quarta-feira, 22 de julho de 2009

Base de Bagram reproduz América no Afeganistão

Instalação militar tem lanchonetes, academias e prisão à qual a imprensa não tem acesso

Redes de lanchonete atendem a 19 mil soldados na base

A Base Aérea de Bagram é uma pequena América no meio do Afeganistão. São cerca de 19 mil pessoas e menos da metade é militar - a maioria é de prestadores de serviços civis. Para que os americanos se sintam em casa, foram trazidas lojas Pizza Hut, Burger King e salas de ginástica.

Mas Bagram abriga também a polêmica prisão na qual há muito mais prisioneiros que Guantánamo, está cercada de acusações de tortura, mas o presidente Barack Obama nem sequer cogita da possibilidade de fechá-la. Diferentemente de Guantánamo, a imprensa é proibida de visitar o local.

Em toda a base de Bagram, há regras rígidas para os jornalistas. O repórter tem de assinar um termo de compromisso garantindo que não vai tirar fotos ou fazer entrevistas se não estiver escoltado por um oficial. Na cobertura em campo, é possível entrevistar qualquer um - apenas, por questão de segurança, não se pode revelar localizações exatas ou detalhes de operações.

Após desembarcar na base de Bagram, jornalistas e soldados são levados de avião ou helicóptero para as bases avançadas. Segundo militares, esta é uma guerra espalhada. Norte e oeste do Afeganistão estão mais calmos, leste e sul, mais perigosos. Helmand e Kandahar, no sul do país, são os piores locais, mas o leste tem vários bolsões de violência.

Os ataques são esparsos. Ontem, por exemplo, uma equipe da rede de TV americana PBS esteve no Torkham Gate, principal porta de entrada para o Paquistão. Estava tudo razoavelmente calmo. Uma hora depois que eles saíram, um homem-bomba se explodiu. No dia 30, um homem vestindo uma burca cometeu uma atentado suicida no mesmo local.

"Não é como o Iraque, onde ouvíamos bombas o tempo inteiro e não dava para sair do carro. Aqui dá para andar pelas cidades, mas às vezes acontecem ataques nos lugares mais inesperados", disse a produtora do programa, Marcella Gaviria.

Calor

Além do risco dos dispositivos explosivos improvisados, as bombas caseiras que explodem nas estradas e veículos, os soldados têm de enfrentar o calor.

Um fotógrafo que acabou de voltar do sul do Afeganistão contou que muitos soldados são vítimas de "choque hipertérmico". Com a temperatura em Helmand chegando aos 47°C, alguns soldados voltam da patrulha e, de repente, desmaiam ou começam a vomitar.

"Algumas pessoas não entendem por que estou aqui, não veem a ligação entre terrorismo e esta guerra", diz a cabo Opall Hoode, de 21 anos. "Eles não sabem que, se sairmos daqui, os terroristas vão bater em nossas casas de novo."

Hoode entrou para o Exército com 18 anos. Havia acabado de terminar o colégio. Por três meses, sua mãe chorou todos os dias. Hoode está há seis meses no Afeganistão. Como ganha adicional de periculosidade e gasta pouco na base, está prestes a quitar seu carro, um Scion Toyota de US$ 15 mil. Quer continuar no Exército para juntar mais dinheiro. Muita gente se oferece para voltar, e consegue com isso um bom dinheiro.

Fonte e foto: Patrícia Campos Mello (Estadao.com.br)

Empresa traz helicóptero de R$ 51 milhões e 21 lugares ao Brasil

A Líder Aviação apresentou oficialmente nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, um Sikorsky S-92 - seu maior helicóptero executivo, com capacidade para até 21 passageiros (incluindo dois pilotos e um comissário). A aeronave custou US$ 27 milhões (R$ 51,3 milhões) e deve ser utilizada para fretamento no transporte de funcionários para plataformas de petróleo no oceano.

De acordo com a empresa, o S-92 tem quase 20m de comprimento e tem autonomia de voo de 5h, sendo a maior da classe executiva presente na América Latina. O helicóptero também é equipado com Sistema de Gerenciamento de Voo (FMS, da sigla em inglês) - que é encontrado normalmente em aviões.

Outro diferencial do aparelho, segundo a Líder, é a Unidade de Força Auxiliar (APU, da sigla em inglês), que é usado tanto em casos de emergência (para dar a partida em casos de ausência de força) tanto quanto para manter o ar-condicionado sem prejuízo para a potência dos motores.

A Líder informa que o S-92 da empresa foi personalizado nos Estados Unidos e chegou ao Brasil preparado para voar.

O S-92 da Sikorsky apresentado no Rio de Janeiro

Fonte: Invertia via Terra - Foto: Divulgação

Veja os gabaritos para 365 vagas na Agência Nacional de Aviação Civil

Cargos são de nível médio e superior e salário chega a R$ 9,5 mil.

Provas foram aplicadas nos 26 estados e DF.


O Cespe/UnB divulgou nesta terça-feira (21) os gabaritos das provas para 365 vagas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) serão aplicadas neste domingo (19). Estavam inscritos 81 mil candidatos. As vagas são de nível médio e superior para estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Clique aqui para ver os resultados.

Clique aqui para ver o edital original.


São 265 vagas de nível superior e 100 de nível médio. O salário chega a R$ 9.552,00.

Fonte: G1

Feira exibe primeiro avião a álcool do mundo

Construído em 1982, o Ipanema foi modificado em 2004 e tornou-se a primeira aeronave totalmente movida a álcool

Ipanema, atração da Feira Nacional de Aviação Civil 2009

A Feira Nacional de Aviação Civil 2009 vai contar com uma atração especial para os visitantes que comparecerem ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, de 24 a 26 de julho. Estará em exposição a primeira aeronave totalmente movida a álcool do mundo.

O Ipanema foi o primeiro avião a receber a certificação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) para sair de fábrica com motor a álcool, em 2004, quando a aeronave de 1982, originalmente movida a gasolina, foi modificada. Atualmente o Ipanema é utilizado na agricultura, para pulverização e tratamento de lavouras.

A Feira Nacional de Aviação Civil 2009 contará com 20 aeronaves. Serão expostos aviões de pequeno porte, helicópteros e aviões experimentais e históricos.

O evento é gratuito e aberto para o público a partir do dia 25, das 9h às 17h.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue) - Foto: Divulgação

Microturbinas de avião podem equipar carros elétricos

Empresa de Israel desenvolve sistema de recarregar baterias.

Testes com carro híbrido aumentaram autonomia do veículo.

A empresa ETV Motors, com sede em Tel Aviv, Israel, está desenvolvendo um projeto com investimentos de US$ 12 milhões para criar um motor elétrico para carro inspirado nas turbinas de avião. O protótipo foi testado em um modelo híbrido do Toyota Prius, carro que combina motores a gasolina e elétrico. O motor a combustão foi retirado e em seu lugar foi instalado um novo motor elétrico com uma bateria de alta capacidade e uma microturbina de jatos.

Este Toyota Prius híbrido foi convertido em um carro 100% elétrico

De acordo com a empresa, o motor pode realimentar a bateria permitindo ao veículo atingir uma autonomia de até 80 km com uma carga de eletricidade. As baterias de alta densidade acumular células de íon-lítio capazes de gerar 4,7 volts, enquanto as baterias mais utilizadas têm células de 3,2 volts de capacidade.

A segunda parte do sistema, a produção de eletricidade de micro turbinas, está sendo desenvolvido com a ajuda de uma empresa israelita de aviação

Algumas peças ainda estão sendo testadas e a empresa espera poder ter o produto final no ano que vem.

Fonte: G1 (com informações da Reuters) - Foto: Gil Cohen Magen (Reuters)

Avião da Embraer no país custa cinco vezes mais, diz presidente da Trip

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira (21) do presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, um plano de três pontos para alavancar a aviação regional, setor que continua contratando mão de obra e registrando altas taxas de crescimento, apesar da crise.

O plano consiste em equalizar o sistema de financiamento da aviação que, segundo Caprioli, hoje privilegia as grandes companhias; dar isonomia de tratamento quanto à infraestrutura dos aeroportos regionais, alguns em situação precária; e adoção de uma política de incentivos fiscais para o setor.

Segundo Caprioli, é cinco vezes mais caro comprar um avião da Embraer para ser usado no país em comparação com os modelos para exportação. Maior empresa de transporte aéreo regional da América Latina, a Trip tem 26 aviões, quatro deles da Embraer.

