Pelo menos duas pessoas morreram e 11 ficaram feridas nesta terça-feira (25) após o pouso não programado de um avião com 63 passageiros no Estado de Shan, em Mianmar, no sul da Ásia. Um dos mortos estava dentro da aeronave e o outro, em terra.
Segundo autoridades locais, uma das turbinas do Fokker 100, prefixo XY-AGC, da Air Bagan, explodiu minutos antes do pouso no aeroporto de Heho, cidade turística perto do lago Inle.
No momento da aterrissagem, o tempo na região estava nublado e com forte neblina.
Devido às más condições climáticas, o piloto se confundiu e pousou por engano em uma plantação de arroz a três quilômetros do terminal aéreo.
Uma guia turística que estava no avião e um motociclista que passava em uma estrada próxima ao campo de arroz morreram.
Na aterrissagem, a cauda do avião partiu e pegou fogo, mas os passageiros conseguiram sair sem problemas.
Dentre os feridos, estão quatro dos 51 estrangeiros que estavam na aeronave --dois americanos, um sul-coreano e um britânico. O piloto também se feriu.
O aeroporto da cidade de Heho, situada no distrito de Taungyi, é usado para as escalas dos turistas que visitam a região do lago Inle, uma das maiores atrações de Mianmar (antiga Birmânia) desde que o país se abriu ao turismo há pouco mais de uma década.
A Air Bagan é a única companhia privada e uma das quatro empresas aéreas que fazem voos domésticos no país. Criada em 2004, a empresa possui dois aviões Fokker 100 e têm dificuldades para conseguir peças devido às sanções impostas pela União Europeia ao regime do país.
De fabricação holandesa, o Fokker 100 é o mesmo modelo do avião da TAM que caiu no Jabaquara, zona sul de São Paulo, em 1996, após sair do aeroporto de Congonhas com destino ao Rio. Na ocasião, 99 pessoas morreram.
Fontes: UOL Notícias / ASN - Foto: Stringer/Reuters / CourierMail
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