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segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Documento: árvores atrapalham Campo de Marte
domingo, 11 de novembro de 2007
Airbus vende 11 unidades do gigante A380 à companhia Emirates
A fabricante de aeronaves européia Airbus fechou um contrato de grande valor com a companhia aérea Emirates, que encomendou 70 aviões do novo A350, além de 11 unidades do modelo gigante A380.
Segundo a Airbus, o preço de catálogo das aeronaves adquiridas dentro desta encomenda, anunciada hoje durante o Dubai AirShow 2007 que começou hoje na capital dos Emirados Árabes Unidos, é de US$ 20,2 bilhões.
O contrato inclui 50 unidades da versão 900 do Airbus A350 e 20 da versão 1000 (a de maior capacidade), e confirma uma opção por oito unidades do A380 que tinham sido objeto de um acordo inicial em junho, às quais se acrescentam outras três da versão gigante com capacidade para 555 passageiros.
A Emirates, que é o principal comprador do A380 (já solicitou 58 aviões), também assinou opções que poderiam elevar a encomenda até um total de 131 aeronaves.
O acordo foi assinado no Dubai AirShow 2007 pelo presidente da companhia, Ahmed Bin Saeed al-Maktoum, e o presidente da Airbus, Tom Enders.
Maktoum disse que "o A350 e o A380 terão um papel importante nos planos de crescimento da Emirates e de Dubai".
Sobre o novo avião da Airbus, ele ressaltou que a escolha "faz sentido" para uma companhia aérea como a Emirates, voltada às tecnologias do século XXI, e afirmou que a aeronave "oferece as últimas conquistas em termos operacionais e ambientais", assim como o melhor conforto para os passageiros.
Em relação ao A380, o presidente da Emirates disse que a encomenda destas aeronaves cresceu para atingir os novos planos de expansão de Dubai, entre eles atrair 15 milhões de visitantes aos Emirados Árabes Unidos até 2012.
Enders comemorou a assinatura do contrato, pois a "Emirates está depositando uma grande confiança nos programas do A350 e do A380, do que nossa companhia e nós estamos profundamente orgulhosos".
O responsável da fabricante aeronáutica européia afirmou que seus aviões oferecem conforto aos passageiros e um consumo reduzido de combustível, o que "não é apenas bom para o sentido dos negócios, mas também para o meio ambiente".
Enders lembrou que o A350, avião de capacidade média e grande autonomia que deve estar pronto para começar a operar em 2013, possui um desenho inovador com uma fuselagem maior e mais alta, para oferecer mais espaço e conforto aos passageiros.
A Emirates havia indicado há meses que pretendia encomendar cerca de cem aviões para cobrir rotas de longa distância, e que estava em dúvidas entre o A350 da Airbus e o 787 da Boeing.
Os dirigentes da companhia haviam dito que se limitariam a uma das duas aeronaves, que não dividiriam a encomenda entre os dois grandes construtores aeronáuticos mundiais.
Fonte: Invertia
Valor de mercado e afetivo seguram vizinhos de aeroportos
Apesar da insegurança, vizinhos dos aeroportos resistem em deixar suas casas.
O barulho das turbinas das aeronaves e o clima de insegurança que se instaurou com a crise na aviação brasileira não impediram a valorização de imóveis que cercam os aeroportos de Congonhas (Zona Sul), Campo de Marte (Zona Norte) e Cumbica, na Grande São Paulo. Os últimos acidentes aéreos em São Paulo provocaram medo nos vizinhos dos aeroportos, mas não foram suficientes para convencê-los a pensar em mudança.
Moradores aprenderam a lidar com inconvenientes e hoje declaram que não arredam pé do lugar. “É consenso da família não mudar por causa de Campo de Marte. O desfile das escolas de samba no Anhembi incomoda mais do que o ruído dos aviões”, diz Alessandra Ferreira, vizinha há 15 anos desse aeroporto.
Nem mesmo o acidente no domingo passado (4) com um jato executivo que matou oito pessoas na Casa Verde (Zona Norte) fez com que ela titubeasse. Da sacada do apartamento, Alessandra viu a explosão do Learjet sobre as casas. “Pelo barulho, achei que fosse um avião fazendo acrobacias. Minha mãe viu o avião vindo na direção do meu prédio. Eu brinco que eu vou morrer de avião: ou um avião cai em cima de mim ou eu vou estar dentro dele, porque viajo muito”, diz a administradora de empresas.
A boa infra-estrutura e localização dos bairros que, ao longo das décadas passadas, “abraçaram” os aeroportos explicam a preferência, também captada pelo mercado imobiliário. Na região de Campo de Marte, o metro quadrado de novos apartamentos em Santana (Zona Norte) valorizou-se, em média, 27% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da consultoria Amaral D’Ávila Engenharia de Avaliações.
No período, o bairro recebeu 43 novos prédios, de médio e alto padrão. Atualmente o metro quadrado custa, em média, R$ 3.085,25. Os valores, calculados com base em lançamentos imobiliários, passam a ser referência para os preços no bairro e variam conforme o número de quartos, localização e padrão dos condomínios.
Apesar das restrições de construção por causa da proximidade de Campo de Marte, o bairro de Casa Verde, na Zona Norte, também verificou aumento no preço dos novos imóveis – a alta foi de 30%, para R$ 2.357,46 o metro quadrado. “Os ruídos da vida moderna superam os inconvenientes da subida e descida de aviões. Não são os aeroportos que inibirão o interesse”, diz João Freire D’Ávila Neto, diretor técnico da consultoria.
Pânico
Os moradores atestam a avaliação dos especialistas. “Na época do acidente da TAM (em julho deste ano), bateu um pânico. Foi a primeira vez que pensei em sair de Moema. Depois fui esquecendo. O bairro é uma delícia. Tenho tudo à minha volta. Não sei se conseguiria morar em outro bairro”, diz a dona de casa Rosiris Araújo Jardim, de 51 anos, que da janela de seu apartamento em Moema (Zona Sul), viu o Airbus A320 ser consumido pelo fogo após se chocar em um prédio.