Segundo o vice-presidente de aviação executiva da Embraer, Luís Carlos Affonso, os clientes brasileiros da companhia não só podem comprar em reais como agora podem também contratar recursos do BNDES para financiar jatos executivos. Ele explicou que o programa Finame poderá financiar até 90% do bem, em um prazo de cinco a dez anos, com taxa em torno de 9% ao ano.

Fonte: Monitor Mercantil

Embraer quer ser protagonista na aviação executiva

A Embraer pretende se tornar "um ator de peso na aviação executiva", definição que, para o vice-presidente do setor na Embraer, Luís Carlos Affonso, significa "disputar uma participação entre 10% e 15% do mercado global até 2015". Como a Embraer tem "desafios bastante grandes no desenvolvimento de produtos", não tem planos de lançar novos produtos no curto prazo. Ele disse que a Embraer está atenta ao comportamento do mercado nesse momento de crise, mas ainda assim mantém sua programação para investimentos e produção.

O principal desafio está em entregar os 110 Phenom (modelos 100 e 300 - este último com previsão de ser lançado neste semestre) previstos para este ano. Até agora, a empresa entregou 20 jatos Phenom, o que significa que precisa produzir outros 90 aviões da categoria até o fim do ano. A meta da fabricante é de entregar, até o final do terceiro trimestre, de 55 a 60 modelos Phenom. Affonso acha factível cumprir a meta de 110 aeronaves para o ano fechado. "Se cumprirmos essa meta, nossa estimativa de entregas ficará mantida. Se não cumprirmos até o fim do ano, é possível que percamos algumas unidades, mas o impacto financeiro será desprezível", afirmou.

Para o executivo, é possível cumprir o cronograma de entregas mesmo com um número menor de empregados - a Embraer demitiu mais de 4 mil funcionários no início deste ano. "Estamos bastante deslanchados na produção dessas unidades", disse. Na carteira da série de jatos Phenom, que se estende até 2013-2014, constam pedidos firmes de 800 unidades em 44 países. Destes, mais de 100 foram vendidos na América Latina, sendo 70 no Brasil. Affonso não revela o número de cancelamentos no ano, mas diz que, no períodos de maior bonança, essa carteira chegou a ter 850 pedidos firmes.

A previsão de entregas de jatos Lineage 1000 e Legacy 600 é de 17 unidades, sendo um jato Lineage, que custa US$ 42,95 milhões, mas cujo preço deve subir entre 3% e 5% nos próximos meses. Até o momento, foram oito as entregas destes dois modelos.

A Embraer prevê que o mercado global de aviões executivos entregue 10.990 jatos de 2009 a 2018, movimentando US$ 188 bilhões no período. Segundo o vice-presidente de aviação executiva da fabricante nacional, até 2011 este segmento deverá presenciar queda nas entregas, porém a expectativa é de que volte a crescer em 2012. Em novembro do ano passado, quando divulgou suas previsões para o mercado mundial de aviação executiva, a Embraer trabalhava com a expectativa de que 11.880 jatos fossem entregues entre 2009 e 2018, gerando US$ 204 bilhões em negócios.

Ele observou que o tráfego na aviação executiva, ao menos, parou de cair. Nos Estados Unidos, o movimento de passageiros nessa indústria caiu 27% em maio ante o mesmo período de 2008. Na Europa, considerando dado de junho, a queda foi de 20% ante mesmo mês do ano passado. Segundo a Embraer, os Estados Unidos e Caribe devem representar 49% das entregas mundiais de jatos executivos entre 2009 e 2018, totalizando 5.400 unidades, o que significa queda média anual de 0,3% no período.

A América Latina deve ser responsável por 7% das entregas mundiais, ou 770 unidades, com crescimento médio anual de 6,6%. Isso deve totalizar US$ 7,4 bilhões. Europa, África e Oriente Médio devem entregar 3.500 jatos executivos ou 32% das entregas globais, com baixa média anual de 0,8%. China deve representar 3% das entregas globais ou 340 unidades, com um avanço médio anual de 6,4% no decorrer de 2009 a 2018. Por fim a Ásia deve entregar 980 jatos até 2018, representando 9% do total mundial, com acréscimo médio anual de 8,9% neste mercado.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com

Anac vai fazer auditoria em empresa que fretou avião para o Skank

Aeronave que levava a banda perdeu a porta após a decolagem em MG.

Se comprovada falha de segurança, empresa pode ser multada.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai fazer uma auditoria operacional de segurança na empresa Líder Táxi Aéreo, que fretou um avião para o grupo Skank, na manhã deste domingo (19), em Minas Gerais. A aeronave enfrentou problemas após a decolagem e perdeu a porta durante o voo.

Ainda segundo informações da agência, se for constatado o descumprimento de alguma norma de segurança, um processo administrativo será aberto para apurar o ocorrido. A empresa aérea poderá ser multada e o valor da multa só deve ser estipulado durante o andamento do processo.

A Anac informou ainda que a aeronave usada pelo grupo Skank estava com a documentação regular e o certificado de manutenção anual em dia. A tripulação também estava com os documentos em ordem.

A investigação sobre a as causas do incidente aéreo será feita por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

A assessoria de imprensa da Líder Táxi Aéreo informou que a empresa não vai se pronunciar sobre o caso.

Os músicos

Os integrantes do grupo Skank tiveram de trocar a aeronave logo após o problema no voo até Belo Horizonte. De acordo com a assessoria de imprensa da banda, o Skank fez um show em Capelinha (MG), na noite de sábado (18), onde pernoitaram.

A cabine sofreu despressurização e o piloto teve de fazer um pouso de emergência no mesmo local de onde o avião tinha decolado, em uma fazenda em Capelinha. Ainda segundo a assessoria do grupo, os integrantes do Skank estão tranquilos e passam bem.

Fonte: Glauco Araújo (G1)

Queda de avião que transportava cocaína deixa 2 mortos em Honduras

Os dois tripulantes de um pequeno avião que transportava cocaína morreram hoje (22), depois da queda do aparelho em uma estrada em Honduras, o que causou um incêndio, informou uma fonte militar.

A aeronave pegou fogo depois de bater contra um cabo de alta tensão e cair, na madrugada de hoje, no município de La Masica, no departamento de Atlántida, a 300 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, acrescentou o informante.

"Os dois tripulantes morreram, os corpos estavam carbonizados" e foram transferidos por autoridades judiciais a La Ceiba, também em Atlántida, disse um porta-voz da Força Naval de Honduras à rádio "HRN" da capital.

"Comprovamos que o pequeno avião que trazia cocaína caiu e foi incinerado", acrescentou e afirmou que o aparelho causou danos em uma casa próxima.

O porta-voz indicou que não sabe a quantidade de droga que o avião transportava e a identidade e nacionalidade dos dois tripulantes.

Segundo o chefe da Divisão Especial de Serviços de Investigação, René Madariaga, a aeronave monomotor teria matrícula brasileira PR-SEO*, e seria de cor azul e branca, de propriedade de Gilberto Ramírez Romero.

O presidente interino do país, Roberto Micheletti, afirmou que, desde a deposição de Manuel Zelaya, aeronaves com cargas de droga, segundo ele, provenientes da Venezuela, pararam de chegar ao país.

* Este Blog consultou essa matrícula (PR-SEO) junto à ANAC e consta como "Reserva de Marcas", portanto, a aeronave envolvida no acidente utilizava prefixo falso.

Fontes: EFE via IG / La Tribuna (Honduras) - Foto: Rádio HRN

Avião antigo vira hotel de luxo na Holanda

Na Holanda, um avião antigo de quatro motores foi transformado em um hotel de luxo, com sauna, bar, cozinha, televisões de LCD e internet sem fio. Tudo isso sem sair do chão. O jato, de 1960, está estacionado próximo do aeroporto de Teuge, a leste de Amsterdã, e lá permanece durante a estada dos hóspedes, que podem ver outras aeronaves pousar e decolar.

Uma noite na suíte do Honecker Hotel – que tem 40 metros – custa cerca de R$ 950 para duas pessoas. Além de dormir confortavelmente dentro de um avião, os hóspedes “respiram” história. O avião foi usado pelo oficial alemão Erich Honecker durante o período da Guerra Fria e viajou a Cuba, Rússia, China e Vietnã antes de parar de voar, em 1988.

