreas ambientalmente sensíveis e reduzir comprimentos de túneis e pontes. As desvantagens: limitações operacionais da construção de linhas de traslado; dificuldade de conectividade; custo de capital e exigência de vias elevadas ou longos túneis para os quais não há experiência de serviço.
O relatório também aponta que um trem MagLev pode seguir traçados muito mais íngremes e perfazer curvas mais fechadas. E conclui: "Um traçado MagLev seria completamente diferente para um TAV com roda-trilho e necessitaria um procedimento diferente para aprovação de projeto e planejamento. Por essas razões, Maglev não foi ativamente considerado no desenvolvimento do TAV."
Stephan afirma que a tecnologia preterida tem outras vantagens, além daquelas apresentadas no relatório, como menor consumo de energia e manutenção mais simples. Em relação às desvantagens, o engenheiro afirma que a primeira delas, a limitação para equipamentos de mudança de via, não se justifica. Para Stephan, "evidentemente pode-se concluir que o traçado para o MagLev seria extremamente favorável". "Não cabe privilegiar a tecnologia roda-trilho, como concluiu o relatório Sinergia-Halcrow, uma vez que estaríamos comprando o obsoleto", afirma ele.
Fontes: Eduardo Reina e Rodrigo Brancatelli (O Estado de S. Paulo) / Felipe Werneck
Durante o 22.º encontro um Concerto Musical homenageará as vítimas do acidente aéreo.
Nos próximos dias 29 e 30, os familiares das vítimas do Voo TAM JJ3054, que explodiu contra o prédio da TAM EXPRESS, em julho de 2007, matando 199 pessoas, no Aeroporto de Congonhas, estarão reunidos em São Paulo, para realizar o 22º Encontro dos Familiares das Vitimas do Vôo TAMJJ3054.
O Encontro é promovido pela Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAMJJ3054 (AFAVITAM) e será realizado no Hotel Quality Suites Congonhas, localizado na Rua Henrique Fausto Lancelotti, n.º 6333 - São Paulo/SP.
Esse encontro, além de debater os rumos das investigações e cobrar providências das autoridades, tem como tônica principal a realização do Concerto Musical: "2º Momento Cultural pela Valorização da Vida", no dia 30/8 (Domingo), a partir das 10 horas da manhã, no Memorial da América Latina, com a apresentação do Allegro Coral e Orquestra.
No que tange às investigações em curso, na esfera federal, no sábado (29/08) das 14h30 às 16h30, os familiares estarão reunidos com o Procurador da República, Rodrigo De Grandis, responsável pelo inquérito Federal junto ao MPF-SP, pra tratar do assunto.
A AFAVITAM também iniciará os preparativos para o pleito eleitoral da associação que deverá ser realizado no mês de outubro, elegendo nova diretoria para o biênio 2009-2011
2º Momento Cultural pela Valorização à Vida
No dia 30/08 (domingo), a partir das 10 horas da manhã, a AFAVITAM e o Allegro Coral e Orquestra, regido pelo maestro Renato Misiuk, realizam o Concerto Musical: "2º Momento Cultural pela Valorização da Vida", com o objetivo principal de homenagear as vítimas do vôo TAMJJ3054, e todas as pessoas que se solidarizaram às famílias ao longo desses dois anos após a tragédia. Além das homenagens, o evento sócio-cultural será de caráter filantrópico, promovendo a arrecadação de alimentos não-perecíveis que serão encaminhados a entidades beneficentes.
O Concerto Musical: "2º Momento Cultural pela Valorização da Vida", será realizado no Memorial da América Latina (Rua Auro de Moura Andrade, 664, Barra Funda), iniciando as 11 horas da manhã, os portões estarão abertos a partir das 10 horas para que o público que troque os alimentos doados por ingressos. Participam do espetáculo, junto com o Allegro Coral e Orquestra, a soprano Giovanna Maira, e os tenores Rinaldo Viana, Jorge Duran e Armando Valsani, sob a direção e regência do maestro Renato Misiuk. O evento tem o apoio do Allegro Coral e Orquestra, Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo e Fundação Memorial.
Um avião Embraer ERJ-145 da empresa Passaredo teve de retornar ao Aeroporto de Ribeirão Preto poucos minutos depois de decolar (voo PTB-1152) por volta das 16h deste domingo (23).
Segundo uma passageira, 10 minutos após a decolagem, os passageiros sentiram um cheiro de queimado e um alarme disparou. Os passageiros foram informados que a aeronave retornaria ao aeroporto.