São essas facilidades do bairro que influenciam o preço de seus imóveis. Nos últimos cinco anos, o valor do metro quadrado dos novos empreendimentos cresceu 17%, para R$ 5.187,69. “Moema sempre está sempre os dez locais mais procurados de São Paulo para construção”, diz o consultor. A expansão do bairro, a partir dos anos 70, teve reflexos no vizinho Campo Belo, na Zona Sul, onde a valorização alcançou 26% (R$ 4.119,19 o metro quadrado).
Filme legendado
Em mais de meio século morando no bairro, a presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moema, Lygia Horta, de 77 anos, aprendeu a distinguir os sons das turbinas das aeronaves e reage a qualquer “anormalidade”. “Se faz um barulho esquisito, corro para o jardim e para o quintal”, diz, bem humorada.
Moradores da área de aproximação de Congonhas também lidam com o excesso de decibéis. Dona Lygia trava desde os anos 80 uma verdadeira queda de braço com as autoridades aeronáuticas para que os vôos permaneçam proibidos das 23h às 6h. Para quem deseja se mudar para Moema, ela aconselha vidros duplo anti-ruído nas janelas.
No entorno do aeroporto de Guarulhos, o barulho também incomoda. “Os aviões passam arrancando as telhas. A gente só assiste a filme legendado. Eles também interferem na qualidade da imagem”, diz Edson Matos, de 53 anos, morador do bairro Bom Clima, a cerca de 3 km das pistas de Guarulhos.
O corretor de imóveis admite que já pensou em deixar o sobrado onde vive, na rota das aeronaves, mas a proximidade do trabalho e os serviços oferecidos na região pesaram mais na hora da decisão.
Cumbica, inaugurado em 1985, foi um dos propulsores do desenvolvimento de Guarulhos que não pára de crescer e se valorizar, dizem os especialistas. Em média, o metro quadrado dos novos imóveis desse município tiveram alta de 43% nos últimos cinco anos. O metro quadrado custa hoje, em média, R$ 2.222,13. Barulho? “Nem toda noite acordo com o ruído dos aviões. Você aprende a conviver com isso”, argumenta ele.
Embraer assina acordo de US$ 811 mi com Virgin Nigeria
A Virgin Nigeria concordou em comprar sete aviões Embraer 170 e três 190, anunciou em comunicado no Dubai Airshow.
O acordo dá à companhia aérea a opção de comprar mais seis 190 e o direito de adquirir oito aviões 190 e 195, segundo a empresa.
O acordo deve chegar a 811 milhões de dólares se todas as opções forem exercidas, afirmou a Embraer.
Embraer fecha acordo com Globalia e Falcon
O acordo inclui os modelos Lineage 1000, Legacy e Phenom, afirmou um porta-voz.
O anúncio do acordo foi feito no primeiro dia do Dubai Air Show, que vai até quinta-feira.
Fonte: Jason Neely (Reuters)
Governo quer fim do duopólio TAM e Gol
A idéia do governo é aumentar a concorrência no setor a fim de reduzir o preço das passagens e aumentar o número de aeroportos atendidos pelas companhias aéreas. O acordo firmado na sexta-feira com a intervenção da Anac para que a OceanAir assumisse parte da operação da BRA é um exemplo do esforço para evitar que mais fatias do mercado caiam nas mãos das duas grandes empresas.
"O duopólio de TAM e Gol é altamente prejudicial, pois há a quebra do princípio da concorrência", criticou o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Claudio Candiota.
Detentora da fama de dura no trato com o setor privado, reputação surgida quando foi secretária de Previdência Complementar no governo Fernando Henrique Cardoso, a economista Solange Vieira foi escolhida por Jobim para executar a operação. Atualmente, Solange ocupa a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa. A intenção do ministro é indicá-la para a presidência da agência reguladora, cargo vago desde a renúncia de Milton Zuanazzi. Marcelo Guaranys, outro diretor da nova Anac, também é peça-chave no plano. Ex-funcionário da Seae, Guaranys possui especialização em direito econômico. Mantém contato com representantes das pequenas empresas aéreas.
"Por enquanto, as conversas com o governo ainda não avançaram. Estamos esperando que os novos diretores da Anac assumam", disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis. "A perpetuação da participação no mercado das companhias grandes é nítida. Se o governo não editar regras que protejam as empresas menores, a situação vai se acentuar. O governo precisa subsidiar por período determinado a criação de linhas regionais até o tráfego ser gerado".
Segundo pesquisa feita pela Anac em junho, a TAM detém 48% do mercado. Segunda maior companhia, a Gol tem 38,3%. Varig e BRA respondem, respectivamente, por 5,1% e 3,1% do transporte aéreo doméstico. Os outros 5,5% são divididos por OceanAir e demais empresas regionais. O efeito disso é a redução do número de aeroportos atendidos pelas empresas de transporte aéreo regular.
O estudo Liberalização econômica e universalização do acesso no transporte aéreo: É possível conciliar livre mercado com metas sociais e ainda evitar gargalos de infra-estrutura, de autoria de Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, coordenador do Núcleo de Estudos de Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), demonstra que a malha aérea brasileira chegou a ser integrada por mais de 300 cidades na década de 1960. Atualmente, os 15 principais aeroportos do país concentram cerca de 70% dos vôos.
"As empresas regionais fazem ligações diretas sem passar pelos hubs (centros de distribuição de vôos), com maiores freqüências", disse o presidente da Abetar.
Fonte: JB Online
sábado, 10 de novembro de 2007
Piloto morre após saltar de parapente
Acidente aconteceu durante campeonato em Governador Valadares (MG).
Provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.
Veja o vídeo do acidente: CLIQUE AQUI.
Um piloto de parapente morreu neste sábado (10), em Governador Valadares (MG), após saltar durante uma prova. Carlos Faria, de 52 anos, participava do Campeonato Valadarense de Vôo Livre, realizado no Pico da Ibituruna.