O empresário holandês Ben Thijssen, dono do hotel, descobriu o avião na localidade de Harbke, na Alemanha. Ele pagou quase R$ 70 mil pela aeronave e gastou R$ 1,2 milhão na reforma.

Suíte do hotel-avião tem 40 metros

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios - Fotos: EPA

TAM é advertida por consulado na França

Brasileiros em Paris

A TAM, única companhia nacional a ligar Brasil e França, foi advertida pelo consulado do Brasil em Paris por negligência no embarque no Brasil. Mesmo tendo pago multas por transportar passageiros com documentação insuficiente, a companhia não se mostrava atenta às exigências francesas, segundo o consulado.

Entre as insuficiências estariam informações incompletas no site da companhia. A direção da TAM em Paris não se manifestou, por não ter autorização da matriz.

Fonte: Zero Hora

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Airbus A330-303, prefixo VH-QPD, da Qantas, decolando do Aeroporto Internacional Sydney - Kingsford Smith (Mascot)(SYD / YSSY), em New South Wales, na Austrália, em fevereiro de 2009.

Foto: Sam Chui (Airliners.net)

Piloto sobrevive a queda de avião que fazia acrobacias no Chile; assista

Monomotor caiu em estrada próxima à capital, Santiago.

Piloto militar foi hospitalizado com vários ferimentos.


Um piloto militar sobreviveu a um acidente aéreo em Santiago do Chile na terça-feira (21). O acidente foi registrado por um cinegrafista amador.

O tenente Eduardo Varas de la Fuente fazia acrobacias aéreas quando a aeronave Extra 300L caiu em uma estrada próximo a uma empresa que instala aparelhos de GPS em ônibus.



Testemunhas disseram que o monomotor parecia estar planando antes de virar e cair, envolto em uma nuvem de fumaça.

Os funcionários da empresa correram para ajudar o piloto, que continuava na cabine. Eles extinguiram o fogo que tomava o avião e o retiraram.

O piloto parecia em choque. Ele foi levado a um hospital para ser tratado de ferimentos múltiplos, incluindo uma lesão na coluna, um pulmão perfurado e um braço quebrado.


Fonte: AP via G1 - Fotos: Mario Ruiz / UPI

Suspeita de fogo faz avião retornar a aeroporto nos EUA

Um avião da Air France retornou hoje (22) ao aeroporto internacional de Boston, EUA, após a suspeita de fogo no motor, segundo informações das autoridades locais.

Uma luz de alerta foi acionada e obrigou o voo 332 a retornar a Boston 31 minutos após a decolagem, segundo o porta-voz do aeroporto, Phil Orlandella.

O Airbus A340-300, prefixo F-GLZI, deveria pousar no aeroporto internacional Charles De Gaulle, em Paris, França.

Todos os 112 passageiros e os 13 tripulantes desembarcaram sem ferimentos.

Fonte: UOL Notícias (com informações do Boston Herald) - Foto: reprodução/WCVB TV

Trailer do filme "Moon"



Trailer original do filme "Moon", com Sam Rockwell, Kevin Spacey, Matt Berry e Dominique McElligott. Astronauta tem experiência transcedental ao fim de um período de três anos de pesquisas na Lua, quando descobre maneiras de resolver o problema de energia da Terra. Direção de Duncan Jones. Estréia no Brasil prevista para 27 de novembro. © 2009 Sony Pictures Entertainment

Americano leva picada de escorpião durante voo para Indianápolis

'Aparentemente, eles vieram de sua bagagem', diz porta-voz da companhia.

Homem disse que sua mão ficou paralisada por cerca de 36h após picada.


Douglas Herbstsommer disse que sua mão ficou paralisada por cerca de 36 horas após a picada

Um passageiro que viajava de Phoenix (Arizona) para Indianápolis (Indiana) foi picado por um escorpião durante um voo da companhia aérea Southwest Airlines, segundo reportagem da emissora "ABC News".

O americano Douglas Herbstsommer, de 44 anos, disse que sua mão ficou paralisada por cerca de 36 horas após a picada. Ele destacou que estava habituado a ver escorpiões em sua casa em Gilbert, no Arizona, mas não em um avião.

"Eu senti algo subindo em minha perna", disse ele. "Quando fui passar a mão, o escorpião me picou", acrescentou.

Segundo a porta-voz da Southwest Airlines, Marilee McInnis, o serviço médico foi avisado logo após que a tripulação percebeu que Herbstsommer tinha sido picado.

No entanto o piloto foi aconselhado a prosseguir viagem até Indianápolis, pois faltavam cerca de 30 minutos de voo. De acordo com a porta-voz, nenhum dos outros 136 passageiros foi picado.

"Aparentemente, eles vieram de sua bagagem", disse Marilee, destacando que foram encontrados seis escorpiões no voo.

Herbstsommer descreveu a dor como se tivesse sido picado por 30 a 50 abelhas, todas ao mesmo tempo.

Veja a reportagem (em inglês):



Fonte: G1 - Fotos: Reprodução/ABC

terça-feira, 21 de julho de 2009

O verdadeiro moonwalk: a importância da ida do homem à Lua

Década de 60, Guerra Fria, greves de estudantes, Vietnã... E do que as pessoas que viveram nessa época realmente lembram? A ida do homem à Lua pela televisão preto e branco. Há exatamente 40 anos o homem pisava na Lua. E hoje, informações sobre a viagem da Apollo 11 são Twittadas para você no site wechoosethemoon.org. O site e TV da Nasa produziram diversos conteúdos sobre o aniversário. Jornais, revistas e sites do mundo todo recuperam esse assunto que já conhecemos há quatro décadas.

Há quem diga que tudo não passou de uma grande produção hollywoodiana para assustar a União Soviética e impressionar o resto do planeta. Até hoje a viagem tripulada por Edwin “Buzz” Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong ao satélite que vemos quase todas as noites ainda causa espanto.

“Cientificamente não foi uma coisa tão importante, mas psicologicamente foi. As pessoas têm um fascínio pelo espaço que vai além da geopolítica, é uma coisa muito humana querer entender as origens”, diz o astrônomo Marcelo Gleiser sobre os impactos mais diretos da ida à Lua na vida das pessoas.

Apesar do apelo da mídia para retomarmos esse assunto, ainda é difícil ter uma noção completa do que essa viagem representou para as pessoas em 1969 e porque ela ainda é cercada de fascínio e mistério nos dias de hoje.

Por que fomos? Por que não voltamos? O que isso trouxe para a humanidade? Acompanhe agora a entrevista completa que fizemos com Marcelo Gleiser e você vai descobrir que o verdadeiro moonwalk trouxe muito mais para o planeta do que imagina.

Qual a importância que o homem na Lua teve há 40 anos tanto para a ciência quanto para a sociedade?

Em termos sociais é uma experiência transformadora, pela primeira vez ter o homem em outro objeto do sistema solar é uma coisa que muda a história da humanidade. Tanto que, se você perguntar para qualquer pessoa qua assistiu onde ela estava quando eles desceram na Lua, a pessoa vai lembrar. Tem certos eventos dramáticos na vida das pessoas que elas jamais esquecem. E esse é universal. Isso mostra que culturalmente é um fenômeno importante.

É como se estivéssemos começando uma nova era, uma era do homem fora da Terra. Passamos quatro séculos explorando nosso planeta e agora temos que ir para a frente. Foi um marco importante na história da humanidade. Em termos científicos, pouca coisa de ciência em si foi feita ou descoberta com a Lua. Foi mais um feito tecnológico que científico. A tecnologia de se colocar um homem na Lua é enorme.

É incrível que fizemos isso há 40 anos e agora é algo complicado de se fazer. Uma das coisas importantes que aconteceram, foi a coleta de amostras de rochas lunares. Por meio dos estudos da composição dessas rochas, temos mais ideia de como a Lua se formou.

A teoria aceita da formação da Lua hoje é que, logo no início da formação do sistema solar, há 4 bilhões de anos, um planeta mais ou menos do tamanho do Marte se chocou com a Terra meio de lado, meio de raspão. Ele pegou um pedaço superior da Terra e deslocou uma quantidade enorme de matéria. Essa matéria entrou em órbita e eventualmente foi se aglomerando na Lua. A Lua é como se fosse mesmo uma costela da Terra.

Foi mais um feito tecnológico. No alto da Guerra Fria, os Estados Unidos conseguiram fazer uma coisa tão impactante na história da humanidade. Mostraram para os russos que eles também sabem ir para o espaço, fazer algo que eles [os russos] não tinha feito. Os russos haviam começado, com a Sputnik, o Iuri Gagarin, o primeiro homem em órbita. Mas não ido até a Lua. Essa foi a coisa mais importante.