A Assessoria de Imprensa da Passaredo informou que a aeronave passou por uma inspeção e os técnicos não detectaram nenhum defeito.
O avião foi substituído e os 27 passageiros seguiram para Brasília num voo que decolou às 17h40.
O governo federal pretende tirar das mãos dos militares a responsabilidade de investigar acidentes aéreos no Brasil. Um projeto em estudo pelo Ministério da Defesa prevê a extinção do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, e a criação de uma nova agência - agora civil - para o trabalho. Três propostas estão sendo analisadas pelo ministro Nelson Jobim. Todas elas acabam com a gestão militar sobre a área.
A primeira prevê a criação de um órgão mais amplo, que atuaria não só na gestão de segurança do transporte aéreo, mas também terrestre e fluvial. Semelhante ao de países como os Estados Unidos, Canadá e Austrália, seria subordinado diretamente ao Senado, como é hoje o Tribunal de Contas da União (TCU). A criação deste órgão, contudo, depende de um decreto presidencial ou projeto de lei de autoria do Legislativo e não deve ser aprovada por Jobim, pois, neste caso, a Defesa perderia sua tutela sobre o tema.
Outras duas hipóteses analisadas propõem a criação de uma agência ou de uma secretaria dentro do Ministério da Defesa, para assumir a investigação de acidentes aéreos - sem a participação da Aeronáutica. Seria um modelo parecido com o da França. Analistas acreditam que, subordinado diretamente ao Executivo, este órgão perderia autonomia e neutralidade para eventualmente apontar erros da Anac ou da Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos brasileiros).
A decisão de criar um órgão civil para assumir a função do Cenipa ocorreu após os acidentes com aeronaves da Gol e da TAM, ocorridos em 2006 e 2007. Os dois desastres deixaram, juntos, 353 mortos. Em ambas as tragédias, o Cenipa apurou a existência de falhas de entidades diversas subordinadas ao governo, inclusive do controle de tráfego aéreo, uma área sob responsabilidade da Aeronáutica hoje.
Os familiares de vítimas de acidentes aéreos e os representantes da área de segurança de voo divergem sobre quem deve assumir a investigação de acidentes aeronáuticos. Dario Scott, presidente da associação de parentes de vítimas do acidente da TAM, que deixou 199 mortos em São Paulo em 2007, vê como "temerária" a ideia do Ministério da Defesa de criar um novo órgão para investigar tragédias aéreas.
- Não vejo com bons olhos criarem mais um órgão para fazer o que o Cenipa faz há 40 anos. A Aeronáutica é quem realmente conhece a aviação no Brasil. Temos que ver se, na realidade, (o novo órgão) não vai servir como um cabide de empregos - diz Scott.
Para ele, o país precisa ter especialistas que investiguem esses casos sem estarem comprometidos com companhias aéreas ou órgãos do governo. Diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho diz ser a favor de "sair das mãos dos militares a responsabilidade" por essas investigações.
- Defendemos sempre uma organização civil independente para investigar, que não seja a Anac e nem seja subordinada à hierarquia militar - afirma o comandante.
Para Camacho, um órgão com esta prerrogativa, subordinado ao Congresso, "seria o ideal, mas é uma utopia". O deputado Aldo Rebelo, relator da CPI do Caos Aéreo, afirmou que não poderia se manifestar, porque está fazendo uma análise sobre o estudo da Defesa para a Câmara.
Cenipa não tem poder de punição
Subordinado à Força Aérea Brasileira (FAB), o Cenipa foi criado em 1972 e atua nacionalmente nas áreas de prevenção e investigação de tragédias aéreas. A investigação realizada pelo órgão não tem caráter punitivo e não pode integrar inquéritos policiais. O objetivo da apuração do Cenipa é apontar fatores que contribuíram para o acidente e emitir recomendações de prevenção.
Uma auditoria realizada em julho pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em centros de investigação de 180 países apontou que o Cenipa atende a 96% dos padrões estabelecidos no exterior. A nota é a mesma recebida pelo órgão responsável por apurar tragédias aéreas na Europa, a EASA (European Aviation Safety Agency).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por regular o setor no Brasil, recebeu 84% de aprovação segundo esses critérios. No geral, a aviação civil brasileira está no 9 lugar no ranking mundial, com nota 87,3.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S. Paulo) via Globo