“Na decolagem, ele foi fazer uma brincadeira, tirou os comandos e não teve tempo de retomar”, explicou o presidente da Associação Valadarense de Vôo Livre, Charles Ismael da Silva, entidade que organiza o campeonato. Ele contou que Carlos Faria era um dos pilotos mais antigos da cidade e que fazia parte da associação.
O vôo de parapente é uma modalidade de esporte em que o atleta corre e salta do topo de uma montanha ou de um pico. A estrutura do parapente se assemelha a uma asa delta e a um paraquedas e possibilita que o piloto conduza a direção do equipamento, que plana no ar.
Resgate
Segundo o presidente da associação, o piloto caiu de uma altura de cerca de 20 metros, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O presidente da associação informou que não havia ambulância no local, mas disse que os serviços de resgate estavam avisados.
“Quando a gente decola, em 30 segundos já está em uma posição que quem está embaixo tem mais facilidade em chegar a você”, explicou. De acordo com ele, Carlos Faria estava com todos os equipamentos de segurança, como paraquedas reserva e capacete. O Pico da Ibituruna fica a 850 metros de altura em relação à cidade e 1.200 em relação ao nível do mar. As provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.
Fonte: G1
Presidente da OceanAir diz que não comprará a BRA
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira em nota que a OceanAir já se responsabilizará pelo transporte de passageiros de pacotes turísticos da BRA neste fim de semana.
Na próxima semana, serão acertados os detalhes de um acordo temporário de cooperação entre as duas companhias, provavelmente com duração de três meses.
Questionado se o entendimento poderia se encaminhar para um acordo definitivo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que essa é uma questão que cabe às empresas decidir.
"Por ora, o que importa é que vai-se resolver o problema dos 50 mil clientes. Espero que, depois, se torne definitivo", afirmou Jobim a jornalistas.
"Ou a BRA consegue superar a situação, ou há uma negociação da BRA com a OceanAir para uma incorporação. São especulações para o futuro", acrescentou.
O brigadeiro Allemander Pereira, diretor da Anac, informou que o acordo temporário valerá "provavelmente por 90 dias".
A companhia BRA Transportes Aéreos, que enfrenta crise financeira, anunciou na terça-feira a suspensão temporária de todos os seus vôos e a demissão dos 1,1 mil funcionários.
A BRA fazia, em média, 315 vôos por mês para 26 destinos nacionais e três internacionais. Segundo dados da Anac de setembro, a BRA tinha 4,6% do mercado doméstico, à frente da OceanAir, com 2,6%.
Embraer tem lucro de R$ 306 mi no 3º trimestre
A Embraer anunciou nesta sexta-feira lucro de R$ 306 milhões no terceiro trimestre, contra os R$ 163,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 432,8 milhões, ante R$ 204,1 milhões em igual período de 2006. A margem passou de 10,9% para 15,9% no trimestre passado.
A receita líquida da fabricante de aeronaves somou R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 1,87 bilhão no mesmo período de 2006.
A Embraer informou ainda que entregou 47 jatos entre julho e setembro, contra as 30 unidades entregues no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Reuters News
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Avião da Iberia sai da pista no aeroporto de Quito
TAM fecha indenização com 19 famílias de vítimas
Acordo terá custo de R$ 7 milhões para a empresa.
O executivo afirmou ainda que o seguro que a empresa mantém com o Unibanco AIG cobrirá todos os custos da companhia com a tragédia, com exceção de um acordo fechado com os familiares das vítimas e que prevê o pagamento de seguro saúde por um prazo de 24 meses. O acordo terá um custo de R$ 7 milhões para a companhia.
Em relação à crise da BRA, que suspendeu suas operações no início da semana, Barroso disse que a descontinuidade das operações da empresa é negativa para o mercado, principalmente por conta das demissões anunciadas. "Ter uma concorrência saudável é importante", disse. O executivo reiterou que a companhia está endossando bilhetes da BRA, mas não soube informar qual o volume de passagens endossadas até o momento.
OceanAir assumirá operações da BRA nos próximos dias
O G1 procurou nesta sexta-feira (9) as assessoria de imprensa da OceanAir e da BRA para confirmar a informação, mas ainda não obteve resposta.
Sobre as dívidas da empresa, o ministro disse que ainda não timha detalhes de como a questão seria resolvida, mas que o problema teria uma solução gradual. Até o mês passado, a BRA tinha cerca de 4,6% de participação no mercado. A OceanAir ocupava a quarta posição, com 2,61% de fatia do mercado.
'Está saindo alguma coisa de mim', disse jovem ao dar à luz em avião
Giovanna e Maria Valentina receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira (8).
Caxias do Sul: aeroporto é rebaixado; vôos desviam rota
A punição sofrida pelo aeroporto fez com que a Gol e a TAM, duas companhias que operam no local, suspendessem provisoriamente vôos para a cidade.
O caminhão de combate ao fogo está em uma oficina desde dezembro de 2002.
Fonte: Terra
Lucro da TAM desaba 77% no 3º trimestre
A companhia previu que a demanda do mercado doméstico em 2008 crescerá entre 8% e 12%, depois de avançar 10% a 15% este ano.
Infraero faz exercício de emergência no Galeão
A finalidade é aferir o Plano de Emergência do aeroporto, com a finalidade de melhorar a segurança de vôo e preservar vidas, minimizando as conseqüências de um possível acidente.
O exercício simulado é feito todos os anos, obedecendo às normas de Comando da Aeronáutica e da Infraero.
Fonte: JB Online
Zuanazzi: BRA é problema pequeno perto da crise da Varig
" É uma situação bem mais confortável do que quando a Varig parou de operar. Esse é um problema pequeno, perto dos 6 milhões de bilhetes vendidos que tinha a Varig, fora o programa Smiles", salienta Zuanazzi.