O material lunar é muito parecido ao terrestre?

É parecido com o material da superfície da Terra. Por exemplo, a Lua não tem ferro, que encontra-se no centro da Terra. O fato da Lua não ter ferro, mas ter muito quartzo, granito e outros materiais da superfície da Terra, mostra que a Lua se formou com a parte da crosta terrestre. Não com a parte mais profunda.

Vários sites e jornais resgatam esse fato, existe até um site que simula como se fosse em tempo real os procedimentos da viagem. Qual a importância que a chegada o homem à Lua tem nos dias de hoje?

Para mim, isso mostra como a corrida espacial se transformou. Naquela época, a ideia era fazer voos tripulados, botar o homem na Lua. Hoje em dia, a ênfase não é mais essa, é explorar novos mundos usando naves que são essencialmente robôs. Vamos para lugares diferentes do sistema solar usando missões robóticas e não tripuladas. Porque é muito complicado. Elas são muito caras, essa é uma das razões pela qual nunca voltamos à Lua. E é arriscado, tem um custo de vida alto.

Fomos à Lua há 40 anos e não voltamos mais. Para mim, isso mostra a transformação de foco. É uma razão mais política que qualquer outra. O mundo mudou. No clima da Guerra Fria, havia uma disputa acirrada entre união soviética e EUA. Valia tudo. Agora não. Esse interesse maior em ir à Lua, em mostrar esse grande poder aeronáutico dos EUA não existe mais.

É muito mais uma exploração científica do sistema solar do que o feito tecnológico e político que foi a chegada do homem à Lua em 1969. Hoje, quando a Nasa manda suas sondas para Saturno e outros, é com um intuito mais científico do que político de impressionar. E claro que, relembrar isso, tem algo de nostálgico.

As pessoas que usam o Twitter hoje não estavam vivas quando isso aconteceu. É também uma tentativa de resgatar o momento histórico.

Fonte: Denise Dalla Colletta (Revista Galileu) - Imagem: NASA

Busca por vida ET e defesa do planeta dividirão atenções da corrida espacial

Missões robóticas vão estudar Marte, Plutão e estrelas distantes.

Tecnologia de satélites ajuda a entender e monitorar ambiente da Terra.


Pelo menos nos próximos dez anos, e talvez nos próximos 20, vai ser difícil que seres humanos consigam repetir, em pessoa, a façanha histórica dos astronautas da Apollo 11. Mas isso não significa que a exploração do espaço vai ficar congelada, à espera da próxima missão à Lua. Usando sondas robóticas como seus "órgãos dos sentidos" no Cosmos, a humanidade tem chances consideráveis de obter informações valiosas sobre a natureza da vida no resto do Sistema Solar e da galáxia - sem falar na contribuição das pesquisas espaciais para preservar a própria vida na Terra.

"Estamos começando uma etapa extraordinária da nossa história como espécie", avalia Geoff Marcy, astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley e especialista na busca por planetas fora do Sistema Solar. "Pela primeira vez, estamos descobrindo como a Terra e a vida emergiram dos átomos e da energia do Universo. Vamos encontrar nossa origem lá fora, entre as estrelas."

No começo da próxima década, Marte é o grande alvo. Marte? Sim, o planeta vermelho está longe de já ter dado o que tinha que dar.

Concepção artística da sonda Mars Science Laboratory

Como o nome diz, o Mars Science Laboratory é um laboratório móvel, dotado de boa parte das ferramentas necessárias para analisar in loco a física e a química das rochas e do solo de Marte, em busca de moléculas orgânicas - os "tijolos" básicos que compõem as células vivas. Com isso, a sonda, que também tem formato de jipe, como os atuais Spirit e Opportunity, será capaz de determinar se Marte já abrigou formas de vida, mesmo que elas sejam muito primitivas, ou mesmo se, por algum grande golpe de sorte, elas ainda estão por lá em algum lugar, talvez escondidas sob a superfície, em lugares onde ainda se pode encontrar água no estado líquido. O lançamento está programado para 2011.

Em meados da década, deve ocorrer a vista ao "ex-planeta" Plutão, por parte da sonda New Horizons, também da Nasa, que já está a caminho de 2006 (sim, é muito, muito longe). Apesar de não ser mais planeta, Plutão é importante por fazer parte do cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos em geral pequenos e gelados nas bordas do Sistema Solar. O cinturão de Kuiper guarda resquícios químicos da formação do Sistema Solar, trazendo, portanto, pistas importantes para entender como os domínios do Sol se formaram a partir de 5 bilhões de anos atrás.

Extrassolares

São, sem dúvida, jornadas emocionantes nas "vizinhanças" espaciais da Terra. "Mas não há dúvida de que o campo mais efervescente será mesmo na busca por planetas como o nosso fora do Sistema Solar. Se você perguntar a qualquer astrônomo hoje qual é o campo mais quente, ele dirá 'exoplanetas'. Não há como fugir disso", diz Salvador Nogueira, jornalista de ciência especializado na cobertura da corrida espacial e autor do livro "Rumo ao infinito - passado e futuro da aventura humana na conquista do espaço".

A dificuldade, nesse caso, é conseguir fazer imagens de planetas a anos-luz daqui, cuja fraca luminosidade é totalmente obscurecida pela de sua estela-mãe. É como tentar enxergar uma lanterninha debaixo de um refletor de estádio.

Por enquanto, o método mais interessante e criativo para conseguir essa façanha vem da missão europeia Darwin, programada para o final da década, que enviará uma frota de pequenas sondas para o espaço. Cada uma delas recolherá a luz vinda de sistemas estelares distantes de um ponto ligeiramente diferente, de maneira a "somar" a luz dos pequenos planetas e "subtrair" a das estrelas. Com isso, deverá ser possível ter uma ideia da composição química atmosférica dos "gêmeos" da Terra e estimar se eles são mesmo habitáveis ou apenas desertos com aparência promissora, como Marte e Vênus.

Concepção artística da missão Darwin

Cuidando de casa

Enquanto as missões ambiciosas não chegam, é importante lembrar de outra função primordial das sondas espaciais, diz o engenheiro eletrônico Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): observar o estado de saúde da própria Terra.

"Eu acho que, no século XXI, o nosso negócio terá de ser defender o planeta", afirmou ele ao G1. O Inpe já vem cumprindo essa missão ao monitorar em detalhes o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica com a ajuda de sua linha de sátelites CBERS.

Para Câmara, o Brasil pode participar dessa nova era sobre a exploração espacial dando ênfase a uma cultura de continuidade na construção de sondas - tornando-as parte de uma espécie de linha de montagem - e investindo pesado em instrumentos de análise e distribuição de imagens, que ajudarão a comunidade científica a obter o máximo possível de dados sobre o ambiente e o clima da Terra. "Temos pessoal e tecnologia para isso", diz ele.

Fonte: Reinaldo José Lopes (G1) - Imagens: NASA

Embraer leva dois de seus mais novos jatos executivos para Oshkosh

Um jato Phenom 100 e um modelo do Phenom 300 serão expostos na EAA AirVenture 2009

A Embraer estará presente pelo quarto ano consecutivo na AirVenture, exposição aeronáutica promovida pela Experimental Aircraft Association (EAA) em Oshkosh, Estado de Wisconsin, Estados Unidos. O evento anual, em sua 57ª edição, é um dos mais famosos encontros internacionais para entusiastas da aviação (www.AirVenture.org) e será realizado de 27 de julho a 2 de agosto, das 9 às 17 horas. Um jato Phenom 100, da categoria entry level, será exibido pela primeira vez na exposição, assim como um modelo em tamanho real do jato Phenom 300, da categoria light, no novo endereço da Empresa: Static número 347, AeroShell Square.

“A estréia do Phenom 100 nesta edição da EAA AirVenture é muito significativa, uma vez que o primeiro vôo da aeronave ocorreu há apenas dois anos, simultaneamente à Oshkosh 2007”, disse Ernest Edwards, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os Estados Unidos, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva. “O Phenom 100 foi certificado conforme o planejado e atendeu, ou excedeu, muitas das metas de projeto, tornando-se a mais rápida aeronave, com o mais longo alcance e a maior cabine em sua categoria.”

