A atividade no mercado doméstico de transporte aéreo regular de passageiros demonstrou sinal de recuperação com o aumento de 3,23% na demanda acumulada entre janeiro e junho em termos de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK) em relação ao mesmo período de 2008. Esta taxa de crescimento, no entanto, é a menor desde 2003. As informações fazem parte da analise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre.
Segundo o Snea, de janeiro a junho este ano foram transportados 25,13 bilhões de km x passageiros. A maior recuperação aconteceu emjunho, com crescimento de 9,43 % na demanda, após registrar queda de 5,47% em maio, quando comparado com os resultados dos mesmos meses de 2008.
Com o grande crescimento de 10,23% na oferta acumulada entre janeiro e junho de 2009 em relação ao primeiro semestre de 2008 – que significou um total de quase 40 bilhões de assentos quilômetros disponíveis –, ocorreu uma acentuada queda de 4,29 pontos percentuais no aproveitamento médio (63,15%) das aeronaves utilizadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, em comparação ao referido indicador (67,44%) observado nos seis primeiros meses do ano passado.
“Tendo em vista o fraco desempenho de outros setores da economia nacional, pode-se considerar significativo o nível de atividade setorial neste semestre no contexto do mercado doméstico de transporte aéreo regular, devido ao expressivo aumento na demanda de 9,43% no mês de junho e ao razoável incremento na demanda acumulada (RPK) de 3,23% durante o primeiro semestre de 2009”, avalia o Snea. “Apesar da dificuldade de se ajustar a capacidade de transporte aéreo à evolução da demanda é necessário redobrar a atenção com os possíveis efeitos da elevada ampliação da oferta, neste momento em que se atravessa uma grave crise financeira mundial com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, acrescenta o sindicato.
O Snea conclui que a “eventual continuidade no desbalanceamento da oferta com a demanda durante os próximos meses acentuará a redução no nível de ocupação médio das aeronaves, o que conjugado com promoções de passagens e pacotes de viagens utilizando descontos agressivos, poderá deteriorar as condições dos negócios no segmento doméstico da indústria de transporte aéreo no Brasil”.
Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)
Segundo o Snea, de janeiro a junho este ano foram transportados 25,13 bilhões de km x passageiros. A maior recuperação aconteceu emjunho, com crescimento de 9,43 % na demanda, após registrar queda de 5,47% em maio, quando comparado com os resultados dos mesmos meses de 2008.
Com o grande crescimento de 10,23% na oferta acumulada entre janeiro e junho de 2009 em relação ao primeiro semestre de 2008 – que significou um total de quase 40 bilhões de assentos quilômetros disponíveis –, ocorreu uma acentuada queda de 4,29 pontos percentuais no aproveitamento médio (63,15%) das aeronaves utilizadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, em comparação ao referido indicador (67,44%) observado nos seis primeiros meses do ano passado.
“Tendo em vista o fraco desempenho de outros setores da economia nacional, pode-se considerar significativo o nível de atividade setorial neste semestre no contexto do mercado doméstico de transporte aéreo regular, devido ao expressivo aumento na demanda de 9,43% no mês de junho e ao razoável incremento na demanda acumulada (RPK) de 3,23% durante o primeiro semestre de 2009”, avalia o Snea. “Apesar da dificuldade de se ajustar a capacidade de transporte aéreo à evolução da demanda é necessário redobrar a atenção com os possíveis efeitos da elevada ampliação da oferta, neste momento em que se atravessa uma grave crise financeira mundial com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, acrescenta o sindicato.
O Snea conclui que a “eventual continuidade no desbalanceamento da oferta com a demanda durante os próximos meses acentuará a redução no nível de ocupação médio das aeronaves, o que conjugado com promoções de passagens e pacotes de viagens utilizando descontos agressivos, poderá deteriorar as condições dos negócios no segmento doméstico da indústria de transporte aéreo no Brasil”.
Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)
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