O ex-presidente diz que a situação da BRA era delicada há algum tempo. "Nós sabíamos que a situação era delicada, tanto que das dez aeronaves deixamos apenas cinco em operação. Mas, sempre primando pela segurança, eu nunca quis ver empresas saindo do mercado. Isso é ruim para a oferta de passagens. Até porque a retomada de atividades é mais difícil quando uma aérea sai do mercado", revela. Zuanazzi chegou a suspender a venda de passagens para trechos internacionais da BRA em meados de outubro, quando ele era o único diretor ativo da Anac.
Para ele, uma solução possível para que BRA continue suas operações seria recorrer à recuperação judicial, instrumento criado pela nova Lei de Falências. Esse foi o caminho seguido pela Varig no ano passado e que fez surgir uma nova companhia, livre de dívidas, que foi adquirida pela Gol.
"Eles podem entrar no processo de recuperação judicial como fez a Varig", sugere o ex-presidente da Anac. Essa pode ser uma saída para a companhia, já que as dívidas não são tão altas como eram as da Varig. Nesse caso, a companhia teria que pedir intervenção judicial e renegociar suas dívidas com os credores por meio de um plano de reestruturação. Esse plano tem que ser aprovado pela maioria dos credores.
Zuanazzi deixou a Anac no último dia 31 e entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta de demissão bastante dura com críticas ao governo e em especial ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ex-presidente da Anac disse na carta que "após 30 anos de serviço público" continuava vendo as coisas acontecerem da mesma forma, "onde a verdade, a seriedade, no trato das coisas públicas, e, especialmente, as instituições e as leis do Estado democrático serem vilmente desrespeitadas" e que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) criada pelo ministro nada havia produzido a não ser "ações midiáticas, manifestações desesperadas, discursos sem qualquer conteúdo técnico, revelando um jogo pobre, que tanto mal tem feito ao Brasil".
Ontem, somente dois dias depois da BRA anunciar a suspensão de suas atividades Jobim se pronunciou sobre o tema e disse que o mercado teria que resolver o problema dos consumidores que compraram passagens da companhia para as férias ou para voar em 2008. " Aqueles que compraram passagens para o ano que vem ou para as férias terão problemas. Eles não serão resolvidos pelo contribuinte brasileiro, é um problema de mercado", disse Jobim, que desde o início da crise não se privava de dar declarações como nesse episódio.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Jobim autoriza ampliação de raio de vôos de Congonhas
Com isso, os vôos saindo de Congonhas poderão chegar até Corumbá, em Mato Grosso, ou Salvador, na Bahia. O Ministério da Defesa esclareceu que a medida valerá apenas no período de maior fluxo de passageiros, entre dezembro e janeiro.
Esta era uma das principais reivindicações que as empresas aéreas estavam fazendo porque se sentiam prejudicadas para atender cidades turísticas como as do sul da Bahia. No entanto, o Ministério da Defesa, informou que permanece a regra de que os vôos têm de ser ponto a ponto e que o aeroporto de Congonhas não pode ser usado como hub - centro de distribuição de vôos.
Ministro prevê problemas com BRA no fim do ano
Jobim admitiu hoje que os passageiros com bilhetes da BRA comprados para as festas de final do ano poderão enfrentar problemas para o embarque. O ministro disse que a prioridade do governo será solucionar casos emergenciais, como passageiros que já voaram um dos trechos e precisam retornar aos locais de origem - o que não necessariamente inclui os feriados de Natal e Ano Novo.
Denúncia: aviões da BRA estavam em más condições
O passo foi maior que a perna. A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro de 2006, a BRA passou a voar em linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.
“É um erro que ocorre muito em empresas que decidem entrar em um outro segmento de mercado que não conhecem, que é muito distante. Parece que vai dar certo, mas não dá”, explicou Sérgio Lazzarini, especialista do setor aéreo.
Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.
De janeiro a setembro de 2007, a BRA transportou quase 2 milhões de passageiros e chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e 3 internacionais. Tinha dez aviões. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.
Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa devido a problemas na turbina. No início de outubro, a despressurização da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida para a metade.
Uma aeromoça, ouvida pelo Bom Dia Brasil, denuncia o mal estado de conservação dos aviões: “Tinham aviões que já tinham históricos, de você entrar neles sabendo que poderia acontecer alguma coisa. Então, a gente já entrava preparada, sabendo que poderia despressurizar.”
A aeromoça diz que os funcionários trabalhavam com medo: “A gente entrava na aeronave pedindo a Deus que voltasse, porque uma situação que a gente vê... Não tem nada para servir dentro da aeronave. Como será que anda a manutenção?”
A aeromoça conta que a companhia operava de forma precária: “Muitas vezes pousava em algumas bases que não tinha nem funcionário para atender a aeronave. Nós ficávamos uma hora e meia em solo, aguardando.”
O Sindicato Nacional dos Aeronautas confirma os problemas. A presidente do sindicato, Graziella Baggio, disse que, há dois anos, denuncia as irregularidades à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a outras autoridades da aviação. “O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Entre elas, denúncias a respeito de manutenção, voltadas à questão da despressurização ou de falta de manutenção nas aeronaves. E também a respeito de alimentação embarcadas a bordo, não só dos tripulantes - que foi objeto de denúncia do sindicato à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - como também denúncias de usuários reclamando sobre alimentação oferecida a bordo aos passageiros”, afirmou Graziella.
Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar.
“Graças a Deus a empresa parou sem que tivesse acontecido nada de grave. Porque, se tivesse continuado, com certeza, poderia ocorrer, mais uma vez, no Brasil, outra tragédia”, concluiu a aeromoça da BRA.
Sobem para cinco os mortos por queda de helicóptero americano na Itália
Quatro dos militares, entre eles uma mulher, morreram na hora. O quinto faleceu no hospital.
O aparelho, um Blackhawk usado no transporte de tropas americanas, tinha decolado às 8h30 (de Brasília) da base que o Exército dos EUA tem em Aviano.