A Embraer promoverá uma coletiva de imprensa na quarta-feira, dia 29 de julho, às 11 horas, no Centro de Imprensa da EAA, localizada ao norte do edifício da Federal Aviation Administration (FAA). Ernie Edwards apresentará as últimas conquistas do portfólio expandido de jatos executivos da Empresa, composto pelo Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600 e Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize, super midsize e ultra-large.

As entregas do Phenom 100 começaram em dezembro de 2008, com um retorno muito positivo dos clientes. A certificação e entrada e operação do Phenom 300 estão programadas para o final deste ano. Os novos Legacy 500 e Legacy 450 deverão iniciar operações no segundo semestre de 2012 e 2013, respectivamente. O Legacy 600 entrou em serviço em 2002 e atualmente conta com mais de 170 jatos em 26 países. O primeiro Lineage 1000, maior aeronave do portfólio, foi entregue em maio passado.

Os jatos executivos da Embraer

O portfólio de jatos executivos da Embraer oferece aeronaves com tamanhos de cabine e flexibilidade de alcance adequados para as mais variadas demandas, permitindo maior produtividade no trabalho e economia de tempo nas viagens, com conforto e privacidade.

O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria. O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos.

O Phenom 300 transporta até dez ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.334 km (1.800 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR.

Lançados em 2008, o Legacy 450 e o Legacy 500 são jatos executivos de médio porte que estabeleceram um novo paradigma nas suas respectivas categorias. Os interiores foram projetados em parceria com o BMW Group DesignworksUSA e oferece espaço e estilo inigualáveis. Estas aeronaves terão a maior cabine e o melhor isolamento acústico das suas classes. Piso plano, altura de cabine de 1,82 metro, ótima pressurização e toalete a vácuo são outras características de destaque do Legacy 450 e do Legacy 500 que complementam o desempenho superior e os baixos custos operacionais.

O avançado sistema aviônico da Rockwell Collins – Pro Line Fusion™ – oferecerá um amplo alerta situacional com interface altamente intuitiva. Os motores de última geração HTF7500E, fabricados pela Honeywell, incorporam as mais recentes tecnologias para atender aos requisitos de desempenho com aprimorada eficiência em termos de consumo de combustível, facilidade de manutenção, baixos custos operacionais e reduzido nível de emissão de ruídos e poluentes, diminuindo o impacto ambiental. Os jatos serão os mais rápidos das suas categorias e os únicos equipados com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôos flyby-wire, tecnologia de última geração que aumenta a segurança das operações e o conforto dos passageiros, além de reduzir a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros e terá alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 4.070 km (2.200 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. O jato poderá voar sem escalas do Rio de Janeiro para Bariloche, na Argentina.

O Legacy 500 levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter alcance de 5.560 km (3.000 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 5.190 km (2.800 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Estas características permitirão aos clientes voar do Rio de Janeiro para Chicago, nos EUA, com uma única parada em Caracas, na Venezuela.

Transportando 13 passageiros (configuração padrão) com conforto e privacidade, o Legacy 600 possui três ambientes distintos de cabine. O refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral, e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guardaroupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite. O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a tecnologia Wi-Fi permitem que os clientes naveguem na Internet, acessem e-mail e transfiram arquivos durante as viagens, proporcionando uma melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento. A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem facilmente acessível em vôo e tem capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos ou 286 pés cúbicos). O jato atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus para Nova York, nos EUA, ou de Nova York para Londres, no Reino Unido. Mais de 170 jatos Legacy 600 operam atualmente em 26 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais.

O Lineage 1000 é o maior jato executivo da Embraer e tem capacidade para transportar 19 passageiros em cinco zonas de cabine. Com alcance de 8.149 km (4.400 milhas náuticas) com oito passageiros ou 8.334 km (4.500 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, o jato é capaz de voar sem escalas de São Paulo para Miami ou Nova York, nos EUA, ou para Lisboa (Portugal). O design do interior prioriza conforto e requinte e foi desenvolvido em parceria com a Priestman Goode, do Reino Unido. A cabine utiliza os materiais mais refinados da categoria e a grande variedade de configurações atende a todas as necessidades dos passageiros com espaço suficiente para trabalho, descanso e reuniões.

Equipamentos de bordo incluem opcionais como a tecnologia Wi-Fi, acesso à Internet e Electronic Flight Bag (EFB). Um amplo bagageiro traseiro, pressurizado e convenientemente acessível em vôo, tem capacidade total de 9.140 litros (9,14 metros cúbicos ou 323 pés cúbicos) e é o maior entre todos os concorrentes. O sistema aviônico integrado Primus Epic®, fabricado pela Honeywell, possui cinco telas de controle multifuncionais em cristal líquido (Liquid Crystal Display – LCD), dispositivo de controle de cursor (Cursor Control Device – CCD), ajuste de potência automático (auto-throttle), radar meteorológico com detector de turbulência e outras tecnologias de última geração. O Lineage 1000 é equipado com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôo fly-by-wire.

Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de um sistema de suporte composto por seis unidades próprias e uma ampla rede autorizada em todo o mundo. A Empresa também possui parcerias com renomadas empresas de logística e treinamento de pilotos e mecânicos, além de oferecer inspeções de rotina, manutenção programada e não-programada e programas especiais de solução de serviços como o Embraer Executive Care (EEC). A estrutura de suporte ao produto da Empresa abrange operações de vôo e suporte técnico e de manutenção customizados de acordo com o perfil de operação de cada aeronave, além de um novo Contact Center para os clientes. Tal estrutura possibilita significativa redução dos custos e do tempo de permanência em solo das aeronaves e maximiza os benefícios desta importante ferramenta de negócios. [ www.EmbraerExecutiveJets.com.br].

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Impacto causa buraco do tamanho da Terra em Júpiter

A imagem, realizada pelo Telescópio de infravermelho Facility, da Nasa, mostra um grande impacto sobre a região polar sul de Júpiter

Os restos de um corpo cósmico, possivelmente um cometa, atingiram a superfície de Júpiter, em área próxima ao polo sul do planeta, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa, a agência espacial americana. Segundo informa o site do The Guardian, o impacto criou um buraco do tamanho da Terra na atmosfera do planeta.

Se acordo com comunicado do JPL, a marca do impacto foi descoberta por um astrônomo amador e foi confirmada pelo telescópio infravermelho da Nasa que fica no monte Mauna Kea, no arquipélago do Havaí. A descoberta foi feita nesta terça, dia do 15º aniversário do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 sobre Júpiter e dos 40 anos da chegada do homem à Lua.

"Tivemos a extraordinária sorte de olhar para Júpiter no momento exato para presenciar o evento. Não poderíamos ter planejado melhor", disse Glenn Orton, cientista do JPL. "Pode ser o impacto de um cometa, mas ainda não temos certeza", acrescentou Orton.

Fonte: EFE via Terra - Imagem: NASA/JPL/Infrared Telescope Facility/Divulgação

Com perdas maiores, Continental Airlines vai cortar 1,7 mil vagas

Empresa fechou trimestre com prejuízo líquido de US$ 213 milhões.

Continental também vai aumentar taxas cobradas de passageiros.


Aviões da Continental são vistos em aeroporto de Houston, nos Estados Unidos

A Continental Airlines fechou o segundo trimestre de 2009 com um prejuízo líquido de US$ 213 milhões, ou US$ 1,72 por ação. A perda foi mais expressiva do que aquela verificada um ano antes, de US$ 5 milhões, ou US$ 0,05 o papel.

Com as perdas, a empresa informou ainda que irá demitir cerca de 1,7 mil funcionários. Os cortes vão se somar às 500 demissões de agentes de reservas já anunciadas e às licenças oferecidas pela empresas a 700 comissários de bordo.

Excluindo US$ 44 milhões em despesas extraordinárias, a empresa aérea teria um prejuízo de US$ 169 milhões no trimestre recente, o correspondente a US$ 1,36 por ação. A receita total somou US$ 3,126 bilhões, ou 22,7% mais enxuta do que os US$ 4,044 bilhões registrados nos três meses encerrados em junho de 2008.

"Os resultados do segundo trimestre foram afetados adversamente por quedas significativas no tráfego uma vez que muitos clientes reduziram suas viagens ou compraram passagens econômicas devido à debilidade da economia. Além disso, o vírus H1N1 diminuiu a receita consolidada com passageiro em estimados US$ 50 milhões", ressaltou a Continental em nota em sua página eletrônica.

