A Embraer pretende se tornar "um ator de peso na aviação executiva", definição que, para o vice-presidente do setor na Embraer, Luís Carlos Affonso, significa "disputar uma participação entre 10% e 15% do mercado global até 2015". Como a Embraer tem "desafios bastante grandes no desenvolvimento de produtos", não tem planos de lançar novos produtos no curto prazo. Ele disse que a Embraer está atenta ao comportamento do mercado nesse momento de crise, mas ainda assim mantém sua programação para investimentos e produção.
O principal desafio está em entregar os 110 Phenom (modelos 100 e 300 - este último com previsão de ser lançado neste semestre) previstos para este ano. Até agora, a empresa entregou 20 jatos Phenom, o que significa que precisa produzir outros 90 aviões da categoria até o fim do ano. A meta da fabricante é de entregar, até o final do terceiro trimestre, de 55 a 60 modelos Phenom. Affonso acha factível cumprir a meta de 110 aeronaves para o ano fechado. "Se cumprirmos essa meta, nossa estimativa de entregas ficará mantida. Se não cumprirmos até o fim do ano, é possível que percamos algumas unidades, mas o impacto financeiro será desprezível", afirmou.
Para o executivo, é possível cumprir o cronograma de entregas mesmo com um número menor de empregados - a Embraer demitiu mais de 4 mil funcionários no início deste ano. "Estamos bastante deslanchados na produção dessas unidades", disse. Na carteira da série de jatos Phenom, que se estende até 2013-2014, constam pedidos firmes de 800 unidades em 44 países. Destes, mais de 100 foram vendidos na América Latina, sendo 70 no Brasil. Affonso não revela o número de cancelamentos no ano, mas diz que, no períodos de maior bonança, essa carteira chegou a ter 850 pedidos firmes.
A previsão de entregas de jatos Lineage 1000 e Legacy 600 é de 17 unidades, sendo um jato Lineage, que custa US$ 42,95 milhões, mas cujo preço deve subir entre 3% e 5% nos próximos meses. Até o momento, foram oito as entregas destes dois modelos.
A Embraer prevê que o mercado global de aviões executivos entregue 10.990 jatos de 2009 a 2018, movimentando US$ 188 bilhões no período. Segundo o vice-presidente de aviação executiva da fabricante nacional, até 2011 este segmento deverá presenciar queda nas entregas, porém a expectativa é de que volte a crescer em 2012. Em novembro do ano passado, quando divulgou suas previsões para o mercado mundial de aviação executiva, a Embraer trabalhava com a expectativa de que 11.880 jatos fossem entregues entre 2009 e 2018, gerando US$ 204 bilhões em negócios.
Ele observou que o tráfego na aviação executiva, ao menos, parou de cair. Nos Estados Unidos, o movimento de passageiros nessa indústria caiu 27% em maio ante o mesmo período de 2008. Na Europa, considerando dado de junho, a queda foi de 20% ante mesmo mês do ano passado. Segundo a Embraer, os Estados Unidos e Caribe devem representar 49% das entregas mundiais de jatos executivos entre 2009 e 2018, totalizando 5.400 unidades, o que significa queda média anual de 0,3% no período.
A América Latina deve ser responsável por 7% das entregas mundiais, ou 770 unidades, com crescimento médio anual de 6,6%. Isso deve totalizar US$ 7,4 bilhões. Europa, África e Oriente Médio devem entregar 3.500 jatos executivos ou 32% das entregas globais, com baixa média anual de 0,8%. China deve representar 3% das entregas globais ou 340 unidades, com um avanço médio anual de 6,4% no decorrer de 2009 a 2018. Por fim a Ásia deve entregar 980 jatos até 2018, representando 9% do total mundial, com acréscimo médio anual de 8,9% neste mercado.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
O principal desafio está em entregar os 110 Phenom (modelos 100 e 300 - este último com previsão de ser lançado neste semestre) previstos para este ano. Até agora, a empresa entregou 20 jatos Phenom, o que significa que precisa produzir outros 90 aviões da categoria até o fim do ano. A meta da fabricante é de entregar, até o final do terceiro trimestre, de 55 a 60 modelos Phenom. Affonso acha factível cumprir a meta de 110 aeronaves para o ano fechado. "Se cumprirmos essa meta, nossa estimativa de entregas ficará mantida. Se não cumprirmos até o fim do ano, é possível que percamos algumas unidades, mas o impacto financeiro será desprezível", afirmou.
Para o executivo, é possível cumprir o cronograma de entregas mesmo com um número menor de empregados - a Embraer demitiu mais de 4 mil funcionários no início deste ano. "Estamos bastante deslanchados na produção dessas unidades", disse. Na carteira da série de jatos Phenom, que se estende até 2013-2014, constam pedidos firmes de 800 unidades em 44 países. Destes, mais de 100 foram vendidos na América Latina, sendo 70 no Brasil. Affonso não revela o número de cancelamentos no ano, mas diz que, no períodos de maior bonança, essa carteira chegou a ter 850 pedidos firmes.
A previsão de entregas de jatos Lineage 1000 e Legacy 600 é de 17 unidades, sendo um jato Lineage, que custa US$ 42,95 milhões, mas cujo preço deve subir entre 3% e 5% nos próximos meses. Até o momento, foram oito as entregas destes dois modelos.
A Embraer prevê que o mercado global de aviões executivos entregue 10.990 jatos de 2009 a 2018, movimentando US$ 188 bilhões no período. Segundo o vice-presidente de aviação executiva da fabricante nacional, até 2011 este segmento deverá presenciar queda nas entregas, porém a expectativa é de que volte a crescer em 2012. Em novembro do ano passado, quando divulgou suas previsões para o mercado mundial de aviação executiva, a Embraer trabalhava com a expectativa de que 11.880 jatos fossem entregues entre 2009 e 2018, gerando US$ 204 bilhões em negócios.
Ele observou que o tráfego na aviação executiva, ao menos, parou de cair. Nos Estados Unidos, o movimento de passageiros nessa indústria caiu 27% em maio ante o mesmo período de 2008. Na Europa, considerando dado de junho, a queda foi de 20% ante mesmo mês do ano passado. Segundo a Embraer, os Estados Unidos e Caribe devem representar 49% das entregas mundiais de jatos executivos entre 2009 e 2018, totalizando 5.400 unidades, o que significa queda média anual de 0,3% no período.
A América Latina deve ser responsável por 7% das entregas mundiais, ou 770 unidades, com crescimento médio anual de 6,6%. Isso deve totalizar US$ 7,4 bilhões. Europa, África e Oriente Médio devem entregar 3.500 jatos executivos ou 32% das entregas globais, com baixa média anual de 0,8%. China deve representar 3% das entregas globais ou 340 unidades, com um avanço médio anual de 6,4% no decorrer de 2009 a 2018. Por fim a Ásia deve entregar 980 jatos até 2018, representando 9% do total mundial, com acréscimo médio anual de 8,9% neste mercado.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
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