O aparelho caiu a cerca de 200 metros de um das pontes da rodovia A27, que, por precaução, teve que ser temporariamente fechada.
Segundo a primeira reconstituição do acidente, os militares realizavam manobras de embarque e desembarque quando o helicóptero se inclinou demais e as hélices encostaram no chão.
O Corpo de Bombeiros demorou várias horas para regatar os corpos.
Os militares integravam as tropas postadas na Alemanha, de onde, segundo o Exército americano, saiu um grupo de peritos para investigar as causas do acidente.
Tanto o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como o ministro da Defesa, Arturo Parisi, enviaram mensagens de pêsames às autoridades americanas.
Fonte: EFE
Passageiros de vôo da VASP seqüestrado serão indenizados
O vôo 280 da Vasp partiu de Foz do Iguaçu (PR) com destino à Curitiba. Durante a viagem, os passageiros e tripulantes do Boeing 737-200 foram rendidos por cinco homens armados, que obrigaram a alteração da rota, pousando o avião em Porecatu (PR), na divisa com SP. Após roubar R$ 5 milhões que eram transportados no vôo, o grupo, que teria como líder Marcelo Borelli, fugiu.
Como o pedido de indenização foi negado pela 5ª Vara Federal de Curitiba, os quatro passageiros recorreram ao TRF. Para eles, a Infraero e a Vasp foram negligentes, permitindo que o bando embarcasse no avião portando várias armas de fogo. Além disso, não teriam sido tomadas as medidas de segurança necessárias, pois no vôo foram transportados altos valores, o que não seria adequado para viagens em avião de carreira, com passageiros.
A juíza federal Vânia Hack de Almeida, relatora da apelação, entendeu que os passageiros devem ser indenizados. A juíza lembrou que a aeronave cruzou vários níveis de vôo, sem nenhum controle, e pousou em um aeródromo sem condições para suportar um Boeing 737-200. Além disso, foram efetuados disparos e graves ameaças dentro do avião, de acordo com a juíza.
Segundo a relatora, a Infraero e a Vasp concorreram para a ocorrência dos danos causados aos autores da ação, devendo assim arcar solidariamente com o pagamento da indenização. Para Vânia, a Vasp foi imprudente ao transportar R$ 5 milhões em um vôo comum, o que aumentou consideravelmente o risco de assaltos. Quanto à Infraero, a magistrada disse que houve omissão e negligência da empresa ¿ responsável pela fiscalização e acesso às aeronaves ¿, que não impediu o ingresso dos homens com armas de fogo.
A Infraero e a Vasp ainda podem recorrer da decisão. Em agosto deste ano, a 4ª Turma do TRF condenou a Infraero a pagar indenização no mesmo valor ao piloto, ao co-piloto e a três comissários de bordo do Vôo 280.
Fonte: Terra
Avião em rota Chicago-NY sofre ameaça de bomba
O aviso de bomba "foi dado através de um telefonema à polícia de Nova York", disse à agência Efe um porta-voz do órgão. Os 117 passageiros e cinco tripulantes que estavam no vôo evacuaram a aeronave antes de cães farejadores darem início às buscas por explosivos.
"Quando a polícia de Nova York nos avisou, iniciamos o procedimento habitual para este tipo de situação", declarou o funcionário da Autoridade Portuária. De acordo com a mesma fonte, como medida de precaução, o avião foi levado para uma "área afastada" do aeroporto nova-iorquino.
Imagens transmitidas por redes de TV locais mostram cachorros e agentes inspecionando malas. As bagagens, colocadas longe da pista em que se encontra o aparelho, já foram devidamente identificadas. Segundo a Autoridade Portuária, o avião sob inspeção decolou às 13h31 (de Brasília) de Chicago. Seu pouso em La Guardia estava previsto para as 15h45 (de Brasília).
Fonte: EFE / Imagem: Reprodução da TV WABC
Avião de carga pega fogo em aeroporto de Cartum
O avião tinha acabado de decolar quando o piloto, de nacionalidade russa, chamou a torre de controle para informar que voltaria por causa de um problema técnico.
Ao aterrissar, o avião saiu da pista e invadiu um aeroporto militar próximo, incendiando.
Toda a tripulação - três russos e um sudanês - conseguiu abandonar o avião sem sofrer danos, segundo as fontes.
O aparelho, cujo modelo e fabricante não foram especificados, estava carregado de alimentos e material de escritório.
O avião se dirigia a Yuba, capital da região sul do país, que se encontra em reconstrução após mais de duas décadas de guerra.
Os acidentes de aviação no Sudão são freqüentes por causa dos sucessivos embargos sofridos pelo país, que dificultam a reparação e a recepção de peças de substituição.
Fonte: EFE
Queda de avião: FAB apura se combustível foi a causa
De acordo com o chefe da equipe de investigação, o tenente-coronel Wagner Cyrillo, as amostras já foram colhidas, mas "ainda não temos o resultado dos testes".
Fonte: Terra / Folha de S.Paulo
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Pouso suave na Flórida encerra missão do ônibus espacial Discovery
Comandante Pam Melroy pousa o ônibus espacial no Cabo Canaveral (Foto: Nasa)
O ônibus espacial Discovery pousou com sucesso na quarta-feira (07) na Flórida, após uma missão de 15 dias marcada por complicações, mas bem sucedida nos preparativos para que a Estação Espacial Internacional receba novos laboratórios.
Planando no céu claro, a nave tocou a pista de concreto do Centro Espacial Kennedy às 13h01 (16h01 em Brasília). Houve um duplo estrondo sônico na Flórida quando o ônibus se aproximava do final dessa missão de 10 milhões de quilômetros, iniciada com seu lançamento, em 23 de outubro.
A comandante Pamela Melroy, segunda mulher na história da Nasa a pousar uma nave, assumiu o controle manual a 15.240 metros do chão, fazendo curvas suaves no aparelho de cem toneladas para reduzir a velocidade.
"Parabéns pela tremenda missão e pelo grande pouso, Pam", saudou por rádio o astronauta Terry Virts, no Centro de Controle em Houston, assim que o Discovery parou.