As despesas com combustível declinaram em US$ 762 milhões no segundo trimestre, perante um ano antes, indo de US$ 1,653 bilhão para US$ 891 milhões.

Para fazer frente às perdas, além das demissões a empresa anunciou ainda que vai aumentar o valor cobrado por bagagens despachadas e pelo serviço de reservas pelo telefone.

Fonte: Valor Online via G1 - Foto: AP

Astronautas da Apollo lamentam estado do programa espacial

O investimento feito pelos Estados Unidos no programa espacial Apollo, que levou o homem à Lua 40 anos atrás, gerou dividendos expressivos, ao contrário da Estação Espacial Internacional, que custou 100 bilhões de dólares, disseram ex-astronautas daquele projeto na segunda-feira.

- Abrimos a porta para o futuro da exploração ao tocar outro corpo - disse Buzz Aldrin, segundo homem a pôr os pés na Lua, em entrevista coletiva a propósito do aniversário da missão.

Entre 1969 e 72, os EUA fizeram seis missões tripuladas à Lua. Depois desenvolveram os ônibus espaciais e, posteriormente, a estação espacial, um projeto ainda em construção, numa parceria de 16 nações. Os ônibus espaciais devem ser aposentados no ano que vem, e durante algum tempo a ida de tripulantes à estação ficará a cargo da Rússia.

- Gastamos muito dinheiro lá em cima a troco de quase nada. É quase um elefante branco - afirmou o comandante da Apollo 13, Jim Lovell. - Até que possamos realmente receber um retorno no nosso investimento naquele projeto em particular, terá sido dinheiro desperdiçado.

O projeto Apollo custou 25 bilhões de dólares (valores de 1969, não atualizados). O investimento consumiu 4 por cento do orçamento federal, mas segundo os astronautas gerou um retorno muitas vezes superior.

- Agora parecemos pensar que é demais colocar 0,6 por cento (do orçamento federal) no orçamento da Nasa - disse Walter Cunningham, da missão Apollo 7.

- Isso na minha opinião é idiota. O investimento que fizemos na década de 1960 foi pago. Você tem o retorno desse investimento pelos 30 anos seguintes. Ele foi um motor da tecnologia que realmente ajudou a fazer de nós a força motriz econômica do mundo.

- Que investimento que estamos fazendo hoje que irá garantir que tenhamos esse tipo de retorno durante 30 anos? Não vejo isso por aí - disse ele.

Na opinião dos astronautas, falta uma meta inspiradora, uma força motivadora, como foi o objetivo de pisar na Lua para o projeto Apollo.

- Parar mim, exploração é ir a algum lugar aonde não se esteve antes - disse Aldrin, que defende um projeto da Nasa para ir a Marte, em vez de voltar à Lua.

Pelo atual plano espacial dos EUA, as prioridades são concluir a Estação Espacial, levar astronautas à Lua e só depois preparar a partir de lá viagens tripuladas a Marte e a outros destinos do Sistema Solar.

O presidente Barack Obama, que recebeu os astronautas na Casa Branca na segunda-feira, disse que a Nasa continuará com sua missão "inspiradora".

- É justo dizer que a pedra angular para a excelência na exploração e descoberta será sempre representada pelos homens da Apollo 11 - disse ele no Salão Oval.

- Vocês inspiraram toda uma geração de cientistas e engenheiros que acabaram realmente provocando a inovação, a liderança, o empreendedorismo e a criatividade aqui na Terra.

Fonte: Reuters via JB Online (com reportagem adicional de Jeff Mason)

Avião se choca com pássaro ao pousar no Tom Jobim

Aeronave conseguiu pousar sem problemas.

Pista ficou fechada por alguns minutos para inspeção de técnicos.


Um avião pequeno porte, da empresa Delta, se chocou com um pássaro durante procedimento de pouso no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, na manhã desta terça-feira (21). As informações são da assessoria da Infraero no local.

Ainda de acordo com a Infraero, a aeronave pousou normalmente, e ninguém se feriu. Técnicos fizeram uma varredura na pista, mas nada foi encontrado. A pista já foi liberada e o aeroporto funciona normalmente.

O Santos Dumont, no Centro do Rio, também opera normalmente nesta terça-feira.

Fonte: G1 - Foto: Alessandro Costa (Agência O Dia)

Veja notas que passageiros dão às empresas aéreas

A OceanAir conseguiu a maior nota na avaliação dos passageiros

A OceanAir é a empresa mais bem avaliada pelos passageiros, segundo o recém-lançado Espaço do Passageiro no site da Anac (www.anac.gov.br/passageiro), criado para que o usuário de transporte aéreo avalie sua satisfação com a qualidade dos serviços das companhias aéreas nacionais e estrangeiras que operam no Brasil. O espaço está no ar desde maio e já recebeu mais de 12 mil visitas.

Segundo o ranking popular geral, a OceanAir atingiu a média geral mais alta (7,66) na soma de 11 quesitos de avaliação, como conforto da aeronave, pontualidade e relação custo-benefício. Em segundo lugar está a Azul, com média de 7,17, seguido pela Webjet, com média de 6,95. A Tam (6,08) e Gol/Varig (5,73) tiveram as médias mais baixas entre as maiores companhias brasileiras em operação e também foram as que tiveram maior número de avaliações - 348 e 371 avaliações, respectivamente. A OceanAir, Azul e Webjet tiveram uma média de 127, 162 e 107 avaliações, respectivamente.

Na OceanAir, o serviço de bordo teve a melhor avaliação, com média de 8,10, e o atendimento pela internet a pior avaliação, com 7,23 de média. A Azul se destacou pelo conforto das aeronaves (média de 7,95), e a pior nota foi no quesito referente ao atendimento de reclamações (6,48). Já a Webjet teve a melhor nota no serviço de bordo (7,56) e a pior no atendimento a reclamações (6,08). A Tam teve a pior avaliação no atendimento a reclamações (5,19), e melhor nota no atendimento no check in (6,85). E o grupo Gol/Varig teve a pior nota no serviço de bordo (3,92), e a melhor no atendimento na venda de passagens (6,54).

Fonte: Panrotas

Na hora de viajar, brasileiros escolhem destinos nacionais com medo da nova gripe

A crise financeira parece não ter afetado as férias dos brasileiros. De acordo com a Associação das Agências de Turismo, tem mais gente viajando neste mês do que em julho do ano passado. Mas o medo da nova gripe mudou o destino de muitos mineiros. Em vez de irem para o exterior, eles estão preferindo conhecer melhor o Brasil.



Fonte: MGTV (TV Globo/MG)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Agricultor encontra meteorito raro no interior do RS

Foto da prefeitura de Arvorezinha mostra (da esq. para dir.) o fazendeiro Danilo Gozzi, o prefeito José Scorsatto e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao lado de meteorito encontrado numa plantação de milho. Com 50 cm de comprimento, 24 cm de altura e peso três vezes superior ao de uma rocha com suas medidas, ele será enviado ao Canadá junto de especialistas brasileiros para estudos químicos.

Ao aplicar veneno na lavoura de milho de sua propriedade, na zona rural de Arvorezinha, no Vale do Taquari, o agricultor Danilo de Oliveira surpreendeu-se com o que encontrou pelo caminho, na quinta-feira (16).

Caída no terreno, uma pedra pequena e pesada chamou sua atenção porque nunca esteve ali. Geólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estiveram no local para realizar testes científicos e confirmaram: o fragmento se trata de um raro meteorito.

A rocha tem 50cm de comprimento, 40cm de largura e 24cm de altura e pesa 145 quilos, três vezes a mais que uma pedra normal. O meteorito é do tipo Siderito, considerado raro pelo fato de que apenas 5% dos fragmentos já registrados são dessa classe – esse pode ser o quarto localizado no Estado. Em todo o Brasil estão registrados 56 meteoritos, apenas 21 desse tipo. Mas não foi possível terminar a data da queda.

Segundo o geólogo Antônio Pedro Viero, do Instituto de Geociências da UFRGS, é provável que a rocha pertença ao núcleo de algum planeta. Antes de ser levado ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o meteorito vai passar por análises químicas no Canadá, cujo resultado vai ser publicado numa revista científica para registro oficial.

Esse não é o primeiro meteorito encontrado no Vale do Taquari. Em 1937, uma queda de uma pedra foi vista em Putinga, cidade a cerca de 20 quilômetros de Arvorezinha.

Geólogo crê na chance de região registrar outros casos

O meteorito, de mais de 200 quilos, provocou buracos profundos no solo e até hoje atrai curiosos ao município. Uma pequena parte da pedra – apenas 1,7 quilo – encontra-se exposta no museu local: é o único fragmento recuperado pela prefeitura até hoje.

– É provável que existam outros e, por isso, os moradores devem ficar atentos. Este é um registro científico muito interessante – diz o geólogo Ari Roisenberg, da UFRGS, que também esteve na cidade.

Fonte: Nadine Lopes (RBS TV) via Zero Hora - Fotos: Prefeitura de Arvorezinha / DVG / AFP

MAIS

Município de Arvorezinha

Arvorezinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º52'20" sul e a uma longitude 52º10'31" oeste, estando a uma altitude de 750 metros. Sua população estimada em 2004 era de 10 495 habitantes. Possui uma área de 278,38 km².

Arvorezinha teve como primeiro habitante Lino Figueira que se estabeleceu na região por volta de 1900. Antes da emancipação em 06 de fevereiro de 1959, o território atual da cidade pertenceu a Taquari e depois Encantado. A história do nome da cidade faz menção à figeira(nome do distrito antes da emancipação) ainda localizada ao lado da Igreja Matriz de Arvorezinha.

Clique aqui para ler mais sobre a cidade de Arvorezinha

Fonte: Wikipédia

Excesso de oferta já prejudica negócios, diz Snea

A atividade no mercado doméstico de transporte aéreo regular de passageiros demonstrou sinal de recuperação com o aumento de 3,23% na demanda acumulada entre janeiro e junho em termos de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK) em relação ao mesmo período de 2008. Esta taxa de crescimento, no entanto, é a menor desde 2003. As informações fazem parte da analise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre.

Segundo o Snea, de janeiro a junho este ano foram transportados 25,13 bilhões de km x passageiros. A maior recuperação aconteceu emjunho, com crescimento de 9,43 % na demanda, após registrar queda de 5,47% em maio, quando comparado com os resultados dos mesmos meses de 2008.

Com o grande crescimento de 10,23% na oferta acumulada entre janeiro e junho de 2009 em relação ao primeiro semestre de 2008 – que significou um total de quase 40 bilhões de assentos quilômetros disponíveis –, ocorreu uma acentuada queda de 4,29 pontos percentuais no aproveitamento médio (63,15%) das aeronaves utilizadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, em comparação ao referido indicador (67,44%) observado nos seis primeiros meses do ano passado.

“Tendo em vista o fraco desempenho de outros setores da economia nacional, pode-se considerar significativo o nível de atividade setorial neste semestre no contexto do mercado doméstico de transporte aéreo regular, devido ao expressivo aumento na demanda de 9,43% no mês de junho e ao razoável incremento na demanda acumulada (RPK) de 3,23% durante o primeiro semestre de 2009”, avalia o Snea. “Apesar da dificuldade de se ajustar a capacidade de transporte aéreo à evolução da demanda é necessário redobrar a atenção com os possíveis efeitos da elevada ampliação da oferta, neste momento em que se atravessa uma grave crise financeira mundial com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, acrescenta o sindicato.

O Snea conclui que a “eventual continuidade no desbalanceamento da oferta com a demanda durante os próximos meses acentuará a redução no nível de ocupação médio das aeronaves, o que conjugado com promoções de passagens e pacotes de viagens utilizando descontos agressivos, poderá deteriorar as condições dos negócios no segmento doméstico da indústria de transporte aéreo no Brasil”.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Gripe e economia definirão futuro do setor aéreo internacional

Segundo análise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre, o mercado internacional de transporte aéreo regular de passageiros – considerando apenas as empresas brasileiras –, no primeiro semestre de 2009, apresentou em dois meses (abril 3,5% e junho 2,59%) incremento na demanda, em termos de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK), na comparação com o mesmo períod de 2008, indicando leve tendência de recuperação do nível de atividade setorial.

Segundo o sindicato, o cenário da demanda por transporte aéreo no mercado internacional para as empresas brasileiras ainda mostra incertezas, devido à combinação dos efeitos da pandemia da gripe A (H1N1) e dos reflexos da crise financeira internacional sobre as viagens de negócios e de turismo.

De acordo com o Snea, entretanto, a demanda (RPK) acumulada entre janeiro e junho do corrente ano teve queda de 5,64 %, em relação ao primeiro semestre de 2008, bem mais branda do que a retração no transporte aéreo internacional verificada no restante da América Latina, na Europa e na América do Norte, onde vem sendo maior o impacto da crise econômica mundial. A oferta total acumulada durante o primeiro semestre de 2009, comparada com o mesmo período de 2008, apresentou redução de 3,02%, apesar da expansão entre janeiro e junho de 23% na capacidade de transporte aéreo da Tam, que foi orientada, principalmente, para os voos internacionais de longo curso.

O aproveitamento médio das aeronaves observado durante o primeiro semestre deste ano (66,62%) ficou pouco abaixo da ocupação média ocorrida em 2008, com - 1,75 pontos percentuais. “Estes resultados decorrem da forte influência da atual crise financeira internacional no comportamento da demanda, além das dificuldades dos ajustes necessários na oferta (capacidade), visando atender ao vácuo deixado pela saída da Gol/Varig dos voos de longo curso”, avalia o Snea.

Segundo o sindicato, “o início de recuperação da demanda no primeiro semestre de 2009, ocorrida nos meses de abril e de junho, poderá levar à gradual retomada no nível de atividade setorial, caso seja mantida a atual relação na taxa de câmbio entre o real e o dolar/euro, além de terem continuidade os incentivos para as viagens internacionais com base em promoções nas vendas de passagens e nos pacotes de turismo”.

“No momento, existe grande preocupação com o recente recrudescimento da epidemia de gripe influenza A (H1N1), que vem provocando o cancelamento de muitas viagens para o exterior. Assim, a recuperação do mercado internacional dependerá da evolução do processo de controle da pandemia de gripe e do seu possível agravamento”, conclui o Snea.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Internautas relatam a emoção de ver o homem pisar na Lua

'Fotografei a transmissão da ida do homem à Lua'

"Aqui homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969, A.D. Viemos em paz por toda a humanidade".

"Sim. Em 21 de julho de 1969 o homem pisou pela primeira vez na Lua. Havia uma grande expectativa pois tudo era mistério ainda. Haveria seres que lá habitavam? Pela descrição inserida na placa pode-se avaliar essa preocupação. Viemos em paz; como se dirigissem a outros seres porventura existente.

Durante meses acompanhei a aventura que se desenrolava então. Impressionava-me a precisão com que as manobras se realizavam, desde o lançamento do foguete Saturno 5 que carregava a Apolo 11, lançado às 10h32 (horário de Brasília) em Cabo Canaveral, depois denominado Cabo Kennedy, até o pouso final.

O pouso na Lua foi transmitido ao vivo pelas TVs Tupi e Globo e, como não havia ainda vídeotape na época, e para que ficasse registrado aquele episódio histórico, fotografei diretamente da TV todo o evento.

No dia 21 julho 1969 tirei esta foto da TV com a conversa telefônica entre Richard Nixon (na Terra) com Neil Armstrong (na Lua) - Foto: Ricardo de Moura Disessa (VC no G1)

Envelope do primeiro dia de lançamento do selo comemorativo do episódio realizado - Foto: Alexander Torres Louzada/Ricardo de Moura Disessa

Um dos momentos marcantes foram a conversação ao vivo entre o Presidente Richard Nixon, aqui na Terra, com Neil Armstrong que acabara de pisar em solo lunar. Para se ter uma ideia do que isso significava, para nós brasileiros, uma ligação telefônica de interurbano local às vezes demorava até 5 horas para se completar!"

- Ricardo de Moura Disessa, internauta, São Paulo, SP

"Eu vi o homem na lua"

"Na época eu tinha 10 anos, mas lembro perfeitamente das imagens do homem na lua. O mundo parou naquele momento, todo mundo na frente da TV (no Brasil, as imagens ainda eram em preto e branco)emocionados.

Quem viu não esquece jamais. É uma história que poderei contar para os meus netos. No entanto ainda acho que foi a maior farsa já montada pelos americanos. Vi as imagens, mas não acredito nelas."