Durante 11 dias, os tripulantes entregaram e instalaram um novo módulo, o Harmony, que servirá de conexão para dois novos laboratórios a serem entregues a partir de dezembro.
Fonte: Reuters
BRA busca US$ 30 milhões e quer voltar a operar em 30 dias
De acordo com a rádio CBN, o diretor de Relações Institucionais da BRA, Danilo Amaral, confirmou nesta quarta-feira que a empresa busca US$ 30 milhões junto a investidores para retomar as operações.
"Estamos concentrando nossa energia nos investidores e se isso não trouxer os resultados esperados, vamos buscar outras alternativas", disse à rádio.
De acordo com Amaral, a decisão de suspender as operações foi tomada para "evitar que o endividamento aumentasse".
Fonte: Invertia
Avião faz pouso de emergência após perder turbina em decolagem
Segundo a agência local "Sapa", ninguém ficou ferido, já que a aeronave, um Boeing 737 da companhia Nationwide, continuou voando com o outro motor, até que aterrissou a salvo no mesmo aeroporto do qual havia decolado.
O avião, que transportava 106 passageiros, seguiria para Johanesburgo. Mas, na decolagem, o piloto foi informado "que a turbina direita tinha se soltado da asa", disse a companhia num comunicado sobre o vôo, que decolou às 15h30 (11h30 de Brasília).
"A aeronave retornou e aterrissou no Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo, sem maiores incidentes", acrescenta a nota.
Apesar de não terem sofrido ferimentos, os passageiros tiveram que receber atendimento psicológico.
A empresária Ronel Derman, que estava no vôo e ocupava um assento na altura da asa, disse que, durante a decolagem, a pessoa que estava ao seu lado lhe disse, após ouvir um grande barulho: "Nossa turbina acabou de cair".
"Não pude acreditar", acrescentou a passageira.
"O aparelho começou a sacudir um pouco. Mas, surpreendentemente, os tripulantes e os passageiros mantiveram a calma", acrescentou.
Seu companheiro de vôo também tranqüilizou-a dizendo que, como o avião era capaz de voar com apenas uma turbina, ela não deveria se preocupar.
Depois que aeronave descarregou seu combustível, a tripulação preparou os passageiros para o pouso de emergência, manobra que foi executada sem problemas.
Fonte: EFE / MSN News
Tire suas dúvidas sobre a interrupção nas operações da BRA
Passageiros podem tentar vôos em outras companhias ou buscar reembolso.
A empresa solicitou nesta terça-feira (6) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos domésticos e internacionais a partir desta quarta-feira (7).
A BRA faliu?
O primeiro passo é tentar contatar a BRA. A empresa disponibilizou o telefone (11) 3583-0122 para orientação a seus passageiros, mas desde a manhã desta quarta-feira (7), as ligações para o número não são completadas. A empresa também informou que reclamações ou dúvidas de passageiros podem ser encaminhadas para o e-mail atendimento@braereo.com.br. A empresa se comprometeu, em nota, a reembolsar passageiros em no máximo 30 dias. Quem tiver adquirido o bilhete numa agência de turismo, deve procurá-la para tentar reaver o valor pago.
Passageiros da BRA podem trocar suas passagens pelas de outras companhias?
A companhia aérea TAM informou nesta quarta-feira (7) que passará a aceitar os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais. Segundo a companhia, os passageiros devem se apresentar diretamente nos balcões de check in da TAM nos aeroportos, com o bilhete da BRA. Eles serão acomodados de acordo com a disponibilidade de assentos nos vôos operados pela TAM. É possível checar os horários dos vôos da TAM pelo telefone 4002-5700. A disponibilidade de vagas, no entanto, só pode ser verificada no próprio aeroporto, segundo a TAM.
A Gol e a VRG Linhas Aéreas S.A., que opera a marca Varig, informaram que acomodarão, de acordo com a disponibilidade de assentos, os passageiros encaminhados pela BRA com bilhetes emitidos até terça-feira (6). As duas empresas informaram, no entanto, que os passageiros devem antes procurar a BRA para que a companhia providencie a reacomodação.
Se não conseguir o reembolso ou vôo em outra companhia, o que o consumidor deve fazer?
O Procon-SP recomenda aos consumidores que guardem toda a documentação que demonstre o contrato firmado com a empresa, bem como os relativos a despesas e prejuízos causados pela suspensão dos vôos da BRA, para eventuais ações judiciais.
No caso de não conseguir embarcar ou enfrentar atrasos de vôos, o consumidor pode procurar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para registrar ocorrência pessoalmente, nos aeroportos, ou enviando mensagem pelo site http://www.anac.gov.br/. A Anac informou que vai apurar as reclamações recebidas oficialmente.
Também podem ser procurados os postos de juizados instalados nos aeroportos. Dúvidas ou reclamações podem ser encaminhadas aos postos de atendimento pessoal da Fundação Procon (a lista de cidades com respresentação do Procon pode ser consultada no site http://www.procon.sp.gov.br/). O telefone 151 do órgão, disponível em diversas localidades brasileiras, serve exclusivamente para tirar dúvidas.
O que acontecerá com os funcionários da BRA?
A empresa informou nesta terça-feira (6) que enviou aviso-prévio de 30 dias a todos os seus 1.100 funcionários, que serão demitidos. Ainda não há informações sobre como será paga a rescisão de contrato dos colaboradores da empresa, segundo sua assessoria de imprensa.
Fonte: G1
TAM, Gol, Varig e OceanAir aceitarão bilhetes da BRA
BRA vendeu 70 mil passagens até março de 2008
A BRA anunciou nesta quarta-feira que vendeu 70 mil passagens até março de 2008. A companhia aérea propõe que estes clientes troquem seus bilhetes em outras empresas ou negociem o reembolso do valor pago.