- Carlos Alberto Mntes, internauta, Petrópolis, RJ

‘Comprei um disco com a transmissão da chegada do homem à Lua’

“Eu tinha de seis pra sete anos quando o homem pousou na Lua. Lembro-me da transmissão pela TV, foi realmente muito emocionante. Era uma coisa do outro mundo. Também ouvi a transmissão pelo rádio. Comprei um disco com a narração e guardo até hoje a revista “Fatos e Fotos” especial sobre a chegada do homem à Lua.

- Eduardo Martinelli, internauta, São Paulo, SP

Capa da revista 'Fatos e Fotos' edição historica de junlho de 1969 - Foto: Eduardo Martinelli (VC no G1)

‘Nos abraçamos na sala quando a nave pousou’

"Estava frio naquela noite, mas a imagem da TV preto e branco iluminava e aquecia de emoção a sala. Tinha 11 anos e já acompanhava tudo que se relacionava com as viagens espaciais e o espaço em geral. O solo lunar se aproximando, aquele barulho característico de comunicações via rádio, se não me engano, Heron Domingues na narrativa e o solo se aproximando, se aproximando e, de repente, Heron informa sobre o problema no computador e no combustível para a volta. Tensão em grau mais elevado.

Eu me encolhia com os olhos grudados na TV. Meu pai e minha mãe no sofá, mãos dadas como se fizessem uma corrente positiva para tudo dar certo. De repente, o pouso! Heron Domingues vibra. Nos abraçamos na sala de casa enquanto esperávamos uma eternidade para Armstrong descer as escadas do Eagle e pisar no solo lunar pela primeira vez na história. Nesta hora, minha mãe falou: ‘Filho, este é um momento histórico e você nunca mais vai esquecer ! Você vai contar para seus filhos, netos e bisnetos que você viu o homem pisar na Lua! Marque bem esta data, pois ela é histórica!

E assim foi. Contei para meus filhos, para meus amigos e para quem quisesse ouvir a estória de que eu, em 21 de Julho de 1969, assisti da Terra o homem pisar na Lua!"

- Marcos Antonio de Sousa, internauta, Brasília, DF

‘Foi inesquecível’

“Tenho 52 anos e me lembro muito bem do dia em que o homem chegou à Lua. Eu morava em Maringá (PR) e acompanhava pela TV as imagens da chegada da nave. Foi inesquecível.”

- Wagner Savelli Gomes, internauta, São Paulo, SP

‘Meu avô não acreditou’

Eu e minha família ficamos acompanhando o pouso da Apollo 11, naquela madrugada fria. Nossa TV era preto & branco a válvula, e o tubo de imagem era grande (21"). Eu tinha 13 anos, e o que mais me chamou atenção foi o primeiro pé a encostar no solo lunar. Veja meu avô de origem espanhola (79 anos) era um bom leitor do jornal da época e nunca acreditou no pouso dos americanos. Ele disse que os americanos fizeram um filme para enganar os russos."

- Mario Luiz Melero, internauta, Montenegro, RS

'Eu e meu pai escutamos pelo rádio’

“Em minha casa somente eu e meu pai estávamos ligados no pouso na Lua que estava para acontecer. Acompanhamos a descida do módulo lunar pelo rádio. Tínhamos na época um modelo Transglobe da Philco. No momento da descida na Lua, estávamos no quarto de meu pai acompanhando a narração do evento. Mais tarde, revivi a emoção do momento ao "montar"um modelo da Revell do módulo lunar e da nave espacial, naquele plástico cinza característico que, no caso da Lua, não fazia diferença.”

- Luis Fernando de Barros, internauta, Rio de Janeiro, RJ

'A vizinha achava que o mundo iria acabar'

"Em 1969, eu tinha treze anos e morava do bairro de Água Santa, subúrbio do Rio de Janeiro. Lembro-me que estavam todos muitos nervosos. Meu pai dizia que era tudo mentira e aquilo não passava de uma montagem. Da. Geraldo, nossa vizinha dizia que 'o mundo iria acabar'. Ficamos com muito medo mas, mesmo assim, assistimos pela nossa TV Telefunken preto e branco. Quando Armistrong pisou no solo lunar, um misto de medo e incredibilidade tomou conta de todos nós. Papai morreu sem acreditar que o homem foi à Lua."

- José Carlos Pereira de Carvalho, internauta, Rio de Janeiro, RJ

Fonte: G1

Brasileiros não acreditam, 40 anos depois, que o homem foi à Lua

Os incrédulos dizem que tudo foi uma montagem.

Alguns passam a dúvida de geração em geração.




Na Lua, um grande salto para a humanidade. Mas ainda há uma enorme desconfiança, que resiste ao tempo.

“É mentira”, diz uma mulher.

Essa é também a teoria do agricultor José Andreazi, de 67 anos. Ele passou aquele dia histórico grudado no rádio: “Pensava que eles queriam ser mais que Deus”, lembra. Anos depois, viu pela TV as imagens da Apollo 11. Mas nunca colocou fé na conquista: “Eles subiram, mas parar e descer na Lua, não sei se é verdade”, desconfia.

O roupeiro Osni dos Santos, de Londrina, já virou figura folclórica no assunto. Para o roupeiro de 50 anos, foi tudo uma grande farsa, filmada em estúdios de Hollywood: “Só pode ser montagem. Em filme, você vai para Marte, para todo lado, passa para outra dimensão. Por que não voltaram até hoje, 40 anos depois?”, questiona. No desfile de teorias conspiratórias, sobrou até para a Apollo 11: “Parece uma alegoria de carnaval, cheia de ponta para todo lado. Como vai chegar com um negócio desses até a Lua?”, diz o roupeiro.

É uma descrença que passa de geração para geração. É exatamente isso que Osni ensina para as filhas: “Digo que o homem não foi à Lua. Não adianta escutar professores. A menor acredita em mim, porque não leu tudo. As maiores discordam. Mas eu insisto em dizer que não foi”, conta Osni.

No Maranhão, mais histórias curiosas

Alcântara fica em uma península a 2º da linha do Equador. Uma posição estratégica para o Brasil na corrida espacial. Os foguetes são lançados com uma economia de até 20% no consumo de combustível. Por causa disso, o Centro Aeroespacial de Alcântara tem a missão de colocar um satélite em órbita. Mas tanto avanço não convence os vizinhos da tecnologia. Há quem duvide até mesmo que o homem foi á Lua.

"Como é que você vai entrar na Lua se ela é redonda e ela não tem porta?", questiona Raimundo Vieira.

Naquele 20 de julho de 1969, quando o homem tocou pela primeira vez o solo lunar, a agricultora Maria José Vieira tinha só 7 anos. Jamais soube da conquista histórica. Até hoje, a Lua - para ela - é uma morada sagrada: “São Jorge fica lá, com aquela espada. Mas o homem, para a Lua, nunca vai".

A Lua por aqui tem outra função. "Já que à noite não tem sol, a lua serve como uma lâmpada", explica a estudante Carla Petrus. A Lua que ilumina as ruínas históricas também desafia a imaginação nas noites de Alcântara. "Por que o homem nunca foi ao Sol?”, pergunta o servidor público José de Ribamar Ribeiro.

Em Aracaju, desconfiança

Entre o céu e a Terra há muitos mistérios difíceis de serem desvendados. Testemunhas da história, uma turma de mais de 60 anos se divide quanto à veracidade do que aconteceu há 40 anos.

Homem na Lua: verdade?

"Muita gente não acredita, eu acredito porque eu vi", diz o aposentado Valmir Guerra.

Ou mito?

"Eu vi pela televisão, ouvi pelo rádio, mas não acredito”, desconfia o aposentado José Nildo de Oliveira.

Essa não é uma dúvida que paira somente entre os mais antigos.

"Até ficaram pela órbita, porque foi lançado o foguete, mas descer lá, não, porque todas as fotos têm vestígios de falhas”, aponta Edson dos Santos Silva.

Efeitos do cinema, fotos forjadas - cada um tem uma justificativa para duvidar.

"Enganaram o povo, o homem não foi à Lua e nunca vai”, garante a aposentado Ildo Tompson Dantas.

Verdade ou não, o certo é que a Lua continua a brilhar nas belas noites da Terra. Sempre solitária, majestosa, inspiradora e, bem do jeito dela, não está nem aí para essa polêmica.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Obama recebe astronautas da Apollo 11 na Casa Branca




Durante o encontro, nesta segunda-feira (20), o presidente americano afirmou que o feito de Neil Armstrong, Buzz Adrin e Michael Collins deve continuar a inspirar novas gerações de cientistas e engenheiros.

Fonte: Jornal Nacional