Nesta quarta-feira, primeiro dia sem vôos da BRA, os passageiros encontram dificuldades para entrar em contato com a empresa pelo telefone de informações. No Rio de Janeiro, clientes contrariaram a recomendação da companhia, que era de que eles não se dirigissem a lojas ou aeroportos em busca de informações, e fizeram fila no balcão da BRA no aeroporto internacional Tom Jobim.
Em São Paulo, os clientes que procuram a empresa no aeroporto de Congonhas são encaminhados para Guarulhos, onde, pela manhã, o movimento foi tranqüilo e as trocas ocorreram sem problemas, segundo o Procon-SP.
Fonte: Invertia
SP: TAM, Varig e Gol aceitam passagens da BRA, diz Procon
Segundo o Procon-SP, os passageiros que compraram passagens da BRA via agência de viagens devem procurar o local em que efetuaram a compra e não a companhia aérea.
Congonhas
O Procon-SP orienta aos consumidores que guardem toda a documentação que demonstre o contrato firmado com a BRA, bem como os relativos às despesas. No caso de não conseguir embarcar ou enfrentar atrasos de vôos, o consumidor deve procurar a Agência de Aviação Civil (Anac) ou os postos do juizado instalados nos aeroportos ou os postos do Procon-SP. A fundação informa que está acompanhando atentamente os desdobramentos do episódio.
Lucro da Gol cai para R$49,41 mi no 3o trimestre
A receita operacional líquida da companhia, porém, aumentou 18,7 por cento, para 1,28 bilhão de reais, na mesma comparação.
A Gol adquiriu a Varig, que tem cerca de 5 por cento do mercado doméstico, no segundo trimestre deste ano.
Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters)
TAM aceitará bilhetes da BRA
De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, os passageiros não precisam fazer nenhuma troca prévia e podem apresentar seus bilhetes originais da BRA no balcão de embarque. Mas, no caso de não haver assento disponível no vôo, o passageiro será orientado a aguardar a próxima decolagem para seu destino e checar novamente a disponibilidade de lugares.
Para checar os horários dos vôos da TAM, os passageiros com bilhetes da BRA devem entrar em contato com a central de atendimento da empresa pelo telefone 4002-5700, que funciona 24 horas.
A BRA também divulgou canais de comunicação para os clientes que já compraram passagem: o contato pode ser feito pelos telefones 11. 3583-0122 ou e-mail atendimento@braereo.com.br, antes de irem para o aeroporto.
Com passagens já vendidas até para vôos em janeiro, a empresa aérea BRA anunciou na tarde de terça a suspensão de todos os seus vôos a partir de hoje, e demitiu todos os 1.100 funcionários, alegando falta de dinheiro.
Veja a íntegra do comunicado da TAM:
A TAM Linhas Aéreas, atendendo solicitação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), aceitará a partir desta quarta-feira, dia 7, os bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais, de acordo com a disponibilidade de assentos nos vôos operados pela TAM.
Saiba o que fazer se você tem uma passagem da BRA
A agência disse ainda que quem tiver bilhete da BRA deve procurar funcionários da Anac nos aeroportos.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) diz que, no caso dos vôos já marcados, a BRA tem por obrigação acomodar os passageiros em vôos de outras companhias nas mesmas condições contatadas, mesmo que o pagamento ainda não tenha sido feito por completo.
De acordo com o Idec, na impossibilidade de se remarcar a passagem, o consumidor tem direito ao reembolso dos valores pagos. No caso de bilhete adquirido pelo sistema de crediário ou cartão de crédito, o passageiro tem direito à imediata devolução dos valores já quitados, além do estorno das prestações futuras.
O órgão de defesa do consumidor diz que no caso de pacotes turísticos, a responsabilidade é das agências nas quais os clientes contrataram os serviços.
Veja o comunicado da BRA na íntegra:
A BRA Transportes Aéreos S/A informa que solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir de quarta-feira (dia 7).
A BRA orienta os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com o telefone 11-3583-0122 para obter detalhes sobre a reacomodação em outras companhias aéreas ou sobre o reembolso da passagem.
Fonte: Invertia
BRA: passageiros não conseguem trocar vôos em Congonhas
Os passageiros da BRA que já possuem passagens compradas não conseguiram trocar seus bilhetes por de outras companhias nesta quarta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na loja da empresa, eles foram informados que podem ser reembolsados, mas a troca de vôos está ocorrendo somente no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de onde saem todos vôos da companhia desde outubro. A empresa anunciou ontem a suspensão dos vôos e demissão de 1,1 mil empregados.
Desde as 8h, quando a loja abriu, foram atendidas cerca de 30 pessoas. Entre eles, está o comerciante Moises Gomes, 32 anos, que tinha um vôo hoje para o Rio de Janeiro às 9h50.
Gomes afirmou que foi ao aeroporto para ver outros vôos, pois a viagem era inadiável. Ele decidiu por comprar uma passagem pela TAM e fez o pedido para o reembolso dos R$ 434 pagos pelo bilhete da BRA.
"A passagem da TAM custa o dobro, mas eu só tinha informações sobre reembolso. Vim logo para o aeroporto procurar outra passagem, porque minha viagem é inadiável", disse Gomes.
Já o decorador Rodrigo dos Santos, 24 anos,foi surpreendido hoje quando chegou ao aeroporto e foi informado que não poderia comprar uma passagem da BRA para um vôo que teria que fazer para Salvador. "Agora ficou ruim, vou ter que procurar em outra companhia", disse.
Para a aposentada Maria José Cavalcante, 51 anos, o maior problema hoje é a falta de informação da BRA aos passageiros. Ela havia comprado há um mês uma passagem para Fortaleza.
"Todos os telefones que eu ligo ninguém atende. Desde ontem estou tentando informações e não consegui. Liguei na Anac e me disseram que não poderiam informar nada", afirmou Maria.
Funcionários
A loja da BRA em Congonhas possui 12 funcionários e alguns já foram liberados para procurar emprego. Apesar do desânimo, eles seguem a orientação de auxiliar os passageiros.
Um dos empregados, que preferiu não se identificar, disse que, pela forma como a empresa estava, já esperava a demissão e a paralisação dos vôos. Já para outro funcionário, foi uma surpresa. "Fui chamado para uma reunião ontem às 15h e avisaram que estavam todos de aviso prévio, que a prioridade era reembolsar os passageiros ou remarcar as passagens", disse.
Fonte: Invertia
Aeromoça denuncia precariedade em vôos da BRA
“Muitas vezes não tinha nem o que servir para o passageiro em três horas de vôo. Várias vezes deixamos de comer a nossa refeição que a gente comprava fora da aeronave, porque para a gente também não tinha mais nada, para dar para criança. No finalzinho, só serviam água e olhe lá ainda”, conta.
A aeromoça questiona a segurança dos aviões. “É uma situação que a gente vê que não tinha nada para servir dentro da aeronave, como será que anda a manutenção? São aviões que já tinham históricos de que poderia acontecer alguma coisa. Era histórico de despressurizações, principalmente despressurizações. Graças a Deus, a empresa parou numa hora ainda que não tivesse acontecido nada de grave, porque, se tivesse continuado, com certeza poderia ocorrer mais uma vez no Brasil outra tragédia”, comentou a aeromoça.
Ela diz que faltavam funcionários. “Quantas vezes a gente descia junto com os passageiros para levar até outra aeronave, porque não tinha funcionário em solo. A gente precisa receber o que a gente trabalhou. Eu só quero isso”, continuou a aeromoça.
Surpresa
Cada dia, uma turbulência – a crise aérea já voou um longo percurso pelos céus e aeroportos do Brasil, pelos gabinetes de governo e de empresas também. Na terça-feira (6), mais um sinal da precariedade extrema desse serviço essencial ao país: uma companhia deixou de funcionar, demitiu os funcionários e, literalmente, saiu do ar.
Sem explicações
Férias de fim de ano
Volta pra casa
Fonte: G1
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Fundada por irmãos, BRA iniciou operações em 1999
De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa chegou a operar 315 vôos mensais, para destinos nacionais e internacionais. De janeiro de setembro de 2007, já com três vôos internacionais, a empresa transportou quase 2 milhões de passageiros.
Novos sócios
Em dezembro do ano passado, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores chamado Brazil Air Partners. O controle societário e de gestão da companhia, porém, ainda permaneceu com os fundadores da companhia - os irmãos Humberto e Walter Folegatti.
A Brazil Air Partners tem como sócios o Bank of America, a Goldman Sachs & Co. e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, entre outros. O grupo tem 20% do capital da BRA.
A empresa era, em outubro, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a BRA vinha ganhando espaço no mercado brasileiro. Em setembro de 2006, a participação no mercado nacional era de 3,41%, mas subiu para 4,6% no mesmo mês deste ano.
Em maio, a empresa teve aprovado pela Anac o sistema de compartilhamento da OceanAir, quinta colocada no mercado nacional de aviação civil. Por divergências de estratégia e do modelo de negócios adotados, porém, a parceria foi encerrada em outubro.
Problemas técnicos
A empresa, desde o início de seus vôos internacionais, vinha enfrentando problemas técnicos com suas aeronaves. Em julho, um vôo da empresa com destino a São Paulo com 225 pessoas a bordo fez um pouso de emergência em Lisboa devido a um problema na turbina.
No início de outubro, um vôo da empresa que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo teve despressurização na cabine e teve de passar por uma manutenção antes de levantar vôo novamente.
Ofício
O presidente da BRA, Humberto Folegatti, enviou um ofício à Anac no último dia 18 em que reconhecia que a empresa enfrentava problemas operacionais motivados principalmente por serviços de manutenção não-programados. Segundo a BRA, houve também atraso no recebimento de duas novas aeronaves adquiridas recentemente.
Em nota oficial, a BRA informou que solicitou à Anac uma autorização para adequar a malha apresentada em 1º de outubro de forma a passar a operar com seis aeronaves, sendo uma para reserva técnica.
Segundo a assessoria de imprensa da BRA, não há exigência da Anac em relação ao número de aeronaves que uma companhia precisa ter para operar. A frota da empresa é de 10 aeronaves, porém apenas seis estão em operação.
Fonte: G1
Em crise financeira, BRA pede suspensão de vôos e afasta funcionários
Sem documentos, garoto de 11 anos embarca sozinho em avião
O garoto fugiu de sua casa, embarcou em dois ônibus e foi ao aeroporto Marechal Rondon, na capital do Mato Grosso. Sem passagem aérea, o menino driblou a equipe de segurança, se misturou entre os passageiros e entrou num avião da Gol.
Fonte: G1 / Imagem: Reprodução da TV
FAB restringe pousos de jatos de autoridades no Campo de Marte
Outros motivos são custo elevado das aeronaves e segurança dos passageiros.
Uma norma operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) restringe os pousos das aeronaves do Grupo de Transporte Especial (GTE), responsável pelos vôos com ministros e autoridades, no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), além de questões de segurança, o elevado custo das aeronaves faz com que os vôos não ocorram no local.
O GTE conta com oito aeronaves do modelo Learjet 35, o mesmo que caiu neste domingo (4) sobre casas do bairro da Casa Verde. Outra justificativa para a restrição de pousos no Campo de Marte é que, ao contrário da aeronave acidentada, os jatos do GTE não têm reverso nas turbinas, equipamento que auxilia na frenagem dos aviões em pistas menores, segundo a Aeronáutica.
A pista do Campo de Marte tem 1.600 metros de comprimento, mas um morro que fica na direção da cabeceira impede que as aeronaves façam uma manobra necessária para o pouso logo no início do espaço disponível. Por conta disso, os jatos tocam o solo já com 300 metros de pista, o que faz com que, na prática, haja apenas 1.300 metros para a operação. A norma da FAB determina que os aeroportos usados para o pouso destes jatos tenham, no mínimo, 1.500 metros disponíveis.